Capela Real of Rio de Janeiro (original) (raw)

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The Capela Real do Rio de Janeiro was the musical establishment of the Portuguese royal court in Rio de Janeiro, Brazil, from 1808, marking a new phase in the development of music of Brazil. The capela (or "chapel") was instituted in the Rio de Janeiro Cathedral. Various musicians and composers were employed by the court capela including José Maurício Nunes Garcia.

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dbo:abstract The Capela Real do Rio de Janeiro was the musical establishment of the Portuguese royal court in Rio de Janeiro, Brazil, from 1808, marking a new phase in the development of music of Brazil. The capela (or "chapel") was instituted in the Rio de Janeiro Cathedral. Various musicians and composers were employed by the court capela including José Maurício Nunes Garcia. (en) La Cappella Reale di Rio de Janeiro (in portoghese: Capela Real o Real Capela) fu un'istituzione fondata a Rio de Janeiro dal principe reggente di Portogallo, Dom João, con il compito di organizzare le celebrazioni religiose a cui assisteva la famiglia reale, e si distingueva per l'elevata qualità della musica eseguita. Le sue origine risalgono alla Cappella Reale di Lisbona, che aveva servito per lungo tempo i re di Portogallo. In seguito al trasferimento della corte portoghese in Brasile nel 1808, si rese necessario istituire una Cappella Reale a Rio de Janeiro, che divenne la nuova residenza della Corte. In precedenza era in funzione una cappella per le corte attiva nella chiesa della Madonna del Rosario e di San Benedetto , che era anche la Cattedrale della città. Siccome questa chiesa non aveva la sontuosità considerata necessaria per le cerimonie regie, la dignità di Cattedrale fu attribuito alla chiesa di Nostra Signora del Monte Carmelo, che era decorata in modo molto più ricco e aveva il vantaggio ulteriore di trovarsi vicina alla prima residenza della famiglia reale, il Palazzo dei Viceré. Il trasferimento delle funzioni, con tutto il corpo del capitolo, oltre ai cantori e agli strumentisti, fu ordinata il 15 giugno 1808, con la richiesta che fosse disposta nel più breve tempo possibile. Allo stesso tempo, alla Cattedrale fu attribuita la dignità di Cappella Reale. Il principe reggente, insoddisfatto per la povertà del cerimoniale, decise allora di dotare la Cappella di privilegi e rendite, a spese delle chiese dei tre ordini militari dei territori d'oltremare. Nonostante i provvedimenti reali, il trasferimento non avvenne tranquillamente e occorsero diverse dispute fra il clero portoghese che aveva seguito la Corte e quello brasiliano. Era maestro di cappella dei viceré il sacerdote José Maurício Nunes Garcia, che fu poi confermato dal reggente come maestro di cappella e organista della Cappella Reale. La nuova istituzione funzionò irregolarmente nei suoi primi mesi, e il suo statuto fu approvato solo il 4 agosto 1809. Vari musici che avevano viaggiato con la Corte furono cooptati, ma la formazione non fu considerata di qualità soddisfacente, né era in grado di rispondere a tutte le esigenze che erano sorte, con innumerevoli feste e cerimonie che si erano notevolmente infittite nel calendario. A partire dal 1809 si iniziò a ingaggiare nuovo personale per rimpolpare l'organico. Marcos António Portugal e furono designati come maestri di cappella ausiliari, e furono scritturati i musicisti , , , , e , nominato secondo organista. L'anno seguente, furono ingaggiati i castrati, fra cui , , , , , e . Negli anni la Cappella Reale attraversò vari cambiamenti nel suo organico, ma al suo apogeo contava una cinquantina di cantori e un centinaio di strumentisti. Le sue interpretazioni furono lodate da tutti i viaggiatori stranieri e fu considerata una delle migliori formazioni musicali delle Americhe, una prova dell'apprezzamento di dom João per la musica. La Cappella Reale fu di grande importanza per lo sviluppo della musica brasiliana; e vi parteciparono alcuni dei più insigni artisti attivi nel Brasile dell'epoca, fra cui José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal, Francisco Manuel da Silva e Damião Barbosa de Araújo; molti dei musicisti erano negri o mulatti, e la presenza di vari stranieri rinomati, oltre alla disponibilità di accesso alla vasta biblioteca musicale istituita da dom João, contribuirono a stabilire nello scenario brasiliano nuove pratiche musicali e a introdurre nuovi riferimenti estetici. Dopo il ritorno di dom João in Europa le attività declinarono rapidamente. Trasformata in Cappella Imperiale in occasione dell'ascesa di Pietro I al trono brasiliano, dopo la sua abdicazione, in una congiuntura economica difficile, le sue attività furono ridotte ancor più. Il successore, Pietro II, la riattivò parzialmente, ma fu abolita con la proclamazione della repubblica nel 1889. (it) A Capela Real, ou Real Capela, foi uma instituição fundada no Rio de Janeiro pelo príncipe regente de Portugal, Dom João, com a incumbência de organizar as celebrações religiosas assistidas pela família real, notabilizando-se principalmente pela qualidade da música apresentada nessas ocasiões. Suas origens remontam à Capela Real lisboeta, mantida pelos reis de Portugal desde muito antes. Quando a família real se transferiu para o Brasil em 1808, em fuga da invasão napoleônica de Portugal, foi necessário recriar a Capela no Rio de Janeiro, que se tornara a nova sede da corte. Antes de sua chegada as funções de capela da corte dos vice-reis eram desempenhadas pela Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Pretos, que era também na época a Catedral da cidade. Como esta não tinha a suntuosidade considerada necessária para os ofícios régios, o estatuto de Catedral foi atribuído à Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, muito mais ricamente decorada, e que tinha a vantagem adicional de ser próxima da primeira residência da família real, o Paço dos Vice-reis. A transferência das funções, com todo o pessoal do cabido, mais cantores e instrumentistas, foi ordenada por alvará de 15 de junho de 1808, devendo ser realizada com a maior brevidade. No mesmo ato, à Catedral era atribuído o estatuto de Capela Real. O príncipe regente, insatisfeito também com a pobreza do cerimonial, decidiu então dotar a Capela com privilégios e rendas, a serem cobradas das igrejas das três ordens militares dos domínios ultramarinos. Apesar das ordenações reais, a mudança não se operou tranquilamente, ocorrendo diversas disputas de poder entre os clérigos portugueses e brasileiros. Ocupava a função de mestre-de-capela dos vice-reis o padre José Maurício Nunes Garcia, que foi logo confirmado pelo regente como de mestre-de-capela e organista da Capela Real. A nova instituição funcionou irregularmente nos primeiros meses, e seu estatuto só foi regulamentado em 4 de agosto de 1809. Vários músicos que haviam viajado com a corte foram aproveitados, mas o conjunto não foi considerado de qualidade suficiente, nem era capaz de atender a todas as demandas que surgiram, com inúmeras festividades e cerimônias sendo constantemente realizadas. A partir de 1809 iniciou-se a contratação de mais pessoal. Marcos Portugal e foram designados como mestres-de-capela auxiliares, chegando também os músicos Manuel da Câmara, , , , e , nomeado segundo organista. No ano seguinte, iniciou a contratação de castrati, incluindo , , , , , e . Ao longo dos anos a Capela Real passou por várias mudanças em seu corpo de músicos, mas em seu auge manteve cerca de cinquenta cantores e cerca de cem instrumentistas. Suas interpretações foram louvadas por todos os viajantes estrangeiros, sendo considerado um dos melhores grupos musicais das Américas, uma prova do apreço que Dom João dedicava à música. A Capela Real foi de grande importância no desenvolvimento da música brasileira; ali participaram alguns dos mais insignes artistas ativos no Brasil na época, entre eles José Maurício, Marcos Portugal, Francisco Manuel da Silva e Damião Barbosa de Araújo; muitos dos músicos eram negros ou pardos, e a presença de vários estrangeiros renomados, mais a disponibilidade de acesso à vasta biblioteca musical trazida por Dom João, contribuíram para estabelecer no cenário nacional novas práticas musicais e introduzir novos referenciais estéticos. Depois do regresso de Dom João à Europa as atividades declinaram sensivelmente. Transformada em Capela Imperial por ocasião da ascensão de Dom Pedro I ao trono brasileiro, depois de sua abdicação, numa conjuntura econômica difícil, suas atividades foram ainda mais reduzidas. O sucessor, Dom Pedro II, reativou-a parcialmente, mas foi extinta com a Proclamação da República do Brasil. (pt)
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