Ruricius (original) (raw)
Sant Rurici (Ruricius) (nascut vers el 440; mort el 507 o poc després del 507), bisbe de Llemotges a l'Alta Viena ( 484 o 485 - 507), vinculat a la família gal·loromana dels Avitii i dels Anicii.
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| dbo:abstract | Sant Rurici (Ruricius) (nascut vers el 440; mort el 507 o poc després del 507), bisbe de Llemotges a l'Alta Viena ( 484 o 485 - 507), vinculat a la família gal·loromana dels Avitii i dels Anicii. (ca) Ruricius von Limoges (* ca. 440, gest. 507/510) war von 485 bis zu seinem Tod Bischof von Limoges. Ruricius stammte aus einer gallorömisch-senatorischen Familie; in einer späteren Quelle wird diese sogar zur Verwandtschaft des überaus vornehmen römischen Geschlechts der Anicier gezählt. Ruricius hatte einen Bruder namens Leontius und war seit etwa 468 mit einer Frau namens Hiberia verheiratet, die aus einer senatorischen Familie der Auvergne stammte. Er hatte mit ihr fünf Söhne und eine Tochter. Er verfügte über Grundbesitz in der Umgebung von Cahors. Um das Jahr 477 trat er unter dem Einfluss seines Freundes Faustus von Riez dem geistlichen Stand bei und fungierte seit 485 als Bischof von Limoges. Er ließ dort die Kirche des heiligen Augustinus errichten. Am Konzil von Agde im Jahr 506 nahm er aufgrund einer Krankheit nicht teil. Sein Todesjahr ist nicht genau bekannt: In der Regel wird in der Forschung vom Jahr 507 ausgegangen, doch wird vereinzelt auch für die Zeit um 510 plädiert. Seine Familie sollte auch später noch eine recht bedeutende Rolle im gallorömischen Episkopat spielen; so wurde sein gleichnamiger Enkel später ebenfalls Bischof von Limoges. Ruricius war gebildet und verfasste mehrere Briefe, die (in der Tradition der römischen Epistolographie stehend) in zwei Büchern gesammelt wurden und insgesamt 83 Stücke umfassen. Er stand unter anderem in Kontakt mit Sidonius Apollinaris sowie den Bischöfen Graecus von Marseille, Victorinus von Fréjus, Sedatus von Nimes, Euphrasius von Clermont-Ferrand und Caesarius von Arles. Die erhaltene Briefsammlung stellte eine nicht unwichtige Quelle für die spätantike Umbruchsphase in Gallien um 500 dar. (de) Ruricio de Limoges en latín Ruricius (c.440-Limoges, 507) fue un epistológrafo galorromano y obispo de la diócesis de Limoges (es) Saint Ruricius (né vers 440 ; mort en 507 ou peu après 507), évêque de Limoges en Haute-Vienne (485–507), lié aux gentes gallo-romaines des Avitii et des Anicii. (fr) Ruricius I (c. 440 – c. 510) was a Gallo-Roman aristocrat and bishop of Limoges from c. 485 to 510. He is one of the writers whose letters survive from late Roman Gaul, depicting the influence of the Visigoths on the Roman lifestyle. He should not be confused with his son-in-law, Saint Rusticus (Archbishop of Lyon). (en) Ruricio di Limoges (in latino: Ruricius; 440 circa – Limoges, 507) fu scrittore e vescovo della diocesi di Limoges. (it) Ruricius (circa 440 - circa 510) was bisschop van Limoges vanaf het jaar 485 tot zijn dood. Van hem zijn een 80-tal brieven bekend, verzameld in de Patrologia Latina (19e eeuw). Ruricius behoorde tot de laatromeinse ambtsadel in Gallië. Hij was gehuwd en had meerdere kinderen. Onder invloed van zijn vriend trad hij in de clerus. Het centrale gezag van het West-Romeinse rijk was weggevallen (476) en Ruricius beschreef de overgang naar het Visigotenrijk in Aquitanië. Uit zijn brieven blijkt een drukke correspondentie met Sidonius Appollinaris en met de bisschoppen Caesarius van Arles, Avitus van Vienne en Magnus Felix van Pavia; verschillende bestemmelingen van zijn brieven blijven vandaag onbekenden. Om onduidelijke reden stuurde de Visigotenleider Alarik II hem weg uit Limoges (505). Aan het concilie van Agde (506) nam Ruricius niet deel, alhoewel hij waarschijnlijk nog in leven was. Na de slag bij Vouillé (507) trokken de ariaanse Visogothen zich terug richting Spanje en kwamen de katholieke Franken in de plaats. (nl) Rurycjusz I z Limoges (V/VI wiek) – biskup Limoges w latach 485–506, autor Listów zawierających treści ogólnikowe, uprzejmości, prośby itp. Zachowało się także 14 listów adresowanych do Rurycjusza (wśród nich osiem autorstwa Faustusa z Riez). Nim Rurycjusz obrał ascetyczny tryb życia i został biskupem, przez dziesięć lat był żonaty z Iberią, a na ich zaślubiny pieśń weselną napisał Sydoniusz Apolinary. (pl) Rurício de Limoges (Arredores de Gourdon ?, c. 440 — Limoges, c. 507), foi um bispo e epistológrafo galo-romano. Pertencia a uma família galo-romana de estatuto senatorial e grande proprietária de terras ao sul de Limoges, na antiga Gália romana. Provavelmente teve uma educação esmerada nos moldes clássicos, foi sagrado bispo de Limoges em torno de 485, e nesta condição permaneceu até sua morte. Em torno do ano 500 fundou uma igreja mal identificada, que provavelmente é aquela em torno da qual foi construída a Abadia de Saint-Augustin-lès-Limoges. Foi casado (em seu tempo o clero ainda podia casar) com Hibéria, filha do senador Omátio, de família rica e patrícia, tendo cinco filhos: Omátio, bispo de Tours; Epárquio, presbítero na Sé de Clermont-Ferrand; Constâncio, Leôncio e Aureliano, e uma ou mais filhas cujo nome se desconhece. Seu neto, Rurício II, também foi bispo de Limoges. Foi personagem de grande influência, comemorado por seus contemporâneos como um perfeito exemplo de líder cívico e como um pai e patrono para a população católica, socorrendo os pobres e desvalidos e intervindo por eles junto à Justiça, ganhando largo prestígio pela sua caridade. Hoje é venerado como santo por algumas comunidades. Deixou uma significativa correspondência em latim, da qual sobrevivem 83 documentos, fonte valiosa para o conhecimento da cultura, da moral e da religião na Gália romana na passagem do mundo clássico para o medieval, particularmente na visão da classe aristocrática. Foi muito mais reticente quanto à política, a maioria dos grandes acontecimentos do período não são sequer citados em suas cartas, pelo menos nas que chegaram a nós, e parece ter-se preocupado pouco com os dilemas políticos do século, nem com as lutas entre romanos, francos e visigodos que abalaram a região, mas, como exceção, deu informações importantes sobre a Batalha de Vouillé de 507, que resultou na expulsão dos visigodos para o sul e na tomada da área pelos francos. Tanto seu conteúdo como seu estilo são heterogêneos: há exemplos tratando de banalidades e outros versando sobre temas elevados e sofisticados; há os de um texto refinado e ornamental típico da retórica clássica, e outros são bem mais espontâneos e informais, próximos da linguagem vulgar. Muitos dos seus interlocutores são obscuros e desimportantes, mas teve entre seus amigos e correspondentes vários personagens de grande projeção no mundo intelectual da época, como Fausto de Riez, e Sidônio Apolinário. Na apreciação de Christian Settipani, "uma das figuras mais marcantes do episcopado galo-romano do fim do século V é incontestavelmente Rurício I, bispo de Limoges. Pois, além de sua atividade política, literária e eclesiástica, Rurício é um exemplo muito significativo dos laços estreitos entre a aristocracia e a Igreja galo-romana". Rurício é um nome conhecido nos estudos sobre a controversa questão da "descendência da Antiguidade", pois segundo o epitáfio seu e de seu neto Rurício II, escrito por Venâncio Fortunato, eles eram descendentes da gens Anicia, uma das mais ricas e poderosas famílias romanas do Baixo Império. A veracidade deste epitáfio nunca foi seriamente contestada, fazendo com que Rurício seja um dos poucos personagens através dos quais se pode fazer uma ligação genealógica razoavelmente segura entre famílias da Idade Média e as da Antiguidade. Uma filha casou-se com Agrícola, filho do imperador Ávito, um parentesco que também é bem consolidado pela crítica recente. 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