O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) é uma parceria firmada entre o Brasil e a França, no ano de 2008, com o objetivo de transferir tecnologia para a fabricação de embarcações militares. É um componente da Estratégia de Defesa do Estado para o desenvolvimento do poder naval do país com a produção de quatro submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica) e do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro. O programa fará do Brasil um dos poucos países a contar com tecnologia nuclear, ao lado de Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido, China e Índia. Apesar de o programa ter iniciado em 2008 com o objetivo de prover a Marinha do Brasil com uma "força naval de envergadura", parte dele remonta à década de 1970 quando a Marinha começou a procurar o domínio da energia nuclear. De modo a encurtar o tempo de desenvolvimento de tal programa, o Brasil procurou parceiros em outros países na esperança de conseguir firmar uma parceria na qual se desse uma transferência de tecnologia e conhecimento para a construção e manutenção de embarcações submarinas modernas. A França foi o país que se disponibilizou para o negócio, tendo sido firmados vários pontos que, juntos, culminam na construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear. Para além da concretização da construção dos submarinos, o PROSUB prevê ainda a construção de um complexo denominado Estaleiros e Base Naval. Neste local serão unidas as seções dos submarinos. Este complexo também será responsável por instalar o reator nuclear do primeiro submarino de propulsão nuclear Álvaro Alberto. A justificativa dada pela Marinha é que é necessário garantir a proteção da Amazônia Azul contra eventuais tentativas de reivindicar este território e/ou os seus recursos. Segundo a MB, os submarinos (especialmente o nuclear) são fundamentais para a dissuasão dessas reivindicações. O destino que será dado aos submarinos provenientes do programa será o de patrulhar a Amazônia Azul e as águas costeiras brasileiras. Atualmente os dois primeiros submarinos convencionais (S Riachuelo (S-40) e S Humaitá (S-41)) já se encontram em fase de testes, enquanto outros dois já estão em construção. Quanto ao submarino de propulsão nuclear, o Álvaro Alberto, possuirá uma função mais específica, a de patrulhar as águas territoriais brasileiras mais profundas, pois sua autonomia só será limitada pela quantidade de suprimentos estocados, e atualmente já se encontra a ser testada uma réplica do reator nuclear que será instalado no submarino. (pt)
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) é uma parceria firmada entre o Brasil e a França, no ano de 2008, com o objetivo de transferir tecnologia para a fabricação de embarcações militares. É um componente da Estratégia de Defesa do Estado para o desenvolvimento do poder naval do país com a produção de quatro submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica) e do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro. O programa fará do Brasil um dos poucos países a contar com tecnologia nuclear, ao lado de Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido, China e Índia. (pt)