Menino da Vila quer seguir passos do ídolo (original) (raw)

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Paulo Henrique assina contrato com o Peixe, sob olhar atento de sua mãe

O meia Paulo Henrique é o primeiro dos destaques do Santos na Copa São Paulo a ser promovido ao time principal. Nesta quinta-feira, ele começa a treinar e tentará provar que pode suprir uma carência da equipe de Emerson Leão: a falta de criatividade no meio-de-campo.

Recomendação é o que não lhe falta. Além dos elogios do seu treinador no time de juniores, Márcio Fernandes, Paulo Henrique chegou à Vila Belmiro em 2005 trazido por Giovanni, ídolo alvinegro nos anos 90.

Na última quarta-feira, Paulo Henrique fez exames médicos e teve seu primeiro contato com Emerson Leão. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o rapaz de 18 anos conta que está ansioso por poder mostrar serviço e muito contente com a chance. Ele espera virar um ídolo como o padrinho, Giovanni, mas mantém os pés no chão e reconhece que sua carreira está apenas começando.

Confira os principais trechos do bate-papo com Paulo Henrique.

GLOBOESPORTE.COM - Quando você ficou sabendo que seria promovido ao time principal do Santos?
Paulo Henrique - Foi na quarta-feira de manhã. O Cassiano (Carduz, supervisor das categorias de base do Santos) me ligou avisando e pedindo que eu fosse para o CT para fazer exames médicos.

E como você recebeu a notícia? Ah, com muita felicidade. É a realização de um sonho. Desde que cheguei ao Santos tenho esse objetivo de chegar ao time principal. Agora, espero poder mostrar serviço para retribuir essa confiança que todos estão depositando no meu futebol.

Agora, você tem um bom contrato com o Santos (até 2013) e o clube lhe garantiu um apartamento. Vai dar para trazer sua família de Ananindeua (PA)?
Minha mãe (dona Maria Creuza) já está aqui comigo. Agora, quero trazer meu pai e minha namorada. Depois, com as coisas caminhando bem, eu trago meus três irmãos. Eles são muito importantes para mim, pois me apóiam, me ajudam em tudo.

Esse novo contrato e a chance de ser um jogador profissional em uma equipe de ponta é o sonho de todo garoto e a garantia de um bom futuro para sua família. Como eles receberam a notícia?
Ficaram todos muito felizes. Minha mãe até me acompanhou na assinatura do contrato. Eles sempre torceram muito por mim e o meu sonho é o sonho deles também. Somos uma família muito unida e espero reunir todo mundo aqui em Santos logo.

Como foi o seu primeiro contato com o técnico Emerson Leão?
Eu cheguei cedo ao CT e ele veio falar comigo. Mas foi mais para me cumprimentar. Não teve ainda uma conversa maior. Sei pelo pessoal que já está no time principal que ele deixa os jovens muito à vontade. Isso é bom para quem está chegando, pois a gente fica mais solto e tem mais tranqüilidade para mostrar o nosso futebol.

Você chega ao time principal credenciado. Além de ter feito uma boa Copa São Paulo, foi indicado por Giovanni, que é um ídolo dos santistas. Muitos até o comparam com ele. Isso é uma pressão a mais? Eu acho que não. Eu sei que o Giovanni é um grande jogador, foi ídolo no Santos, mas essa comparação não me pressiona. Espero escrever a minha própria história aqui. Eu sou só tenho a agradecer ao Giovanni por ter me trazido. Nos conhecemos em 2005, quando ele me trouxe para cá. Até hoje, mantemos uma amizade muito boa. Ele está sempre me passando conselhos.

Você já conversou com o Giovanni depois da promoção?
Sim, conversamos por telefone. Ele me deu os parabéns e pediu para eu ter tranqüilidade, cabeça no lugar e treinar bastante, pois, assim, as coisas acontecem.

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