História da Igreja Presbiteriana do Brasil I (1859-1959) (original) (raw)

História da Igreja Presbiteriana do Brasil I (1859-1959)

Alderi Souza de Matos

I. Período de Implantação (1859-1869):

Da chegada do Rev. Ashbel Green Simonton, pioneiro do Board de Nova York (PCUSA), até a chegada dos pioneiros do Committee de Nashville (PCUS): George N. Morton e Edward Lane.

1833

1852

1855

1858

1859

1860

1861

1862

1863

1864

1865

1866

1867

1868

1869

  1. Período de Consolidação (1869-1888):

Da chegada dos pioneiros do "Committee" de Nashville até a organização do Sínodo do Brasil.

1. Primeiros missionários da I.P. dos Estados Unidos (PCUS, 1861):

2. Pioneiros do Nordeste (PCUS):

  1. Campos da Junta de Nova York:

4. O Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil:

  1. Período de Dissensão (1888-1903):

Da organização do Sínodo do Brasil até a formação da Igreja Presbiteriana Independente.

1. Os Presbitérios:

2.O Seminário:

3.Escola Americana/Mackenzie College:

4. Tensões eclesiásticas:

IV. Período de Dissensão: 1888-1903 (continuação)

1. A Marcha da Igreja.

f)

Paraná e Santa Catarina

:

g)

Divisões administrativas

:

  1. Presbitério do Sul: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
  2. Presbitério de S. Paulo: 2ª I.P. São Paulo, Igreja Filadelfa, território ao sul da Sorocabana, campo do Rev. M.A. Menezes (sul de Minas).
  3. Presbitério Oeste de S. Paulo: 1ª I.P. de São Paulo, vale do Tietê (Sorocabana) e região da Paulista.

h)

Padres convertidos

(além de JMC e Lino da Costa):

i)

Primeiros frutos do seminário

:

2. A Cisão de 1903.

  1. Questão Missionária: o problema da dupla jurisdição dos missionários, nos concílios brasileiros (área espiritual e eclesiástica) e nas juntas norte-americanas (finanças, política missionária). Conflitos entre os planos do Sínodo e dos Boards. Conflito de lealdade dos missionários: à igreja brasileira e às igrejas-mães, como no caso do Mackenzie. A maioria dos nacionais apóia E.C. Pereira.
  2. Questão Educativa: tensão entre educação secular (Mackenzie) e religiosa (E.C. Pereira). Novo problema: diretoria do seminário quer curso preparatório anexo para os futuros pastores (1896 – reorganização do seminário); Eduardo quer secundário só para filhos de crentes, ligado ao seminário. Reação de líderes nacionais, principalmente Álvaro Reis. Eduardo iria insistir na educação dos "filhos da igreja, pela igreja e para a igreja."
  1. Questão Maçônica: no dia 10-12-1898, o Dr. Nicolau Soares do Couto (Lauresto) inicia série de artigos sobre a maçonaria em O Estandarte. Surge uma reação vigorosa. O debate se encerra em 27-04-1899 com a neutralidade do jornal.

V. Período de Reconstituição (1903-1917): do cisma até o "Modus Operandi."

1. A Igreja Presbiteriana Independente.

2.Sinodais x Independentes.

3. O Seminário.

4. A Situação dos Campos.

5. A Assembléia Geral.

VI. Período de Reconstituição (1903-1917): 2ª parte – após 1910.

1. As missões norte-americanas.

2. Presbitérios.

- Ao organizar-se a Assembléia, os presbitérios tinham os seguintes ministros:

3. Mantiqueira e Mato Grosso.

4. Missões nacionais e estrangeiras.

5. Contatos com outras igrejas.

6. Campos às vesperas do Modus Operandi.

7. O Modus Operandi (Brazil Plan).

8. O fim da primeira geração.

VII. Período de Cooperação (1917-1932): do Modus Operandi até o fechamento do Seminário Unido.

1. Cooperação evangélica.

2. Instituições educacionais presbiterianas.

3. Missões em Portugal.

4. A Missão Caiuá.

5. Imprensa e literatura.

6. Personagens.

VIII. Período de Organização (1932-1959): do fechamento do Seminário Unido até os preparativos para o centenário.

1. Os Sínodos.

  1. Setentrional:
  1. Bahia-Sergipe:
  1. Minas-Espírito Santo:
  1. Sínodo Central:
  1. Meridional:

(f) Oeste do Brasil:

2. As Missões.

(a) Da PCUS:

(b) Da PCUSA:

VIII. Período de Organização (1932-1959): 2ª parte

1. Organizações da Igreja.

  1. Senhoras: primeiras Sociedades Femininas: Recife (11-11-1884) e Rio Claro (08-01-1885); primeiras federações: Presb. Sul de Minas (Lavras, 1921, organizadora: Genoveva Marchant); Presb. Pernambuco (1924). Em 1928, a AG nomeou o primeiro secretário geral do trabalho feminino (Jorge Goulart). Em 1929, surgiu a Federação do Presb. Sul de Pernambuco, organizada por Da. Cecília Siqueira. Em 1932 foi nomeada a primeira secretária geral: Genoveva Marchant; depois, Blanche Lício e Cecília Siqueira (1938). O 1º congresso nacional reuniu-se na I.P. Riachuelo (23-26/06/1941). Em 1945 foram organizadas as primeiras Confederações Sinodais. O 2º congresso nacional deu-se no Rio em 1954; Da. Nady Werner assumiu a secretaria executiva. 3º congresso nacional: Salvador.
  2. Mocidade: entidades precursoras: ACM (Myron Clark), Esforço Cristão (Clara Hough, Botucatu, 1891; Elmira Kuhl, Curitiba, 1898); União de Estudantes para o Trabalho de Cristo (1925, Granbery), depois União Cristã de Estudantes do Brasil (UCEB). Líder: Rev. Eduardo Pereira de Magalhães (neto de ECP). 1º Congresso Nacional da Mocidade Evangélica (Rio, 15-21/08/1938). 1ª federação de mocidade: Presb. Sul de Minas (Paulo Freire de Araújo). Supremo Concílio de Fortaleza (1938) criou a secretaria do trabalho da mocidade (Benjamim Moraes). 1946 – 1º congresso nacional e criação da confederação, em Jacarepaguá (seis federações); 2º congresso: Recife, 1949; 3º congresso: Lavras, 1952 (vinte e nove federações). Líderes: Benjamim Moraes, Francisco Alves, Wilson Fernandes, Jorge César Mota, Paulo César, Waldo César, Tércio Emerique, Gutemberg de Campos, Paulo Rizzo, Billy Gammon.
  3. Junta de Missões Nacionais: em 10-09-1940 foi organizada na I. P. Unida a Junta Mista de Missões Nacionais, com representantes da IPB e das missões de Nova York e Nashville. Líderes: Coriolano de Assunção, G. Kerr, Philippe Landes, E. Lane, Lício (presidentes); Carlos José Rodrigues, Eurico Ribeiro dos Santos (tesoureiros); José Carlos Nogueira (secr. executivo). Primeiros campos: Alta Araraquarense (Tanabi, Monte Aprazível, Mirassol, Jales, Votuporanga), Alta Paulista (Lucélia, Adamantina, etc.), norte do Paraná, Teófilo Otoni (Antonio Elias), Guanhães, Virginópolis, Peçanha, Pará (região bragantina, Altamira), Criciúma, Irati, Rio Grande do Sul. De 1940-58 a Junta ocupou 15 regiões, com cerca de 150 locais de pregação, de norte a sul do Brasil. Em 01-07-1950 foi criada a Missão Presbiteriana da Amazônia.
  4. Missão em Portugal: Assembléia Geral: João da Mota Sobrinho (1911-1922), Sociedade Brasileira de Evangelização: Paschoal Luiz Pitta (1925-1940); Paulo Villon. Supremo Concílio encampou a SBE em 1944 e autorizou a criação da Junta de Missões Estrangeiras. Apoio da PCUSA e PCUS graças à mediação dos Revs. Samuel Rizzo e Ricardo Waddell (Junta Presbiteriana de Cooperação em Portugal). Primeiros missionários: Natanael Emerique (1944), Aureliano Lino Pires (1946), Natanael Beuttenmuller (1947). A Junta de Nova York enviou Manuel da Conceição Jr. e Benjamin Bush. Também foram recebidos três pastores congregacionais e suas igrejas (Rossio, Lisboa e Figueira da Foz). Foi formado o Presbitério de Lisboa, com dez pastores e cinco igrejas, e um seminário teológico. Outro obreiro: Rev. Teófilo Carnier.
  5. Casa Editora Presbiteriana: em 1945, no início da Campanha do Centenário, o Supremo Concílio nomeou uma comissão para organizar uma "casa editora." Presidente: Rev. Boanerges Ribeiro; secretário: Pb. Armando de Azevedo (Bauru); tesoureiro: Pb. João Lupion Filho (Itapetininga); gerente: Péricles de Oliveira Paulo. A primeira sede da Casa Editora foi uma sala cedida pela I. P. Unida, na Rua Helvetia.
  6. Orfanatos: em 1910 a Assembléia Geral planejou um orfanato a funcionar em Lavras; comissão organizadora: Cel. Joaquim Ribeiro dos Santos, Álvaro Reis, Herculano Gouveia, Basílio Braga, Guilherme Kerr, Pb. Sebastião Pinheiro. Em 1919 o orfanato passou a funcionar em Valença, ainda de modo precário. A associação foi incorporada em 1923. Finalmente, em 1929 houve um acordo com a I.P. de Copacabana, que cedeu as suas propriedades em Jacarepaguá. Em 1931 foi criada a Sociedade Maternal dos Órfãos; o orfanato veio a chamar-se Instituto Álvaro Reis. Outros colaboradores: Com. Antonio Januzzi, Eugênio de Paiva Rios, Paulo Lenz de Araújo César, etc. Surgiram outros orfanatos em São Gonçalo, Rio Claro, Garanhuns e Dourados.
  7. Conselho Interpresbiteriano: em janeiro de 1954 reuniu-se no seminário de Campinas a Conferência Interpresbiteriana, com muitos delegados da IPB e das juntas de Nova York e Nashville. Após a aprovação do Supremo Concílio e das juntas de missões, o Conselho Interpresbiteriano foi instalado no Rio de Janeiro em 29-01-1955. O CIP era uma comissão do Supremo Concílio que devia superintender as relações da igreja com as missões e com as juntas dos EUA. Tinha mais autoridade do que o "modus operandi" de 1917; visava reintegrar os campos missionários, sem fundi-los à igreja nacional.

2. Cisões.

3. As Constituintes.

4. Movimentos cooperativos.

5. A Campanha do Centenário.

6.Estatística de 1957.

Seis sínodos, 41 presbitérios, 489 igrejas, 61 congregações presbiteriais, 2.101 pontos de pregação, 812 congregações de igrejas, 369 ministros ordenados, 127 candidatos ao ministério, 89.741 membros comungantes, 71.650 membros não-comungantes.

7. Reuniões do Supremo Concílio (e presidentes).

1938 – Fortaleza: Rev. Guilherme Kerr

1942 – Botucatu: Rev. José Carlos Nogueira

1946 – Copacabana: Rev. Natanael Cortez

1950 – Presidente Soares: Rev. Dr. Benjamim Moraes Filho

1951 – Jandira (extraordinária)

1954 – Recife: Rev. José Borges dos Santos Júnior

1958 – Lavras: Rev. José Borges dos Santos Júnior

1959 – Rio de Janeiro (extraordinária, 10-12 agosto)