Rodas de Viriato (original) (raw)
Camião Berliet Tramagal em mural - Caldas da Rainha
A 16 de Março de 1974 houve uma tentativa para mudar o regime político em Portugal, tendo este acontecimento ficado conhecido como o "Levantamento das Caldas"; a "Intentona das Caldas", a "Revolta das Caldas" ou ainda o "Golpe das Caldas".
Uns meses depois dava-se o 25 de Abril de 1974 e muita coisa mudou, dando-nos liberdade para dizer algumas coisas e para relembrar factos que muitos querem ver esquecidos.
Para que tal momento não ficasse esquecido nos livros e nos jornais, foi pitado um mural numa empena de um prédio, onde aparece um camião Berliet Tramagal que faz parte de uma coluna militar.
A fotografia não é a melhor, pois foi feita em andamento... A ver se brevemente conseguimos apresentar melhores imagens sobre este trabalho artístico.
50 anos do 25 de Abril, sempre!
Assinalaram-se os 50 anos do 25 de Abril de 1974 e não pudemos deixar de nos juntar à festa, onde os blindados Chaimite e os camiões Berliet Tramagal são admirados por onde passam.
O desfile pela Avenida da Liberdade, em Lisboa; é um dos pontos altos do dia, pois há uma grande massa humana que participa no desfile. Há quem aproveite para se manifestar, há quem leve cravos, há quem grite palavras de ordem, há quem exiba cartazes, há quem cante a "Grândola vila morena", há quem vista roupas da época e muitas outras coisas que a liberdade nos permite.
E como os blindados Chaimite tiveram um papel de relevo em diferentes acontecimentos da Revolução dos Cravos, dois exemplares conservados pela Associação 25 de Abril participaram no desfile e não deixamos de registar esse acontecimento.
E até tivemos a sorte de fotografar Celeste Caeiro - a senhora a quem se deve a associação dos cravos vermelhos a esta data; junto dos dois Chaimite que desfilavam pela avenida, como se pode ver na primeira fotografia.
No final do desfile eram muitos os que queriam ver e subir para os blindados Chaimite, tal como aconteceu há 50 anos. O regime mudou, as mentalidades mudaram, os tempos são outros, mas o entusiasmo que estes carros de combate despertam, continua igual!
E até houve quem o imortalizasse numa pintura que se podia ver durante o desfile, onde um blindado Chaimite aparecia em segundo plano, atrás de um soldado que rebentava com uma corrente metálica que o aprisionava!
E é à conta do 25 de Abril de 1974 que não temos de andar aprisionados, o que nos permite ter liberdade de pensamento e de acções, como se pode ver na imagem anterior.
E continua a estar nas nossas mãos fazer com que efectivamente exista liberdade, para construirmos um amanhã melhor, em Portugal e no mundo!
Agradecemos a simpatia de elementos da Associação 25 de Abril, em especial a Rogério Silva, por permitirem que pudéssemos captar o momento patente na fotografia com que iniciamos esta publicação.
Blindado Chaimite em pintura da Associação de Combatentes - Arganil
O blindado Chaimite foi como que imortalizado devido à sua participação na revolução do 25 de Abril de 1974, pelo que é recorrente encontrarmos imagens desta viatura em diferentes locais, seja numa parede em Lisboa, seja numa publicidade em Viseu, seja numa gravura colorida antiga.
Hoje mostramos mais outro aproveitamento que foi feito da imagem desta viatura, desta vez pela Associação de Combatentes de Arganil, que a usaram para seu símbolo, à porta desta instituição, em Arganil.
Curiosamente foi escolhida uma versão pouco conhecida do blindado Chaimite, com o visual que teve na missão de paz na Bósnia-Herzegovina, quando Portugal fez parte da SFOR.
De modo a minorar a exposição da tripulação ao frio que se fazia sentir nesta zona, foram adaptadas umas viseiras com limpa-vidros, na zona do condutor. E é isso que observamos na pintura!
Aguarelas com jipes UMM no Salão Motorclássico 2019
Não é a primeira vez que podemos ver aguarelas com veículos fabricados em Portugal em exposição no Salão Motorclássico, em Lisboa.
E a edição de 2019 não fugiu à regra e no espaço do artista Yoshiharu Miyakawa podíamos ver uma onde constavam dois jipes UMM Alter vistos de diferentes perspectivas.
Na mesma aguarela também constava o emblema da UMM.
Ao lado desta, havia muitas outras, com automóveis e motos antigas, bem como outras com viaturas mais recentes.
Gravura com blindado Chaimite no 25 de Abril de 1974
Com dificuldade haverá uma obra de arte sobre o 25 de Abril de 1974 mais emblemática do que aquela que divulgamos hoje e que está carregada de simbolismo.
Num primeiro plano temos, de um lado, um militar com cravos na lapela e no tubo da metralhadora. Do outro lado, uma mulher voluptuosa comemora a liberdade política, com o braço levantado e com dois dedos erguidos em sinal de vitória, tendo um cravo na boca e outro no decote, como que manifestando a sua (permitida) emancipação/liberdade sexual...
Em segundo plano podemos ver uma versão especial do blindado Chaimite, o modelo V-300 (que apareceu na revista do ACP com o artigo sobre o Chaimite), com uma torre armada com dois canhões SAMM S-530 de 20 mm, para defesa anti-aérea. No blindado vê-se um militar meio saído da torre.
Ao lado do blindado Chaimite V 300 vê-se uma multidão em festa, comemorando o fim da ditadura em Portugal. Uma vez que este cenário se reporta à nova realidade em Portugal, no canto superior esquerdo vê-se uma bandeira de Portugal esvoaçando. Em último plano vê-se o Quartel do Carmo, onde se refugiou Marcelo Caetano.
Graffiti de blindado Chaimite em Lisboa
Na zona dos Anjos, na cidade de Lisboa, um graffiti (em português, um grafite) foi pintado numa parede um blindado Chaimite, decorando a zona que serve de quarto para alguns sem abrigo.
Nota-se que houve cuidado na preparação da pintura, pelo que aqui a divulgamos.
Na realização deste grafite foram misturadas duas técnicas.
Inicialmente foi realizada uma mescla de manchas com tinta spray na parede (que simulam o camuflado do veículo) e depois foi pintada uma mancha a preto, com recurso a uma máscara feita em papel ou cartão recortado. Assim que esta foi retirada, deixou ficar visível a pintura a preto, que criava as várias formas deste blindado.
E assim o Chaimite vai entrando no mundo da arte.
Blindado Chaimite com cogumelo... Amanita Bunker
Pelos caminhos de Portugal encontramos coisas como a que aqui divulgamos:
Um quadro com desenhos técnicos do blindado Chaimite produzido pela Bravia, com um cogumelo na parte de cima. Os desenhos são da lateral, da frente e da traseira do blindado.
As ilustrações são encimadas pela frase "Há coisas que se não vão a mal, vão a bem...".
Na parte de baixo do quadro há a referência à Amanita Bunker, um grupo de amigos que assim se apresenta no Facebook: "resulta da amizade de alguns micófilos que, para além do interesse pelo maravilhoso mundo dos cogumelos, têm um enorme prazer em degustar e desenvolver tertúlias associadas.
Reunir amigos e cogumelos à mesa tornou-se uma atividade regular e muito prazerosa que gostamos de partilhar!
Assim surge esta aventura de participar de forma ativa no Festival do Cogumelo de Alcaide. Vamos promover um espaço de degustação de cogumelos silvestres onde oferecemos um ambiente de exploração para identificar cogumelos silvestres, e conversas estimulantes à volta dos saberes populares, conhecimento científico dos fungos, importância e benefícios económicos para a floresta, indústria alimentar, biotecnologia e medicina."
O quadro foi fotografado na montra do Velo Café de Viseu.
Montra de loja com recriação de Sado 550
Bem, nunca pensei dizer isto... Mas agora que o Rodas de Viriato está a chegar aos 11 anos de existência (ao longo dos quais sempre houve a publicação de algo novo todos os dias), parece que temos a nossa missão cumprida e podemos fechar o blogue.
É verdade, ainda recentemente divulgámos na página do Rodas de Viriato no Facebook, fotos de um coleccionador de automóveis no Dubai (?) que tem um Sado550 na sua colecção e não esconde que é um dos seus automóveis favoritos.
Entretanto vimos uma montra numa loja, na cidade do Porto, decorada com um Sado 550 em miniatura que puxa um atrelado cheio de artigos à venda nessa loja. Sendo numa zona que está na moda, podemos deduzir que o Sado 550 também está na moda (se bem que os preços destes automóveis têm descido nos últimos tempos...).
Não tardará muito até que todos os que criticaram negativamente este automóvel feito em Portugal mudem de opinião e passem a dizer algo do tipo: "Eu sempre disse que o Sado 550 era um veículo à frente no seu tempo...", ou algo do tipo "Eu só não tive um Sado 550, porque o meu pai era muito amigo do dono de um stand da ******** e comprou-me um novo, sem eu estar à espera...".
Mas temos noção de que no mundo da moda tudo é passageiro, mas no blogue Rodas de Viriato não! Pelo que podem ficar descansados que enquanto tivermos forma de publicar informações, cá estaremos! Todos os dias! Nem que seja para que o pessoal do trendy possa vir buscar umas ideias!
Triciclo do Rodas de Viriato na Revista Gerador # 9
Recentemente foi lançada a revista Gerador n.º 9, com o subtítulo "Memória de Elefante", onde vários artistas divulgam os seus trabalhos.
O blogue Rodas de Viriato é também ele um gerador, mas sim o da base de dados sobre veículos nacionais. Há quase 10 anos que publicamos conteúdos diariamente!
Há quem nos consulte para usar fotografias em cartazes, outros usam as nossas fotografias em artigos de revistas, outros copiam os nossos textos para publicar noutros locais.
Felizmente ainda vamos tendo memória de elefante (como acontece no sub título desta revista) e conseguimos reconhecer o nosso trabalho quando ele aparece noutros locais, mesmo sem estar identificado ou creditado. Também temos a felicidade de andar por aqui e por ali, o que faz com que tropecemos no nosso trabalho, mesmo onde não seria de esperar.
Foi o que aconteceu com a revista Gerador #9 em que uma fotografia do triciclo antigo em madeira e metal para criança que divulgámos, serviu de base para a ilustração do artigo "Enviada Especial ao Vale do Tua", de Ana Morais / Anita dos 7 Ofícios.
IPA, UMM e Mini Moke em aguarelas de Yoshiharu Miyakawa
As aguarelas que aqui mostramos são de Yoshiharu Miyakawa.
Este nome diz-vos alguma coisa?
Pois se não diz, têm de estudar melhor a história do automóvel português. Foi o designer que concebeu a proposta / protótipo de evolução do jipe UMM, o modelo A4.
Agora que está reformado, a experiência e o gosto pelo ilustração são usados para realizar aguarelas de automóveis, jipes e motos, como se pode ver na última edição do salão Motor Clássico, em 2016.
No evento que decorreu na FIL, foi possível ver várias aguarelas onde os automóveis de fabrico nacional também constavam.
O IPA, o jipe UMM 4x4 e Mini Moke foram os três automóveis fabricados em Portugal que figuravam na exposição que atraiu muitos visitantes.
O melhor é que estas aguarelas podem ser compradas e, se preferirem, até podem encomendar uma aguarela com o veículo clássico de que mais gostam. Para o fazer, podem usar a página de Facebook de Yoshiharu Miyakawa.
Quantos é que podem dizer que tem uma obra de arte onde aparece o seu veículo antigo?
12.ª Edição do Salão Motorclássico / 2016 - Balanço
E já visitamos a 12.ª Edição do Salão Motorclássico, na FIL, em Lisboa, e aqui estamos a fazer o balanço do que vimos. Para terem noção da evolução do evento, podem ver o que já escrevemos anteriormente sobre as edições de 2015, de 2013 e de 2012, sempre na perspectiva dos veículos de fabrico nacional.
Em termos gerais o balanço é positivo, sendo esta avaliação o resultado da ponderação de situações extremadas / opostas, que de seguida passaremos a explicar.
Na parte positiva, destacamos a exposição das motos SMC / Nacional no espaço do ACP, onde podíamos ver 3 motos desta marca integradas na exposição "A Moto Portuguesa Nacional / SMC - Juntas pela primeira vez desde os anos 30". Foi uma oportunidade para saber um pouco mais sobre esta marca, facto que não se deverá repetir tão brevemente. Ainda em relação a esta exposição, temos de deixar um reparo ao ACP, em relação às imagens usadas no painel que servia de cenário, pois algumas das fotografias antigas utilizadas com motos SMC / Nacional foram retiradas da Internet. Já que foram feitas diligências para juntar as 3 motos, será que não podiam ter feito um esforço para conseguir fotografias desconhecidas da maioria das pessoas, tornando a exposição ainda mais especial.
Outro dos aspectos positivos foi a presença do Clube UMM, com um espaço onde se podia ver um jipe UMM Alter CD de competição, conhecido no meio UMMista como a "Madona". Era o único espaço com representação de uma marca nacional - que ao longo dos últimos anos tem estado sempre presente, variando os exemplares em exposição e organizando uma caravana que deste modo junta os adeptos da marca.
Outro dos aspectos positivos foi a grande quantidade de triciclos antigos, de trotinetas e de carrinhos a pedais que estavam disponíveis para venda. Não é de estranhar o crescente número de interessados nestes artigos, em parte devido à divulgação que deles temos feito neste blogue. Na imagem anterior podemos ver uma série de material da marca Sá & Portela. Mas também havia material da Sóbrinca e da Bébécar em diferentes vendedores.
Outra mudança que registamos para melhor, é a do surgimento neste Salão Motorclássico 2016 de várias iniciativas que associam artesanato e arte aos veículos nacionais. Na imagem anterior podemos ver um quadro com um jipe UMM feito em arame. Num outro espaço era possível ver as aguarelas de Yoshiharu Miyakawa - autor da proposta da evolução do jipe UMM, o modelo A4, que agora se dedica a esta forma de arte. O autor estava presente no espaço (e ao qual oportunamente aqui daremos destaque) tendo esta oportunidade sido aproveitada para um contacto pessoal com o designer.
Em relação ao leilão de automobilia que se realizou, ficava-se com a sensação de que o número de produtos para venda era reduzido, ainda assim houve oportunidade de se licitarem artigos da Autosil, da Galp, da Sacor e da Mabor General.
Em relação aos pontos fracos do salão, apontamos a quase inexistência de bicicletas e de motorizadas de fabrico nacional em exposições de entidades com elas relacionadas.
As que pudemos ver estavam em espaços de comerciantes que também vendiam outros produtos ou em espaços que representavam clubes / grupos ligados às duas rodas, mas aparecendo sempre de forma diluída.
Do mesmo modo também não se viam vendedores cujo principal ramo de actividade estivesse relacionado com as muitas marcas de motorizadas nacionais produzidas. Será esta situação sinal de um novo período de alheamento em relação a esta realidade, que muitos vêem como o parente pobre que temos de fazer os possíveis para não convidar para a festa? Ou tão somente é resultado do normal funcionamento do mercado, que neste caso não tem espaço para este tipo de veículos?
Só o futuro o poderá dizer.
Terminamos dizendo que a afluência de público no período em que estivemos no local era boa, bem como os espaços estavam preenchidos com os mais diferentes tipos e marcas de veículos. Foi ainda uma boa oportunidade de contacto com conhecidos e amigos, situação que só por si já justifica a deslocação. Agradecemos à organização pelas facilidades concedidas.
Agora entramos em modo de contagem decrescente para a XXIV Automobilia de Aveiro - 2016!
Motorizada Famel XF17 mutante no EKA Palace
A arte é como muitas outras coisas uma forma de afirmação e de poder.
Das muitas definições que a palavra pode ter, aquela que consideramos mais abrangente, é a da arte como coisa inútil. Pelo caminho, muitos são os objectos arrastados na senda da novidade, da validade, da visibilidade e que servem de suporte ou de meio para expressar ideias e valores, que muitas vezes servem apenas para vender o que é inútil.
Nos livros de história da arte constam automóveis pintados por artistas famosos e também por artesãos étnicos convertidos em artistas, todos eles pagos por marcas que precisam de convencer os potenciais clientes de que são uma coisa especial e que merece ser comprada.
No caso desta motorizada Famel XF17 mutante as coisas são um pouco diferentes, pois o dinheiro da Famel antiga já desapareceu, e o da Famel de hoje não nos parece que ande por aqui.
Assim sendo só se justifica a escolha desta motorizada para ponto central de um pátio no EKA Palace em Lisboa, como uma prova da obra de arte que é para muitos a Famel XF17 - uma obra de arte sobre rodas, convertida em obra de arte artística!
Em relação à cor da motorizada, só o dourado podia assentar bem na denominada rainha das motorizadas portuguesas. E o farol era da MIL - Miranda e Irmão Limitada!
Salão Motor Clássico 2015 na FIL - Balanço
Já estivemos no salão Motorclássico - Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos, a edição de 2015, e aqui deixamos um balanço do que vimos, como já vem sendo norma nos últimos anos.
Este ano vacilamos um pouco sobre a avaliação geral com que saímos do evento.
Dizemos isto porque não se pode dizer que tenha sido mau, mas também não se pode dizer que tenha sido bom.
E é aqui que as coisas se complicam um pouco, pois temos noção de que este juízo de valor pode ser parcial e não queremos dar uma opinião como geral, a partir de uma parte. Mas antes isso do que não emitir a minha opinião e limitar-me a difundir as informações disponibilizadas pela organização, sem qualquer sentido crítico - para isso terão de ler a imprensa especializada!
Mas há indícios claros de que é preciso fazer algo para que as expectativas não saiam goradas quando se visita um novo evento destes. Não falamos do preço do ingresso, que muitos consideram alto... Um desses indícios está relacionado com o leilão realizado, que em edições anteriores foi mais pujante em quantidade de artigos a leilão. Outro indício foram os espaços vazios do lado esquerdo (de quem entra) no pavilhão, bem como no espaço exterior do mesmo.
Em termos de veículos nacionais, este ano não houve preocupação da organização em ter os exemplares de fabrico nacional em destaque. Nem o próprio espaço do Museu do Caramulo tinha um dos muitos que por cá se fizeram. Por esse motivo foram outras instituições quem fez com que este Motorclássico tivesse algo de português.
A Junta Autónoma de Estadas voltou a exibir a SIS Sachs Lebre e trouxe um tricarro da Motalli que pertenceu à Direcção de Estradas de Castelo Branco, o que é motivo de alegria, pois esta instituição teve vários veículos de fabrico nacional na sua frota.
O Clube UMM voltou a estar presente, desta vez com um dois jipes UMM Alter, sendo que um deles era uma miniatura para brincar na escala 1:2. O espaço tinha fotografias e vídeos sobre estes jipes, bem como uma equipa pronta a falar sobre este todo-o-terreno nacional.
As motorizadas nacionais voltaram a estar presentes, sendo que no espaço do Clube de Motorizadas de Lisboa era onde estavam em maior número e com vários modelos emblemáticos do que por cá se fez. No meio de várias motorizadas pensadas para velocidade produzidas pela Famel e SIS Sachs, havia ainda clássicos de trabalho, como uma Famel 76 e um tricarro da mesma Ernesto.
Mas um evento destes também tem a componente do coleccionismo e da arte. Nesta área sobressaia uma pintura com um automóvel Alba.
Num espaço dedicado ao desporto motorizado, era possível ver kartcross da Semog, um dos quais obteve a vitória na categoria de buggy na 3.ª edição das 3 horas de TT de Vila de Fronteira.
Tendo noção de que a nossa história não é só feita de "made in Portugal", aproveitamos para mostrar algumas fotografias de automóveis que se destacavam e que também são nosso património. Um deles era um Cadillac, que tinha uma mascote bem curiosa.
Outro era um Amilcar que terminava em forma de proa de barco e que podia levar um 3.º passageiro num lugar individual na parte de trás - coisas dos anos 20!
Terminamos com uma foto de uma das exposições temáticas deste ano que era sobre os 60 anos do Citroen DS. A foto não está torta por acaso... Deste modo fazemos uma homenagem ao automóvel que tinha faróis direccionados, mostrando uma fotografia direccionada para mostrar 3 exemplares deste automóvel!