Rodas de Viriato (original) (raw)

Motorizada Motalli Braga - XVI Automobilia Ibérica da Moita / 2019


Na XVI Automobilia Ibérica da Moita / 2019 foi possível ver esta motorizada Motalli à venda no pavilhão principal.

Como ainda estava em estado original, aproveitámos para fotografar esta motorizada fabricada em Braga, pela ACA - Alberto Carvalho Araújo.

Nas tampas da mala de ferramenta ainda se conseguia ver o decalque com letras tipo manuscritas, onde se lia "Braga", o modelo desta motorizada Motalli.

O motor era de marca Motalli, pois esta empresa tinha os direitos de produção do motor, não tendo deste modo de os comprar a outros fabricantes.

O escape tinha uma forma modesta, não dando muito nas vistas, tendo em conta o conjunto.

O esquema cromático era limitado a duas cores: azul e branco.

Tinha ainda ferros protectores das pernas com uma forma própria. Os que se situavam na traseira, como que acompanhavam a curvatura do guarda-lamas traseiro.

O velocímetro era de marca Huret, tendo sido vendido pela MIL, estando embutido no farol cromado da motorizada.

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Folheto antigo motorizadas Motalli Gira


No Rodas de Viriato já divulgámos um pouco da história da motorizada Motalli Gira, pelo que continuamos esse trabalho, divulgando desta vez o folheto que a marca mandou imprimir para publicitar os 3 modelos desta motorizada, que se podiam comprar.

Num dos lados do folheto podíamos ler "é Gira... É Motalli" e a verdade é que esta motorizada tem umas linhas únicas em termos de produção nacional, perfeitamente dentro da linha ortodoxa da chapa quinada, tão característica dos veículos feitos em Portugal.
Na imagem anterior podemos ver a Motalli Gira tipo AM, com amortecedores traseiros e selim corrido, estofado.

Já na imagem anterior podemos ver o mesmo modelo, mas com depósito de maiores dimensões. Trata-se da Motalli Gira tipo AMD, também ela com amortecedores traseiros, selim corrido estofado e o depósito de combustível que não estava dentro do quadro, mas sim no exterior.

No outro lado do folheto o velocípede com motor Motalli Gira é apresentado em termos mais técnicos, sendo referido que tem 3 velocidades; atingia 50 km/h segundo o 38.ª, § 2.º; em termos de força tinha 2,8 B.H.P.; era económica e de baixo custo.
Nesse lado era apresentada a Motalli Gira tipo MB, com quadro monobloco e selim com suspensão.

Por baixo desta imagem são referido mais dados sobre a montagem e sobre o motor da Motalli Gira.
As rodas eram de medida 22 x 2.00 com cubos com travões de cinta de marca Super Freio ACA. O motor era o P3-48-CE-40 que nesta motorizada consumia 1,8 litros em 100 quilómetros.
No folheto foram escritos à mão os preços dos vários modelos, a saber:
- Motalli Gira MB - 5950$00
- Motalli Gira AM - 6250$00
- Motalli Gira AMD - 6500$00

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Ciclomotor Cinal Pachancho Himalaia - Salão Motorclássico 2013


Na última edição do Salão Motorclássico era possível ver este ciclomotor Cinal Pachancho Himalaia em exposição. É claro que aproveitámos a ocasião para fazer fotografias dos vários pormenores desta máquina de duas rodas com cunho nortenho.

Este ciclomotor do Consórcio de Indústrias Metalomecânicas Nacionais - CINAL tinha o quadro em tubo de aço reforçado.
Os cubos das rodas era da Aca, com travões de cinta "Super freio Aca".

Os amortecedores traseiros eram tipo telescópico de dupla acção, sendo a transmissão por corrente Pachancho reforçada.

Era equipada com pneus tipo 24 x 1 3/4 x 2 em rodas com aros de 43 mm.
Tinha suporte de bagagens na parte de trás.

O motor era da Pachancho, arrefecido a ar, capaz de fazer atingir os 60 km/h e consumindo 1,8 litros aos 100 km.

Como se podia ver pelas tampas do motor Pachancho, este era fabricado em Braga e tinha 49,9 c.c. de cilindrada.

O depósito de combustível tinha capacidade para 9 litros e neste exemplar, estava sem os emblemas da Cinal Pachancho.

O depósito tinha um porta-luvas cromado e o selim era do tipo Confort de suspensão central.

É uma máquina que demonstra as capacidades técnicas e criativas nacionais da época em que foi fabricada, notando-se que foi pensada para ter a sua personalidade, como fica sempre bem.

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Ciclomotor Alma Turismo em postal promocional da Garagem Lisboa


Nas culturas anglo-saxónicas há uma prática denominada de "dar de volta", que pelos vistos consiste em cada um dar algo do que tem à comunidade que o viu crescer, como forma de agradecimento por aquilo que se é. Deste modo todos ficam a ganhar e com esta partilha outros podem crescer e desenvolver-se, funcionando como um fermento que vai passando de farinha em farinha, permitindo um pão bonito depois de cozido no forno.
No nosso Portugal há muito a prática do "dá-me e volta a dar-me", que consiste em cada um tentar ficar com o máximo que consegue, de preferência fazendo com que os outros tenham menos. É claro que todos ficam a perder, incluindo aquele que julga estar em vantagem (ou que estão em permanente processo de crescimento).

Tentamos não ser assim e vamos fazendo com que esta mentalidade mude (somos daqueles parvos que acham que podem mudar o mundo!). Pelo caminho temos encontrado pessoas que partilham as mesmas ideias e gostos e que permitem que peças como esta que hoje mostramos vejam a luz do dia. Ou não fosse hoje dia de Natal e uma luz especial tivesse de brilhar neste universo.

Trata-se de um postal promocional da Lisboa Garagem Lda (localizada na Rua Alexandre Herculano, 11-E, Lisboa), os distribuidores exclusivos do ciclomotor Alma, conjunto Turismo.
A partir da fotografia podemos ver com bastante pormenor como é que era este ciclomotor na altura. Para além dos filetes na pintura do quadro, pode-se ver a decoração do depósito, a mala de ferramenta pendurada no selim e o motor Alma.
Há aproximadamente 60 anos (+/- 1952) o motor Alma foi a resposta nacional à concorrência estrangeira de micromotores para aplicar em bicicletas, pelo que os pioneiros da indústria nacional de duas rodas davam os primeiros passos de forma firme e elegante!
A bicicleta equipada com o motor Alma será muito provavelmente da António Carvalho Araújo, de Braga.

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Revista Só Clássicas n.º 7


Mais uma revista Só Clássica. É o número 7.
Nesta edição a revista dá destaque às máquinas nacionais. Logo na capa temos uma fotografia de uma motorizada Motalli, bem como uma referência aos principais modelos da EFS.
No artigo sobre a EFS é apresentada uma breve história da marca, dividida por períodos de tempo, seguindo-se várias imagens com as principais máquinas de duas rodas fabricadas.
Depois segue-se o artigo sobre a Motalli, com referência à Alberto Carvalho Araújo, aos motores Alma e à evolução da empresa. São ainda apresentadas algumas das motorizadas feitas pela Motalli.
A ficha técnica da motorizada nacional do mês é da AM (António Melo) com motor Casal de turbina.
Nos artigos sobre feiras e encontros é possível ver algumas imagens de bicicletas, motorizadas e motos nacionais, como as Casal - K 260 e 276, a Joaninha, a Cruzador, a EFS (uma foto da exposição "Alguns dos 100 anos da EFS", no evento Classic' Auto 2011), a Macal...
E como se não chegasse, é apresentado um artigo sobre o restauro de uma Casal RZ 50.
Já está nas bancas.

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Ciclomotor Alma (slide show de Pinheirodeabrantes)

Este conjunto de imagens é relativo a um ciclomotor de marca Alma, datado da década de 50 do século passado. É um modelo Grande Turismo com 50 cc e duas velocidades, sem embaiagem.
O motor é da marca "Motores Alma Lda. Portugal", fabricado em Vila Nova de Gaia por Manuel Barros de Almeida. Vários componentes do ciclomotor são da marca ACA (Alberto Carvalho Araújo) que mais tarde fabricou os triciclos/quadriciclos Motalli.
As fotografias são de Pinheirodeabrantes.

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