Rodas de Viriato (original) (raw)

Outro Mini Moke 25 no Algarve


Há uns anos divulgámos um automóvel Mini Moke 25 de cor azul que avistámos por terras algarvias e desta vez divulgamos um pintado de branco, com os tradicionais pormenores a vermelho.

Estava sem capota, tendo à vista a estrutura metálica de proteção em caso de capotamento.

No vidro triangular existente junto do espelho retrovisor lateral podia-se ver o emblema da Covina, o que mostra com facilidade que foi fabricado em Portugal.

Nas rodas era possível ver tampões em plástico branco, com o emblema da Austin no centro.

E é assim que estes descapotáveis descontraídos continuam a ser usados em terras solarengas.

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Camião Gazela ao pormenor - B. V. de Cerva (7/7)


E com este grupo de fotografias terminamos a apresentação detalhada do camião Gazela 4x4 que pertence aos Bombeiros Voluntários de Cerva.

Sendo um camião de fabrico português, tem componentes fabricados em Portugal, como os vidros que foram produzidos pela Covina.

As portas tinham forras simples, mas de funcionalidade adequada. A forma saliente em cima estava relacionada com a fechadura, que era destrancada puxando-se um cabo (do que dizem, houve automóveis Ferrari que usavam a mesma solução).

Na parte de trás podemos ver o carretel com a mangueira para combate a incêndios. Este este elemento e o tanque de transporte de água há um banco corrido que permitia levar bombeiros.

Os espelhos retrovisores localizados na parte exterior do camião Gazela têm um ar robusto, prontos para aguentar o impacto com ramos de árvores durante as deslocações pelo mato ou pela floresta.

Como os faróis e os piscas são elementos feitos em vidro / plástico, estavam protegidos com uma pequena grelha metálica, pintada de branco. O para-choques estava revestido com chapa metálica com textura de folha de oliveira, para permitir aderência em caso de ser necessário

A terminar mostramos uma foto da parte inferior do camião Gazela, vendido pela Bravia, onde se vê a localização do número de chassis (assinalado com a oval verde) deste camião.

Para quem quiser ver as outras fotografias deste exemplar da indústria portuguesa de veículos pesados, pode consultar os seguintes links:

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Tricarro Motalli City Car - XVII Automobilia Ibérica da Moita


Na imediação das feiras de veículos antigos, há sempre automóveis clássicos e motos antigas que serviram de transporte até ao evento, ou que estão para venda - tentado tirar vantagem do ponto de encontro dos entusiastas.

Perto do Pavilhão de Exposições da Moita, onde ser realizou a XVII Automobilia Ibérica da Moita, era possível ver este triciclo motorizado Motalli City Car com três rodas.

E assim quem visitava o evento podia ver ao vivo um exemplar da indústria nacional, com os seus diferentes pormenores, sejam eles de fábrica ou do gosto e/ou necessidade do(s) proprietário(s).

No vidro da frente, fabricado pela Covina, podemos ver na parte superior uma faixa preta acrescentada para evitar que o sol dificulte a visibilidade durante a condução.

Este exemplar tinha bancos corridos, mas era possível ter um Motalli City Car com bancos individuais, pois eram um extra fornecido pela fábrica de Braga.

Os pneus que equipavam este Motalli eram de fabrico português, de marca Camac (da CNP), medida 4.00 - 8.

Na traseira via-se que este Motalli tinha uma porta traseira que dava acesso à bagageira e, em caso de necessidade, ao compartimento do motor - ao qual se acede por uma abertura colocada nesta zona.

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Alfinete de lapela da COVINA - C.A.T. 425


Mais um alfinete de lapela antigo que entrou recentemente na colecção.

É da empresa Covina - Companhia Vidreira Nacional. Na parte inferior podemos ler C.A.T. 425, que quer dizer Centro de Alegria no Trabalho n.º 425 (que nos dias de hoje será qualquer coisa de parecido com os "Teams Building" que as grandes empresas promovem...).

As três argolas coloridas no topo remetem-nos para jogos e os ramos de loureiro na lateral remetem-nos para a vitória e para o sucesso. O emblema da Covina está na parte central e é encimado por uma roda dentada.

O metal tem acabamento dourado e na parte traseira podemos ver com facilidade o contorno do emblema.

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Camião Leopardo dos B. V. de São Brás de Alportel (4/8)


Estamos prestes a deixar o Inverno, que este ano foi pouco rigoroso em termos de frio e num instante estaremos no Verão, em que os incêndios florestais costumam marcar presença.

Nas imagens vemos mais um grupo de fotografias do camião Leopardo, dos B. V. de São Brás de Alportel, fazendo um percurso por alguns elementos do exterior do veículo.

Nas janelas não deixamos de reparar nos emblemas da Covina, que estão marcados nos vidros, como acontece nos das portas.

O espelho retrovisor exterior é regulável em extensão, sendo igual (ou muito parecido) com os usados no blindado Chaimite, que era produzido pela mesma empresa que fabricava este camião - a Bravia.

Devido à altura do camião, há vários estrados / estribos para os pés, sendo forrados com chapa metálica texturada.

Podemos ver o uso desta solução técnica na zona de acesso à cabina do condutor e da tripulação, bem como na zona de acesso ao compartimento do motor.

Não nos podemos esquecer que água em chapas metálicas origina escorregadelas, que deste modo não aconteciam tão facilmente, devido às linhas paralelas que existem no metal de forma alternada.

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Carrinha Nissan Caball montada em Portugal - 13.º Aniversário Rodas de Viriato


13.º Aniversário Rodas de Viriato!
Muito do trabalho que aqui divulgamos é feito de forma colaborativa, como acontece no caso de hoje, em que divulgamos fotografias que nos foram enviadas por um dos nossos leitores, de forma a que se saiba mais sobre esta carrinha Nissan Caball montada em Portugal.

As carrinhas Nissan Caball foram montadas na Tecnisado, em Setúbal, tal como aconteceu com as carrinhas Datsun Sado, mas neste exemplar não há qualquer chapa com referência à fábrica portuguesa.

Trata-se de uma Nissan Caball de 1978, na versão fechada com 9 lugares, tendo todos os vidros da marca Covina, o que dissipa a dúvida relacionada com a não existência de chapas com o emblema da Tecnisado.

Este modelo da Nissan Caball tem algumas particularidades, como o piso da parte traseira dos passageiros ser em madeira e o teto ser forrado num tecido branco, com padrão de losangos.
Na traseira não existe qualquer sinal de ter existido outro tipo de bancos, que não aqueles que vemos numa das imagens.

O espaço entre o condutor e a traseira, onde vão os passageiros, tem uma divisória física, mas não tem o vidro que seria colocada nenhuma versão normal. O acesso a esta zona é feito pela lateral direita, havendo um degrau para facilitar a subida.

Na zona traseira há uma coluna de som, que tem aspecto de ser muito antiga, mas não se sabe se será de origem.

Perante todas estas dúvidas, quem tiver informações, catálogos ou mesmo fotos desta versão, faça o favor de deixar contacto ou de nos enviar um e-mail, de modo a podermos ajudar Filipe Pacheco (a quem agradecemos as fotos!) a proceder a um restauro o mais aproximado possível do original.

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Publicidade à Covina na revista Empresa n.º 3 - 1963


A Covina assumiu a tarefa de produzir vidros para muitos dos veículos de quatro (ou mais) rodas a motor que foram montados e dos que foram fabricados em Portugal.
Nesta publicidade divulgada na revista Empresa n.º 3, de Março de 1963, da UCIDT - União Católica dos Industriais e Dirigentes do Trabalho podemos ver a gama de vidro fabricada, a saber:
- Chapa de vidro - de 1 a 8 mm; fosca, simples e artística, impressa; armada; givrada; temperada; inestilhaçável; isolante.
- Fibras de vidro - Lã e seda - a granel em mantas, coquilhas, placas, filtros, etc.
- Mosaico de vidro - tipo bizantino - no formato 2 x 2 cm e 3 x 3 cm, em 36 cores diferentes.
- Lâmpadas fluorescentes - de tipo standard e de arranque rápido de 15 e 80 w nas cores: branca; vermelha; verde; amarela; azul e rósea .
- Ampolas de vidro neutro - Brancas e amarelas.
Podemos ainda ver que na época tinha três fábricas - uma em Santa Iria da Azoia,outra na Marinha Grande e na Póvoa de Santa Iria.

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Camião Leopardo ao pormenor - B. V. de Sousel (6/7)


Leopardo - Fabricação Portuguesa. A chapa não podia ser mais clara e explicativa, quase que lembrando um letreiro colocado junto de uma obra de arte num museu.

A Bravia e a VM - Veículos Motorizados esforçavam-se por incorporar o máximo de componentes nacionais nos produtos que fabricavam, pelo que faziam questão de mostrar que o seu produto era de fabricação portuguesa.

Como seria de esperar, os vidros planos "rochedo" eram fabricados pela Covina, como confirmamos pelo emblema gravado num dos vidros deste camião produzido em Portugal.

No que respeita aos componentes do camião fabricado pela Bravia / VM, abunda a chapa a direito, por ser uma solução técnica que não exige muito investimento em termos de maquinaria, ou de moldes.

Para além de que a simplicidade é sinónimo de fiabilidade. E para quê complicar o que pode ser simples?
A título de exemplo, o para-choques frontal estava forrado por cima com chapa anti derrapante, permitindo que quem ai se colocasse, por exemplo enquanto trabalha no compartimento do motor, não corresse o risco de escorregar (nem de ter de colocar andaimes ou plataformas para trabalhar!).

Cumprindo os nossos princípios de divulgar em pormenor os veículos fabricados em Portugal, apresentamos uma série de fotografias da parte inferior deste camião Leopardo.

E estas fotografias são dos componentes de transmissão do movimento do motor às rodas, relembrando que este camião Leopardo é um 6x6, isto é, tem tracção às 6 rodas!.

Este pormenor técnico resulta da concepção como camião militar, que foi aproveitada para a criação de versões todo-o-terreno destinadas aos bombeiros, como acontece neste exemplar pertencente aos Bombeiros Voluntários de Sousel.

E sendo um veículo pesado, não admira que os componentes usados sejam de dimensões generosas, de modo a conseguirem suportar o peso a utilização para a qual foi concebido.

Terminamos focando a nossa atenção na traseira deste Leopardo da Bravia, onde mais uma vez houve o cuidado de manter a concepção simples e funcional.

Aceder à zona da moto-bomba de água era fácil, bastava colocar um pé num dos degraus existentes em cada lado, uma mão no corrimão e elevar-se para a plataforma traseira!

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