Rodas de Viriato (original) (raw)

Revista SóClassicas n.º 100 - Dezembro de 2023


Já temos nas nossas posse mais um número da revista SóClássicas, é o número 100, de dezembro de 2023.

Na capa vemos em grande destaque uma motorizada Zundapp C50 Sport, cuja história é contada a partir das páginas centrais da revista.

Em termos de motorizadas nacionais, encontramos nesta edição uma reportagem sobre o Passeio de Motorizadas Antigas de Oriola, onde estiveram motorizadas das diferentes marcas nacionais.

Também há a reportagem sobre o passeio de Paço Branco, onde estiveram presentes uma Casal K 260 e uma Casal K 270, para além de outras motorizadas de fabrico nacional de marca Famel, Casal, Cruzador, Diana, EFS, Macal, MVM e SIS Sachs.

Nesta revista podemos anda ler a reportagem "A viagem da Cátia ao Japão" e encontrar a tradicional secção de anúncios.

De acordo com informação publicada na página de Facebook da revista, a partir do próximo número ela passará a ter edição digital.

Agradecemos ao editor pela oferta da revista!

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Revista SóClassicas n.º 97 - Março de 2023


O novo número da revista SóClássicas já está nas bancas.

Neste número podemos ler um artigo sobre a oficina de Nuno Botica e um artigo sobre a Feira dos Carochas, em Aveiro (onde aparecem fotos de algumas motorizadas de fabrico português: Casal, Cruzador, Diana, Famel, Macal e Mayal).

No que respeita às motos e motorizadas estrangeiras, podemos encontrar um artigo sobre uma KTM 50 RLW; um artigo sobre uma viagem numa Gilera 215 pela Ruta 40 e outro sobre a coleção de Indians de Erick Fernandes.

No final da revista temos a tradicional secção de classificados.

Agradecemos ao editor pela oferta da revista!

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Motorizada Diana de 1964 com motor Zundapp


Ter um veículo clássico em estado original não é coisa que se consiga com facilidade.

Mas é o caso da motorizada Diana com motor Zundapp de 3 velocidades que hoje aqui partilhamos e que pertence a Ricardo Rodrigues (a quem agradecemos a colaboração).

É o segundo proprietário da motorizada Diana que ainda tem os pneus originais Michelin, bem como as câmaras de ar de cor vermelha da época. As manetes e os punhos são de marca Magura, enquanto que o farol e o farolim são da marca Impex.

No depósito de combustível podemos ver o emblema em metal com uma senhora nua que tem um arco nas mãos e na flecha podemos ler "Diana Motorizadas". O banco também é o original e chegou aos nossos dias sem rasgos. Na mala de ferramentas ainda tem a bolsa de ferramenta original.

A terminar, a crista metálica que era colocada na parte superior do guarda-lamas da frente, onde se lê "Diana".

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Letreiro da Diana em madeira - Museu Duas Rodas


A evolução da utilização dos materiais permite perceber em que época uma determinada peça foi construída. Nos letreiros e reclamos de empresas costuma haver uma relação clara entre o material usado, a técnica em que é feito e o momento histórico que o viu nascer (e se quiserem também podem incluir a "capacidade financeira" da empresa que o manda fazer).


Este letreiro das motorizadas e bicicletas Diana, exposto no Museu Duas Rodas, em Sangalhos, é feito em madeira pintada. A escolha deste material pode ser justificada com a facilidade com que qualquer marceneiro podia realizá-lo, havendo ainda a vantagem de não ser preciso (na época) ir muito longe. A parte mais complicada seria a da ampliação do emblema, baseado num motociclista.

Passadas décadas é uma peça de colecção e de museu, que não se perdeu e que pode ser admira por qualquer visitante do museu.

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Visita ao M2R - Museu Duas Rodas


Na longa caminhada pelo reconhecimento e valor do que foi, e é, a história dos veículos fabricados em Portugal, muito pode e deve ser feito.

Quando o Rodas de Viriato iniciou a sua atividade divulgadora destes veículos no ano de 2006, muito havia por fazer na Internet e mais ainda no mundo real. De entre os variados tipos e marcas de veículos, foi no mundo das motorizadas que mais se sentiu a necessidade da criação de um museu, de modo a esclarecer muitos pormenores desconhecidos.

Se havia quem dissesse que se devia fazer um museu das motorizadas portuguesas numa das antigas fábricas, havia quem dissesse que o mesmo deveria ser numa das localidades a que elas estão associadas. E havia ainda quem dissesse que esse museu deveria estar ligado a um outro museu já existente (não por se pretender aglutinar recursos e dar expressão à dimensão deste passado, mas por se considerar que esse museu poderia ter interesse neste mundo).

Entretanto surgiram exposições (o Rodas de Viriato organizou e montou as exposições Início da Indústria de Ciclomotores em Portugal; Alguns dos 100 anos da EFS e A Pedalar) e livros relacionados com as motos antigas portuguesas, permitindo a sistematização de conhecimento sobre o tema e a criação de contactos de diferentes pessoas e entidades que podiam dar aso a outros projectos.

Mas a criação de um museu era uma realidade que demorava a ganhar forma e a ser concretizada, até que este ano abriu o Museu Duas Rodas - M2R, no Centro de Alto Rendimento de Anadia / Velódromo Nacional de Sangalhos.

E o Rodas de Viriato lá teve uma boa desculpa para ir até ao concelho de Anadia, a uma zona cujo nome está associado a vinhos, mas também a bicicletas e a motorizadas.

Para visitar o Museu Duas Rodas - M2R é conveniente fazer uma marcação prévia, pois o mesmo está instalado no corredor exterior da pista do Centro de Alto Rendimento de Anadia / Velódromo Nacional de Sangalhos. Como há motorizadas, motos e peças expostas sem estarem protegidas por um vidro, a visita é feita por uma guia que vai falando sobre o que está exposto e ao mesmo tempo garante-se que não há furtos ou danos no que está exposto.

A planta do museu tem uma forma oval, pelo que foi criado um percurso com várias "estações" em que é explicada a evolução desta indústria local, mostrando bicicletas, motorizadas, motos, triciclos; bem como uma série de coleccionáveis, documentários e até algumas propostas tecnológicas com realidade virtual.

A visita tem a duração de aproximadamente uma hora e pela variedade do que está exposto, podemos dizer que é recomendada para todas as faixas etárias (como é conveniente num museu...).

E já que falámos do que vimos no museu M2R sem fazer referência às fotos que acompanham este texto, fiquem a saber que na fotografia seguinte vemos uma experiência de realidade virtual em que é possível montar uma SIS Sachs V5 pegando "virtualmente" nas principais peças desta motorizada com a mão.

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Envelope antigo da Fausto de Carvalho de 1965


Já divulgámos tanta coisa ao longo destes 13 anos de publicações diárias no Rodas de Viriato, que pontualmente temos dúvidas sobre se já publicámos, ou não, certos artigos. Hoje é um desses casos, mas pelos motores de pesquisa, ainda não!

É um envelope antigo da Fausto de Carvalho, do ano de 1965, onde se vê a referência às motorizadas Diana.
No verso há uma imagem que faz publicidade aos pneus de bicicleta Sprinter - O rei dos pneus, anunciado como o melhor, o mais preferido e o mais durável.

Na frente tem também o emblema da Fausto de Carvalho, com um cavalo alado.

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Tricarro Diana para condutor com limitações físicas (2/2)


Depois de aqui partilharmos como encontrámos este tricarro com marca Diana, é momento de apresentarmos as restantes fotografias que mostram como ele é.

Começando do centro para fora, mostramos o banco almofadado para o condutor, inclusive na zona do encosto para as costa e na zona lateral. Está fabricado de uma forma que mais parece que estamos sentados numa poltrona.

Na parte de trás, tem uma mala para bagagem, onde está cravada uma chapa da marca Diana.

Esta mala tem tampa metálica, fechando com molas metálicas colocadas em cada extremidade.

Numa das laterais tem uma alavanca que se desloca ao longo de uma ranhura no metal, do lado esquerdo do tricarro.

Do lado direito deste tricarro antigo vemos o tampão do depósito de combustível que está escondido dentro da chapa da carroçaria.

Estes dois pormenores só confirmam que alguém fez um trabalho pensado. Com algum investimento e divulgação, podiam ter feito muitos mais e, quem sabe, até ter criado uma marca própria.

O farol era cromado, tendo ainda o nome do proprietário, residente na "Beira baixa". O hodómetro é da marca VDO.

E na traseira vemos que os farolins usados eram iguais aos usados em motorizadas nacionais, durante a década de 60 do século passado.

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Reportagem do Leiria Sobre Rodas 2019 - 2 rodas


Como prometido, aqui fica a segunda parte da reportagem do Leiria Sobre Rodas 2019, desta vez dedicada aos veículos de duas rodas que estiveram em exposição no Estádio Municipal de Leiria. Este exposição pode ser vista pelas 50000 pessoas que visitaram o evento.

Como podemos ver pelas fotografias que acompanham este texto, os veículos de duas rodas expostos foram bem selecionados e eram bem representativos do que se fabricou em Portugal.

Começando pelos ciclomotores antigos, havia vários exemplares restaurados em exposição.
Entre eles destacamos um ciclomotor de marca Alma, com deposito cromado lateralmente e malas de ferramenta no suporte de mercadorias.

Havia ainda um ciclomotor Vilar, com motor Cucciolo, pintado na tradicional cor de vermelho forte.

Em relação a ciclomotores fabricados a Norte de Portugal, em Braga, tínhamos um Cinal Pachancho de 1954, também com o depósito cromado lateralmente.

Bem como um outro ciclomotor Pachancho, com alavanca das mudanças junto ao depósito e com malas laterais, para transporte de pequenas mercadorias, feita em couro.

Em relação às motos de 125 cc, estavam representadas por uma moto Casal K 260, ainda por restaurar.

Os modelos mais recentes, estavam representados por 3 motos Casal K 276, sendo uma vermelha e duas brancas.

As motorizadas também abundavam na exposição, sendo possível ver muitas, alinhadas lado a lado.
Na imagem anterior podemos ver uma série de motorizadas Diana G3 e Macal Astronauta.

A Famel não ficou esquecida, destacando-se uma versão mais antiga, uma Famel Victoria modelo 5 estrelas.

E não faltavam as icónicas motorizadas Famel XF 17.

O modo como estavam expostas foi pensado, de modo a ser dinâmico, como se pode ver na imagem anterior, em que quatro motorizadas foram colocadas a fazer uma cruz, vistas de cima.
Neste conjunto estavam duas Motoesa e duas SIS Sachs.

Antes de acabarmos a parte relativa às motorizadas, há ainda espaço para uma Vilar Júnior, vendida pela Bicimotor, do Porto.

E concluímos com uma bicicleta Órbita, versão militar, com as cores da GNR.
Mais uma vez agradecemos a Paulo Ascenso pelo envio das fotografias (obrigado!)

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