Rodas de Viriato (original) (raw)

Ciclomotor Milo com motor Alma - XIV Automobilia Ibérica Moita (2/2)


É com uma fotografia do pormenor do motor Alma, Lda., fabricado em Portugal, por volta de 1950, que abrimos esta 2.ª parte da apresentação do ciclomotor Milo com motor Alma, que esteve à venda na XIV Automobilia Ibérica da Moita.

Este ciclomotor Milo tinha uma versão de quadro em que a união do tubo superior não estava alinhada com a zona de ligação dos tubos que seguravam o eixo da roda traseira, permitindo deste modo ter o depósito de combustível numa posição mais baixa.

O combustível sai quase na vertical do depósito por um tubo que liga ao carburador, que está situado mesmo por baixo, entre o motor e a zona da roda traseira.

A saída de gases do motor é feita por uma curva do escape que passa pelo lado direito, tendo havido a preocupação de fazer esta peça com a mesma inclinação do tubo diagonal do quadro.

A roda da frente tem suspensão, sendo a travagem feita com travões de ferradura, cujos calços em borracha apertam a lateral da jante metálica da roda.

Na tampão do depósito de combustível não havia qualquer marca ou desenho, sendo uma peça de linhas simples, com pequenos arcos de circunferência na margem do metal, de forma a permitir algum atrito, sempre útil no momento de abrir o depósito para o atestar.

Na traseira tinha um suporte de mercadorias, mas nele não havia as malas laterais, como acontecia no ciclomotor Alma que esteve na apresentação do livro Motorizadas 50cc Portuguesas.

O selim era forrado a napa, tendo uma mola na parte de dentro que permitia o amortecimento de irregularidades existentes no piso do percurso percorrido.

E terminamos com um pormenor das ferraduras do travão da frente.
Quem tiver mais informações sobre esta marca, por favor deixe comentário.

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Ciclomotor Milo com motor Alma - XIV Automobilia Ibérica Moita (1/2)


Quando fizemos o balanço da XIV Automobilia Ibérica da Moita / 2017 referimos que um dos veículos que nos despertou curiosidade foi um ciclomotor com motor Alma, fabricado em Braga.

Pois o ciclomotor em questão estava identificado na coluna da direcção com uma chapa que aparentemente dizia Milo Especial.

Nessa chapa vê-se um elemento que faz lembrar um brasão das localidades e que tem semelhanças com o brasão de Braga, cidade de onde é proveniente o motor Alma.

Todo o ciclomotor tinha uma patine, que parecia não ser resultado do tempo, mas de acção humana.
Por exemplo no interruptor que mostramos na imagem anterior, de marca Aprilia, podem ver facilmente o que referimos.

Como não é todos os dias que se vêem este tipo de ciclomotores, aproveitámos para fotografar diferentes pormenores que permitam comparação com outros que existam.

E tanto pode ser a zona inferior do depósito de combustível, como uma pequena peça existente na forqueta.

Na lateral do depósito não se viam vestígios de ter existido algum decalque ou emblema antigo, mas parecia que em tempos teve uma cor diferente do restante tanque de combustível.

O motor tinha pedais, pelo que este Milo com motor Alma tinha duas correntes, cada uma de seu lado do veículo (para quando eram usados os pedais ou para quando era usado o motor).

No guarda-lamas traseiro via-se um farolim, seria o modelo original?
Brevemente apresentaremos mais fotos deste ciclomotor.

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