Por que ir: Gl�ria aposta no centro de SP com boa estrutura (original) (raw)
04/07/2006 -17h50
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DI�GENES MUNIZ
da Folha Online
O paulistano da noite ganhou um novo ponto para freq�entar: o detalhista Gl�ria, no bairro do Bexiga (centro). Apostando no house e no electro, a pista do novo clube est� ao lado da D-Edge como uma das mais bem ambientadas da cidade.
A id�ia de fazer uma pista completamente espelhada, e ainda com ch�o de madeira, � aprovada por quem entende da coisa.
�cone da balada GLS "A L�ca", Bianca Ex�tica, 30, diz que adora a nova casa. "A sacada de dan�ar com espelhos, com voc� mesma, � tudo. Achei aquele ambiente espelhado um curinga na manga". Bianca tamb�m � um curinga na manga do Gl�ria, e revela que em breve estar� como DJ convidada da balada do Bexiga.
Divulga��o |
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Noitada no Gl�ria: a casa re�ne moderninhos e curiosos em sua pista espelhada |
Para quem quer bater um papo nos intervalos da ferve��o, a boate disponibiliza um espa�o externo com bar e vista para os mot�is do Bexiga. N�o deixa de ser uma interven��o na rua Treze de Maio, cujos motoristas devem estranhar aquele bando de gente festejando em cima de uma igreja.
A aposta no centro � inusitada, dado o tamanho do projeto. O clube divide a mesma regi�o com casas de forr� e rock, al�m de ficar pr�ximo � regi�o da av. Paulista. Gera uma conviv�ncia curiosa entre modernosos, forrozeiros, roqueiros e sem-tribo.
Para quem n�o acha que o centro de S�o Paulo � Gothan City, d� at� para fazer o pr�prio "after" subindo a av. Brigadeiro Lu�s Ant�nio e pegando um barzinho nas travessas da av. Paulista.
Os pre�os do Gl�ria, se n�o s�o baixos, ao menos ficam no patamar de outras baladas do g�nero. Para quem for se arriscar na consuma��o, eis as cifras: a caipirinha vai de R$ 12 a R$ 15. O energ�tico � R$ 20. A dose de vodka sai por R$ 8.
Antes de se tornar "Gl�ria", o estabelecimento passou por 8 meses de reforma que criaram uma estrutura cheia de detalhes e confortos. Uma amostra � o insinuante lounge almofadado que lembra uma cama ininterrupta.
Como todo empreendimento novo, por�m, o "point" titubeia em algumas pr�ticas. A brigada do clube anda com lanterninhas na cintura. A cada cinco minutos --numa prov�vel rever�ncia � igreja que antes ocupava o local-- tasca luz no rosto dos pecadores que se amassam nas almofadas douradas.
"Ali � pra se jogar mesmo. Se algu�m fez isso [inspecionou o local com lanternas], foi � nossa revelia. A id�ia � deixar as pessoas confort�veis, sejam quem for", garante o dono Andr� Hidalgo. Que assim seja, am�m.
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