Julian of Norwich, Teresa of Avila, Evelyn Underhill, Simone Weil, Edith Stein, Angela of Foligno, Fioretta Mazzei (original) (raw)

JULIAN OF NORWICH, HER SHOWING OF LOVE AND ITS CONTEXTS �1997-2024 JULIA BOLTON HOLLOWAY || JULIAN OF NORWICH || SHOWING OF LOVE || HER TEXTS ||HER SELF || ABOUT HER TEXTS || BEFORE JULIAN || HER CONTEMPORARIES || AFTER JULIAN || JULIAN IN OUR TIME || ST BIRGITTA OF SWEDEN || BIBLE AND WOMEN || EQUALLY IN GOD'S IMAGE || MIRROR OF SAINTS || BENEDICTINISM|| THE CLOISTER || ITS SCRIPTORIUM || AMHERST MANUSCRIPT || PRAYER|| CATALOGUE AND PORTFOLIO (HANDCRAFTS, BOOKS ) || BOOK REVIEWS || BIBLIOGRAPHY || Julian de Norwich (Inglaterra), o seu �_Showing of Love_� e seu contexto, Prayer Websites � [Brochura impresso dispon�vel em grego e hebreu] Julia Bolton Holloway , 1997/2015; A Ora��o do Pai-Nosso em italiano,/padrenostro.html.

AS MULHERES E A ORA��O DO PAI-NOSSO: 'NOSSO PAI'

ANGELA DE FOLIGNO, JULIAN DE NORWICH, TERESA DE �VILA, EVELYN UNDERHILL, SIMONE WEIL, EDITH STEIN, FIORETTA MAZZEI, HEDERA CJURARU

Plen�rio, Augsburg

{ O �nico maior presente que Nosso Senhor nos deu al�m dos Salmos e da Ora��o do Pai-Nosso foi o presente que fez de si mesmo.

**{**Encontrei esta frase quando era uma novi�a, escrita em um livro de exerc�cios que registava discursos feitos para novi�as centenas de anos antes. E � verdade. Os salmos de exalta��o de Davi, compostos quando ainda um pequeno criador de ovelhas, s�o bonitos em todas as l�nguas - curando as almas daqueles que os cantam, ou l�em, ou ouvem. Assim tamb�m � a Ora��o do Pai-Nosso um grande presente que nos chega atrav�s do grego, do aramaico de Jesus, at� todas as nossas l�nguas; e � com ela que pedimos o grandioso presente do Corpo e Sangue de Deus, antes de recebermos o p�o e o vinho, os quais agradecemos. Ainda hoje na Gr�cia � poss�vel ouvir 'evkaristo', 'eucharisto' 'eu te agrade�o�.

As mulheres na Igreja Antiga eram as catequistas de outras mulheres, come�ando a prega��o com a Ora��o do Pai-Nosso. Mais tarde, a Igreja passou a deixar que as mulheres apenas escrevessem a Ora��o do Pai-Nosso, permitindo a Teresa de �vila seu tratado sobre a ora��o para nossa �Eterna Majestade�. Se tanto est� concentrado nos escritos de mulheres sobre a Ora��o do Pai-Nosso � porque isso nos inclui, irm�s e m�es, como Cristo diz, como irm�os, nas palavras �Pai-Nosso�. Estamos l� no Evangelho, l� na Ora��o do Pai-Nosso, l� no hino Magnificat, l� nas Bem-aventuran�as.

Jesus, como um de n�s, se vestiu de nossa carne e sangue e aprendeu a rezar com sua m�e, Maria. A primeira ora��o que uma m�e hebr�ia ensina a seu filho � �em vossas m�os, Oh Deus, entrego minha alma�, para ser repetida pela crian�a pelo resto de sua vida, antes de dormir, at� ao dia da morte. Jesus a teria ouvido na v�spera do Sab�, ao p�r do sol de Sexta-feira, aben�oando a luz: 'Aben�oado �s Tu, Oh Deus, Rei do Universo, que nos deste Teus mandamentos e criaste a Luz, as Luzes do Sab�'. E ent�o, repetindo-a, diz seu pai Jos�: 'Aben�oado �s Tu, Oh Deus, Rei do Universo, que nos deste este p�o para comer, este vinho para beber, as frutas da Terra, da parreira, e do trabalho de m�os humanas'.

Maria rezou o Magnificat. Jesus a acompanhou nas Bem-aventuran�as. Mas quando seus disc�pulos pediram que lhes fosse ensinado como rezar, ele lhes deu uma ora��o bem judaica. Mateus nos diz a ora��o em grego pouco refinado, atrav�s do qual podemos sentir a origem hebraica. Mateus 6.9-15:

[AVINU SHEBA-SHAMAYYIM/ YITKADASH SHEMAYCHA/ TAVO MALKUTAYCHA/ YE-ASSEH RETZONCHA/ K'MO BA-SHAMAYYIM KAIN BA-ARETZ/ ET LECHEM HUKAYNU TEN-LONU HA-YOM/ U-SLACH LONU ET HOVOTHEYNU/ KA-ASHER SOLACHNU GAM ANACHNU L'HA-YAVAYNU/ VIH-AL TIVI-AYNU LI-Y'DAY NISA-YON/ KEE IM HAL-TZAYNU MIN HARAH http://www.spiritheart.org/chapel/lordpryr.htm#hurtak_hebrew ]

Eis como deveis rezar:

{Pai-Nosso que estais no c�u

Santificado seja o Vosso nome

Venha a n�s o Vosso reino

Seja feita a Vossa vontade

Assim na Terra como no c�u

O p�o nosso de cada dia nos dai hoje

Perdoai as nossas ofensas

Assim como n�s perdoamos aos que nos ofenderam

E n�o nos deixeis cair em tenta��o

Mas livrai-nos do mal

Para a vers�o caligrafada em ingl�s e grego por Pe. Nathanael e Pe. Nicholas, visite:

Para a Ora��o do Pai-Nosso em italiano, visite:

Para a Ora��o do Pai-Nosso em espanhol, visite:

Para a Ora��o do Pai-Nosso Abor�gene, visite:

Artista desconhecido, Wirramanu, Sul da Austr�lia

VOC� � NOSSO PAI, VOC� MORA NO C�U, N�S FALAMOS CONTIGO; PAI, VOC� � BOM.

CREMOS NA TUA PALAVRA, PAI, N�S, TUAS CRIAN�AS. D�-NOS P�O HOJE.

OUTROS NOS FIZERAM MAL, E NOS ARREPENDEMOS POR ELES, PAI, HOJE.

FIZEMOS O MAL, E NOS ARREPENDEMOS. ENSINA-NOS, OH PAI A N�O PECAR NOVAMENTE.

EVITE QUE FA�AMOS O QUE � ERRADO, PAI. NOS SALVE A TODOS DO MAL.

VOC� � NOSSO PAI. VOC� VIVE NO C�U. FALAMOS CONTIGO. PAI, VOC� � BOM.

{Tu sei nostro padre, la tua dimora � nei cieli, noi parliamo a te, Padre, tu sei buono.

Noi crediamo alla tua parola, Padre, d� oggi a noi, tuoi figli, il pane

Gli altri hanno fatto del male a noi; oggi, padre, proviamo dolore per loro.

Noi abbiamo commesso il male, proviamo contrizione, insegnaci tu, Padre, a non peccare pi�.

Impedisci a noi di compiere il male, Padre, salvaci dal maligno.

Tu sei nostro Padre, tu dimori nei cieli, noi parliamo a te, Padre, tu sei buono.

Na vers�o de Lucas, sofisticada e ainda assim muito mais simples, em grego: Lucas, 11. 2-4, ela se torna:

Quando orardes, dizei:

{Pai, santificado seja o vosso nome

Venha o Vosso reino

Dai-nos hoje o p�o necess�rio ao nosso sustento

Perdoai-nos os nossos pecados

Pois tamb�m n�s perdoamos �queles que nos ofenderam

E n�o nos deixeis cair em tenta��o

Enquanto Marcos nos d� a ora��o judaica do Nome de Deus, Shema. Marcos 12.29-31:

{Ouve, Israel, o Senhor Nosso Deus � o �nico Senhor

Que segue para citar o nome de Deus como aben�oado e seu reino como eterno, na forma judia da ora��o. Ent�o o Evangelho Segundo S�o Marcos adiciona � ora��o ao Senhor Teu Deus de todo o teu cora��o, toda a tua alma, de todo o teu esp�rito e de todas as tuas for�as - que � da ora��o aben�oado Tau encapsulado sobre o limiar de um lar judeu desde o �xodo, e seu semelhante como a ti mesmo, frases tiradas diretamente do Deuteron�mio e Lev�tico.

A ora��o do Pai-Nosso ecoa ora��es judias para Deus; santificando Seu Santo nome, falando de seu reino, do regozijo do perd�o de todas as d�vidas, da liberta��o de todos os escravos - Evelyn Underhill, a m�stica anglicana, percebendo como estas sete frases ligadas est�o todas diferentes das Escrituras Hebr�ias. Combina os textos de Mateus, Marcos e Lucas.

Estranhamente alguns dos melhores escritos sobre a ora��o do Pai-Nosso v�m de mulheres, de judeus, de pessoas de fora da igreja. J� que o �Pai-Nosso� � pai n�o apenas de filhos, mas tamb�m de filhas, n�o apenas de seguidores de Cristo, mas de toda a humanidade. � um Deus inclusivo, n�o exclusivo. Nestes coment�rios ao texto a �nsia de ser livre para Deus ficar� clara, o servi�o a Ele sendo a liberdade perfeita, soar� revolucion�rio, mas n�o �. Revolu��es v�m de L�cifer. Os Evangelhos, de Deus.

Este � um Terci�ria Franciscana, Angela de Foligno, na ora��o de Jesus, na ora��o do Pai-Nosso (Livro de Angela Foligno (Instru��es), Parte II):

Andrea Della Robbia, Jesus rezando ao Pai, Santa Cruz, Sacristia

{ O filho de Deus, Jesus Cristo, enquanto viveu na Terra como homem nos deu este glorioso exemplo de ora��o a ser seguido. Ele nos ensinou como orar com palavras e a��es de muitas e diversas maneiras. Atrav�s das palavras, nos lembrou de rezar, quando disse a seus disc�pulos, 'Vigiai e orai para n�o ca�rdes em tenta��o'. E em muitos lugares do Evangelho o encontramos a nos instruir sobre a vener�vel ora��o, e como nos fez saber que isso lhe � caro, ao recomend�-la vezes e mais vezes. Amando-nos de todo o cora��o, ele n�o queria que negligenci�ssemos nunca esta aben�oada ora��o, que Jesus mesmo orou, de formas que f�ssemos levados pelo seu exemplo a amar a esta acima de qualquer outra. . . Coloque este espelho em frente aos seus olhos e reflita com todo o seu ser como viver esta ora��o, que ele mesmo orou por voc�, n�o por si mesmo. Ele tamb�m estava a nos ensinar como orar quando disse: 'Pai, se for tua vontade, afasta de mim este c�lice; mas n�o obstante, ser�o estes feitos teus, n�o meus'. Veja como Cristo sempre quis a vontade do Divino, n�o a sua pr�pria, e fa�a disso um exemplo para si. Ele tamb�m nos ensinou a orar quando disse�Pai, em vossas m�os deposito meu esp�rito�. Que mais?? Toda a sua vida foi ora��o, j� que esteve sempre manifestando a Deus e a si mesmo. Cristo orou em v�o? Por que, ent�o, voc� negligencia as ora��es se sem elas voc� n�o pode ter nada? Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, orou por voc�, n�o por si mesmo, para que voc� tivesse um exemplo verdadeiro a ser seguido. Se quiser algo, voc� deve orar, pois sem ora��o voc� n�o conseguir� nada.

Um aparte sobre a arte da fam�lia Della Robbia � que eles tomavam o barro simples da terra, cozinhando para transformar em 'terra cotta' - assim como Deus ao criar Ad�o ou a n�s - transformando-o com esmaltes azuis e brancos em Nossas Senhoras e Cristos. Da mesma forma n�s, atrav�s da ora��o, particularmente da ora��o do Pai-Nosso, transformamos nosso barro mortal em brancos e azuis celestiais. Em italiano (NT: E em portugu�s, tamb�m) as palavras para �c�u� (celeste, onde Deus habita), �c�u� (f�sico, onde ficam as estrelas) e azul � apenas uma: 'celi' 'celo', 'celeste'. Este busto particular de Cristo tamb�m lhe d� o verde da terra frut�fera entre o azul de seu roup�o sacerdotal.

Em um manuscrito medieval, contempor�neo de Julian de Norwich, que pode ter sido escrito por ela e que est� agora no Castelo de Norwich, o escritor original do texto, que sabia hebreu, divide a Ora��o em sete partes - como o candelabro judeu no templo, como os sete dias da semana, como os sete planetas ent�o-conhecidos nos c�us. Ele, ou ela, escreve de modo comovente sobre estes sete pedidos que n�s fazemos a Deus na Ora��o que Jesus nos ensinou. Ele e ela podem ser Adam Easton e Juliana de Norwich trabalhando em car�ter de colabora��o.

Al�m deste lindo manuscrito, com suas letras iniciais em ouro sobre p�rpura - as cores do trigo e das uvas - parecidas com aquelas que Bonif�cio buscou nas freiras inglesas como Lioba s�culos antes, n�s tamb�m temos outros textos escritos por mulheres sobre a Ora��o do Pai-Nosso, Teresa de �vila no Renascimento, e em nosso pr�prio �ltimo s�culo; por exemplo, o bom livro de Evelyn Underhill, Abba, e tamb�m o soberbo ensaio de Simone Weil, escrito quando ela o estava ensinando em grego para seu anfitri�o, Gustave Thibon, e recitando simultaneamente em grego enquanto colhia suas uvas no sul da Fran�a.

Manuscrito do Castelo de Norwich

Vamos passar por cada um dos sete pedidos em quest�o, enquanto analisamos juntos alguns aspectos de Juliana de Norwich, de Teresa de �vila, de Evelyn Underhill, de Simone Weil, estando sempre atentos ao fato de que mulheres escrevendo sobre o Pai-Nosso transformam patriarcalismo em catolicismo, desfazendo todo o apartheid de ra�a, religi�o, classe ou g�nero que se alojou no centro da igreja a partir das beiradas. Evelyn Underhill chega a mencionar Santa Teresa falando de uma velha mulher que gastou suas duas �ltimas palavras com rever�ncia e amor. Vamos, � medida que dissermos estes sete pedidos, nos portar como se f�ssemos esta velha mulher, como se f�ssemos mulheres judias acendendo e aben�oando as luzes do Sab�, uma para cada pedido, sete no total, curando crian�as, mulheres e homens deste mundo dentro do reino celestial de Deus.

I. Pai-Nosso, que estais no c�u.

Cristo n�o nos colocou para orar para ele, j� que se chamava humildemente de �o filho do homem, sendo isso em hebreu 'Ben-Adam', j� que 'Adam' em hebreu tamb�m significa 'todos os homens�. Pediu que or�ssemos com ele para o �nosso Pai�, que dividimos com ele, ''Abba'(Marcos 14.36; Romanos 8.15; G�latas 4.6), n�s sendo seus irm�os e irm�s (Mateus 12.49-50, Marcos 3.31-35, Lucas 8.19-21). Ele se torna nosso irm�o, esvaziando-se, chegando mesmo a tornar-se um de nossos servos (Filipenses 2.5-11); ele humilde e amorosamente lava nossos p�s, o que n�o merecemos (Jo�o 13.3-20), e nisso ele copia o ato de amor e sacramento de Maria Madalena (Mateus 26.6-13, Marcos 14.3-9, Lucas 7.37-50, Jo�o 12.1-8, ainda que a mulher possa n�o ser Maria Madalena). Ele diz, 'Aben�oado seja, Oh Deus, Rei do Universo, que nos deste vinho e p�o, fruto da videira e da terra, e do trabalho de m�os humanas' (que � a ora��o judaica do Sab�, orada por Jesus, e � qual se faz alus�o em Mateus 26.26-29, Marcos 14.22-25, Lucas 22.15-20, 1 Cor�ntios 10.16-22, 11.23-26). Ele depois tragicamente diz, �Em vossas m�os, Oh Deus, entrego minha alma' (Salmos 31.5, Lucas 23.46). Estas s�o ora��es judias a Deus, oradas por Jesus.

Mas na ora��o de Cristo, agora nos dirigimos a Deus n�o apenas como Senhor, Rei do Universo, como seus escravos tementes, mas tamb�m como Abba� (Marcos 14.36; Romanos 8.15; G�latas 4.6), que equivale a dizer �Papai� em Portugu�s,(N�o, em Portugu�s � 'Pap�') �Daddy� em ingl�s, �Babbo� em Italiano de Floren�a, como seus filhos amados, suas amadas crian�as, como seus amados filhos e filhas. Nos dirigimos a algu�m que amamos e em quem confiamos que nos ame tamb�m. Um pai, quando seu filho, sua filha, seus co-herdeiros pedem p�o, nem tranca a porta nem lhes d� uma pedra; nem, quando pedem por peixe, lhes d� uma serpente (Mateus 7.10, Lucas 11.11). A vers�o de Julian das �Provas� para o Manuscrito da Abadia da Catedral de Westminster repete esta evoca��o amorosa em sua abertura para '{ Nosso bom Senhor cheio de gra�a. . . . ' Rezamos, nas palavras de Cristo, nas palavras de Julian, por todos os nossos semelhantes, como por n�s mesmos; nossos irm�os e irm�s, como por n�s mesmos (Mateus 12.46-50; Marcos 3.31-35; Lucas 8.19-21); no amor de Deus e do nosso semelhante (Marcos 12.30-31); para que sejamos todos um (Jo�o 17). S�o Cipriano nos lembra que esta ora��o n�o � para uma pessoa, mas para todos n�s. N�o � um caso de �Meu Pai.... d�-me� mas �Pai-Nosso... d�-nos hoje, o p�o nosso de cada dia�. E ele ent�o fala sobre como esta ora��o teria sido dita na parte mais alta do Pentecostes, onde a m�e de Jesus e outras mulheres e seus disc�pulos rezaram juntos.

A culta fil�sofa Franco-Judia Simone Weil, em sua interpreta��o da Ora��o do Pai-Nosso, algumas vezes selecionar� das tradi��es gregas e plat�nicas, algumas vezes do hebraico. Enquanto a espanhola Teresa de �vila, cujos ancestrais eram tamb�m parte judeus, e que n�o teve educa��o formal, perambular� em seu discurso conversacional �s suas Irm�s Carmelitas, ainda que sempre volte ao 'Sua Majestade, Rei Jesus�, um rei muito maior, para ela, do que aquele da Espanha e de todos as am�ricas. Houve um tempo em que todos os livros foram tirados de Teresa de �vila e suas irm�s. **'**Ent�o Cristo ser� meu livro, de onde lerei', ela disse, repetindo Angela de Foligno. Aqui ela aponta a suas irm�s que n�o importa qu�o loquaz e desregrada � a mente de algu�m em discurso ou ora��o. O que conta � que o Esp�rito Santo est� presente entre aquele filho e aquele Pai.

II. Santificado seja o vosso nome.

Se e porque o santificamos, durante o segundo pedido da ora��o do Pai-Nosso, podemos ent�o nos santificar, j� que somos sua imagem. Mas nos condenamos se tentamos nos santificar com riqueza, poder, estima, opul�ncia, desejo e amor, com o Mundo e a Carne e o Dem�nio a que t�nhamos prometido renunciar durante nosso batismo. Nosso nome � �Legi�o�, como os muitos esp�ritos impuros que se apoderavam da horda de porcos e se atiravam no abismo (Lucas 8.28-31), ou 'Crist�os', que nos fazemos 'um' com o Filho, o Pai, com o Esp�rito Santo, no c�u? Dostoievsky no epis�dio 'Grande Inquisidor' de Os Irm�os Karamazov, descreveu a necessidade de rejeitar �s tenta��es do dem�nio, repetindo Lucas 4.2-8. O Manuscrito do Castelo de Norwich v� o Orgulho como o pecado que deseja santificar nosso pr�prio nome, em vez do nome de Deus.

'Israel', na ora��o judia �do bom nome�, que Jesus ora em Marcos 12.29, significa 'Deus reinar�, o Shekinah, a presen�a de Deus. O pr�prio nome de Jesus n�s falhamos em santificar; em hebreu � 'Yeshuah', o 'jah'de aleluia, 'Hallelujah' 'All_elui_a', Joshua, Isa�as, e o 'el' de Israel, Ezequiel, Rafael, Miguel, ambos significando Deus. O nome de Jesus 'Yeshuah'significa'Deus Salva'. Ao santificar o nome de Deus chamamos para n�s sua presen�a, seu reino, neste mundo, nos salvando. Nesta ora��o Juliana nos coloca a todos como �um�com e em Deus. 'N�o meu nome mas o vosso seja glorificado', diz o Manuscrito do Castelo de Norwich. Ainda que aben�oando e consagrando a Deus, Jesus tamb�m � paradoxalmente aben�oado e consagrado. E assim tamb�m todos n�s.

Simone Weil, baseando-se em sua heran�a judia, nota que s� Deus tem o poder para se nomear e que este nome � santidade. Ao consagrar isso, n�s nos livramos, ela diz, da pris�o do ego. Evelyn Underhill nos oferece a cita��o de S�o Jo�o da Cruz 'A Cria��o nos balbucia, como uma crian�a que n�o pode articular o que quer dizer; pois est� lutando para proferir a Palavra, o Nome. . . de Deus'.

III. Venha a n�s o vosso reino

Isto � interpretado por Julian de Norwich, repetindo Angela de Foligno, como 'Ele est� aqui, Emanuel, a palavra feita carne que habita em n�s, na cidade de nossa alma, sendo n�s mesmos seu trono.' Or�genes, Em Ora��o, que XXII.5, p�g. 148, diz, 'Deixe nossa vida inteira como n�s rezamos sem cessar�. Diga �Pai-Nosso que estais no c�u�, tendo sua cidadania de modo algum na terra, mas em todos os sentidos nos c�us, que s�o os tronos de Deus, j� que o reino de Deus � estabelecido em todos aqueles que carregam a imagem do divino e por esta raz�o se tornaram celestiais'.

O Manuscrito do Castelo de Norwich mostra assim:

'. . . iusti sedes est sapiencie. ffor as sieth holy write the soule of the ryghtful man or womman is the see & dwelling of endeles wisdom that is goddis sone swete ihc If we been besy & doon oure deuer to fulfille the wil of god & his pleasaunce thanne loue we hym wit al our myghte'.

[A alma do homem ou mulher leg�timos � a vis�o e habita��o infinita da sabedoria que � o filho de Deus, doce Jesus. N�s fazemos os seus desejos e o satisfazemos quando o amamos com toda a vontade.]

O Manuscrito do Castelo de Norwich prossegue para dizer que o oposto deste pedido � a cobi�a, a ser combatida pela ora��o �Vosso reino, n�o o meu�'. J� que os que cobi�am querem o reino para si mesmos.

Simone Weil compara isso � sede que temos de �gua, o choro de nosso ser inteiro.

Fora de Settignano, entre as oliveiras de um pequeno monast�rio, o da Comunit� dei figli di Dio (comunidade dos filhos de Deus), seus jovens monges e freiras seguem para a missa, como colunas cinzas esculpidas. Na parede de fora da capela, de formas que os passantes consigam ler, v�-se escrito:

{Tutta l'immensit�

l'unito che tutto trascende

lo spirito santo �:

il dono che dall'abisso s'effonde

e penetra tutto

e di se indivisible e uno

tutte le cose riempie

e tutte in una luce trasforma.

**{**Nessun uomo,

nessuna creatura,

nulla nel cielo e sopra la terra

ti adora pi�

nessuno ti conosca o ti ammiri,

nessuno ti serva, ti ami,

illuminato dallo spirito,

battezato nel fuoco,

chiunque tu sia:

laico, vergine, sacerdote,

tu sei trono di Dio,

sei la dimora, sei lo strumento,

sei la luce della divinit� . . . .

**+++**Dal Cantico di San Sergio di Radonez, Patrono della Russia, 1314-1392. (Do C�ntico de S�o S�rgio de Radonez, Patrono da R�ssia 1314-1392)

[Toda a imensid�o, a unidade que transcende tudo, � o Esp�rito Santo. O dom que vem do abismo e se funde a tudo, � que � uno e indivis�vel, preenche todas as coisas, e transforma tudo em uma luz. Ningu�m, nenhuma criatura, nada do c�u ou da terra poderia adorar-te mais, ningu�m poderia conhec�-lo e admir�-lo mais, ningu�m poderia servi-lo e am�-lo mais, iluminado pelo Esp�rito, batizado pela chama, seja voc� quem for: Leigo, freira ou padre, voc� � o trono de Deus, sua morada, o instrumento, voc� � a luz de Deus. . . . ]

S�rgio de Radonez era russo e contempor�neo de Julian de Norwich. Nenhum escrito de S�o S�rgio chegou at� n�s, tendo sido o c�ntico revelado a don Divo Barsotti, C.F.D., durante um sonho. J� que ele estudou profundamente Juliana de Norwich, ele nos d� agora o senso de Juliana sobre como cada um de n�s somos o trono de Deus, nos quais o reino do Pai se apresentar�.

IV. Seja feita a vossa vontade assim na terra como no c�u

Estas linhas da Ora��o do Pai-Nosso repetem aquelas da Virgem na Anuncia��o (Lucas 1.38). Repetem as palavras de Cristo no Getsemane (Lucas 23.42). Repetem aquelas que Jesus havia dito mais cedo (Mateus 12.46-50, Marcos 3.31-35, Lucas 8.19-21): 'Aquele que fizer os desejos de Deus � meu irm�o, e minha irm�, e m�e'. Julian ainda adiciona, '� desejo de nosso Senhor que nossa ora��o e nossa confian�a sejam grandes na mesma medida�. No Manuscrito do Castelo de Norwich este pedido � apresentado como o ant�doto para a Inveja, �que a vontade de Deus, n�o a minha, seja feita, em caridade, pois Deus � amor�.

Simone Weil coloca este desejo como aquele por uma eternidade que trespassa o desejo de tempo. Ela tamb�m faz analogias disso ser como morrer por sede de �gua - se for contra a vontade de Deus, deve contudo ser recusado. Evelyn Underhill nos oferece a fala de Nicholas de Cusa, 'Eu aprendi que o lugar em que Tu te encontras desvelado est� repleto da coincid�ncia de contradi��es'.

V. O p�o nosso de cada dia nos dai hoje.

Jesus ganhou seu p�o como carpinteiro, Pedro, Jonas e Jo�o como pescadores, Paulo como construtor de tendas. Mateus, quando coletor de impostos, foi culpado pela falta de p�o dos outros, mas deixou a mesa de negocia��es para seguir a simplicidade de Cristo.

O Manuscrito do Castelo de Norwich diz que n�o podemos dizer 'p�o nosso' se soubermos de outra pessoa que n�o o tem e a quem n�o o damos. Ainda acrescenta que devemos trabalhar pelo lucro comum de nossos irm�os em Cristo, doando, ensinando, ajudando e confortando. Que somos pedintes, frase repetida no antigo Manuscrito Lambeth, suplicando dia a dia a Deus por nosso p�o, sabendo que homens que n�o trabalham e suam, tornam esta ora��o sem valor. O manuscrito acrescenta que n�o deve haver interdi��es ou excomunh�o, j� que nenhum homem ou mulher deve ser separado do corpo de Cristo, tendo Cristo dado o sacramento mesmo a Judas. Ainda assim deve haver aconselhamento a respeito da necessidade do merecimento para o recebimento do sacramento. O manuscrito acrescenta que este pedido � o ant�doto contra a pregui�a. Relacionada a este material est� a Gra�a Latino Americana: 'Oramos para que aqueles que n�o t�m p�o o recebam, e para que aqueles que o t�m tenham fome e sede de justi�a por aqueles que necessitam'. Jesus, como notado pelo Manuscrito do Castelo de Norwich, disse 'Meu alimento � fazer a vontade daquele que me enviou' (Jo�o 4.34), unindo estes dois pedidos.

Evelyn Underhill cita um orador espanhol, 'Tu alimentaste teus pobres com abund�ncia de p�es celestiais**'**, e um Evangelho Irland�s 'D�-nos como p�o no dia de hoje a palavra de Deus do c�u'. Simone Weil diz que Cristo � nosso p�o. Ela diz ainda que, como man�, n�o podemos fazer estoques dele. O paradoxo aqui � que o Manuscrito Medieval do Castelo de Norwich � mais crist�o marxista que a Simone Weil do s�culo XX.

Fioretta Mazzei, sobre a paci�ncia, faz notar que mesmo um peda�o de p�o requer um ano para crescer e o trabalho de muitas m�os.

Prova ad avere pazienza: anche per un pezzo di pane

ci vuole un anno di lavoro e molte mani che collaborano.

Antonella Somigli

Tente ser paciente: mesmo para um peda�o de p�o

Um ano de trabalho e muitas m�os s�o necess�rias

VI. Perdoai nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido.

Nas escrituras hebr�ias, ao final de cada sete vezes sete anos, no 50o. ano, a trombeta ser� tocada, o tambor do dia do ju�zo final ecoar�, o sino do regozijo, o sino da liberdade (pois foram os Quacres que fundaram a Filad�lfia 50 anos antes daquele sino ser fundido) ser� tocado, todos as d�vidas perdoadas, todos os escravos libertados e a terra restar� baldia em um grande Sab� dos Sab�s **'**Publicareis a liberdade na terra para todos os seus habitantes' (Lev�tico 25.10).

O Manuscrito do Castelo de Norwich, falando do Sab� dos Sab�s, declara que aqueles que nos infringem mal s�o nossos irm�os em Cristo. Ao falhar em perdo�-los, nos viramos contra Deus, n�o realizando seu desejo de caridade. Como Davi e Agostinho disseram, somos todos devedores para Deus. Aqueles que perdoam s�o perdoados. Quem � col�rico com seus irm�os em Cristo n�o � mais que 'carne e alimento para vermes, n�o merecendo a clem�ncia de Deus..�; Agostinho diz, **'**Voc� se preocupa com o que o homem faz contra voc�, mas n�o com o que voc� faz contra Deus, que � muito pior do que a voc� foi feito. Pois, como pode ele muito perdoar quando voc� n�o perdoa sequer pouco?'(Mateus 18.21-35). Agostinho diz que Deus entregou em nosso poder e arb�trio como devemos ser julgados no dia do ju�zo final. Este pedido � o ant�doto contra o pecado da Ira.

Hoje aprendemos que aqueles que sofrem abusos est�o condenados a tamb�m infringirem abusos - a n�o ser que sejam capazes de perdoar. Estar�o ent�o libertos do desespero e da crueldade. O site Oliveleaf (folha de oliveira) fala sobre este fortalecimento para o perd�o e para a liberdade. Quando n�o somos capazes e n�o perdoamos, estamos para sempre atados, para sempre em d�bito, com aqueles que odiamos. Mas quando transformamos o �dio em amor, nos tornamos livres. Quando perdoamos aqueles que nos ferem, superamos o mal destas mesmas pessoas, e o mal em si, e liberamos fontes de bondade de nossas almas mundo adentro, anulando a destrui��o. A vingan�a meramente se copia, multiplica, inevitavelmente ferindo inocentes e culpados, tempestades em copos d��gua que crescem at� tomar o tamanho de guerras: a semeadura e colheita terr�veis dos dentes do drag�o. Os Sandinistas da Nicar�gua, cuja junta revolucion�ria incluiu um padre poeta, tinha uma bandeira pacifista: 'O perd�o � nossa vingan�a', mostrada em seus centros para a reeduca��o de seus ex-torturadores Somozistas.

Desmond Tutu e Nelson Mandela enxergaram a necessidade de Verdade e Justi�a na �frica do Sul, escutando ambos os lados da hist�ria.

Simone Weil nota que tudo que temos � d�bito. E que devemos gratid�o por qualquer bem que tenhamos recebido, assim como repara��o de qualquer mal que tenhamos sofrido. Devemos renunciar a reivindica��o do passado ao futuro. O perd�o das d�vidas � a pobreza espiritual, a nudez, a morte, se transformando em vida. Evelyn Underhill nota que Santa Teresa disse que os santos se aprazem com os danos, porque atrav�s do perd�o praticado eles tinham algo a oferecer a Deus.

Gosto do coment�rio de Agnes Mason, minha M�e Fundadora, 'Os rabinos dizem que no s�timo dia Deus conseguiu descansar, porque ao menos havia feito algo que conseguiria perdoar'.

VII. E n�o nos deixeis cair em tenta��o.

O Manuscrito do Castelo de Norwich declara que 'Aben�oado � aquele que passa por prova��es, pois ele ganhar� a coroa da vida', e apresenta isso como o ant�doto contra a Gula. N�o nos deixeis cair em tenta��o, como a tenta��o do Diabo sobre Cristo para que ele transformasse pedras em p�o.

Mas livrai-nos do mal

Na Fran�a, onde esta ora��o � cantada durante as missas, ela � terminada com a palavra 'male', 'mal', em uma nota alta, tornando o mal em express�o de beleza, com as pessoas da congrega��o tendo cantado a ora��o na antiga posi��o crist� dos orans, com suas m�os elevadas e depois estendidas para os lados, correspondendo �s m�os de Deus em ben��o/crucifica��o. O Manuscrito do Castelo de Norwich fala de 'Libera nos a malo', na p�gina 78, que um bom homem ou mulher diz o Pai-Nosso e o Credo n�o apenas para si mesmos, mas para a toda a Santa Igreja. O Manuscrito apresenta isso como o ant�doto contra o pecado mortal da Lux�ria, notando que neste pedido, de que Deus nos livre do mal, pedimos liberdade para nossa alma e n�o escravid�o. Ao santificar o nome de Deus, atrav�s da Castidade, o mal da sexta feira santa se transforma no surgimento da P�scoa no domingo.

Quando falei sobre a ora��o do Pai-Nosso, ainda que eu quisesse reter a maior parte das palavras eu pedi que esta linha fosse alterada para �Liberte-nos do mal�, dentro de uma forma anglo-sax�nica Julianesca, em vez de algo latinizado, j� que em ingl�s mantemos a am�vel por�m antiquada palavra 'hallowed' [santificado(a)]. A Ora��o do Pai-Nosso, como o �xodo e sua marca Tau, procura como n�s a santidade, e pode nos livrar do pecado e da morte.

Venho ensinando uma jovem m�e cigana da Rom�nia a ler e escrever. Sua fam�lia sempre foi pobre demais para arcar com os custos de sua educa��o, ent�o ela nunca foi � escola. Lembrando dos modos da Renascen�a e medievais de ensinar crian�as, fiz com que ela copiasse - e a partir disso ela ora - a ora��o do Pai-Nosso em italiano, j� que estamos ambas na It�lia. Ela � uma Romena Ortodoxa. Ela canta cantigas de aleluia a seu beb� - que eu batizei. Seus parentes eram escravos crist�os de crist�os em sua terra, por centenas de anos. Ela vinha mendigando pelas ruas de Floren�a para apoiar sua fam�lia de sete membros na Rom�nia, mas recentemente foi informada de que n�o poderia mendigar fora das igrejas. Mas homens alco�latras sozinhos podem. Esta foi a primeira vez que ela copiou a ora��o do Pai-Nosso, o 'Padre Nostro':

Simone Weil faz notar que a ora��o do Pai-Nosso come�a pela palavra �Pai�, e termina pela palavra �mal�; que ela segue da confian�a ao medo. Ela tamb�m v� como cada um dos pedidos se interrelaciona com os outros. E termina por notar:

O Pai-Nosso cont�m todos os pedidos poss�veis: n�o � poss�vel imaginar qualquer ora��o que j� n�o esteja contida nele. Ele est� para as ora��es como Cristo est� para a humanidade. � imposs�vel diz�-lo do in�cio ao fim, dando toda a aten��o poss�vel a cada uma das palavras, sem mudan�a, infinitesimal, talvez, mas real, acontecer na alma.

Ou, algu�m no mundo poderia adicionar sua santifica��o de volta � Cria��o.

Algu�m a imagina ganhando seu p�o colhendo uvas, no sul da Fran�a, e recitando esta ora��o no Evangelho Grego, ao mesmo tempo em que anseia que ela o diga em seu pr�prio hebreu. Ela fugiu dos nazistas, seguindo para Londres, e l� morreu de anorexia. Outra jovem fil�sofa judia, da Alemanha, n�o da Fran�a, escreveu sobre Pseudo-Dion�sio, tornou-se uma Carmelita contemplativa, como Teresa de �vila, e morreu durante a guerra em um campo de concentra��o. Seu nome - Edith Stein. Todas foram fisicamente suplantadas pelo mal; ambas escreveram textos sobre Deus, permitindo que n�s suplantemos o mal. Estas mulheres, suas irm�s, a primeira fora da igreja, morrendo sem ter sido batizada, a Segunda tendo se tornado uma freira Carmelita e hoje uma santa crist�: a imagem de Jesus nos ensinando a rezar o Pai-Nosso, nosso �Abba�.

Alan Oldfield, Revela��es do Amor Divino, 1987

Capela de S�o Gabriel, Convento All Hallows, Ditchingham

Fotografias, Irm� Pamela, Com autoriza��o da C.A.H., Friends of Julian

Bibliografia (nota do tradutor: t�tulos traduzidos para poss�vel refer�ncia em portugu�s - translator�s note: book titles translated for possible reference in Portuguese)

O livro autorizado das ora��es di�rias das congrega��es hebraicas unidas do Imp�rio Brit�nico. Londres: Eyre and Spottiswoode, 5673-1913.

O Novo Testamento Grego. Ed. Kurt Aland, Matthew Black, Carlo M. Martini, Bruce M. Metzger, Allen Wikgren. Stuttgart: Sociedades da B�blia Unidas, 1983.

A nova B�blia Oxford anotada com livros ap�crifos / Deuteron�micos. Ed. Bruce M. Metzger, Roland E. Murphy. Nova Iorque: Editora da Universidade de Oxford, 1989.

Manuscrito do Museu do Castelo de Norwich 158.926/4g.5.

Origen. Em Ora��o. Ed. Eric Jay. Londres: S.P.C.K., 1954.

Stein, Edith. 'Conhecimento de Deus'. In Escritos de Edith Stein. Ed & trans. Hilda Graef. Londres: Peter Owen, 1956. Pp. 61-95.

Teresa de �vila. Pater Noster . Extrato do Caminho para a perfei��o. ICS, 1982.

Underhill, Evelyn. Frutos do Esp�rito/ Luz de Cristo: com Memoir por Lucy Menzies/ Abba: Medita��es baseadas nas ora��es do Senhor. Londres: Longman's, 1956.

Weil, Simone. 'A respeito do Pai-Nosso'. Leituras de Simone Weil. Ed. George A. Panichas. Nova Iorque: David McKay, 1977. Pp. 492-100.

Agradecimentos especiais a Kate Lindeman na Am�rica, que me lembrou que Santa Teresa de �vila tamb�m havia escrito sobre o Pai-Nosso, e � irm� Anna Maria Reynolds, C.P., de Kilcullen, Irlanda, que me forneceu uma c�pia do tratado.

Para encomendar Julian of Norwich, Showing of Love (Juliana de Norwich, Provas de Amor), tradu��o impressa (ISBN: 0-8146-5169-0), xxxiv- 133 p�ginas, impress�o em tr�s cores: via Estados Unidos da Am�rica The Liturgical Press, St John's Abbey; em Ingl�s, etc., Darton, Longman and Todd, 2003, dispon�vel em livrarias e no Blackwell's.

Para ver o interior deste livro, onde as palavras de Deus est�o em vermelho, as da Juliana em preto, e da editora em cinza, clique aqui.

Juliana de Norwich, Showing of Love, edi��o e tradu��o definitiva, Firenze: SISMEL SISMEL, 2001, dispon�vel atrav�s da SISMEL ou por Julia Bolton Holloway;

Para ver uma p�gina de exemplo com texto paralelo em ingl�s arcaico e moderno, variantes e notas explicativas, clique aqui.

Para encomendar Julian of Norwich, Showing of Love: Extant Texts and Translation, (Juliana de Norwich, Prova de Amor) ed. Sister Anna Maria Reynolds, C.P. e Julia Bolton Holloway (ISBN 88-8450-095-8), 848 p�ginas, 18 chapas coloridas dos manuscritos, pela Universidade de Floren�a, SISMEL Edizioni del Galluzzo, 2001, envie e-mail para order@sismel.itouholloway.julia@tiscali.it

Julian of Norwich, Showing of Love, Westminster Text,(Juliana de Norwich, Prova de Amor, Texto Westminster) traduzido para o Ingl�s Moderno, em fonte William Morris, encadernado a m�o com papel marmorizado, bordas cobertas com couro, edi��o limitada e assinada. Vers�o similar dispon�vel em italiano. Pode ser acompanhado de CD com a leitura do texto. Para ver exemplo de c�pias em tamanho real, clique aqui. Para encomendar, clique aqui.

Julian Library CD (CD Biblioteca Juliana), 1996/2003, dispon�vel para leitores em geral, pensadores, educadores e livrarias para leitura off-line, navega��o no computador (inclui o site Umilta);

Julian Library Portfolio (Portfolio da Biblioteca de Juliana), brochuras de ensaios em um portfolio encadernado a m�o, ou em papel impresso Florentino ou nosso papel marmorizado, como mostrado abaixo;

The City and the Book I, II, III, Florence, International Congresses, Proceedings, CD; (CD A cidade e o livro I, II, III, Floren�a, Congressos Internacionais, Procedimentos)

English Cemetery, Florence, CD; (CD do Cemit�rio Ingl�s, Floren�a)

Julia Bolton Holloway , Biblioteca e Bottega Fioretta Mazzei, 2003.

Para encomendar ber�os de balan�o, prateleiras forjadas em a�o, com juntas em cruz de l�rios, papel marmorizado, etc., holloway.julia@tiscali.it, ilustrados e descritos no Como Construir Ber�os e Bibliotecas.

Pap�is marmorizados da Biblioteca e Bottega Fioretta Mazzei

Doa��es para os CDs e Portf�lios acima beneficiam a Biblioteca e Bottega Fioretta Mazzei (do qual voc� se torna membro ao doar um livro para a biblioteca), e o hist�rico "Cemit�rio Ingl�s", Piazzale Donatello 38, I-50132 Floren�a, It�lia

Dia de Adventos em 2003 (atualizado)

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Translation/Tradutor: Bernardo Ferreira/ Carmo Silva

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