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Papers by Deborah A . Bruel Gemin

Research paper thumbnail of Museu Oscar Niemeyer uma história em três relatos e suas ficções

Research paper thumbnail of Thomas Demand e suas alegorias da intenção; "exclusão" em Candida Höfer, Hiroshi Sugimoto, e Thomas Struth

ARS, Dec 28, 2016

separasse ele do mundo ficcional, ao contrário do teatro em que há uma relação direta entre atore... more separasse ele do mundo ficcional, ao contrário do teatro em que há uma relação direta entre atores e público.

Research paper thumbnail of Pintura Contemporânea : sua carne, sua alegoria

Research paper thumbnail of Caetano de Almeida: injunções da alegoria na arte contemporânea

O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno ... more O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno de uma questao recalcada, que embora ja anunciada por Walter Benjamin, desde entao pouco avancou. Neste sentido, a producao artistica de Caetano de Almeida, colocada em dialogo com trabalhos de outros artistas e textos teoricos, permite que se retome uma problematica pertinente a Historia, Teoria e Critica de arte, atualizando-a, especialmente no que se refere a natureza da imagem e sua relacao com a temporalidade. No sentido mais convencional, uma definicao de alegoria advem tanto da filosofia de Platao como da literatura, sendo considerada como uma figura de linguagem onde e possivel dizer uma coisa atraves da outra. Na arte, trata-se de uma nocao, atributo ou possibilidade da obra dizer outra coisa para alem dela mesma, ou seja, a alegoria comparece como recurso destinado a ultrapassar o que apresenta como mais visivel ou imediato. Problematizar este conceito para alem de uma mera definicao, constitui-se num modo de abordar a imagem artistica nao somente como aquilo que e olhado, mas tambem como algo que olha e faz pensar para alem de sua visibilidade evidente. Trata-se menos de propor axiomas e mais de discutir suas reverberacoes e rebatimentos, especialmente considerando tres aspectos: a anacronia, a duplicacao e a visualidade. O primeiro discute a montagem como procedimento presente nos trabalhos da serie Mundo Plano, considerando as acoes de fragmentacao e justaposicao, bem como possibilitando a ressignificacao e constituicao de uma cartografia anacronica da historia da pintura moderna. O segundo aspecto propoe a duplicacao como uma operacao que revela a diferenca presente nas series As Madames e Exposicao de Quadros, sendo que ambas tem como ponto de partida a apropriacao de imagens da historia da arte, as quais afirmando a reduplicacao colocam em xeque os principios valorativos da originalidade contrapostos aos da repeticao como diferenca. No ultimo aspecto, discute-se a carne da pintura, ou seja, a propria constituicao da visualidade artistica como uma alegoria. Tem-se entao os vestigios da busca do artista desvelada sob a superficie pictorica, questao presente na exposicao Borda, assim como nos trabalhos de Adriana Varejao, Nuno Ramos e Dudi Maia Rosa. Estes tres aspectos permitem considerar que a obra fala nos seus proprios termos, sendo portanto, criacao de um mundo que aponta sempre em duas direcoes, onde a alegoria possibilita a fala, tanto para um dentro a partir de um fora, como de um interior lancado para alem de seus limites

Research paper thumbnail of Campo Remoto/Campis Remotis: relato de uma experiência educativa emergencial como exercício estético

RESUMO: O presente artigo consiste num relato do esforço conjunto empreendido pelas(os) docentes ... more RESUMO: O presente artigo consiste num relato do esforço conjunto empreendido pelas(os) docentes do curso de bacharelado em Artes Visuais do campus de Curitiba I-EMBAP / UNESPAR no sentido de encontrar uma saída para seguir com o ensino, a aprendizagem e a conversa da e em Artes Visuais frente à condição imposta de afastamento social, da suspensão de todas as atividades presenciais no campus e das precárias condições sanitárias e sociais que o país e o mundo vivenciam desde inícios de 2020. O colegiado do curso de Artes Visuais compreendeu que era impossível espelhar o modelo educativo convencional para o modelo remoto, e como artistas e pensadores das Artes nos lançamos ao desafio de transformar essa condição em terreno para trocas e experimentações estético-educativas, que sobretudo se debruçasse no fazer e no pensar artísticos mergulhados no presente contexto. Do enfrentamento desse desafio surgiu o Campo Remoto ou Campus Remotus, uma proposta artístico-educativa para o ensino remoto emergencial que não se furtou em proteger a formação do artista visual, sem abrir mão da humanidade. Palavras-chave: ensino remoto; autonomia; formação de artistas; Artes Visuais; Campo Remoto.

Research paper thumbnail of O problema dos "novos museus", e nosso

O presente texto apresenta os problemas das exposicoes de arte contemporânea nos espacos museolog... more O presente texto apresenta os problemas das exposicoes de arte contemporânea nos espacos museologicos e suas estrategias para popularizar a arte. Estrategias que podem se tornar artificios de vulgarizacao da arte por nao respeitar a capacidade perceptiva do observador e por aproximar-se cada vez mais da logica dos grandes eventos culturais, como bens de consumo rapido e facil. A partir de um trecho de texto de Otilia Arantes que reclama da “cultura de recolhimento como descartavel” este artigo apresenta argumentos teoricos e exemplos praticos de trabalhos de arte que buscam discutir estes problemas.

Research paper thumbnail of Caetano de Almeida: injunções da alegoria na arte contemporânea

O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno ... more O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno de uma questao recalcada, que embora ja anunciada por Walter Benjamin, desde entao pouco avancou. Neste sentido, a producao artistica de Caetano de Almeida, colocada em dialogo com trabalhos de outros artistas e textos teoricos, permite que se retome uma problematica pertinente a Historia, Teoria e Critica de arte, atualizando-a, especialmente no que se refere a natureza da imagem e sua relacao com a temporalidade. No sentido mais convencional, uma definicao de alegoria advem tanto da filosofia de Platao como da literatura, sendo considerada como uma figura de linguagem onde e possivel dizer uma coisa atraves da outra. Na arte, trata-se de uma nocao, atributo ou possibilidade da obra dizer outra coisa para alem dela mesma, ou seja, a alegoria comparece como recurso destinado a ultrapassar o que apresenta como mais visivel ou imediato. Problematizar este conceito para alem de uma mera def...

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Research paper thumbnail of Thomas Demand e suas alegorias da intenção; "exclusão" em Candida Höfer, Hiroshi Sugimoto, e Thomas Struth

ARS (São Paulo), 2016

Em 2008, com a publicação de Why Photography Matters as Art as Never Before, Michael Fried retoma... more Em 2008, com a publicação de Why Photography Matters as Art as Never Before, Michael Fried retoma as discussões iniciadas em “Arte e Objetidade”, ensaio de 1967, em especial a ideia de "absorção" ou antiteatralidade da arte, suposta característica da arte modernista em contraposição à minimalista/ literalista. Fried debate a questão da "presença", argumentando em prol da antiteatralidade, considerando a…

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Research paper thumbnail of RESENHA : O COMPLEXO ARTE-ARQUITETURA DE HAL FOSTER

Resumo: O presente texto consiste numa leitura crítica sobre a recente tradução do livro de Hal F... more Resumo: O presente texto consiste numa leitura crítica sobre a recente tradução do livro de Hal Foster para o português, na qual o autor apresenta uma importante discussão acerca da imbricada relação da arte com a arquitetura contemporânea icônica assinada por renomados arquitetos, tão característica dos novos museus nas grandes cidades do mundo. Assim como a delicada subordinação do cultural ao poder econômico. Palavras chave: teoria da arte; teoria da arquitetura; arquitetura contemporânea; " ... o espetacular é um substituto suficientemente bom para o democrático " (FOSTER, 2015, p. 61) Esta passagem além de inspirada, é tão emblemática que poderia ser, na minha opinião, o slogan da recente publicação de Hal Foster: O complexo arte-arquitetura (Brasil, 2015). Livro em que o autor tece críticas contundentes e argumentadas à arquitetura contemporânea icônica, à relação desta com a arte-especificamente os modos de exposição e os grandes museus-, e por fim às políticas culturais que envolvem estas disciplinas. Porque, como o próprio título enfatiza, as relações entre arte e arquitetura no que tange a cultura atual possuem enredamentos que o texto procura desvendar, distinguindo-os em três abordagens: a justaposição da arte e da arquitetura em conjuntos, onde as vezes uma toma o lugar da outra; a "subordinação capitalista do cultural ao econômico", que tem como paralelos o complexo turístico-ao qual o cultural serve de maquiagem para o comércio-e, o mais ameaçador, complexo militar-industrial; e por último, a complexidade como sintoma de " um bloqueio ou síndrome neurótica " frente à naturalização das operações culturais atuais, as quais pouco conseguimos identificar, quanto mais superar, de tão intrincadas que estão em nosso cotidiano social como espetáculo. O livro está organizado em uma introdução e três seções que, por sua vez, estão divididas em três subseções cada uma, com exceção da última, acrescida de uma entrevista. De modo geral, as duas primeiras seções tratam de grandes projetos e grandes arquitetos, no sentido mesmo da fama e do valor que tais projetos adquiriram para a arquitetura e para a história cultural. Somam-se à estas análises as interferências e os entrecruzamento com a arte, justamente porque Foster identifica que para resistir à atrofia social e ao atordoamento da subjetividade causadas pelo espetáculo, a saída está

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ARS, Dec 28, 2016

separasse ele do mundo ficcional, ao contrário do teatro em que há uma relação direta entre atore... more separasse ele do mundo ficcional, ao contrário do teatro em que há uma relação direta entre atores e público.

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O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno ... more O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno de uma questao recalcada, que embora ja anunciada por Walter Benjamin, desde entao pouco avancou. Neste sentido, a producao artistica de Caetano de Almeida, colocada em dialogo com trabalhos de outros artistas e textos teoricos, permite que se retome uma problematica pertinente a Historia, Teoria e Critica de arte, atualizando-a, especialmente no que se refere a natureza da imagem e sua relacao com a temporalidade. No sentido mais convencional, uma definicao de alegoria advem tanto da filosofia de Platao como da literatura, sendo considerada como uma figura de linguagem onde e possivel dizer uma coisa atraves da outra. Na arte, trata-se de uma nocao, atributo ou possibilidade da obra dizer outra coisa para alem dela mesma, ou seja, a alegoria comparece como recurso destinado a ultrapassar o que apresenta como mais visivel ou imediato. Problematizar este conceito para alem de uma mera definicao, constitui-se num modo de abordar a imagem artistica nao somente como aquilo que e olhado, mas tambem como algo que olha e faz pensar para alem de sua visibilidade evidente. Trata-se menos de propor axiomas e mais de discutir suas reverberacoes e rebatimentos, especialmente considerando tres aspectos: a anacronia, a duplicacao e a visualidade. O primeiro discute a montagem como procedimento presente nos trabalhos da serie Mundo Plano, considerando as acoes de fragmentacao e justaposicao, bem como possibilitando a ressignificacao e constituicao de uma cartografia anacronica da historia da pintura moderna. O segundo aspecto propoe a duplicacao como uma operacao que revela a diferenca presente nas series As Madames e Exposicao de Quadros, sendo que ambas tem como ponto de partida a apropriacao de imagens da historia da arte, as quais afirmando a reduplicacao colocam em xeque os principios valorativos da originalidade contrapostos aos da repeticao como diferenca. No ultimo aspecto, discute-se a carne da pintura, ou seja, a propria constituicao da visualidade artistica como uma alegoria. Tem-se entao os vestigios da busca do artista desvelada sob a superficie pictorica, questao presente na exposicao Borda, assim como nos trabalhos de Adriana Varejao, Nuno Ramos e Dudi Maia Rosa. Estes tres aspectos permitem considerar que a obra fala nos seus proprios termos, sendo portanto, criacao de um mundo que aponta sempre em duas direcoes, onde a alegoria possibilita a fala, tanto para um dentro a partir de um fora, como de um interior lancado para alem de seus limites

Research paper thumbnail of Campo Remoto/Campis Remotis: relato de uma experiência educativa emergencial como exercício estético

RESUMO: O presente artigo consiste num relato do esforço conjunto empreendido pelas(os) docentes ... more RESUMO: O presente artigo consiste num relato do esforço conjunto empreendido pelas(os) docentes do curso de bacharelado em Artes Visuais do campus de Curitiba I-EMBAP / UNESPAR no sentido de encontrar uma saída para seguir com o ensino, a aprendizagem e a conversa da e em Artes Visuais frente à condição imposta de afastamento social, da suspensão de todas as atividades presenciais no campus e das precárias condições sanitárias e sociais que o país e o mundo vivenciam desde inícios de 2020. O colegiado do curso de Artes Visuais compreendeu que era impossível espelhar o modelo educativo convencional para o modelo remoto, e como artistas e pensadores das Artes nos lançamos ao desafio de transformar essa condição em terreno para trocas e experimentações estético-educativas, que sobretudo se debruçasse no fazer e no pensar artísticos mergulhados no presente contexto. Do enfrentamento desse desafio surgiu o Campo Remoto ou Campus Remotus, uma proposta artístico-educativa para o ensino remoto emergencial que não se furtou em proteger a formação do artista visual, sem abrir mão da humanidade. Palavras-chave: ensino remoto; autonomia; formação de artistas; Artes Visuais; Campo Remoto.

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O presente texto apresenta os problemas das exposicoes de arte contemporânea nos espacos museolog... more O presente texto apresenta os problemas das exposicoes de arte contemporânea nos espacos museologicos e suas estrategias para popularizar a arte. Estrategias que podem se tornar artificios de vulgarizacao da arte por nao respeitar a capacidade perceptiva do observador e por aproximar-se cada vez mais da logica dos grandes eventos culturais, como bens de consumo rapido e facil. A partir de um trecho de texto de Otilia Arantes que reclama da “cultura de recolhimento como descartavel” este artigo apresenta argumentos teoricos e exemplos praticos de trabalhos de arte que buscam discutir estes problemas.

Research paper thumbnail of Caetano de Almeida: injunções da alegoria na arte contemporânea

O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno ... more O reaparecimento do debate sobre a alegoria na arte contemporânea pode ser encarado como retorno de uma questao recalcada, que embora ja anunciada por Walter Benjamin, desde entao pouco avancou. Neste sentido, a producao artistica de Caetano de Almeida, colocada em dialogo com trabalhos de outros artistas e textos teoricos, permite que se retome uma problematica pertinente a Historia, Teoria e Critica de arte, atualizando-a, especialmente no que se refere a natureza da imagem e sua relacao com a temporalidade. No sentido mais convencional, uma definicao de alegoria advem tanto da filosofia de Platao como da literatura, sendo considerada como uma figura de linguagem onde e possivel dizer uma coisa atraves da outra. Na arte, trata-se de uma nocao, atributo ou possibilidade da obra dizer outra coisa para alem dela mesma, ou seja, a alegoria comparece como recurso destinado a ultrapassar o que apresenta como mais visivel ou imediato. Problematizar este conceito para alem de uma mera def...

Research paper thumbnail of Pintura Contemporânea : sua carne, sua alegoria

Research paper thumbnail of Thomas Demand e suas alegorias da intenção; "exclusão" em Candida Höfer, Hiroshi Sugimoto, e Thomas Struth

ARS (São Paulo), 2016

Em 2008, com a publicação de Why Photography Matters as Art as Never Before, Michael Fried retoma... more Em 2008, com a publicação de Why Photography Matters as Art as Never Before, Michael Fried retoma as discussões iniciadas em “Arte e Objetidade”, ensaio de 1967, em especial a ideia de "absorção" ou antiteatralidade da arte, suposta característica da arte modernista em contraposição à minimalista/ literalista. Fried debate a questão da "presença", argumentando em prol da antiteatralidade, considerando a…

Research paper thumbnail of Museu Oscar Niemeyer uma história em três relatos e suas ficções

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Resumo: O presente texto consiste numa leitura crítica sobre a recente tradução do livro de Hal F... more Resumo: O presente texto consiste numa leitura crítica sobre a recente tradução do livro de Hal Foster para o português, na qual o autor apresenta uma importante discussão acerca da imbricada relação da arte com a arquitetura contemporânea icônica assinada por renomados arquitetos, tão característica dos novos museus nas grandes cidades do mundo. Assim como a delicada subordinação do cultural ao poder econômico. Palavras chave: teoria da arte; teoria da arquitetura; arquitetura contemporânea; " ... o espetacular é um substituto suficientemente bom para o democrático " (FOSTER, 2015, p. 61) Esta passagem além de inspirada, é tão emblemática que poderia ser, na minha opinião, o slogan da recente publicação de Hal Foster: O complexo arte-arquitetura (Brasil, 2015). Livro em que o autor tece críticas contundentes e argumentadas à arquitetura contemporânea icônica, à relação desta com a arte-especificamente os modos de exposição e os grandes museus-, e por fim às políticas culturais que envolvem estas disciplinas. Porque, como o próprio título enfatiza, as relações entre arte e arquitetura no que tange a cultura atual possuem enredamentos que o texto procura desvendar, distinguindo-os em três abordagens: a justaposição da arte e da arquitetura em conjuntos, onde as vezes uma toma o lugar da outra; a "subordinação capitalista do cultural ao econômico", que tem como paralelos o complexo turístico-ao qual o cultural serve de maquiagem para o comércio-e, o mais ameaçador, complexo militar-industrial; e por último, a complexidade como sintoma de " um bloqueio ou síndrome neurótica " frente à naturalização das operações culturais atuais, as quais pouco conseguimos identificar, quanto mais superar, de tão intrincadas que estão em nosso cotidiano social como espetáculo. O livro está organizado em uma introdução e três seções que, por sua vez, estão divididas em três subseções cada uma, com exceção da última, acrescida de uma entrevista. De modo geral, as duas primeiras seções tratam de grandes projetos e grandes arquitetos, no sentido mesmo da fama e do valor que tais projetos adquiriram para a arquitetura e para a história cultural. Somam-se à estas análises as interferências e os entrecruzamento com a arte, justamente porque Foster identifica que para resistir à atrofia social e ao atordoamento da subjetividade causadas pelo espetáculo, a saída está