Wilson Oliveira | Universidade Estacio de Sa, Brasil (original) (raw)
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Papers by Wilson Oliveira
PERSPECTIVA Sobrevidas repetidas das imagens: os gifs como séries, atrações e extensões Esse trab... more PERSPECTIVA Sobrevidas repetidas das imagens: os gifs como séries, atrações e extensões Esse trabalho visa refletir sobre o gif enquanto fenômeno visual do contemporâneo. Ao mesmo tempo muito rotineiro nas redes, os gifs animados remontam ao cinema de atrações, à experiência fotográfica serial e ao cinema expandido, aqui pensado como estendido, em uma visada mcluhaniana. Nessas três dimensões, os gifs se relacionam aos experimentos de Muybridge e Marey, às repetições que vão dos filmes gráficos e experimentais dos anos 20 ao cinema estruturalista. Também passeiam por imagens que ganham sobrevidas em filmes narrativos pela simples transformação de um plano emblemático para quem cria ou descontextualiza-a exemplo da famosa inserção do personagem Vincent Vega, de John Travolta, em " Pulp Fiction " , passeando ou rodando por outras imagens que lembram o vídeo. O gif, nesse sentido, cria sobrevidas à imagem, como o atual cinema de arquivo. A repetição, ou loop, se torna, aqui, ferramenta de um filme que gira sobre si próprio e possibilita novos (micro)cinemas, sobrevidas repetições imagéticas.
A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mape... more A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mapeadas, "geo-cinema" e performances audiovisuais em tempo real para além das salas de exibição A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Resumo Esse artigo propõe uma análise de performances audiovisuais nas quais diferentes superfícies e ambientes da cidade se tornam telas de projeção. Assim, busca-se compreender algumas performances de live cinema para apontar alguns vetores sobre como o fenômeno da projeção ronda novamente a cidade, estendendo o cinema para além das salas. Entendendo o live cinema como uma prática em tempo real do cinema expandido e relacionado à memória, o trânsito dessas performances pela cidade nos envolve em um ambiente cinematográfico no qual não só mais a câmera mais nos flagra. O projetor, como observaram Stan Brakhage e Holis Frampton, torna-se um performer. Uma espécie de geo-cinemaa partir do conceito de Deleuze e Guattari de geo-filosofiafaz-se presente nas apresentações live. Entre fenômenos como o mapping, projeções nas recentes manifestações brasileiras, "assombrações" em fachadas de antigos cinemas, entre vários projetos emerge um outro território para e das imagens. Abstract This article proposes an analysis of audiovisual performances, in which different surfaces and city environments become projection screens. Thereby attempting to make sense of some live cinema performance in order to pinpoint some vectors on how the phenomenon of projection rounds the city again, expanding the cinema beyond the halls. Understanding the live cinema as a real-time practice of expanded cinema and relating it to the memory, the transit of such performances in the city engages us in a cinematic environment, in which the camera doesn't only capture us further. The projector, as observed by Stan Brakhage and Holis Frampton, becomes a performer. A kind of geo-cinemaconsidering the concept of Deleuze and Guattari's geo-philosophy -is present in live performances.
A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mape... more A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mapeadas, "geo-cinema" e performances audiovisuais em tempo real para além das salas de exibição A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Resumo Esse artigo propõe uma análise de performances audiovisuais nas quais diferentes superfícies e ambientes da cidade se tornam telas de projeção. Assim, busca-se compreender algumas performances de live cinema para apontar alguns vetores sobre como o fenômeno da projeção ronda novamente a cidade, estendendo o cinema para além das salas. Entendendo o live cinema como uma prática em tempo real do cinema expandido e relacionado à memória, o trânsito dessas performances pela cidade nos envolve em um ambiente cinematográfico no qual não só mais a câmera mais nos flagra. O projetor, como observaram Stan Brakhage e Holis Frampton, torna-se um performer. Uma espécie de geo-cinemaa partir do conceito de Deleuze e Guattari de geo-filosofiafaz-se presente nas apresentações live. Entre fenômenos como o mapping, projeções nas recentes manifestações brasileiras, "assombrações" em fachadas de antigos cinemas, entre vários projetos emerge um outro território para e das imagens. Abstract This article proposes an analysis of audiovisual performances, in which different surfaces and city environments become projection screens. Thereby attempting to make sense of some live cinema performance in order to pinpoint some vectors on how the phenomenon of projection rounds the city again, expanding the cinema beyond the halls. Understanding the live cinema as a real-time practice of expanded cinema and relating it to the memory, the transit of such performances in the city engages us in a cinematic environment, in which the camera doesn't only capture us further. The projector, as observed by Stan Brakhage and Holis Frampton, becomes a performer. A kind of geo-cinemaconsidering the concept of Deleuze and Guattari's geo-philosophy -is present in live performances.
PERSPECTIVA Sobrevidas repetidas das imagens: os gifs como séries, atrações e extensões Esse trab... more PERSPECTIVA Sobrevidas repetidas das imagens: os gifs como séries, atrações e extensões Esse trabalho visa refletir sobre o gif enquanto fenômeno visual do contemporâneo. Ao mesmo tempo muito rotineiro nas redes, os gifs animados remontam ao cinema de atrações, à experiência fotográfica serial e ao cinema expandido, aqui pensado como estendido, em uma visada mcluhaniana. Nessas três dimensões, os gifs se relacionam aos experimentos de Muybridge e Marey, às repetições que vão dos filmes gráficos e experimentais dos anos 20 ao cinema estruturalista. Também passeiam por imagens que ganham sobrevidas em filmes narrativos pela simples transformação de um plano emblemático para quem cria ou descontextualiza-a exemplo da famosa inserção do personagem Vincent Vega, de John Travolta, em " Pulp Fiction " , passeando ou rodando por outras imagens que lembram o vídeo. O gif, nesse sentido, cria sobrevidas à imagem, como o atual cinema de arquivo. A repetição, ou loop, se torna, aqui, ferramenta de um filme que gira sobre si próprio e possibilita novos (micro)cinemas, sobrevidas repetições imagéticas.
A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mape... more A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mapeadas, "geo-cinema" e performances audiovisuais em tempo real para além das salas de exibição A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Resumo Esse artigo propõe uma análise de performances audiovisuais nas quais diferentes superfícies e ambientes da cidade se tornam telas de projeção. Assim, busca-se compreender algumas performances de live cinema para apontar alguns vetores sobre como o fenômeno da projeção ronda novamente a cidade, estendendo o cinema para além das salas. Entendendo o live cinema como uma prática em tempo real do cinema expandido e relacionado à memória, o trânsito dessas performances pela cidade nos envolve em um ambiente cinematográfico no qual não só mais a câmera mais nos flagra. O projetor, como observaram Stan Brakhage e Holis Frampton, torna-se um performer. Uma espécie de geo-cinemaa partir do conceito de Deleuze e Guattari de geo-filosofiafaz-se presente nas apresentações live. Entre fenômenos como o mapping, projeções nas recentes manifestações brasileiras, "assombrações" em fachadas de antigos cinemas, entre vários projetos emerge um outro território para e das imagens. Abstract This article proposes an analysis of audiovisual performances, in which different surfaces and city environments become projection screens. Thereby attempting to make sense of some live cinema performance in order to pinpoint some vectors on how the phenomenon of projection rounds the city again, expanding the cinema beyond the halls. Understanding the live cinema as a real-time practice of expanded cinema and relating it to the memory, the transit of such performances in the city engages us in a cinematic environment, in which the camera doesn't only capture us further. The projector, as observed by Stan Brakhage and Holis Frampton, becomes a performer. A kind of geo-cinemaconsidering the concept of Deleuze and Guattari's geo-philosophy -is present in live performances.
A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mape... more A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Lembrando das luzes da cidade: projeções mapeadas, "geo-cinema" e performances audiovisuais em tempo real para além das salas de exibição A N O 3 • E D 6 | J U L H O D E Z E M B R O 2 0 1 4 Resumo Esse artigo propõe uma análise de performances audiovisuais nas quais diferentes superfícies e ambientes da cidade se tornam telas de projeção. Assim, busca-se compreender algumas performances de live cinema para apontar alguns vetores sobre como o fenômeno da projeção ronda novamente a cidade, estendendo o cinema para além das salas. Entendendo o live cinema como uma prática em tempo real do cinema expandido e relacionado à memória, o trânsito dessas performances pela cidade nos envolve em um ambiente cinematográfico no qual não só mais a câmera mais nos flagra. O projetor, como observaram Stan Brakhage e Holis Frampton, torna-se um performer. Uma espécie de geo-cinemaa partir do conceito de Deleuze e Guattari de geo-filosofiafaz-se presente nas apresentações live. Entre fenômenos como o mapping, projeções nas recentes manifestações brasileiras, "assombrações" em fachadas de antigos cinemas, entre vários projetos emerge um outro território para e das imagens. Abstract This article proposes an analysis of audiovisual performances, in which different surfaces and city environments become projection screens. Thereby attempting to make sense of some live cinema performance in order to pinpoint some vectors on how the phenomenon of projection rounds the city again, expanding the cinema beyond the halls. Understanding the live cinema as a real-time practice of expanded cinema and relating it to the memory, the transit of such performances in the city engages us in a cinematic environment, in which the camera doesn't only capture us further. The projector, as observed by Stan Brakhage and Holis Frampton, becomes a performer. A kind of geo-cinemaconsidering the concept of Deleuze and Guattari's geo-philosophy -is present in live performances.