Eunice Relvas | FCSH, Universidade Nova de Lisboa (Portugal) (original) (raw)
Book Reviews by Eunice Relvas
Alcores. Revista de Historia Contemporanea, 2014
EUNICE RELVAS Administração municipa... more EUNICE RELVAS
Administração municipal republicana em Lisboa (uma síntese), 1908-1926
A primeira vereação republicana que administrou o município de Lisboa tomou posse em 30 de Novembro de 1908. A sua eleição configurou um assalto ao poder e a sua administração revelou que a República possuía indivíduos idóneos para governarem o país contribuindo para o derrube da Monarquia em 1910. Analisaremos a acção das sucessivas vereações relativamente aos problemas fundamentais da cidade até à última edilidade, deposta em Julho de 1926. Num percurso que foi da esperança ao desalento, consentâneo com a insuficiente execução de medidas e empreendimentos que a capital portuguesa necessitava e os munícipes reivindicavam.
Lisbon’s city council republican administration (a synthesis), 1908-1926
Lisbon’s first republican town council took office on 30 November 1908. Their election set an assault on power and their administration revealed that the Republic had suitable individuals to govern the country, contributing to the overthrown of the Monarchy in 1910. We will review the action of successive town council with regard to the fundamental problems from the first to the last city council, deposed in July 1926. A route that was from hope to despair, in line with the inadequate implementation of measures and projects that the Portuguese capital city needed and the citizens claimed.
Books by Eunice Relvas
A Gripe Espanhola de 1918 , 2020
Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1918 no concelho de Lisboa. À om... more Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1918 no concelho de Lisboa. À omnipresença da fome e da guerra unia-se o pânico da peste e da morte, numa verdadeira sentença apocalíptica. Este trabalho analisa a génese, duração e efeitos da pneumónica na urbe. Examina as medidas profiláticas e as disposições do governo central e local perante esta doença, através da investigação nos registos oficiais (relatórios, assentamentos de óbitos, atas das sessões do município, etc.) e na imprensa da época. Nas páginas dos periódicos perpassa a presença da doença, confirmando o seu impacto avassalador, numa visão diferente e complementar do discurso público.
O estudo traça o quadro funesto da pneumónica na capital da República Portuguesa. Uma gripe que, contra as conclusões e discursos da época, não atingiu equitativamente a população de Lisboa, mas penalizou e provocou maior mortandade (em termos absolutos) nas zonas ribeirinhas, a ocidente e oriente, em freguesias demograficamente representadas pela supremacia da pequena burguesia e do operariado – manifestação da existência de uma geografia social desta pandemia gripal.
Papers by Eunice Relvas
Júlio de Castilho, 2.º Visconde de Castilho, nasceu em Lisboa a 30 de abril de 1840 e aqui falece... more Júlio de Castilho, 2.º Visconde de Castilho, nasceu em Lisboa a 30 de abril de 1840 e aqui faleceu, em 8 de fevereiro de 1919, com setenta e oito anos de idade. Herdeiro de um grande nome da cultura portuguesa (filho primogénito do escritor António Feliciano de Castilho), desde muito cedo mostrou interesse pela Literatura e pelas Artes. Apenas com 12 anos de idade, leu os seus primeiros versos – Leitura Repentina –, no Regimento de Lanceiros da Rainha, em 19 de setembro de 1852. Habilitado com o Curso Superior de Letras. Foi escritor e poeta; governador civil da Horta; cônsul-geral de Portugal junto ao Sultão de Zanzibar, conservador da Biblioteca Nacional de Lisboa; professor de História e Literatura do príncipe D. Luís Filipe. Sócio da Academia Real das Ciências, da Real Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses, do Grémio Literário e correspondente do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, etc. Fica extensa a lista dos seus estudos; mas é, principalmente, conhecido como o “pai” da Olisipografia – temática que inaugurou com a publicação da Lisboa Antiga (O Bairro Alto), em 1879 –, por todos os “curiosos” e estudiosos da História de Lisboa.
Para além do desmedido amor filial que nutriu pelo pai e da paixão por sua esposa, Castilho, venerou e amou Lisboa: a sua História e as suas gentes; cada rua ou beco, casa ou palácio; as novas avenidas e as vielas mais sombrias; o Chiado elegante e os seus arrabaldes campestres e provincianos; a popular Alfama e a aristocrática Lapa; as suas colinas e o Tejo; o som dos pregões e dos sinos das igrejas; os seus retiros e “hortas”; os bailes palacianos e os arraiais de Santo António; e tudo o mais intrinsecamente alfacinha.
A sua alegria residia em Lisboa. Identicamente, apreciava profundamente as localidades limítrofes (Caneças, Caselas, Caxias, Costa da Caparica, Paiã, Sacavém, etc.), onde procurava refúgio e serenidade. Tinha sete anos quando a família partiu para Ponta Delgada. A 31 de maio de 1848, regressou a Lisboa, sozinho, para estudar, indo habitar com sua avó materna; retornaria com seu pai para os Açores, em 15 de maio de 1849, regressando a família Castilho, definitivamente, a 12 de julho do ano seguinte. Toda a sua adolescência e idade adulta foram vividas na sua cidade natal. Nas poucas vezes que se ausentou da capital – de 15 de outubro de 1877 a 15 de fevereiro de 1878, governador civil da Horta; de 6 de março a 7 de abril de 1881, quando visitou Paris e Londres; de 18 de abril a 29 de outubro de 1887, cônsul-geral em Zanzibar – a sua partida, do rio Tejo, ficou sempre marcada por angústia e tristeza.
Este é um convite para descobrir a Lisboa castiliana, partindo de documentos inéditos depositados no Arquivo da Torre do Tombo e da sua obra publicada. Um itinerário pela sua cenografia e topografia mais intimistas: os locais de residência no concelho de Lisboa (a única exceção, pertence à Quinta da Vitória, em Sacavém, porque J. de C. aí residiu durante alguns anos), num rodopiar contínuo entre um aluguer e outro, tão típicos da sua época; os locais de formação, onde depois do ensino doméstico acedeu a alguns dos melhores estabelecimentos de ensino; e, para finalizar, os locais de trabalho, com uma carreira brilhante no funcionalismo público, desde amanuense da Direção-Geral da Instrução Pública a conservador adido da Biblioteca Nacional de Lisboa. Por fim, já aposentado, seria professor do príncipe real, D. Luís Filipe.
No Centenário da morte do fundador da Olisipografia, recordamos Júlio de Castilho, cujo desejo era ser contado no número dos que mais (...) amaram Lisboa.
UIDB/04209/2020 UIDP/04209/2020Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1... more UIDB/04209/2020 UIDP/04209/2020Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1918 no concelho de Lisboa. À omnipresença da fome e da guerra unia-se o pânico da peste e da morte, numa verdadeira sentença apocalíptica. Este trabalho analisa a génese, duração e efeitos da pneumónica na urbe. Examina as medidas profiláticas e as disposições do governo central e local perante esta doença, através da investigação nos registos oficiais (relatórios, assentamentos de óbitos, atas das sessões do município, etc.) e na imprensa da época. Nas páginas dos periódicos perpassa a presença da doença, confirmando o seu impacto avassalador, numa visão diferente e complementar do discurso público. Este estudo traça o quadro funesto da pneumónica na capital da República Portuguesa. Uma gripe que, contra as conclusões e discursos da época, não atingiu equitativamente a população de Lisboa, mas penalizou e provocou maior mortandade (em termos absolutos) nas zonas ribeirinhas, a ocidente ...
EUNICE RELVAS Administração municipal republicana em Lisboa (uma síntese), 1908-1926 A primeira v... more EUNICE RELVAS Administração municipal republicana em Lisboa (uma síntese), 1908-1926 A primeira vereação republicana que administrou o município de Lisboa tomou posse em 30 de Novembro de 1908. A sua eleição configurou um assalto ao poder e a sua administração revelou que a República possuía indivíduos idóneos para governarem o país contribuindo para o derrube da Monarquia em 1910. Analisaremos a acção das sucessivas vereações relativamente aos problemas fundamentais da cidade até à última edilidade, deposta em Julho de 1926. Num percurso que foi da esperança ao desalento, consentâneo com a insuficiente execução de medidas e empreendimentos que a capital portuguesa necessitava e os munícipes reivindicavam. Lisbon’s city council republican administration (a synthesis), 1908-1926 Lisbon’s first republican town council took office on 30 November 1908. Their election set an assault on power and their administration revealed that the Republic had suitable individuals to govern the country, contributing to the overthrown of the Monarchy in 1910. We will review the action of successive town council with regard to the fundamental problems from the first to the last city council, deposed in July 1926. A route that was from hope to despair, in line with the inadequate implementation of measures and projects that the Portuguese capital city needed and the citizens claimed.
Em primeiro lugar tenho de agradecer ao Professor Doutor António Reis ter aceitado ser meu orient... more Em primeiro lugar tenho de agradecer ao Professor Doutor António Reis ter aceitado ser meu orientador. Este reconhecimento é tanto mais sentido pela generosidade com que acolheu o meu pedido e pelo incentivo permanente para que concluísse este projecto. O facto de poder tê-lo como mentor foi motivo de uma satisfação enorme, mas também de preocupação acrescida pela confiança em mim depositada. Devo destacar que foi um privilégio imenso poder contar com a sua sabedoria, atenção e sugestões para a feitura desta dissertação. A existirem incorrecções e omissões só a mim poderão ser atribuídas. Este trabalho, interrompido por motivos de saúde, deve muito ao estímulo, compreensão e apoio incondicionais do Alexandre e da Mafalda, por tudo, obrigado. Mas não só à família; também a muitos amigos e colegas deixo o meu agradecimento, pelo seu companheirismo solidário, às vezes por um simples gesto ou sorriso de ânimo. Não posso esquecer o estímulo constante da Professora Doutora Fernanda Rollo e da Doutora Ana Paula Pires, a ambas a minha gratidão.
Alcores. Revista de Historia Contemporanea, 2014
EUNICE RELVAS Administração municipa... more EUNICE RELVAS
Administração municipal republicana em Lisboa (uma síntese), 1908-1926
A primeira vereação republicana que administrou o município de Lisboa tomou posse em 30 de Novembro de 1908. A sua eleição configurou um assalto ao poder e a sua administração revelou que a República possuía indivíduos idóneos para governarem o país contribuindo para o derrube da Monarquia em 1910. Analisaremos a acção das sucessivas vereações relativamente aos problemas fundamentais da cidade até à última edilidade, deposta em Julho de 1926. Num percurso que foi da esperança ao desalento, consentâneo com a insuficiente execução de medidas e empreendimentos que a capital portuguesa necessitava e os munícipes reivindicavam.
Lisbon’s city council republican administration (a synthesis), 1908-1926
Lisbon’s first republican town council took office on 30 November 1908. Their election set an assault on power and their administration revealed that the Republic had suitable individuals to govern the country, contributing to the overthrown of the Monarchy in 1910. We will review the action of successive town council with regard to the fundamental problems from the first to the last city council, deposed in July 1926. A route that was from hope to despair, in line with the inadequate implementation of measures and projects that the Portuguese capital city needed and the citizens claimed.
A Gripe Espanhola de 1918 , 2020
Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1918 no concelho de Lisboa. À om... more Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1918 no concelho de Lisboa. À omnipresença da fome e da guerra unia-se o pânico da peste e da morte, numa verdadeira sentença apocalíptica. Este trabalho analisa a génese, duração e efeitos da pneumónica na urbe. Examina as medidas profiláticas e as disposições do governo central e local perante esta doença, através da investigação nos registos oficiais (relatórios, assentamentos de óbitos, atas das sessões do município, etc.) e na imprensa da época. Nas páginas dos periódicos perpassa a presença da doença, confirmando o seu impacto avassalador, numa visão diferente e complementar do discurso público.
O estudo traça o quadro funesto da pneumónica na capital da República Portuguesa. Uma gripe que, contra as conclusões e discursos da época, não atingiu equitativamente a população de Lisboa, mas penalizou e provocou maior mortandade (em termos absolutos) nas zonas ribeirinhas, a ocidente e oriente, em freguesias demograficamente representadas pela supremacia da pequena burguesia e do operariado – manifestação da existência de uma geografia social desta pandemia gripal.
Júlio de Castilho, 2.º Visconde de Castilho, nasceu em Lisboa a 30 de abril de 1840 e aqui falece... more Júlio de Castilho, 2.º Visconde de Castilho, nasceu em Lisboa a 30 de abril de 1840 e aqui faleceu, em 8 de fevereiro de 1919, com setenta e oito anos de idade. Herdeiro de um grande nome da cultura portuguesa (filho primogénito do escritor António Feliciano de Castilho), desde muito cedo mostrou interesse pela Literatura e pelas Artes. Apenas com 12 anos de idade, leu os seus primeiros versos – Leitura Repentina –, no Regimento de Lanceiros da Rainha, em 19 de setembro de 1852. Habilitado com o Curso Superior de Letras. Foi escritor e poeta; governador civil da Horta; cônsul-geral de Portugal junto ao Sultão de Zanzibar, conservador da Biblioteca Nacional de Lisboa; professor de História e Literatura do príncipe D. Luís Filipe. Sócio da Academia Real das Ciências, da Real Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses, do Grémio Literário e correspondente do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, etc. Fica extensa a lista dos seus estudos; mas é, principalmente, conhecido como o “pai” da Olisipografia – temática que inaugurou com a publicação da Lisboa Antiga (O Bairro Alto), em 1879 –, por todos os “curiosos” e estudiosos da História de Lisboa.
Para além do desmedido amor filial que nutriu pelo pai e da paixão por sua esposa, Castilho, venerou e amou Lisboa: a sua História e as suas gentes; cada rua ou beco, casa ou palácio; as novas avenidas e as vielas mais sombrias; o Chiado elegante e os seus arrabaldes campestres e provincianos; a popular Alfama e a aristocrática Lapa; as suas colinas e o Tejo; o som dos pregões e dos sinos das igrejas; os seus retiros e “hortas”; os bailes palacianos e os arraiais de Santo António; e tudo o mais intrinsecamente alfacinha.
A sua alegria residia em Lisboa. Identicamente, apreciava profundamente as localidades limítrofes (Caneças, Caselas, Caxias, Costa da Caparica, Paiã, Sacavém, etc.), onde procurava refúgio e serenidade. Tinha sete anos quando a família partiu para Ponta Delgada. A 31 de maio de 1848, regressou a Lisboa, sozinho, para estudar, indo habitar com sua avó materna; retornaria com seu pai para os Açores, em 15 de maio de 1849, regressando a família Castilho, definitivamente, a 12 de julho do ano seguinte. Toda a sua adolescência e idade adulta foram vividas na sua cidade natal. Nas poucas vezes que se ausentou da capital – de 15 de outubro de 1877 a 15 de fevereiro de 1878, governador civil da Horta; de 6 de março a 7 de abril de 1881, quando visitou Paris e Londres; de 18 de abril a 29 de outubro de 1887, cônsul-geral em Zanzibar – a sua partida, do rio Tejo, ficou sempre marcada por angústia e tristeza.
Este é um convite para descobrir a Lisboa castiliana, partindo de documentos inéditos depositados no Arquivo da Torre do Tombo e da sua obra publicada. Um itinerário pela sua cenografia e topografia mais intimistas: os locais de residência no concelho de Lisboa (a única exceção, pertence à Quinta da Vitória, em Sacavém, porque J. de C. aí residiu durante alguns anos), num rodopiar contínuo entre um aluguer e outro, tão típicos da sua época; os locais de formação, onde depois do ensino doméstico acedeu a alguns dos melhores estabelecimentos de ensino; e, para finalizar, os locais de trabalho, com uma carreira brilhante no funcionalismo público, desde amanuense da Direção-Geral da Instrução Pública a conservador adido da Biblioteca Nacional de Lisboa. Por fim, já aposentado, seria professor do príncipe real, D. Luís Filipe.
No Centenário da morte do fundador da Olisipografia, recordamos Júlio de Castilho, cujo desejo era ser contado no número dos que mais (...) amaram Lisboa.
UIDB/04209/2020 UIDP/04209/2020Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1... more UIDB/04209/2020 UIDP/04209/2020Este artigo tem por objetivo estudar a grande pandemia gripal de 1918 no concelho de Lisboa. À omnipresença da fome e da guerra unia-se o pânico da peste e da morte, numa verdadeira sentença apocalíptica. Este trabalho analisa a génese, duração e efeitos da pneumónica na urbe. Examina as medidas profiláticas e as disposições do governo central e local perante esta doença, através da investigação nos registos oficiais (relatórios, assentamentos de óbitos, atas das sessões do município, etc.) e na imprensa da época. Nas páginas dos periódicos perpassa a presença da doença, confirmando o seu impacto avassalador, numa visão diferente e complementar do discurso público. Este estudo traça o quadro funesto da pneumónica na capital da República Portuguesa. Uma gripe que, contra as conclusões e discursos da época, não atingiu equitativamente a população de Lisboa, mas penalizou e provocou maior mortandade (em termos absolutos) nas zonas ribeirinhas, a ocidente ...
EUNICE RELVAS Administração municipal republicana em Lisboa (uma síntese), 1908-1926 A primeira v... more EUNICE RELVAS Administração municipal republicana em Lisboa (uma síntese), 1908-1926 A primeira vereação republicana que administrou o município de Lisboa tomou posse em 30 de Novembro de 1908. A sua eleição configurou um assalto ao poder e a sua administração revelou que a República possuía indivíduos idóneos para governarem o país contribuindo para o derrube da Monarquia em 1910. Analisaremos a acção das sucessivas vereações relativamente aos problemas fundamentais da cidade até à última edilidade, deposta em Julho de 1926. Num percurso que foi da esperança ao desalento, consentâneo com a insuficiente execução de medidas e empreendimentos que a capital portuguesa necessitava e os munícipes reivindicavam. Lisbon’s city council republican administration (a synthesis), 1908-1926 Lisbon’s first republican town council took office on 30 November 1908. Their election set an assault on power and their administration revealed that the Republic had suitable individuals to govern the country, contributing to the overthrown of the Monarchy in 1910. We will review the action of successive town council with regard to the fundamental problems from the first to the last city council, deposed in July 1926. A route that was from hope to despair, in line with the inadequate implementation of measures and projects that the Portuguese capital city needed and the citizens claimed.
Em primeiro lugar tenho de agradecer ao Professor Doutor António Reis ter aceitado ser meu orient... more Em primeiro lugar tenho de agradecer ao Professor Doutor António Reis ter aceitado ser meu orientador. Este reconhecimento é tanto mais sentido pela generosidade com que acolheu o meu pedido e pelo incentivo permanente para que concluísse este projecto. O facto de poder tê-lo como mentor foi motivo de uma satisfação enorme, mas também de preocupação acrescida pela confiança em mim depositada. Devo destacar que foi um privilégio imenso poder contar com a sua sabedoria, atenção e sugestões para a feitura desta dissertação. A existirem incorrecções e omissões só a mim poderão ser atribuídas. Este trabalho, interrompido por motivos de saúde, deve muito ao estímulo, compreensão e apoio incondicionais do Alexandre e da Mafalda, por tudo, obrigado. Mas não só à família; também a muitos amigos e colegas deixo o meu agradecimento, pelo seu companheirismo solidário, às vezes por um simples gesto ou sorriso de ânimo. Não posso esquecer o estímulo constante da Professora Doutora Fernanda Rollo e da Doutora Ana Paula Pires, a ambas a minha gratidão.