José Miguel Ferreira | Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa (original) (raw)
Journal articles by José Miguel Ferreira
International Journal for History, Culture and Modernity , 2019
The former Portuguese colony of Goa is best known nowadays as a tourist hotspot. To many, its ico... more The former Portuguese colony of Goa is best known nowadays as a tourist hotspot. To many, its iconic landscape is one of sandy beaches and whitewashed churches nestling among the paddy fields and coconut trees. But beyond this postcard image there is another lesser known landscape, epitomized by the rugged mountains and forests of the Sahyadri range. During the Portuguese colonial period, which lasted until 1961, this was the ‘other landscape’ of Goa, frequently portrayed as ‘wild’, ‘backward’ and inherently hostile to colonial rule. This essay discusses the production of these images and their importance in shaping colonial policies. Building upon recent research on Environmental and Imperial History, it argues that far from being mere discursive constructions these images had important political, economic, cultural and environmental repercussions which shaped the history of colonial Goa.
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2018
In the early-20th century, Goa was a remote and economically fragile colony surrounded by the vas... more In the early-20th century, Goa was a remote and economically fragile colony surrounded by the vast territory of the British Raj. Located on the periphery of an empire focused on its African colonies, Goa has therefore occupied a marginal place in the historiographical discussion of Portuguese colonialism in the 19th and 20th centuries. This article aims to question this image through an analysis of the debates over the modernization of the colony. By looking into the projects of forest administration and natural resource control put in place by the colonial authorities, the following pages argue that Goa is a privileged location to consider the colonial dynamics of the “long-19th century” and to rethink the links between colonialism, science, politics and modernity.
CEM. Cultura, Espaço & Memória, 2016
Isolated and hostile, the rugged and densely forested provinces of the New Conquests of Goa are u... more Isolated and hostile, the rugged and densely forested provinces of the New Conquests of Goa are usually seen as a space of alterity in relation to the Portuguese imperial order, mainly because of their ecological , social and cultural specificities. This paper proposes a preliminary analysis of the colonial attempts to govern this territory, by looking at the work of the Forestry Committee of 1863, which aimed at ordering and administering the forests of Goa. By taking the colonial governance of natural resources as its object, this paper takes inspiration from the large number of studies that have been dedicated to the Environmental History of Empires, particularly in the case of British India.
Bulletin of Portuguese/Japanese Studies, 2015
What did it mean to be Portuguese in Manila in the first half of the 17th century? Setting out fr... more What did it mean to be Portuguese in Manila in the first half of the 17th century? Setting out from an exploratory research in the documentation of the Archivo General de Indias, this paper seeks to problematize the circumstances in which the Portuguese identity emerged as a relevant category in the discourse of that time. Accordingly, a group of documents concerning the career of Diogo Lopes Lobo, a Portuguese officer who served in Manila during the 1620’s, constitutes the basis of this inquiry, as his identity is recurrently mentioned in the archival registers, granting us access to some of the debates which were manifest in the political culture of the 1600’s.
Revista de História da Sociedade e da Cultura, 2013
The Restauração of 1640, which marked the end of sixty years of political aggregation between th... more The Restauração of 1640, which marked the end of sixty years of political aggregation
between the Kingdom of Portugal and the Spanish Monarchy, has been the object of many historiographical interpretations in the past two centuries. However, the dynamics which lead to the recognition of the new regimen by the overseas conquests of the Portuguese Crown have been hitherto neglected by these interpretations. Through an analysis of the main descriptions of the acclamation of D. João IV in the city of Goa, capital of the Portuguese State of India, this paper aims to scrutinize the ceremonies and discourses which legitimized the enthronization of D. João IV, questioning their multiple meanings and interpretations.
Espacio, Tiempo y Forma. Serie IV, Historia Moderna, 2012
How was perceived in India the rebellion that put an end the Union of the Portuguese and Spanish... more How was perceived in India the rebellion that put an end
the Union of the Portuguese and Spanish Crowns? This question will be the guiding line of this article, which aims to understand the global dynamics of the Restauração of 1640. Throughout the next few pages, we seek to analyze the constitution of a documental corpus composed of letters, sermons and festival descriptions, interpreting both the political language adopted by these discourses and the view of the history of the "Estado da Índia" through which they sought to legitimize the rebellion.
Book chapters by José Miguel Ferreira
Ecos Coloniais: Histórias, Patrimónios e Memórias, org. Ana Guardião, Miguel Bandeira Jerónimo e Paulo Peixoto. Lisboa: Tinta-da-China, 2022
The Built Environment through the Prism of the Colonial Periodical Press, ed. Alice Santiago Faria, Anne Shelley & Sandra Ataíde Lobo. Abingdon: Routledge, 2023
em Março de 1514, D. Manuel i enviou uma faustosa embaixada de obediência a Roma, liderada por Tr... more em Março de 1514, D. Manuel i enviou uma faustosa embaixada de obediência a Roma, liderada por Tristão da cunha, no seguimento da recente eleição do Papa leão X. entre as prendas levadas por esta embaixada ao Sumo Pontífice encontravam-se vários animais exóticos provenientes do oriente, sendo a principal atração um elefante indiano 1 , baptizado como Hanno, que segundo os relatos, se ajoelhou diante de leão X, causando grande furor.
Atlas de Caminería Hispánica, dir. Manuel Criado de Val. Madrid, FAEC/CICCCP, 2011
Master Thesis by José Miguel Ferreira
Ao fim de dois anos de trabalho, que tiveram como resultado a elaboração desta tese de mestrado, ... more Ao fim de dois anos de trabalho, que tiveram como resultado a elaboração desta tese de mestrado, muitos são os agradecimentos a fazer. Desde logo, não poderia deixar de mencionar o Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, instituição que enquadrou o meu percurso académico. Muito do que fica escrito nesta dissertação se deveu à possibilidade de aprender com professores e colegas, quer na licenciatura em História, quer no mestrado em História Moderna e dos Descobrimentos. A minha gratidão estende-se igualmente ao Centro de História de Além-Mar, que me recebeu como investigador e me deu a oportunidade de conhecer colegas que trabalham diferentes espaços e temáticas. Aos Professores Doutores Edval de Souza Barros, Ângela Barreto Xavier, Diogo Ramada Curto e Susana Münch Miranda quero agradecer a sua disponibilidade e as preciosas pistas que me ofereceram em diferentes momentos desta investigação. Agradeço ainda ao Professor Doutor António Camões Gouveia, em cujas aulas comecei a trabalhar as questões que viriam a estar na origem desta dissertação. À Professora Doutora Eugénia Rodrigues, não posso deixar de agradecer o interesse que demonstrou pelo meu trabalho e as referências que me facultou. O mesmo se aplica à Professora Doutora Elsa Penalva, a quem devo ainda um agradecimento especial. A generosidade com que partilhou comigo os documentos que encontrou ao longo da sua investigação, a leitura crítica a que submeteu parte desta tese e a paciência com que respondeu às minhas questões sobre a história de Macau na primeira metade do século XVII estão na origem de uma dívida de gratidão que espero um dia poder recompensar. Por fim, last but not least, à minha orientadora, a Professora Doutora Alexandra Pelúcia. É ao seu incentivo que devo os meus primeiros passos no mundo académico e a oportunidade de trabalhar no âmbito da história da expansão portuguesa. Pelo seu apoio, motivação e disponibilidade ao longo dos últimos anos, a minha mais profunda gratidão. iv A Restauração de 1640 no Estado da Índia -Agentes, espaços e dinâmicas A Restauração de 1640, que ditou o fim de sessenta anos de agregação do reino de Portugal à Monarquia Hispânica, tem sido alvo de múltiplas interpretações historiográficas ao longo dos últimos dois séculos. Menos conhecidas são, no entanto, as dinâmicas que presidiram ao reconhecimento do novo regime nas conquistas ultramarinas da Coroa portuguesa. Todavia, poucos meses depois do sucesso da revolta, foram enviados ao Estado da Índia os primeiros avisos da subida ao trono de D. João IV. O primeiro objectivo desta dissertação será acompanhar a forma como estes avisos chegaram às diferentes praças portuguesas na Ásia. Em todo este processo, a cidade de Goa desempenhou um papel central enquanto capital do Estado da Índia e centro de difusão da notícia às restantes cidades e fortalezas. O segundo objectivo passará então por recuperar as cerimónias e os discursos que, na cidade de Goa, legitimaram a aclamação de D. João IV, explorando o posicionamento dos diferentes grupos e instituições capital do Estado da Índia perante a nova situação política.
Interviews by José Miguel Ferreira
Práticas da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past, 2020
With an academic career spanning over two decades, most of which spent at the University of Susse... more With an academic career spanning over two decades, most of which spent at the University of Sussex, Vinita Damodaran is a historian of modern India and a leading name in the field of Environmental History.
Dictionary entries by José Miguel Ferreira
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2015
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2014
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2014
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2015
Event organization (executive committee) by José Miguel Ferreira
Seminário de Doutorandos do PIUDHist
Nos últimos anos, o espaço tem sido uma dimensão crescentemente valorizada pela historiografia. D... more Nos últimos anos, o espaço tem sido uma dimensão crescentemente valorizada pela historiografia. Depois de um momento-chave associado à tradição dos Annales e, em especial, aos trabalhos de Fernand Braudel, que nos legaram uma história atenta à geografia e às suas condicionantes, surgiram recentemente novas propostas historiográficas que procuraram repensar a espacialidade na história. Neste seminário propomo-nos reflectir sobre uma forma historicamente específica da dimensão espacial: o território. No primeiro painel pretendemos explorar fenómenos históricos que estão nas margens da constituição do território, mas que são determinantes para definir os seus limites externos (fronteira e descobrimento). No segundo painel, pretendemos discutir como se constrói materialmente o território, através, por um lado, do estabelecimento de uma malha administrativa territorial e, por outro, da intervenção tecnológica na
paisagem. Transversal a estes debates será ainda a tentativa de relacionar e integrar numa mesma narrativa historiográfica os espaços metropolitanos e coloniais.
International Journal for History, Culture and Modernity , 2019
The former Portuguese colony of Goa is best known nowadays as a tourist hotspot. To many, its ico... more The former Portuguese colony of Goa is best known nowadays as a tourist hotspot. To many, its iconic landscape is one of sandy beaches and whitewashed churches nestling among the paddy fields and coconut trees. But beyond this postcard image there is another lesser known landscape, epitomized by the rugged mountains and forests of the Sahyadri range. During the Portuguese colonial period, which lasted until 1961, this was the ‘other landscape’ of Goa, frequently portrayed as ‘wild’, ‘backward’ and inherently hostile to colonial rule. This essay discusses the production of these images and their importance in shaping colonial policies. Building upon recent research on Environmental and Imperial History, it argues that far from being mere discursive constructions these images had important political, economic, cultural and environmental repercussions which shaped the history of colonial Goa.
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2018
In the early-20th century, Goa was a remote and economically fragile colony surrounded by the vas... more In the early-20th century, Goa was a remote and economically fragile colony surrounded by the vast territory of the British Raj. Located on the periphery of an empire focused on its African colonies, Goa has therefore occupied a marginal place in the historiographical discussion of Portuguese colonialism in the 19th and 20th centuries. This article aims to question this image through an analysis of the debates over the modernization of the colony. By looking into the projects of forest administration and natural resource control put in place by the colonial authorities, the following pages argue that Goa is a privileged location to consider the colonial dynamics of the “long-19th century” and to rethink the links between colonialism, science, politics and modernity.
CEM. Cultura, Espaço & Memória, 2016
Isolated and hostile, the rugged and densely forested provinces of the New Conquests of Goa are u... more Isolated and hostile, the rugged and densely forested provinces of the New Conquests of Goa are usually seen as a space of alterity in relation to the Portuguese imperial order, mainly because of their ecological , social and cultural specificities. This paper proposes a preliminary analysis of the colonial attempts to govern this territory, by looking at the work of the Forestry Committee of 1863, which aimed at ordering and administering the forests of Goa. By taking the colonial governance of natural resources as its object, this paper takes inspiration from the large number of studies that have been dedicated to the Environmental History of Empires, particularly in the case of British India.
Bulletin of Portuguese/Japanese Studies, 2015
What did it mean to be Portuguese in Manila in the first half of the 17th century? Setting out fr... more What did it mean to be Portuguese in Manila in the first half of the 17th century? Setting out from an exploratory research in the documentation of the Archivo General de Indias, this paper seeks to problematize the circumstances in which the Portuguese identity emerged as a relevant category in the discourse of that time. Accordingly, a group of documents concerning the career of Diogo Lopes Lobo, a Portuguese officer who served in Manila during the 1620’s, constitutes the basis of this inquiry, as his identity is recurrently mentioned in the archival registers, granting us access to some of the debates which were manifest in the political culture of the 1600’s.
Revista de História da Sociedade e da Cultura, 2013
The Restauração of 1640, which marked the end of sixty years of political aggregation between th... more The Restauração of 1640, which marked the end of sixty years of political aggregation
between the Kingdom of Portugal and the Spanish Monarchy, has been the object of many historiographical interpretations in the past two centuries. However, the dynamics which lead to the recognition of the new regimen by the overseas conquests of the Portuguese Crown have been hitherto neglected by these interpretations. Through an analysis of the main descriptions of the acclamation of D. João IV in the city of Goa, capital of the Portuguese State of India, this paper aims to scrutinize the ceremonies and discourses which legitimized the enthronization of D. João IV, questioning their multiple meanings and interpretations.
Espacio, Tiempo y Forma. Serie IV, Historia Moderna, 2012
How was perceived in India the rebellion that put an end the Union of the Portuguese and Spanish... more How was perceived in India the rebellion that put an end
the Union of the Portuguese and Spanish Crowns? This question will be the guiding line of this article, which aims to understand the global dynamics of the Restauração of 1640. Throughout the next few pages, we seek to analyze the constitution of a documental corpus composed of letters, sermons and festival descriptions, interpreting both the political language adopted by these discourses and the view of the history of the "Estado da Índia" through which they sought to legitimize the rebellion.
Ecos Coloniais: Histórias, Patrimónios e Memórias, org. Ana Guardião, Miguel Bandeira Jerónimo e Paulo Peixoto. Lisboa: Tinta-da-China, 2022
The Built Environment through the Prism of the Colonial Periodical Press, ed. Alice Santiago Faria, Anne Shelley & Sandra Ataíde Lobo. Abingdon: Routledge, 2023
em Março de 1514, D. Manuel i enviou uma faustosa embaixada de obediência a Roma, liderada por Tr... more em Março de 1514, D. Manuel i enviou uma faustosa embaixada de obediência a Roma, liderada por Tristão da cunha, no seguimento da recente eleição do Papa leão X. entre as prendas levadas por esta embaixada ao Sumo Pontífice encontravam-se vários animais exóticos provenientes do oriente, sendo a principal atração um elefante indiano 1 , baptizado como Hanno, que segundo os relatos, se ajoelhou diante de leão X, causando grande furor.
Atlas de Caminería Hispánica, dir. Manuel Criado de Val. Madrid, FAEC/CICCCP, 2011
Ao fim de dois anos de trabalho, que tiveram como resultado a elaboração desta tese de mestrado, ... more Ao fim de dois anos de trabalho, que tiveram como resultado a elaboração desta tese de mestrado, muitos são os agradecimentos a fazer. Desde logo, não poderia deixar de mencionar o Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, instituição que enquadrou o meu percurso académico. Muito do que fica escrito nesta dissertação se deveu à possibilidade de aprender com professores e colegas, quer na licenciatura em História, quer no mestrado em História Moderna e dos Descobrimentos. A minha gratidão estende-se igualmente ao Centro de História de Além-Mar, que me recebeu como investigador e me deu a oportunidade de conhecer colegas que trabalham diferentes espaços e temáticas. Aos Professores Doutores Edval de Souza Barros, Ângela Barreto Xavier, Diogo Ramada Curto e Susana Münch Miranda quero agradecer a sua disponibilidade e as preciosas pistas que me ofereceram em diferentes momentos desta investigação. Agradeço ainda ao Professor Doutor António Camões Gouveia, em cujas aulas comecei a trabalhar as questões que viriam a estar na origem desta dissertação. À Professora Doutora Eugénia Rodrigues, não posso deixar de agradecer o interesse que demonstrou pelo meu trabalho e as referências que me facultou. O mesmo se aplica à Professora Doutora Elsa Penalva, a quem devo ainda um agradecimento especial. A generosidade com que partilhou comigo os documentos que encontrou ao longo da sua investigação, a leitura crítica a que submeteu parte desta tese e a paciência com que respondeu às minhas questões sobre a história de Macau na primeira metade do século XVII estão na origem de uma dívida de gratidão que espero um dia poder recompensar. Por fim, last but not least, à minha orientadora, a Professora Doutora Alexandra Pelúcia. É ao seu incentivo que devo os meus primeiros passos no mundo académico e a oportunidade de trabalhar no âmbito da história da expansão portuguesa. Pelo seu apoio, motivação e disponibilidade ao longo dos últimos anos, a minha mais profunda gratidão. iv A Restauração de 1640 no Estado da Índia -Agentes, espaços e dinâmicas A Restauração de 1640, que ditou o fim de sessenta anos de agregação do reino de Portugal à Monarquia Hispânica, tem sido alvo de múltiplas interpretações historiográficas ao longo dos últimos dois séculos. Menos conhecidas são, no entanto, as dinâmicas que presidiram ao reconhecimento do novo regime nas conquistas ultramarinas da Coroa portuguesa. Todavia, poucos meses depois do sucesso da revolta, foram enviados ao Estado da Índia os primeiros avisos da subida ao trono de D. João IV. O primeiro objectivo desta dissertação será acompanhar a forma como estes avisos chegaram às diferentes praças portuguesas na Ásia. Em todo este processo, a cidade de Goa desempenhou um papel central enquanto capital do Estado da Índia e centro de difusão da notícia às restantes cidades e fortalezas. O segundo objectivo passará então por recuperar as cerimónias e os discursos que, na cidade de Goa, legitimaram a aclamação de D. João IV, explorando o posicionamento dos diferentes grupos e instituições capital do Estado da Índia perante a nova situação política.
Práticas da História. Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past, 2020
With an academic career spanning over two decades, most of which spent at the University of Susse... more With an academic career spanning over two decades, most of which spent at the University of Sussex, Vinita Damodaran is a historian of modern India and a leading name in the field of Environmental History.
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2015
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2014
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2014
e-Dicionário da Terra e do Território no Império Português, 2015
Seminário de Doutorandos do PIUDHist
Nos últimos anos, o espaço tem sido uma dimensão crescentemente valorizada pela historiografia. D... more Nos últimos anos, o espaço tem sido uma dimensão crescentemente valorizada pela historiografia. Depois de um momento-chave associado à tradição dos Annales e, em especial, aos trabalhos de Fernand Braudel, que nos legaram uma história atenta à geografia e às suas condicionantes, surgiram recentemente novas propostas historiográficas que procuraram repensar a espacialidade na história. Neste seminário propomo-nos reflectir sobre uma forma historicamente específica da dimensão espacial: o território. No primeiro painel pretendemos explorar fenómenos históricos que estão nas margens da constituição do território, mas que são determinantes para definir os seus limites externos (fronteira e descobrimento). No segundo painel, pretendemos discutir como se constrói materialmente o território, através, por um lado, do estabelecimento de uma malha administrativa territorial e, por outro, da intervenção tecnológica na
paisagem. Transversal a estes debates será ainda a tentativa de relacionar e integrar numa mesma narrativa historiográfica os espaços metropolitanos e coloniais.