Annabela Rita | Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (original) (raw)
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Há figuras cuja ação marca os sentidos da História, moldando o seu tempo ou rasgando-lhe uma fend... more Há figuras cuja ação marca os sentidos da História, moldando o seu tempo ou rasgando-lhe uma fenda pela desmesura. A essas personalidades não está reservada a tranquilização da História, a serenidade do retrato: permanecem convulsionadas na espuma dos seus dias e na perplexidade emocionada dos observadores do seu futuro. O Marquês de Pombal é uma das figuras que, emergindo pelo excesso, sismicamente emoldurado, continua a concitar um discurso apaixonado, a (des)favor, e a controvérsia. “Marquês” lhe basta como referência antecedida de artigo definido: a designação tornou-se inequívoca, apesar da multiplicidade de tantos congéneres. E a sua força vital é de tal modo significativa que lhe confere mítica densidade: é, em simultâneo, mito negro e mito luminoso, representante do absolutismo e das forças que o minaram, do passado e do futuro. Luz e sombras são, ambas, defensáveis, justificáveis, com razão. Matéria, por isso, eminentemente sedutora para a ficção, ambiciosa das fendas do conhecimento e do documento, da ambiguidade, da duplicidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
e-Letras com vida, Dec 29, 2022
Revista do Centro de Estudos Portugueses, Feb 11, 2022
Nota de Apresentação Revelando-se em 1981 com o romance O silêncio, Teolinda Gersão é, hoje, uma ... more Nota de Apresentação Revelando-se em 1981 com o romance O silêncio, Teolinda Gersão é, hoje, uma das vozes mais singulares da ficção portuguesa pós 25 de Abril e, desde seus primeiros livros, não abdica do dever de nomear as opressões sociais e mentais. A sua escrita desenvolve uma interdiscursividade que insinua nexos entre os textos através de uma imagística simbólica diversificada, mas reconduzível, sempre, de algum modo, à reflexão da arte sobre si mesma e à insinuação de procedimentos autorrepresentativos: a reflexividade, a metamorfose e o diálogo das artes constituem a gramática da criatividade, atraindo-nos para uma leitura em sistemático (ir)reconhecimento, atenta à vibração semântica e estética da sua tópica. Entre suas principais obras, destacam-se Paisagem com mulher e mar ao fundo (1982), O cavalo de sol (1989), Os teclados (1999) e A mulher que prendeu a chuva (2007). Em seu mais recente lançamento, O regresso de Júlia Mann a Paraty (2021), três novelas se entrelaçam de modo a formar uma unidade narrativa. Ao longo dos anos, recebeu muitos prêmios, entre os quais o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco, o Prêmio Fernando Namora, o Prêmio de Ficção do PEN Clube, o Grande Prêmio de Romance e Novela da APE, o Prêmio Máxima de Literatura e o Prêmio da Fundação Inês de Castro. Além dos prêmios, verifique-se a quantidade de reedições de seus livros, indicador do quanto seus leitores se multiplicam ao longo das últimas décadas. Agora, por ocasião do seu 80º aniversário e dos 40 anos de escrita literária, foi organizado o ciclo Homenagem: Teolinda Gersão 2020-21 (coordenação de Annabela Rita e de Miguel Real) 1 com mais de três dezenas de iniciativas em vasta rede interinstitucional (cursos, seminários, colóquios, exposições, lançamentos, debates, livros, espetáculos, entrevistas e números especiais de periódicos) em também mais de uma
Firenze University Press eBooks, 2023
Libere carte
You will love the next as you love yourself was the motto of life and work of David Sassoli, born... more You will love the next as you love yourself was the motto of life and work of David Sassoli, born communicator, who understanded that thought art we fight for any United and democratic Europe who innovates, protects and enlights. Six plastic artist understood his message and translated into different languages prolonging his plea.
e-Letras com Vida: Revista de Estudos Globais, Humanidades, Ciências e Artes
e-Letras com Vida — Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes, Dec 23, 2020
El Futurismo en Europa y Latinoamérica: orígenes y evolución, 2019, ISBN 978-84-669-3632-3, págs. 189-202, 2019
MEER, 2023
As from the stroke of the enchanter's wand: A thousand years their cloudy wings expand Around me,... more As from the stroke of the enchanter's wand: A thousand years their cloudy wings expand Around me, and a dying Glory smiles O'er the far times, when many a subject land Looked to the wingéd Lion's marble piles, Where Venice sate in state, throned on her hundred isles! (Lord Byron, Childe Harold's Pilgrimage) "Os grandes poetas, os artistas genuínos, os santos, os pensadores, todos os homens verdadeiramente grandes são como pontes que atravessam acima do abismo da vida, acima do nada e do prazer, rumo ao objetivo de eternidade." (Nietzsche. Assim Falou Zaratustra) À beira-Tejo, os turistas observam uma ponte cuja mudança de nome assinalou iconicamente a do regime político: a ponte Salazar (1966) renomeada Ponte 25 de Abril. Subindo um pouco o mesmo rio, está a Ponte Vasco da Gama (Portugal, 1998), com mais de 12km, a ponte mais longa da Europa Ocidental. Definindo um cá e um lá deícticos, que variam com o observador e as suas circunstâncias, um Norte e um Sul nacionais invariáveis… Sugestiva da (re)ligação de religioso recorte, a ponte é centro inequívoco da composição do famoso A Virgem e o Menino com o Chanceler Rolin (1430-34), de Jan Van Eyck: emoldurada pelas figuras em conversa, pela janela e pela paisagem onde outra história se passa. Ela assinala, assim, o início da representação da paisagem através de uma janela, numa espantosa conjugação de planos perspécticos e simbólicos (humano e divino), com divisão do espaço, diferentes episódios… Na memória estética, surge a ponte d'O Grito (1893), de Edvard Munch, figuração expressionista de agónico desespero inspirada em múmia peruana. Die Brücke ("A Ponte", 1905-1913), ou simplesmente Brücke, foi, depois, um grupo artístico alemão expressionista criado por estudantes de arquitectura da Escola Técnica de Dresden, que, qual estrela cadente, acabará
MEER, 2023
Graal Os cálices, os lugares e as histórias 24 ABRIL 2023, ANNABELA RITA O Santo Graal: alguns cá... more Graal Os cálices, os lugares e as histórias 24 ABRIL 2023, ANNABELA RITA O Santo Graal: alguns cálices, as suas histórias e os seus lugares …Hengist had a beautiful daughter named Rowena; and when, at a feast, she filled a golden goblet to the brim with wine, and gave it to Vortigern, saying in a sweet voice, "Dear King, thy health!" the king fell in love with her. My opinion is, that the cunning Hengist meant him to do so, in order that the Saxons might have greater influence with him; and that the fair Rowena came to that feast, golden goblet and all, on purpose.
MEER, 2022
17/11/2022: Graal. Rotas de descobrimento, MEER [https://www.meer.com/pt/71223-graal\]
23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «fe... more 23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «festa das letras» como mote de intervenção) 28 30 Referências secundárias 31 2. António Covas (Luís Moreno) 33 33 Entre a Europa e Querença, sentidos e conteúdos: de espaços-território aos lugares 34 38 40 Referências secundárias 41 3. António Firmino da Costa (Inês Pereira) 43 Vidas com História 43 Há Sociologia no Bairro 44 O sociólogo etnógrafo 47 49 Referências secundárias 50 4. António Fonseca Ferreira (João Rafael Santos) 51 Um percurso multifacetado: academia, atividade editorial, planeamento, política, administração pública 51 Os grandes contributos: pensar e mobilizar para as políticas de habitação, o planeamento estratégico, o ordenamento do território e a Área Metropolitana de Lisboa 53 Os debates, controvérsias e compromissos: uma cultura de serviço público 58 59 Referências secundárias 59
23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «fe... more 23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «festa das letras» como mote de intervenção) 28 30 Referências secundárias 31 2. António Covas (Luís Moreno) 33 33 Entre a Europa e Querença, sentidos e conteúdos: de espaços-território aos lugares 34 38 40 Referências secundárias 41 3. António Firmino da Costa (Inês Pereira) 43 Vidas com História 43 Há Sociologia no Bairro 44 O sociólogo etnógrafo 47 49 Referências secundárias 50 4. António Fonseca Ferreira (João Rafael Santos) 51 Um percurso multifacetado: academia, atividade editorial, planeamento, política, administração pública 51 Os grandes contributos: pensar e mobilizar para as políticas de habitação, o planeamento estratégico, o ordenamento do território e a Área Metropolitana de Lisboa 53 Os debates, controvérsias e compromissos: uma cultura de serviço público 58 59 Referências secundárias 59
Há figuras cuja ação marca os sentidos da História, moldando o seu tempo ou rasgando-lhe uma fend... more Há figuras cuja ação marca os sentidos da História, moldando o seu tempo ou rasgando-lhe uma fenda pela desmesura. A essas personalidades não está reservada a tranquilização da História, a serenidade do retrato: permanecem convulsionadas na espuma dos seus dias e na perplexidade emocionada dos observadores do seu futuro. O Marquês de Pombal é uma das figuras que, emergindo pelo excesso, sismicamente emoldurado, continua a concitar um discurso apaixonado, a (des)favor, e a controvérsia. “Marquês” lhe basta como referência antecedida de artigo definido: a designação tornou-se inequívoca, apesar da multiplicidade de tantos congéneres. E a sua força vital é de tal modo significativa que lhe confere mítica densidade: é, em simultâneo, mito negro e mito luminoso, representante do absolutismo e das forças que o minaram, do passado e do futuro. Luz e sombras são, ambas, defensáveis, justificáveis, com razão. Matéria, por isso, eminentemente sedutora para a ficção, ambiciosa das fendas do conhecimento e do documento, da ambiguidade, da duplicidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
e-Letras com vida, Dec 29, 2022
Revista do Centro de Estudos Portugueses, Feb 11, 2022
Nota de Apresentação Revelando-se em 1981 com o romance O silêncio, Teolinda Gersão é, hoje, uma ... more Nota de Apresentação Revelando-se em 1981 com o romance O silêncio, Teolinda Gersão é, hoje, uma das vozes mais singulares da ficção portuguesa pós 25 de Abril e, desde seus primeiros livros, não abdica do dever de nomear as opressões sociais e mentais. A sua escrita desenvolve uma interdiscursividade que insinua nexos entre os textos através de uma imagística simbólica diversificada, mas reconduzível, sempre, de algum modo, à reflexão da arte sobre si mesma e à insinuação de procedimentos autorrepresentativos: a reflexividade, a metamorfose e o diálogo das artes constituem a gramática da criatividade, atraindo-nos para uma leitura em sistemático (ir)reconhecimento, atenta à vibração semântica e estética da sua tópica. Entre suas principais obras, destacam-se Paisagem com mulher e mar ao fundo (1982), O cavalo de sol (1989), Os teclados (1999) e A mulher que prendeu a chuva (2007). Em seu mais recente lançamento, O regresso de Júlia Mann a Paraty (2021), três novelas se entrelaçam de modo a formar uma unidade narrativa. Ao longo dos anos, recebeu muitos prêmios, entre os quais o Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco, o Prêmio Fernando Namora, o Prêmio de Ficção do PEN Clube, o Grande Prêmio de Romance e Novela da APE, o Prêmio Máxima de Literatura e o Prêmio da Fundação Inês de Castro. Além dos prêmios, verifique-se a quantidade de reedições de seus livros, indicador do quanto seus leitores se multiplicam ao longo das últimas décadas. Agora, por ocasião do seu 80º aniversário e dos 40 anos de escrita literária, foi organizado o ciclo Homenagem: Teolinda Gersão 2020-21 (coordenação de Annabela Rita e de Miguel Real) 1 com mais de três dezenas de iniciativas em vasta rede interinstitucional (cursos, seminários, colóquios, exposições, lançamentos, debates, livros, espetáculos, entrevistas e números especiais de periódicos) em também mais de uma
Firenze University Press eBooks, 2023
Libere carte
You will love the next as you love yourself was the motto of life and work of David Sassoli, born... more You will love the next as you love yourself was the motto of life and work of David Sassoli, born communicator, who understanded that thought art we fight for any United and democratic Europe who innovates, protects and enlights. Six plastic artist understood his message and translated into different languages prolonging his plea.
e-Letras com Vida: Revista de Estudos Globais, Humanidades, Ciências e Artes
e-Letras com Vida — Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes, Dec 23, 2020
El Futurismo en Europa y Latinoamérica: orígenes y evolución, 2019, ISBN 978-84-669-3632-3, págs. 189-202, 2019
MEER, 2023
As from the stroke of the enchanter's wand: A thousand years their cloudy wings expand Around me,... more As from the stroke of the enchanter's wand: A thousand years their cloudy wings expand Around me, and a dying Glory smiles O'er the far times, when many a subject land Looked to the wingéd Lion's marble piles, Where Venice sate in state, throned on her hundred isles! (Lord Byron, Childe Harold's Pilgrimage) "Os grandes poetas, os artistas genuínos, os santos, os pensadores, todos os homens verdadeiramente grandes são como pontes que atravessam acima do abismo da vida, acima do nada e do prazer, rumo ao objetivo de eternidade." (Nietzsche. Assim Falou Zaratustra) À beira-Tejo, os turistas observam uma ponte cuja mudança de nome assinalou iconicamente a do regime político: a ponte Salazar (1966) renomeada Ponte 25 de Abril. Subindo um pouco o mesmo rio, está a Ponte Vasco da Gama (Portugal, 1998), com mais de 12km, a ponte mais longa da Europa Ocidental. Definindo um cá e um lá deícticos, que variam com o observador e as suas circunstâncias, um Norte e um Sul nacionais invariáveis… Sugestiva da (re)ligação de religioso recorte, a ponte é centro inequívoco da composição do famoso A Virgem e o Menino com o Chanceler Rolin (1430-34), de Jan Van Eyck: emoldurada pelas figuras em conversa, pela janela e pela paisagem onde outra história se passa. Ela assinala, assim, o início da representação da paisagem através de uma janela, numa espantosa conjugação de planos perspécticos e simbólicos (humano e divino), com divisão do espaço, diferentes episódios… Na memória estética, surge a ponte d'O Grito (1893), de Edvard Munch, figuração expressionista de agónico desespero inspirada em múmia peruana. Die Brücke ("A Ponte", 1905-1913), ou simplesmente Brücke, foi, depois, um grupo artístico alemão expressionista criado por estudantes de arquitectura da Escola Técnica de Dresden, que, qual estrela cadente, acabará
MEER, 2023
Graal Os cálices, os lugares e as histórias 24 ABRIL 2023, ANNABELA RITA O Santo Graal: alguns cá... more Graal Os cálices, os lugares e as histórias 24 ABRIL 2023, ANNABELA RITA O Santo Graal: alguns cálices, as suas histórias e os seus lugares …Hengist had a beautiful daughter named Rowena; and when, at a feast, she filled a golden goblet to the brim with wine, and gave it to Vortigern, saying in a sweet voice, "Dear King, thy health!" the king fell in love with her. My opinion is, that the cunning Hengist meant him to do so, in order that the Saxons might have greater influence with him; and that the fair Rowena came to that feast, golden goblet and all, on purpose.
MEER, 2022
17/11/2022: Graal. Rotas de descobrimento, MEER [https://www.meer.com/pt/71223-graal\]
23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «fe... more 23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «festa das letras» como mote de intervenção) 28 30 Referências secundárias 31 2. António Covas (Luís Moreno) 33 33 Entre a Europa e Querença, sentidos e conteúdos: de espaços-território aos lugares 34 38 40 Referências secundárias 41 3. António Firmino da Costa (Inês Pereira) 43 Vidas com História 43 Há Sociologia no Bairro 44 O sociólogo etnógrafo 47 49 Referências secundárias 50 4. António Fonseca Ferreira (João Rafael Santos) 51 Um percurso multifacetado: academia, atividade editorial, planeamento, política, administração pública 51 Os grandes contributos: pensar e mobilizar para as políticas de habitação, o planeamento estratégico, o ordenamento do território e a Área Metropolitana de Lisboa 53 Os debates, controvérsias e compromissos: uma cultura de serviço público 58 59 Referências secundárias 59
23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «fe... more 23 «...a linguagem que, como nenúfar...» 25 O «escrever no prazer» e o lugar da fruição (ou a «festa das letras» como mote de intervenção) 28 30 Referências secundárias 31 2. António Covas (Luís Moreno) 33 33 Entre a Europa e Querença, sentidos e conteúdos: de espaços-território aos lugares 34 38 40 Referências secundárias 41 3. António Firmino da Costa (Inês Pereira) 43 Vidas com História 43 Há Sociologia no Bairro 44 O sociólogo etnógrafo 47 49 Referências secundárias 50 4. António Fonseca Ferreira (João Rafael Santos) 51 Um percurso multifacetado: academia, atividade editorial, planeamento, política, administração pública 51 Os grandes contributos: pensar e mobilizar para as políticas de habitação, o planeamento estratégico, o ordenamento do território e a Área Metropolitana de Lisboa 53 Os debates, controvérsias e compromissos: uma cultura de serviço público 58 59 Referências secundárias 59
Miguel Real. 40 anos de Escrita. Literatura, Filosofia e Cultura, 2022
ÍNDICE da obra: Carla Sofia Luís, Annabela Rita e Alexandre da Costa Luís (cords.). Miguel Real. ... more ÍNDICE da obra: Carla Sofia Luís, Annabela Rita e Alexandre da Costa Luís (cords.). Miguel Real. 40 anos de Escrita. Literatura, Filosofia e Cultura, Covilhã, LusoSofia Press/UBI, 2022. ISBN (PDF): 978-989-654-880-3
ISBN (Encadernado): 978-989-654-879-7 (882 pp.)
SFUMATO. Figurações in Hoc Signo. Na senda da identidade nacional, 2019
Prefácio, Pósfácio e 'Moldura' da obra de Annabela Rita. SFUMATO. Figurações in Hoc Signo. Na sen... more Prefácio, Pósfácio e 'Moldura' da obra de Annabela Rita. SFUMATO. Figurações in Hoc Signo. Na senda da identidade nacional, Lisboa, Edições Esgotadas, 2019 [342 pp]. ISBN 9789898911391. Prefácio: José Carlos Seabra Pereira. Posfácio: Francisco José Vilas Boas Senra de Faria Coelho, Arcebispo de Évora
Novas Breves & Longas no País das Maravilhas, 2018
SFUMATO & Cânone Literário. Na senda da Identidade Nacional, 2021
Annabela Rita. SFUMATO & Cânone Literário. Na senda da Identidade Nacional, Lisboa - Madrid – Par... more Annabela Rita. SFUMATO & Cânone Literário. Na senda da Identidade Nacional, Lisboa - Madrid – Paris - Rio de Janeiro – Roma – Siena - Turim - Veneza, Edições Esgotadas | IECC | Cátedras do Instituto Camões “Vasco da Gama”/ Università degli Studi Internazionali di Roma, “Fidelino Figueiredo” / Universidade do Estado da Bahia, “José Saramago” / Universidade de Vigo, “Fernando Pessoa” / Università di Firenze | Real Gabinete Português de Leitura (RGPL) do Rio de Janeiro | Universidad Complutense de Madrid | Universidad Libre de Infantes Santo Tomás de Villanueva | Università Ca' Foscari Venezia | Università degli Studi Internazionali di Roma – UNINT | Università di Torino | Università per Stranieri de Siena | Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, 2021 ISBN 9789899015470 [248 pp]. LER: https://www.wook.pt/livro/sfumato-canone-literario-annabela-rita/25182108
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“No âmbito da historiografia e da crítica literárias, não existe passado para os livros de Annabela Rita em Portugal. /…/ [A autora] integra as categorias clássicas da análise literária, tradicionalmente praticadas, num horizonte estético e cultural mais abrangente do ponto de vista de uma nova análise, pertinente ao século XXI, que designa por interartes. /…/
Aqui começa a revolução operada por Annabela Rita: lendo e analisando o texto /…/ como motor caleidoscópico, relaciona-o (1) com os diversos patamares do horizonte estético e cultural da sua época, como o pensamento mítico, o identitário, a pintura, a arquitectura monumental ou histórica, a fotografia, o cinema, os complexos comportamentais ou hábitos e costumes… (2) depois, ou em simultâneo, opera analogias e comparações com outros horizontes estéticos e culturais de épocas diferentes.”
Miguel Real (prefácio do vol. anterior: Annabela Rita. Do que não existe. Repensando o Cânone Literário, 2018: LER: https://www.wook.pt/livro/sfumato-figuracoes-in-hoc-signo-annabela-rita/23701097 )
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Essas mulheres: o protagonismo da mulher na canção de Chico Buarque, 2021
Ronaldo Cavalcante (org.). Essas mulheres: o protagonismo da mulher na canção de Chico Buarque, S... more Ronaldo Cavalcante (org.). Essas mulheres: o protagonismo da mulher na canção de Chico Buarque, São Paulo: Recriar, 2021. ISBN 978-65-86242-89-8 [550 p.] -78 autores.
Colaboração: Annabela Rita, Isabel Ponce de Leão e Ivone Reimer. “Lia-Rosa: convocações para encontros em desencontros e seus contrapontos” (pp. 265-281)
Edições Esgotadas, 2021
Annabela Rita. Sfumato & Cânone Literário. Na senda da identidade nacional, ___________________... more Annabela Rita.
Sfumato & Cânone Literário. Na senda da identidade nacional,
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SINOPSE
«No âmbito da historiografia e da crítica literárias, não existe passado para os livros de Annabela Rita em Portugal. /.../ [A autora] integra as categorias clássicas da análise literária, tradicionalmente praticadas, num horizonte estético e cultural mais abrangente do ponto de vista de uma nova análise, pertinente ao século XXI, que designa por interartes. /.../
Aqui começa a revolução operada por Annabela Rita: lendo e analisando o texto /.../ como motor caleidoscópico, relaciona-o (1) com os diversos patamares do horizonte estético e cultural da sua época, como o pensamento mítico, o identitário, a pintura, a arquitectura monumental ou histórica, a fotografia, o cinema, os complexos comportamentais ou hábitos e costumes... (2) depois, ou em simultâneo, opera analogias e comparações com outros horizontes estéticos e culturais de épocas diferentes.»
Miguel Real (prefácio de Do Que Não Existe - Repensando o cânone literário, 2018)
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e-book, 2021
Coordenação: Annabela Rita * Ensaios de Annabela Rita, António Augusto Nery, Fernando Andrade L... more Coordenação: Annabela Rita
*
Ensaios
de
Annabela Rita, António Augusto Nery, Fernando Andrade Lemos, Maria Cristina Pais Simon, Miguel Gonçalves e Miguel Real
*
Farsa em um acto
de
Filomena Oliveira e Miguel Real
Sfumato. Figurações in Hoc Signo. Na senda da identidade nacional, 2019
Capa + Índice. “Vinda dos Estudos Literários para outros campos conexos do pensar a Arte e a Cult... more Capa + Índice.
“Vinda dos Estudos Literários para outros campos conexos do pensar a Arte e a Cultura, a autora de Sfumato conhece bem os atributos da Imaginação, a valência criativa que o Romantismo lhe reconheceu e legou à Modernidade e o alcance científico que a epistemologia pós-positivista lhe conferiu na nossa contemporaneidade (com Poper, Lakatos, Kuhn, etc.). Além disso, convive persistentemente com as múltiplas facetas do Imaginário como domínio antropológico, que as artes e a literatura desde sempre exploraram e de que continuam a alimentar-se. Consequentemente, Annabela Rita retoma, de livro para livro, a visitação aos espaços e tempos do Imaginário, e recomeça com inteligência imaginante a demanda de novas iluminações da natureza humana que na História se oculta, se insinua, se anuncia, se cifra ou se revela.”
José Carlos Seabra Pereira (do Prefácio “Variações in hoc signo”)
“Saudamos e felicitamos pela dimensão visionária desta obra, Annabela de Carvalho Vicente Rita, personalidade destacada dos estudos literários em Portugal, Especialista nos escritores de maior relevo da Literatura Portuguesa dos últimos dois séculos, em que avultam os seus ensaios inovadores sobre Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Agustina Bessa-Luís, Sofia de Melo Breyner, Casimiro de Brito, Teolinda Gersão, Ana Hatherly, entre outros.”
Francisco José Vilas Boas Senra de Faria Coelho, Arcebispo de Évora (do Posfácio “Buscando no sfumato figurações in hoc signo”)
A Estupidez, entre Realidade e Teoria (Divertissement), 2020
Quo vadis, cultura?, 2020
Annabela RITA. Quo Vadis, Cultura?..., Lisboa, CLEPUL | FLUL | FCT (col. “Ensaios -Lusofonias”), ... more Annabela RITA. Quo Vadis, Cultura?..., Lisboa, CLEPUL | FLUL | FCT (col. “Ensaios -Lusofonias”), 2020 ISBN 978-989-9012-08-0. [https://wsimag.com/pt/cultura/58504-quo-vadis-cultura-dot-dot-dot]
Annabela RITA. Na via de Frankenstein: do Homo Sapiens ao Cyborg, 2020
BOOK, 2018
“Dito de outro modo, premonitório, é já hoje convocado, neste livro, ‘o que (ainda) não existe’, ... more “Dito de outro modo, premonitório, é já hoje convocado, neste livro, ‘o que (ainda) não existe’, dando conta, menos de um resultado definitivo e mais de uma metodologia nova, a metodologia relativa ao campo estético da ‘inter-artes’. Neste sentido, se um ensaio só é novo (não cumulado de pequenas ‘novidades’ académicas, mas verdadeiramente novo) quando opera um rasgão com o passado, interpretando-o de um modo radicalmente diferente, causando até alguma estranheza, Do que não existe, de Annabela Rita, oferece ao leitor uma versão da análise textual já própria do século XXI.”
EXCERTO DO PREFÁCIO DE MIGUEL REAL
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Desde o fenómeno da inovação estética no diálogo das Artes até aos complexos arquitectónicos (onde todas confluem), Doque não existe percorre um itinerário reflexivo no Cânone, buscando padrões identitários (estéticos, nacionais, europeus) numa cartografia e numa cronologia onde nos reencontramos com referências nucleares (autores como Nuno Gonçalves, Garrett, Camilo, António Quadros, Pascoaes, Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Natália Correia, Agustina Bessa-Luís, Mário Cláudio, Filomena Marrona Beja, Miguel Real e muitos outros, revistas como Orpheu, Portugal Futurista e presença, mas também a monumentalidade arquitectónica com destaque para os Jerónimos, Tomar, Mafra, Batalha e Bom Jesus do Monte) ou menos centrais (a micro-ficção), sem deixar de perscrutar as refracções delas (caso dos best sellers contemporâneos), margens denunciando a importância de motivos, processos, temas e figuras do Cânone, a sua recepção aí.
Ao lado, outros mapas e outras épocas desenham contornos culturais além-mar (em especial, a missionação em Moçambique) contribuindo para repensar o fenómeno (inter)nacional (principalmente, a Lusofonia) na história que o sustenta.