Ana Amélia Camarano - Academia.edu (original) (raw)
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Papers by Ana Amélia Camarano
IPEA eBooks, Mar 29, 2023
IPEA eBooks, Mar 29, 2023
www.ipea.gov.br, Dec 1, 2002
www.ipea.gov.br, Aug 1, 2004
RePEc: Research Papers in Economics, Jul 1, 2007
www.ipea.gov.br, Jun 1, 2002
IPEA eBooks, Mar 29, 2023
do Ipea. ** Bolsista do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD) do Ipea. 1. P... more do Ipea. ** Bolsista do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD) do Ipea. 1. Para medir não trabalhar e não procurar trabalho, utilizou-se o conceito de população economicamente ativa (PEA). Neste caso, fala-se de jovens que não estão na PEA.
Revista Brasileira de Estudos de População, Dec 1, 2013
Em 2014, a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD), conhecida como Confer... more Em 2014, a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD), conhecida como Conferência do Cairo, completará 20 anos. Seu principal objetivo foi o de consensuar uma posição sobre a relação população e desenvolvimento para os 20 anos seguintes, expressa em um programa de ação. Entre a primeira conferência, ocorrida em 1954, e a CIPD mais três conferências foram realizadas. As duas primeiras tiveram caráter técnico-científico, mas contou com a participação de países desenvolvidos e de economia planejada e dos países em desenvolvimento como observadores. Embora o tema destas fosse o binômio população e desenvolvimento, suas agendas foram pautadas, com formatos e justificativas diferentes, pelo temor da fecundidade elevada dos países do Hemisfério Sul. Quando a primeira conferência aconteceu, a população desses países, aí incluído o Brasil, experimentavam taxas de crescimento elevadas, dadas a alta fecundidade e a redução da mortalidade infantil. Essas populações cresciam a taxas médias de aproximadamente 3% ao ano, o que poderia dobrar seu contingente em 23 anos. Desde então, a realidade demográfica mudou muito. A fecundidade declinou expressivamente em quase todos esses países e a pobreza continua sendo um desafio, embora tenha diminuído em parte deles. O medo da "explosão" demográfica pode ser substituído pelo da "implosão". O objetivo desta nota é discutir alguns pontos apresentados no Programa de Ação de 1994 à luz da nova realidade demográfica.
... 326 Ana Amélia Camarano ... Madeira, no capítulo 5, cita exemplos tanto de países onde o avan... more ... 326 Ana Amélia Camarano ... Madeira, no capítulo 5, cita exemplos tanto de países onde o avanço educacional contribuiu expressiva-mente para essa inserção e para o desenvolvimento socioeconômico, como também de outros onde esses resultados não foram alcançados a ...
Da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea 1. Como as fontes de dados são os censos demográf... more Da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea 1. Como as fontes de dados são os censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e eles não levantam informações sobre fecundidade dos homens, só foi possível analisar a maternidade. Cap04.pmd 24/11/2006, 14:57 95 2. Na verdade, elas são pseudocoortes. São constituídas por grupos de pessoas que não são estritamente as mesmas nos dois pontos do tempo, mas representam uma mesma população. Como se está trabalhando com dados censitários, pode-se esperar uma grande coincidência. Para mais detalhes sobre essa questão, ver Osório e Soares (2006). Cap04.pmd 24/11/2006, 14:57 96 98 Ana Amélia Camarano-Solange Kanso-Juliana Leitão e Mello 3. Essas probabilidades foram estimadas a partir das tabelas de sobrevivência geradas no Ipea. 4. Uma parte dessa coorte ainda não havia nascido em 1980. Nasceu no qüinqüênio 1980-1985. 5. Esse é um processo chamado de descontinuidades demográficas. Sobre isso, ver Bercovich e Madeira (1990).
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) eBooks, Sep 1, 2004
Ciencia & Saude Coletiva, Dec 1, 2006
Resumo O objetivo deste trabalho foi verificar se as desigualdades sociais em saúde de adultos (2... more Resumo O objetivo deste trabalho foi verificar se as desigualdades sociais em saúde de adultos (20-64 anos) e idosos (> 65 anos) brasileiros se alteraram entre 1998 e 2003. O estudo foi realizado em uma amostra de 203.455 e 239.700 participantes da PNAD 1998 e 2003, respectivamente. As condições de saúde e função física, uso de serviços de saúde e filiação a plano de saúde daqueles pertencentes ao quintil inferior da distribuição da renda domiciliar per capita foram comparadas às daqueles com renda mais alta, utilizando-se métodos multivariados de análise. Os resultados mostraram que nos dois anos considerados, os indivíduos no estrato mais baixo de renda apresentavam piores condições de saúde, pior função física e menor uso de serviços de saúde, tanto na faixa etária de 20-64 quanto na de > 65 anos de idade. As forças das associações entre renda domiciliar per capita, condições de saúde e uso de serviços de saúde não se modificaram entre 1998 e 2003, indicando que não houve alterações nas desigualdades sociais em saúde no período estudado. A persistência dessas desigualdades aponta para a ineficiência de políticas, nos últimos cinco anos, que as reduzissem.
Geriatrics Gerontology and Aging
Livros
O objetivo deste capítulo é o de sugerir algumas medidas que possam ajudar os idosos e seus cuida... more O objetivo deste capítulo é o de sugerir algumas medidas que possam ajudar os idosos e seus cuidadores a superarem o momento de pandemia. Reconhece-se que a idade avançada traz perdas cognitivas, físicas e mentais que podem afetar o desempenho das atividades do cotidiano, requerendo cuidados de longa duração (CLDs). Essas perdas são muitas vezes resultantes de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), às vezes múltiplas, o que torna esse grupo mais suscetível a infecções virais e bacterianas, especialmente em tempos de pandemias. Camarano (2017) estimou que, em média, os homens idosos com 80 anos ou mais poderiam viver 3,4 anos dependentes de cuidados mais intensivos no final de suas vidas, e as mulheres com a mesma idade, 4,7 anos. A maior demanda por cuidados remunerados acontece em meio à menor oferta de cuidadores familiares, dada a fecundidade de sub-reposição, à maior participação das mulheres no mercado de trabalho, bem como às mudanças na nupcialidade e nos arranjos familiares. Além disso, as desigualdades sociais que caracterizam a sociedade brasileira afetam tanto as condições de saúde de toda a população quanto o seu acesso a serviços básicos.
IPEA eBooks, Mar 29, 2023
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www.ipea.gov.br, Dec 1, 2002
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RePEc: Research Papers in Economics, Jul 1, 2007
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do Ipea. ** Bolsista do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD) do Ipea. 1. P... more do Ipea. ** Bolsista do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD) do Ipea. 1. Para medir não trabalhar e não procurar trabalho, utilizou-se o conceito de população economicamente ativa (PEA). Neste caso, fala-se de jovens que não estão na PEA.
Revista Brasileira de Estudos de População, Dec 1, 2013
Em 2014, a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD), conhecida como Confer... more Em 2014, a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (CIPD), conhecida como Conferência do Cairo, completará 20 anos. Seu principal objetivo foi o de consensuar uma posição sobre a relação população e desenvolvimento para os 20 anos seguintes, expressa em um programa de ação. Entre a primeira conferência, ocorrida em 1954, e a CIPD mais três conferências foram realizadas. As duas primeiras tiveram caráter técnico-científico, mas contou com a participação de países desenvolvidos e de economia planejada e dos países em desenvolvimento como observadores. Embora o tema destas fosse o binômio população e desenvolvimento, suas agendas foram pautadas, com formatos e justificativas diferentes, pelo temor da fecundidade elevada dos países do Hemisfério Sul. Quando a primeira conferência aconteceu, a população desses países, aí incluído o Brasil, experimentavam taxas de crescimento elevadas, dadas a alta fecundidade e a redução da mortalidade infantil. Essas populações cresciam a taxas médias de aproximadamente 3% ao ano, o que poderia dobrar seu contingente em 23 anos. Desde então, a realidade demográfica mudou muito. A fecundidade declinou expressivamente em quase todos esses países e a pobreza continua sendo um desafio, embora tenha diminuído em parte deles. O medo da "explosão" demográfica pode ser substituído pelo da "implosão". O objetivo desta nota é discutir alguns pontos apresentados no Programa de Ação de 1994 à luz da nova realidade demográfica.
... 326 Ana Amélia Camarano ... Madeira, no capítulo 5, cita exemplos tanto de países onde o avan... more ... 326 Ana Amélia Camarano ... Madeira, no capítulo 5, cita exemplos tanto de países onde o avanço educacional contribuiu expressiva-mente para essa inserção e para o desenvolvimento socioeconômico, como também de outros onde esses resultados não foram alcançados a ...
Da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea 1. Como as fontes de dados são os censos demográf... more Da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea 1. Como as fontes de dados são os censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e eles não levantam informações sobre fecundidade dos homens, só foi possível analisar a maternidade. Cap04.pmd 24/11/2006, 14:57 95 2. Na verdade, elas são pseudocoortes. São constituídas por grupos de pessoas que não são estritamente as mesmas nos dois pontos do tempo, mas representam uma mesma população. Como se está trabalhando com dados censitários, pode-se esperar uma grande coincidência. Para mais detalhes sobre essa questão, ver Osório e Soares (2006). Cap04.pmd 24/11/2006, 14:57 96 98 Ana Amélia Camarano-Solange Kanso-Juliana Leitão e Mello 3. Essas probabilidades foram estimadas a partir das tabelas de sobrevivência geradas no Ipea. 4. Uma parte dessa coorte ainda não havia nascido em 1980. Nasceu no qüinqüênio 1980-1985. 5. Esse é um processo chamado de descontinuidades demográficas. Sobre isso, ver Bercovich e Madeira (1990).
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) eBooks, Sep 1, 2004
Ciencia & Saude Coletiva, Dec 1, 2006
Resumo O objetivo deste trabalho foi verificar se as desigualdades sociais em saúde de adultos (2... more Resumo O objetivo deste trabalho foi verificar se as desigualdades sociais em saúde de adultos (20-64 anos) e idosos (> 65 anos) brasileiros se alteraram entre 1998 e 2003. O estudo foi realizado em uma amostra de 203.455 e 239.700 participantes da PNAD 1998 e 2003, respectivamente. As condições de saúde e função física, uso de serviços de saúde e filiação a plano de saúde daqueles pertencentes ao quintil inferior da distribuição da renda domiciliar per capita foram comparadas às daqueles com renda mais alta, utilizando-se métodos multivariados de análise. Os resultados mostraram que nos dois anos considerados, os indivíduos no estrato mais baixo de renda apresentavam piores condições de saúde, pior função física e menor uso de serviços de saúde, tanto na faixa etária de 20-64 quanto na de > 65 anos de idade. As forças das associações entre renda domiciliar per capita, condições de saúde e uso de serviços de saúde não se modificaram entre 1998 e 2003, indicando que não houve alterações nas desigualdades sociais em saúde no período estudado. A persistência dessas desigualdades aponta para a ineficiência de políticas, nos últimos cinco anos, que as reduzissem.
Geriatrics Gerontology and Aging
Livros
O objetivo deste capítulo é o de sugerir algumas medidas que possam ajudar os idosos e seus cuida... more O objetivo deste capítulo é o de sugerir algumas medidas que possam ajudar os idosos e seus cuidadores a superarem o momento de pandemia. Reconhece-se que a idade avançada traz perdas cognitivas, físicas e mentais que podem afetar o desempenho das atividades do cotidiano, requerendo cuidados de longa duração (CLDs). Essas perdas são muitas vezes resultantes de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), às vezes múltiplas, o que torna esse grupo mais suscetível a infecções virais e bacterianas, especialmente em tempos de pandemias. Camarano (2017) estimou que, em média, os homens idosos com 80 anos ou mais poderiam viver 3,4 anos dependentes de cuidados mais intensivos no final de suas vidas, e as mulheres com a mesma idade, 4,7 anos. A maior demanda por cuidados remunerados acontece em meio à menor oferta de cuidadores familiares, dada a fecundidade de sub-reposição, à maior participação das mulheres no mercado de trabalho, bem como às mudanças na nupcialidade e nos arranjos familiares. Além disso, as desigualdades sociais que caracterizam a sociedade brasileira afetam tanto as condições de saúde de toda a população quanto o seu acesso a serviços básicos.