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Papers by Antonio Cláudio Silva
Atualmente é professora titular da Universidade Paulista. Tem experiência na área de Letras, com ... more Atualmente é professora titular da Universidade Paulista. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em literaturas de língua inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: literaturas de língua inglesa, com ênfase na literatura pós-colonial e ensino de literaturas estrangeiras.
Unidade II 5 A POESIA DE LÍNGUA INGLESA: MODERNISMO E DIFERENÇA 5.1 A poesia do Modernismo na Irl... more Unidade II 5 A POESIA DE LÍNGUA INGLESA: MODERNISMO E DIFERENÇA 5.1 A poesia do Modernismo na Irlanda, Grã-Bretanha e Estados Unidos Ramazani, Ellmann e O'Clair (2003, p. 37) observam que a palavra "modernismo" pode ser utilizada para se referir à poesia escrita na primeira metade do século XX entre o período vitoriano e o posterior à Segunda Guerra Mundial. Através de sua fragmentação e elipse, a poesia do Modernismo quebra com a coerência formal materializada por meio da métrica, da rima, da continuação do tom da poesia e das figuras da linguagem. Desse modo, a Modernidade é afirmada não somente por meio da forma, como acrescentam os autores, mas também por meio dos temas que a afastam dos tópicos da poesia vitoriana e do Romantismo. Assim, em vez de lamentar o fim do século XIX, Ezra Pound o repudia. No manifesto à avant-garde no jornal, significativamente chamado de Blast! (explosão), Pound grita: BLAST years 1837 to 1900 Como outros manifestos, o texto de Pound critica a poesia que tenta perpetuar os valores vitorianos. Como veremos a seguir, a poesia do Modernismo começa em 1910 com a publicação do poema The Love Song of J. Alfred Prufrock, de T. S. Eliot, os poemas imaginistas de H.D. e Pound e os poemas experimentais de Gertrude Stein e Mina Loy. Por sua vez, todos esses poemas foram acompanhados por manifestos que proclamavam uma nova estética. Observação Ezra Pound é um dos nomes mais salientes da literatura do Modernismo. Ele é o autor da famosa frase "make new"-"tornar novo". Por meio dela, o autor proclama a necessidade de renovar a arte em geral e a literatura, em particular.
Atualmente é professora titular da Universidade Paulista. Tem experiência na área de Letras, com ... more Atualmente é professora titular da Universidade Paulista. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em literaturas de língua inglesa, atuando principalmente nos seguintes temas: literaturas de língua inglesa, com ênfase na literatura pós-colonial e ensino de literaturas estrangeiras.
Unidade II 5 A POESIA DE LÍNGUA INGLESA: MODERNISMO E DIFERENÇA 5.1 A poesia do Modernismo na Irl... more Unidade II 5 A POESIA DE LÍNGUA INGLESA: MODERNISMO E DIFERENÇA 5.1 A poesia do Modernismo na Irlanda, Grã-Bretanha e Estados Unidos Ramazani, Ellmann e O'Clair (2003, p. 37) observam que a palavra "modernismo" pode ser utilizada para se referir à poesia escrita na primeira metade do século XX entre o período vitoriano e o posterior à Segunda Guerra Mundial. Através de sua fragmentação e elipse, a poesia do Modernismo quebra com a coerência formal materializada por meio da métrica, da rima, da continuação do tom da poesia e das figuras da linguagem. Desse modo, a Modernidade é afirmada não somente por meio da forma, como acrescentam os autores, mas também por meio dos temas que a afastam dos tópicos da poesia vitoriana e do Romantismo. Assim, em vez de lamentar o fim do século XIX, Ezra Pound o repudia. No manifesto à avant-garde no jornal, significativamente chamado de Blast! (explosão), Pound grita: BLAST years 1837 to 1900 Como outros manifestos, o texto de Pound critica a poesia que tenta perpetuar os valores vitorianos. Como veremos a seguir, a poesia do Modernismo começa em 1910 com a publicação do poema The Love Song of J. Alfred Prufrock, de T. S. Eliot, os poemas imaginistas de H.D. e Pound e os poemas experimentais de Gertrude Stein e Mina Loy. Por sua vez, todos esses poemas foram acompanhados por manifestos que proclamavam uma nova estética. Observação Ezra Pound é um dos nomes mais salientes da literatura do Modernismo. Ele é o autor da famosa frase "make new"-"tornar novo". Por meio dela, o autor proclama a necessidade de renovar a arte em geral e a literatura, em particular.