Armando Leio Macaza - Academia.edu (original) (raw)
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Papers by Armando Leio Macaza
É um estudo sobre a comunicação na sala de aulas. Foi desenvolvido na perspectiva de investigação... more É um estudo sobre a comunicação na sala de aulas. Foi desenvolvido na perspectiva de investigação-ação no âmbito da monitoria da introdução do Novo Currículo do Ensino Básico em Moçambique. Analisou-se as causas da falta da interação comunicativa entre os intervenientes do processo de ensino-aprendizagem na sala de aulas.
O estudo versa sobre o papel da avaliação na melhoria da qualidade de ensino, cujo objectivo é co... more O estudo versa sobre o papel da avaliação na melhoria da qualidade de ensino, cujo objectivo é conhecer os factores que contribuem para os alunos chegaram até a 7ª classe sem saber ler nem escrever, ou seja, sem construir as competências básicas exigidas até ao final do ensino primário, pois acredita-se que com a avaliação desempenhando a sua função de identificação das dificuldades e desenho e implementação de medidas de superação, os alunos não chegariam a 7ª classe sem ter construído as competências básicas de leitura, escrita, e outras habilidades. Em termos de procedimentos metodológicos, a amostra foi constituída por 102 informantes (alunos e professores), determinada a partir da fórmula de Yamane, com um nível de significância de 8%. A recolha de dados foi feita através de um teste por ditado aos alunos; um questionário aos professores sobre as causas dos alunos chegarem a 7ª classe sem ler nem escrever, bem como sobre o papel desempenhado pela avaliação no processo de ensino-aprendizagem; da entrevista com alguns professores para aprofundar as informações do questionário e da revisão de literatura, que permitiu delimitar melhor o estudo e aprofundar os conceitos. A análise de dados serviu-se do método estatístico e da análise de conteúdo. Assim, concluiu-se que a avaliação realmente não tem desempenhado a sua função de identificar as dificuldades que os alunos encaram e de tomar decisões relevantes para superação das mesmas, devendo-se isso à pressão para a corrida às metas, exigindo-se melhores percentagens de aproveitamento pedagógico no fim de cada período lectivo, obrigando os professores a melhorar as notas na semana de conselho de notas e não durante as aulas. Por isso recomenda-se a mudar a prática, passando a se exigir o melhor aproveitamento em cada aula, como forma de se assegurar que no fim de cada ciclo de aprendizagem todos os alunos, sem excepção, tenham construído as competências necessárias. Para tal, seria salutar que os gestores da educação a vários níveis tenham a "aula e a avaliação" como seu foco principal e que se mude a sua mentalidade sobre a Educação para todos (Não acesso para todos somente, mas também qualidade para todos).
É um estudo sobre a comunicação na sala de aulas. Foi desenvolvido na perspectiva de investigação... more É um estudo sobre a comunicação na sala de aulas. Foi desenvolvido na perspectiva de investigação-ação no âmbito da monitoria da introdução do Novo Currículo do Ensino Básico em Moçambique. Analisou-se as causas da falta da interação comunicativa entre os intervenientes do processo de ensino-aprendizagem na sala de aulas.
O estudo versa sobre o papel da avaliação na melhoria da qualidade de ensino, cujo objectivo é co... more O estudo versa sobre o papel da avaliação na melhoria da qualidade de ensino, cujo objectivo é conhecer os factores que contribuem para os alunos chegaram até a 7ª classe sem saber ler nem escrever, ou seja, sem construir as competências básicas exigidas até ao final do ensino primário, pois acredita-se que com a avaliação desempenhando a sua função de identificação das dificuldades e desenho e implementação de medidas de superação, os alunos não chegariam a 7ª classe sem ter construído as competências básicas de leitura, escrita, e outras habilidades. Em termos de procedimentos metodológicos, a amostra foi constituída por 102 informantes (alunos e professores), determinada a partir da fórmula de Yamane, com um nível de significância de 8%. A recolha de dados foi feita através de um teste por ditado aos alunos; um questionário aos professores sobre as causas dos alunos chegarem a 7ª classe sem ler nem escrever, bem como sobre o papel desempenhado pela avaliação no processo de ensino-aprendizagem; da entrevista com alguns professores para aprofundar as informações do questionário e da revisão de literatura, que permitiu delimitar melhor o estudo e aprofundar os conceitos. A análise de dados serviu-se do método estatístico e da análise de conteúdo. Assim, concluiu-se que a avaliação realmente não tem desempenhado a sua função de identificar as dificuldades que os alunos encaram e de tomar decisões relevantes para superação das mesmas, devendo-se isso à pressão para a corrida às metas, exigindo-se melhores percentagens de aproveitamento pedagógico no fim de cada período lectivo, obrigando os professores a melhorar as notas na semana de conselho de notas e não durante as aulas. Por isso recomenda-se a mudar a prática, passando a se exigir o melhor aproveitamento em cada aula, como forma de se assegurar que no fim de cada ciclo de aprendizagem todos os alunos, sem excepção, tenham construído as competências necessárias. Para tal, seria salutar que os gestores da educação a vários níveis tenham a "aula e a avaliação" como seu foco principal e que se mude a sua mentalidade sobre a Educação para todos (Não acesso para todos somente, mas também qualidade para todos).