Arthur Autran - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Arthur Autran
Sinopse (São Paulo), Feb 20, 2002
A crítica cinematográfica brasileira foi particularmente rica na década de 50. Tal afirmação pode... more A crítica cinematográfica brasileira foi particularmente rica na década de 50. Tal afirmação pode ser aferida pela atuação de nomes como
Sinopse (São Paulo)
dentre muitos, ainda não tiveram editada antologias contendo críticas suas. Somente por este aspe... more dentre muitos, ainda não tiveram editada antologias contendo críticas suas. Somente por este aspecto o aparecimento de O processo do Cinema Novo já merece destaque, embora não se trate propriamente de uma seleta. O processo do Cinema Novo chama atenção primeiramente pela variedade de materiais reunidos. O volume é composto por artigos de Alex Viany, debates conduzidos por este crítico com um ou mais diretores e, finalmente, depoimentos de caráter quase memorialístico concedidos pelos diretores para o historiador. Essa variedade como que reflete as muitas atividades do autor, pois Viany foi um dos críticos de cinema mais atuantes e importantes do país entre as décadas de 30 e 70, foi um dos pioneiros da pesquisa histórica entre nós-sendo de sua autoria o clássico Introdução ao cinema brasileiro1-, dirigiu quatro longas-metragens
Galáxia (São Paulo), 2018
Resumo Este artigo descreve e analisa as relações entre Estado e produtores cinematográficos na A... more Resumo Este artigo descreve e analisa as relações entre Estado e produtores cinematográficos na Argentina e no Brasil no período de 1930 a 1945, buscando também comparar ambas. No Brasil, o Estado adotou postura protecionista em relação ao cinema bem antes da Argentina, entretanto, isso não foi suficiente para fazer a produção de longas-metragens avançar no mercado. Na Argentina, o protecionismo foi mais tardio, porém ele tomou maior proporção do que no Brasil. Afigura-se também que, em ambos os casos, o protecionismo foi uma forma entre outras de o Estado tentar controlar ideologicamente a produção.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2016
Gustavo Dahl (1938-2011) foi um dos mais importantes e ativos pensadores da história do cinema br... more Gustavo Dahl (1938-2011) foi um dos mais importantes e ativos pensadores da história do cinema brasileiro nos últimos 50 anos. Herdeiro direto do pensamento do seminal crítico Paulo Emílio Salles Gomes, Dahl também se revelou um integrante importante da geração do Cinema Novo. Tanto a sua trajetória pessoal quanto a profissional se alicerçaram em uma carreira que transitou entre a crítica, a produção, a distribuição e a política do audiovisual nacional. O presente texto foi originalmente preparado pelo Prof. Dr. Arthur Autran (UFSCar) e se encontra parcialmente veiculado no filme Cinema e política (2011). Trata-se do último depoimento de fôlego do bravo guerreiro, que nos deixou de maneira súbita em junho de 2011. A entrevista abaixo aconteceu no dia 24 de julho de 2010, na cidade do Rio de Janeiro, em seu refúgio no cinematográfico bairro de Santa Tereza.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
O artigo propõe um mapeamento das divisões do meio cinematográfico brasileiro entre 2006 e 2017, ... more O artigo propõe um mapeamento das divisões do meio cinematográfico brasileiro entre 2006 e 2017, a partir de pressupostos teóricos ligados ao pensamento de Pierre Bourdieu, com destaque para o conceito de campo. O período foi de intensa atuação da Agência Nacional de Cinema (Ancine) – cujo diretor-presidente era Manoel Rangel -, o que resultou em forte crescimento da produção de filmes no país, bem como na incorporação à atividade de grupos sociais antes pouco ou nada representados. Partindo de um recorte que privilegia diretores e diretoras de longa-metragem, busca-se compreender a lógica que regeu os conflitos do campo cinematográfico. A hipótese de trabalho proposta é que o campo se dividiu no período em quatro grupos: a) Cinema Comercial; b) Cinema de Autor; c) Cinema de Vanguarda; d) Cinema de Lutas Identitárias. Os conflitos entre os grupos têm por fim tanto objetivos simbólicos, ligados ao reconhecimento no interior do próprio campo e fora dele, como também objetivos político...
Revista Geminis, Dec 18, 2012
O falecimento em Buenos Aires do cineasta Octavio Getino no dia primeiro de outubro, aos 77 anos,... more O falecimento em Buenos Aires do cineasta Octavio Getino no dia primeiro de outubro, aos 77 anos, foi uma triste notícia para nós que, do Brasil, acompanhamos o seu trabalho intelectual incansável de reflexão sobre o campo audiovisual latino-americano. Este artigo não é uma síntese biográfica da agitada e rica vida de Getino (1), o que se pretende é apontar para alguns dos eixos importantes do seu pensamento e estabelecer vínculos com o cinema brasileiro.
Revista Contracampo
O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergência... more O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergências quanto à intensidade da relação entre Estado e audiovisual. Uma recente divisão decorreu da resistência dos setores consolidados ao anteprojeto da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), cujas propostas objetivavam regular todo setor audiovisual e abrir espaço para produção independente. O presente artigo analisa o posicionamento do meio cinematográfico, compreendendo a estruturação do setor e destacando seus principais agentes. Esta análise levanta as motivações da polarização e os efeitos que o anteprojeto traria.
Revista Contracampo
O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergência... more O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergências quanto à intensidade da relação entre Estado e audiovisual. Uma recente divisão decorreu da resistência dos setores consolidados ao anteprojeto da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), cujas propostas objetivavam regular todo setor audiovisual e abrir espaço para produção independente. O presente artigo analisa o posicionamento do meio cinematográfico, compreendendo a estruturação do setor e destacando seus principais agentes. Esta análise levanta as motivações da polarização e os efeitos que o anteprojeto traria.
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2016
Resumo Esse artigo aborda a circulação da produção cinematográfica argentina no mercado brasileir... more Resumo Esse artigo aborda a circulação da produção cinematográfica argentina no mercado brasileiro entre 1935 e 1945 objetivando mapear quais filmes foram exibidos no Rio de Janeiro e em São Paulo, sua repercussão na imprensa, como os produtores portenhos buscaram comercializar suas películas e as dificuldades encontradas por eles. A pesquisa tem como base principal fontes constituídas por revistas cinematográficas e jornais do período, além de bibliografia sobre a história do Cinema. Foi possível concluir que a estrutura do mercado no Brasil, caracterizada pelo predomínio de Hollywood, foi uma barreira intransponível para a ampla comercialização do produto argentino apesar da sua boa qualidade.
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2013
Rumores
Este artigo aborda o filme Romance no Rio (Caminito de gloria, Luis Cesar Amadori, 1939), produzi... more Este artigo aborda o filme Romance no Rio (Caminito de gloria, Luis Cesar Amadori, 1939), produzido no período do cinema clássico argentino. Partindo do contexto da realização da película pela produtora Argentina Sono Film, o texto descreve e analisa o lançamento comercial no Brasil e sua repercussão na imprensa. O artigo também discute a presença do Brasil e de elementos associados à sua cultura em Romance no Rio.
Revista Contracampo
Este artigo compara o desenvolvimento das cinematografias da Argentina e do Brasil na década de 1... more Este artigo compara o desenvolvimento das cinematografias da Argentina e do Brasil na década de 1930. Com o advento do cinema sonoro, em ambos os países houve investimentos em estúdios, equipamentos, técnicos e na formação de um star system. Entretanto, se na Argentina a produção cresceu numericamente e teve aceitação do público, já no Brasil o mesmo não ocorreu. O texto levanta hipóteses explicativas para esta diferença.
Sessoes Do Imaginario Cinema Cibercultura Tecnologias Da Imagem, Sep 5, 2006
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2009
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2011
This paper analyzes two Brazilian movies, Rio, zona Norte (Nelson Pereira dos Santos, 1957) and O... more This paper analyzes two Brazilian movies, Rio, zona Norte (Nelson Pereira dos Santos, 1957) and Orfeu (Carlos Diegues, 1999), focusing on the way these works portray Afro-descendant people. It must be considered that both movies have black people as their main characters, and the cast is also composed of Afro-Brazilian actors and actresses; in addition, these films take the lives of popular composers who live in the Rio de Janeiro's "favelas" as one of their themes. However, Rio, zona Norte's theme is the life of musical creators not incorporated by the Brazilian cultural industry, which was still in the golden phase of radio period; Orfeu's plot, nonetheless, addresses an artist who has relationships with the big media right in the middle of the television corporation's era.
Revista FAMECOS, 2008
Este artigo examina as concepções de público desenvolvidas entre as décadas de 1920 e 1970 por di... more Este artigo examina as concepções de público desenvolvidas entre as décadas de 1920 e 1970 por diretores, produtores e críticos ligados ao cinema brasileiro. Na busca pela compreensão a respeito das possibilidades de industrialização da produção brasileira, esta foi uma das questões que mobilizaram a corporação cinematográfica, posto que entender o público foi visto como uma chave para se fazer filmes que alcançassem boas bilheterias. Da crença no patriotismo do brasileiro, passando pela perspectiva da necessidade de inculcar valores nacionais no povo, até a busca de se compreender quais as preferências culturais dos espectadores, temos um quadro variado de concepções sobre o público.
Sinopse (São Paulo), Feb 20, 2002
A crítica cinematográfica brasileira foi particularmente rica na década de 50. Tal afirmação pode... more A crítica cinematográfica brasileira foi particularmente rica na década de 50. Tal afirmação pode ser aferida pela atuação de nomes como
Sinopse (São Paulo)
dentre muitos, ainda não tiveram editada antologias contendo críticas suas. Somente por este aspe... more dentre muitos, ainda não tiveram editada antologias contendo críticas suas. Somente por este aspecto o aparecimento de O processo do Cinema Novo já merece destaque, embora não se trate propriamente de uma seleta. O processo do Cinema Novo chama atenção primeiramente pela variedade de materiais reunidos. O volume é composto por artigos de Alex Viany, debates conduzidos por este crítico com um ou mais diretores e, finalmente, depoimentos de caráter quase memorialístico concedidos pelos diretores para o historiador. Essa variedade como que reflete as muitas atividades do autor, pois Viany foi um dos críticos de cinema mais atuantes e importantes do país entre as décadas de 30 e 70, foi um dos pioneiros da pesquisa histórica entre nós-sendo de sua autoria o clássico Introdução ao cinema brasileiro1-, dirigiu quatro longas-metragens
Galáxia (São Paulo), 2018
Resumo Este artigo descreve e analisa as relações entre Estado e produtores cinematográficos na A... more Resumo Este artigo descreve e analisa as relações entre Estado e produtores cinematográficos na Argentina e no Brasil no período de 1930 a 1945, buscando também comparar ambas. No Brasil, o Estado adotou postura protecionista em relação ao cinema bem antes da Argentina, entretanto, isso não foi suficiente para fazer a produção de longas-metragens avançar no mercado. Na Argentina, o protecionismo foi mais tardio, porém ele tomou maior proporção do que no Brasil. Afigura-se também que, em ambos os casos, o protecionismo foi uma forma entre outras de o Estado tentar controlar ideologicamente a produção.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2016
Gustavo Dahl (1938-2011) foi um dos mais importantes e ativos pensadores da história do cinema br... more Gustavo Dahl (1938-2011) foi um dos mais importantes e ativos pensadores da história do cinema brasileiro nos últimos 50 anos. Herdeiro direto do pensamento do seminal crítico Paulo Emílio Salles Gomes, Dahl também se revelou um integrante importante da geração do Cinema Novo. Tanto a sua trajetória pessoal quanto a profissional se alicerçaram em uma carreira que transitou entre a crítica, a produção, a distribuição e a política do audiovisual nacional. O presente texto foi originalmente preparado pelo Prof. Dr. Arthur Autran (UFSCar) e se encontra parcialmente veiculado no filme Cinema e política (2011). Trata-se do último depoimento de fôlego do bravo guerreiro, que nos deixou de maneira súbita em junho de 2011. A entrevista abaixo aconteceu no dia 24 de julho de 2010, na cidade do Rio de Janeiro, em seu refúgio no cinematográfico bairro de Santa Tereza.
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
O artigo propõe um mapeamento das divisões do meio cinematográfico brasileiro entre 2006 e 2017, ... more O artigo propõe um mapeamento das divisões do meio cinematográfico brasileiro entre 2006 e 2017, a partir de pressupostos teóricos ligados ao pensamento de Pierre Bourdieu, com destaque para o conceito de campo. O período foi de intensa atuação da Agência Nacional de Cinema (Ancine) – cujo diretor-presidente era Manoel Rangel -, o que resultou em forte crescimento da produção de filmes no país, bem como na incorporação à atividade de grupos sociais antes pouco ou nada representados. Partindo de um recorte que privilegia diretores e diretoras de longa-metragem, busca-se compreender a lógica que regeu os conflitos do campo cinematográfico. A hipótese de trabalho proposta é que o campo se dividiu no período em quatro grupos: a) Cinema Comercial; b) Cinema de Autor; c) Cinema de Vanguarda; d) Cinema de Lutas Identitárias. Os conflitos entre os grupos têm por fim tanto objetivos simbólicos, ligados ao reconhecimento no interior do próprio campo e fora dele, como também objetivos político...
Revista Geminis, Dec 18, 2012
O falecimento em Buenos Aires do cineasta Octavio Getino no dia primeiro de outubro, aos 77 anos,... more O falecimento em Buenos Aires do cineasta Octavio Getino no dia primeiro de outubro, aos 77 anos, foi uma triste notícia para nós que, do Brasil, acompanhamos o seu trabalho intelectual incansável de reflexão sobre o campo audiovisual latino-americano. Este artigo não é uma síntese biográfica da agitada e rica vida de Getino (1), o que se pretende é apontar para alguns dos eixos importantes do seu pensamento e estabelecer vínculos com o cinema brasileiro.
Revista Contracampo
O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergência... more O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergências quanto à intensidade da relação entre Estado e audiovisual. Uma recente divisão decorreu da resistência dos setores consolidados ao anteprojeto da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), cujas propostas objetivavam regular todo setor audiovisual e abrir espaço para produção independente. O presente artigo analisa o posicionamento do meio cinematográfico, compreendendo a estruturação do setor e destacando seus principais agentes. Esta análise levanta as motivações da polarização e os efeitos que o anteprojeto traria.
Revista Contracampo
O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergência... more O meio cinematográfico brasileiro apresenta um histórico de divisões ocasionado pelas divergências quanto à intensidade da relação entre Estado e audiovisual. Uma recente divisão decorreu da resistência dos setores consolidados ao anteprojeto da Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), cujas propostas objetivavam regular todo setor audiovisual e abrir espaço para produção independente. O presente artigo analisa o posicionamento do meio cinematográfico, compreendendo a estruturação do setor e destacando seus principais agentes. Esta análise levanta as motivações da polarização e os efeitos que o anteprojeto traria.
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2016
Resumo Esse artigo aborda a circulação da produção cinematográfica argentina no mercado brasileir... more Resumo Esse artigo aborda a circulação da produção cinematográfica argentina no mercado brasileiro entre 1935 e 1945 objetivando mapear quais filmes foram exibidos no Rio de Janeiro e em São Paulo, sua repercussão na imprensa, como os produtores portenhos buscaram comercializar suas películas e as dificuldades encontradas por eles. A pesquisa tem como base principal fontes constituídas por revistas cinematográficas e jornais do período, além de bibliografia sobre a história do Cinema. Foi possível concluir que a estrutura do mercado no Brasil, caracterizada pelo predomínio de Hollywood, foi uma barreira intransponível para a ampla comercialização do produto argentino apesar da sua boa qualidade.
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2013
Rumores
Este artigo aborda o filme Romance no Rio (Caminito de gloria, Luis Cesar Amadori, 1939), produzi... more Este artigo aborda o filme Romance no Rio (Caminito de gloria, Luis Cesar Amadori, 1939), produzido no período do cinema clássico argentino. Partindo do contexto da realização da película pela produtora Argentina Sono Film, o texto descreve e analisa o lançamento comercial no Brasil e sua repercussão na imprensa. O artigo também discute a presença do Brasil e de elementos associados à sua cultura em Romance no Rio.
Revista Contracampo
Este artigo compara o desenvolvimento das cinematografias da Argentina e do Brasil na década de 1... more Este artigo compara o desenvolvimento das cinematografias da Argentina e do Brasil na década de 1930. Com o advento do cinema sonoro, em ambos os países houve investimentos em estúdios, equipamentos, técnicos e na formação de um star system. Entretanto, se na Argentina a produção cresceu numericamente e teve aceitação do público, já no Brasil o mesmo não ocorreu. O texto levanta hipóteses explicativas para esta diferença.
Sessoes Do Imaginario Cinema Cibercultura Tecnologias Da Imagem, Sep 5, 2006
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2009
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2011
This paper analyzes two Brazilian movies, Rio, zona Norte (Nelson Pereira dos Santos, 1957) and O... more This paper analyzes two Brazilian movies, Rio, zona Norte (Nelson Pereira dos Santos, 1957) and Orfeu (Carlos Diegues, 1999), focusing on the way these works portray Afro-descendant people. It must be considered that both movies have black people as their main characters, and the cast is also composed of Afro-Brazilian actors and actresses; in addition, these films take the lives of popular composers who live in the Rio de Janeiro's "favelas" as one of their themes. However, Rio, zona Norte's theme is the life of musical creators not incorporated by the Brazilian cultural industry, which was still in the golden phase of radio period; Orfeu's plot, nonetheless, addresses an artist who has relationships with the big media right in the middle of the television corporation's era.
Revista FAMECOS, 2008
Este artigo examina as concepções de público desenvolvidas entre as décadas de 1920 e 1970 por di... more Este artigo examina as concepções de público desenvolvidas entre as décadas de 1920 e 1970 por diretores, produtores e críticos ligados ao cinema brasileiro. Na busca pela compreensão a respeito das possibilidades de industrialização da produção brasileira, esta foi uma das questões que mobilizaram a corporação cinematográfica, posto que entender o público foi visto como uma chave para se fazer filmes que alcançassem boas bilheterias. Da crença no patriotismo do brasileiro, passando pela perspectiva da necessidade de inculcar valores nacionais no povo, até a busca de se compreender quais as preferências culturais dos espectadores, temos um quadro variado de concepções sobre o público.