Bet Silva - Academia.edu (original) (raw)

Papers by Bet Silva

Research paper thumbnail of A insercao da arte no curriculo escolar

Esse livro está baseado em nossa pesquisa, de Mestrado em Educação, defendida na Universidade Fed... more Esse livro está baseado em nossa pesquisa, de Mestrado em Educação, defendida na Universidade Federal de Pernambuco no ano de 2004. Foi orientada pela Profª. Drª. Ana Maria de Oliveira Galvão e intitulada A inserção da arte no currículo escolar (Pernambuco, 1950-1980). Atualizamos alguns conceitos e termos e optamos por excluir partes da dissertação que se direcionam ao formato acadêmico de um estudo científico no intuito de apresentar um texto com maior fluidez para o leitor. dialogamos contínua ou esporadicamente e que contribuem, às vezes, mesmo sem saber, para a ampliação de nosso entendimento e de nosso estar no mundo. A história faz-se com documentos escritos, sem dúvida. Quando estes existem. Mas pode-se fazer, deve-se fazer sem documentos escritos, quando não existem. Com tudo o que a habilidade do historiador lhe permite utilizar para fabricar o seu mel, na falta das flores habituais. Logo, com palavras. Signos. Paisagens e telhas. Com as formas do campo e das ervas daninhas. Com os eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedra feitos pelos geólogos e com as análises de metais feitas pelos químicos. Numa palavra, com tudo o que pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem. Le Goff, em seu estudo História e Memória (1994), acentuou a importância da análise crítica dos documentos pelo historiador entendendo que os mesmos são produtos da sociedade que os fabrica e neles estão intrínsecas as relações de força e poder dos que o produzem.

Research paper thumbnail of A insercao da arte no curriculo escolar

Esse livro está baseado em nossa pesquisa, de Mestrado em Educação, defendida na Universidade Fed... more Esse livro está baseado em nossa pesquisa, de Mestrado em Educação, defendida na Universidade Federal de Pernambuco no ano de 2004. Foi orientada pela Profª. Drª. Ana Maria de Oliveira Galvão e intitulada A inserção da arte no currículo escolar (Pernambuco, 1950-1980). Atualizamos alguns conceitos e termos e optamos por excluir partes da dissertação que se direcionam ao formato acadêmico de um estudo científico no intuito de apresentar um texto com maior fluidez para o leitor. dialogamos contínua ou esporadicamente e que contribuem, às vezes, mesmo sem saber, para a ampliação de nosso entendimento e de nosso estar no mundo. A história faz-se com documentos escritos, sem dúvida. Quando estes existem. Mas pode-se fazer, deve-se fazer sem documentos escritos, quando não existem. Com tudo o que a habilidade do historiador lhe permite utilizar para fabricar o seu mel, na falta das flores habituais. Logo, com palavras. Signos. Paisagens e telhas. Com as formas do campo e das ervas daninhas. Com os eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedra feitos pelos geólogos e com as análises de metais feitas pelos químicos. Numa palavra, com tudo o que pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem. Le Goff, em seu estudo História e Memória (1994), acentuou a importância da análise crítica dos documentos pelo historiador entendendo que os mesmos são produtos da sociedade que os fabrica e neles estão intrínsecas as relações de força e poder dos que o produzem.