Danilo Amorim - Academia.edu (original) (raw)

Papers by Danilo Amorim

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Ao prof. Dr. Elvio Rodrigues Martins, pela sensibilidade na condução da orientação dessa pesquisa... more Ao prof. Dr. Elvio Rodrigues Martins, pela sensibilidade na condução da orientação dessa pesquisa e na compreensão de suas idas e vindas, ditadas, dentre outras, pelas dificuldades, de sempre e próprias aos tempos atuais, em conciliar compromisso social e rigor intelectual. Ao Elvio, ainda, pelo rico diálogo que, por vezes, superou a relação formal da orientação. No sincero desejo de que ele continue... À prof.ª Dr.ª Lívia Cotrim, pelos ensinamentos desde a graduação e pelo exemplo de lucidez em tempos tão desfavoráveis. Também, pelos comentários e indicações, na banca da qualificação e em todo o processo desta pesquisa. À prof.ª Dr.ª Amélia Luisa Damiani, pelos comentários e indicações na banca de qualificação, cuja assertividade e rigorosidade permitiram reorientar ou completar pontos essenciais da argumentação. Aos amigos de sempre, que as diferentes distâncias (geográficas ou do cotidiano) não conseguem nos afastar. Os encontros são sempre fundamentais, simplesmente, para a vida. Beto e Tati. Rodrigo e Aline. Diogo e Talita. Felipe. Muito obrigado! Ao Beto e ao Rodrigo, também, pelas leituras e comentários de trechos do texto. Ao Ronaldo (você sim vítima dos meus textos) pelas leituras, comentários e, acima de tudo, pelo companheirismo de um irmão mais velho. A você, também, muito obrigado! E à Tânia, cujas distâncias, agora invertidas, não impedem o afeto. Aos companheiros de luta, forjados na Unicastelo. Que as distâncias, principalmente as geográficas, não gerem o afastamento. Em especial ao Clécio e ao Zilmar. Abraços saudosos! Aos meus pais, José e Hilda, ao Daniel e à Cinthia, por compreenderem a permanente ausência. À Manu e ao Gabriel (rebento vindouro!) por tão logo já padecerem da ausência do tio. Amo vocês! À nova família, que tão bem me acolheu e já suportou (sei que é duro) as ausências causadas pelo trabalho. "Seu" Daniel e Amélia (in memorian), Maurício e Karina, Lucio e Dani, Matheus e João. Um fraterno abraço! E sorte nos novos caminhos, juntos! Ao antigo grupo de leituras, no interior do qual os passos iniciais desta pesquisa se engendraram. Carlos, Frida, Renata, Tadeu e Rodolfo. Por futuros encontros! Ao CNPq e, portanto, aos trabalhadores brasileiros que financiaram os anos finais deste trabalho. Mais uma vez, e sempre, agradeço à amada e companheira, por todo seu carinho, dedicação e compreensão, que permitiu, pela leitura de algumas partes, não apenas que esse trabalho tivesse mais coerência e sentido, mas, pela entrega inteira e total, que a minha vida seja mais coerente e repleta de sentidos. Shirley, além de uma experiência enriquecedora, nascer de novo, com você, tem me permitido compreender mais concretamente o significado de humanização e, portanto, me faz crer, ainda, que o mundo possa ser um lugar melhor e mais digno para toda a humanidade. Eu amo você! "Sem espírito ou dimensão ontológica, ou seja, sem o estatuto de uma filosofia primeira, é impossível sequer perceber quais são, num dado momento, os problemas científicos verdadeiroso que deve ser estudado, qual a hierarquia dos mesmos e suas posições no quadro hierárquico das urgências sociais"

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Introdução: O objetivo deste estudo é identificar os principais elementos do drama de Shakespeare... more Introdução: O objetivo deste estudo é identificar os principais elementos do drama de Shakespeare Rei Lear -escrito entre 1605 e 1606 -que expressam as alterações substanciais ocorridas à época do Renascimento. Parte-se, assim, da compreensão de que este é um momento-chave na reconfiguração das duas relações básicas que constituem o fundamento de qualquer sociedade humana, isto é, aquelas relações ligadas ao modo como se efetua o trabalho, ato fundante da mundaneidade humana -a relação com os meios de trabalho (fundamentalmente a terra, "laboratório natural" da humanidade) e as relações com os outros homens. Marx apresenta, logo no início da obra Formações econômicas précapitalistas, o quadro geral em que desemboca o processo iniciado no Renascimento, como pressuposto para a existência do capital: "o trabalho livre e a troca de trabalho livre por dinheiro, com o objetivo de reproduzir o dinheiro e valorizá-lo" e "a separação do trabalho livre das condições objetivas de sua efetivação -dos meios e do material do trabalho" (Marx, 1991, p. 65). Tratamos, no entanto, apenas do estágio inicial desse processo: "O prelúdio do revolucionamento, que criou a base do modo de produção capitalista, ocorreu no último terço do século XV e nas primeiras décadas do século XVI. Uma massa de proletários livres como os pássaros foi lançada no mercado de trabalho pela dissolução dos séqüitos feudais" (Marx, 1984, p. 264), resultado da intensificação das relações mercantis, que, por sua vez, impulsiona a produção manufatureira.

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Ao prof. Dr. Elvio Rodrigues Martins, pela sensibilidade na condução da orientação dessa pesquisa... more Ao prof. Dr. Elvio Rodrigues Martins, pela sensibilidade na condução da orientação dessa pesquisa e na compreensão de suas idas e vindas, ditadas, dentre outras, pelas dificuldades, de sempre e próprias aos tempos atuais, em conciliar compromisso social e rigor intelectual. Ao Elvio, ainda, pelo rico diálogo que, por vezes, superou a relação formal da orientação. No sincero desejo de que ele continue... À prof.ª Dr.ª Lívia Cotrim, pelos ensinamentos desde a graduação e pelo exemplo de lucidez em tempos tão desfavoráveis. Também, pelos comentários e indicações, na banca da qualificação e em todo o processo desta pesquisa. À prof.ª Dr.ª Amélia Luisa Damiani, pelos comentários e indicações na banca de qualificação, cuja assertividade e rigorosidade permitiram reorientar ou completar pontos essenciais da argumentação. Aos amigos de sempre, que as diferentes distâncias (geográficas ou do cotidiano) não conseguem nos afastar. Os encontros são sempre fundamentais, simplesmente, para a vida. Beto e Tati. Rodrigo e Aline. Diogo e Talita. Felipe. Muito obrigado! Ao Beto e ao Rodrigo, também, pelas leituras e comentários de trechos do texto. Ao Ronaldo (você sim vítima dos meus textos) pelas leituras, comentários e, acima de tudo, pelo companheirismo de um irmão mais velho. A você, também, muito obrigado! E à Tânia, cujas distâncias, agora invertidas, não impedem o afeto. Aos companheiros de luta, forjados na Unicastelo. Que as distâncias, principalmente as geográficas, não gerem o afastamento. Em especial ao Clécio e ao Zilmar. Abraços saudosos! Aos meus pais, José e Hilda, ao Daniel e à Cinthia, por compreenderem a permanente ausência. À Manu e ao Gabriel (rebento vindouro!) por tão logo já padecerem da ausência do tio. Amo vocês! À nova família, que tão bem me acolheu e já suportou (sei que é duro) as ausências causadas pelo trabalho. "Seu" Daniel e Amélia (in memorian), Maurício e Karina, Lucio e Dani, Matheus e João. Um fraterno abraço! E sorte nos novos caminhos, juntos! Ao antigo grupo de leituras, no interior do qual os passos iniciais desta pesquisa se engendraram. Carlos, Frida, Renata, Tadeu e Rodolfo. Por futuros encontros! Ao CNPq e, portanto, aos trabalhadores brasileiros que financiaram os anos finais deste trabalho. Mais uma vez, e sempre, agradeço à amada e companheira, por todo seu carinho, dedicação e compreensão, que permitiu, pela leitura de algumas partes, não apenas que esse trabalho tivesse mais coerência e sentido, mas, pela entrega inteira e total, que a minha vida seja mais coerente e repleta de sentidos. Shirley, além de uma experiência enriquecedora, nascer de novo, com você, tem me permitido compreender mais concretamente o significado de humanização e, portanto, me faz crer, ainda, que o mundo possa ser um lugar melhor e mais digno para toda a humanidade. Eu amo você! "Sem espírito ou dimensão ontológica, ou seja, sem o estatuto de uma filosofia primeira, é impossível sequer perceber quais são, num dado momento, os problemas científicos verdadeiroso que deve ser estudado, qual a hierarquia dos mesmos e suas posições no quadro hierárquico das urgências sociais"

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Introdução: O objetivo deste estudo é identificar os principais elementos do drama de Shakespeare... more Introdução: O objetivo deste estudo é identificar os principais elementos do drama de Shakespeare Rei Lear -escrito entre 1605 e 1606 -que expressam as alterações substanciais ocorridas à época do Renascimento. Parte-se, assim, da compreensão de que este é um momento-chave na reconfiguração das duas relações básicas que constituem o fundamento de qualquer sociedade humana, isto é, aquelas relações ligadas ao modo como se efetua o trabalho, ato fundante da mundaneidade humana -a relação com os meios de trabalho (fundamentalmente a terra, "laboratório natural" da humanidade) e as relações com os outros homens. Marx apresenta, logo no início da obra Formações econômicas précapitalistas, o quadro geral em que desemboca o processo iniciado no Renascimento, como pressuposto para a existência do capital: "o trabalho livre e a troca de trabalho livre por dinheiro, com o objetivo de reproduzir o dinheiro e valorizá-lo" e "a separação do trabalho livre das condições objetivas de sua efetivação -dos meios e do material do trabalho" (Marx, 1991, p. 65). Tratamos, no entanto, apenas do estágio inicial desse processo: "O prelúdio do revolucionamento, que criou a base do modo de produção capitalista, ocorreu no último terço do século XV e nas primeiras décadas do século XVI. Uma massa de proletários livres como os pássaros foi lançada no mercado de trabalho pela dissolução dos séqüitos feudais" (Marx, 1984, p. 264), resultado da intensificação das relações mercantis, que, por sua vez, impulsiona a produção manufatureira.