Deborah Araújo - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Deborah Araújo
Saúde e Desenvolvimento Humano
Introdução: A utilização exacerbada do tempo de tela inativo (TV, computador e videogames) pode p... more Introdução: A utilização exacerbada do tempo de tela inativo (TV, computador e videogames) pode proporcionar surgimento de doenças crônicas degenerativas como a diabetes tipo 2 e agravar a diabetes tipo 1, devido ao efeitos deletérios de atividade ocupacionais inativas fisicamente. Porém, os videogames ativos (VGAs), têm se tornado uma opção viável de atividade física/exercício para todas as faixas etárias e em diversa populações. Objetivo: analisar, por meio de uma revisão sistemática, as alterações proporcionadas pela prática de VGAs na população diabética tipo 1 e 2. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática nos artigos originais da Pubmed, Scielo, Bireme, Web of Science, Periódicos CAPES e Scopus, com os seguintes descritores: “diabetes” quatro vezes em combinação com o booleano AND e os termos: “exergames”, “vídeo game”, “virtual technologies” e “exercise games”. Foram realizadas três etapas para as buscas, sendo em cada etapa realizada uma tarefa específica, efetuada por ...
Gênero, sexualidade e direito: entre violência e emancipação, 2017
Este artigo analisa decisões monocráticas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos de estup... more Este artigo analisa decisões monocráticas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos de estupros de vulneráveis e tem como objetivo problematizar os enunciados de relativização e banalização do crime que utilizam da culpabilização da vítima. Trata-se de um recorte da pesquisa “Gênero e Sexualidade na Jurisprudência”. Os materiais que compõem este recorte foram obtidos na jurisprudência do STJ, a partir dos descritores “estupro” e “homossexualidade”. Ao todo, analisaram-se 16 decisões monocráticas, datadas entre 2009 e 2016, sendo três citadas no presente artigo. Como metodologia, realiza-se a análise do discurso que procura identificar o que possibilitou o uso dessa argumentação no contexto jurídico e as redes acionadas quando essas proposições são ditas. Dessa forma, a partir das enunciações presentes nos documentos, elencamos três modos de argumentação que, ao tomar como foco a vítima, minimizam a violência do estupro e visam garantir a improcedência da acusação: 1) o consentimento; 2) o conhecimento sobre educação sexual e 3) o comportamento traumático após o crime. Compreende-se que a violência sexual, mesmo penalmente reprovável, alicerça-se em justificativas que acusam a mulher e seus comportamentos e, mesmo vitimando vulneráveis, atribui uma moralidade aos menores, referenciando-se a seus corpos ou, até mesmo, a educação. Palavras-chave: Estupro, Vulnerável, Cultura do Estupro, Jurisprudência
Saúde e Desenvolvimento Humano
Introdução: A utilização exacerbada do tempo de tela inativo (TV, computador e videogames) pode p... more Introdução: A utilização exacerbada do tempo de tela inativo (TV, computador e videogames) pode proporcionar surgimento de doenças crônicas degenerativas como a diabetes tipo 2 e agravar a diabetes tipo 1, devido ao efeitos deletérios de atividade ocupacionais inativas fisicamente. Porém, os videogames ativos (VGAs), têm se tornado uma opção viável de atividade física/exercício para todas as faixas etárias e em diversa populações. Objetivo: analisar, por meio de uma revisão sistemática, as alterações proporcionadas pela prática de VGAs na população diabética tipo 1 e 2. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática nos artigos originais da Pubmed, Scielo, Bireme, Web of Science, Periódicos CAPES e Scopus, com os seguintes descritores: “diabetes” quatro vezes em combinação com o booleano AND e os termos: “exergames”, “vídeo game”, “virtual technologies” e “exercise games”. Foram realizadas três etapas para as buscas, sendo em cada etapa realizada uma tarefa específica, efetuada por ...
Gênero, sexualidade e direito: entre violência e emancipação, 2017
Este artigo analisa decisões monocráticas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos de estup... more Este artigo analisa decisões monocráticas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos de estupros de vulneráveis e tem como objetivo problematizar os enunciados de relativização e banalização do crime que utilizam da culpabilização da vítima. Trata-se de um recorte da pesquisa “Gênero e Sexualidade na Jurisprudência”. Os materiais que compõem este recorte foram obtidos na jurisprudência do STJ, a partir dos descritores “estupro” e “homossexualidade”. Ao todo, analisaram-se 16 decisões monocráticas, datadas entre 2009 e 2016, sendo três citadas no presente artigo. Como metodologia, realiza-se a análise do discurso que procura identificar o que possibilitou o uso dessa argumentação no contexto jurídico e as redes acionadas quando essas proposições são ditas. Dessa forma, a partir das enunciações presentes nos documentos, elencamos três modos de argumentação que, ao tomar como foco a vítima, minimizam a violência do estupro e visam garantir a improcedência da acusação: 1) o consentimento; 2) o conhecimento sobre educação sexual e 3) o comportamento traumático após o crime. Compreende-se que a violência sexual, mesmo penalmente reprovável, alicerça-se em justificativas que acusam a mulher e seus comportamentos e, mesmo vitimando vulneráveis, atribui uma moralidade aos menores, referenciando-se a seus corpos ou, até mesmo, a educação. Palavras-chave: Estupro, Vulnerável, Cultura do Estupro, Jurisprudência