Denis S Azevedo - Academia.edu (original) (raw)

Uploads

Papers by Denis S Azevedo

Research paper thumbnail of One Health Perspectives on New Emerging Viral Diseases in African Wild Great Apes

Pathogens

The most recent emerging infectious diseases originated in animals, mainly in wildlife reservoirs... more The most recent emerging infectious diseases originated in animals, mainly in wildlife reservoirs. Mutations and recombination events mediate pathogen jumps between host species. The close phylogenetic relationship between humans and non-human primates allows the transmission of pathogens between these species. These pathogens cause severe impacts on public health and impair the conservation of habituated or non-habituated wild-living apes. Constant exposure of great apes to human actions such as hunting, deforestation, the opening of roads, and tourism, for example, contributes to increased interaction between humans and great apes. In spite of several studies emphasizing the risks of pathogen transmission between animals and humans, outbreaks of the reverse transmission of infectious agents threatening wildlife still occur on the African continent. In this context, measures to prevent the emergence of new diseases and conservation of primate species must be based on the One Health...

Research paper thumbnail of Manifesto Circulo de Viena - Concepção científica do mundo, 1929

Research paper thumbnail of O evento humano: a obliteração do processo hominizante em Scheler

O filósofo alemão Max Scheler elabora seu pensamento na tentativa de formular um conceito de “hom... more O filósofo alemão Max Scheler elabora seu pensamento na tentativa de formular um conceito de “homem” com o qual possa aprofundar sua espiritualidade. Em outros termos, Scheler quer dar ao homem o estatuto de relação primária com Deus. Sendo assim, este pensador, com a pretensão de fazer uma antropologia filosófica, acaba caindo em uma espécie de teologia antropológica, uma vez que o homem é um centro espiritual. O espírito, por sua vez, foge às “intempéries” do mundo orgânico, tornando o homem um asceta da vida. Dessa forma, a antropologia filosófica de Scheler é uma tentativa de definir o homem como um movimento em busca da sua própria divinização. Esta filosofia, que ora se pretende antropológica, ora espiritual, não leva a cabo a tarefa de explicar a hominização. O processo hominizante é obscurecido pela “positivação” de uma forma humana ou de uma forma animal já estabelecidas. Em outras palavras, Scheler trata o animal como um centro biológico aqui-e-agora e o homem como um ser espiritual, sem demonstrar a superação, pelo homem, da animalidade requerida por uma antropologia. Isso exposto, nosso artigo tem o objetivo de mostrar a negligência scheleriana quanto a uma antropologia filosófica frente a uma filosofia espiritualista. Para tal superação, focaremos na fenomenologia merleau-pontyana e do filósofo Étienne Bimbenet.

Research paper thumbnail of SER NO MUNDO, MUNDO VIVIDO E CORPO PRÓPRIO SEGUNDO MERLEAU-PONTY

Abordaremos, neste artigo, a conexão entre ser no mundo e mundo vivido, tendo como foco de nossa ... more Abordaremos, neste artigo, a conexão entre ser no mundo e mundo vivido, tendo como foco de nossa investigação o sentido de corpo próprio para Merleau-Ponty. Em outros termos, o que iremos expor aqui é o modo como o sujeito está situado no mundo pelo corpo e pelas suas ações intencionais. Destacaremos a noção de perspectiva como experiência fundante da percepção do corpo que “vê” e “se vê” ao mesmo tempo. Nesse sentido, o corpo, por sua vez, não pode ser reduzido a um mero objeto de estudo a ciência positiva. Tal corpo é, ao mesmo tempo, tocante e tocado, que sente e é sentido. Ele é, neste emaranhado de passividades e atitudes, uma mescla de afetar e ser afetado. Pois, de um só golpe, nosso corpo é coisa e sujeito. Sendo assim, a nossa visão perspectivista sobre algo é de tal modo que conseguimos ultrapassá-lo por meio dos movimentos intencionais que nos possibilita considerar o objeto a partir de certos ângulos e com infinitas possibilidades de aparições. Por fim, o foco de nosso trabalho é a Fenomenologia da percepção, uma vez que, nesta obra, Merleau-Ponty trata a percepção como acesso ao mundo.

Research paper thumbnail of One Health Perspectives on New Emerging Viral Diseases in African Wild Great Apes

Pathogens

The most recent emerging infectious diseases originated in animals, mainly in wildlife reservoirs... more The most recent emerging infectious diseases originated in animals, mainly in wildlife reservoirs. Mutations and recombination events mediate pathogen jumps between host species. The close phylogenetic relationship between humans and non-human primates allows the transmission of pathogens between these species. These pathogens cause severe impacts on public health and impair the conservation of habituated or non-habituated wild-living apes. Constant exposure of great apes to human actions such as hunting, deforestation, the opening of roads, and tourism, for example, contributes to increased interaction between humans and great apes. In spite of several studies emphasizing the risks of pathogen transmission between animals and humans, outbreaks of the reverse transmission of infectious agents threatening wildlife still occur on the African continent. In this context, measures to prevent the emergence of new diseases and conservation of primate species must be based on the One Health...

Research paper thumbnail of Manifesto Circulo de Viena - Concepção científica do mundo, 1929

Research paper thumbnail of O evento humano: a obliteração do processo hominizante em Scheler

O filósofo alemão Max Scheler elabora seu pensamento na tentativa de formular um conceito de “hom... more O filósofo alemão Max Scheler elabora seu pensamento na tentativa de formular um conceito de “homem” com o qual possa aprofundar sua espiritualidade. Em outros termos, Scheler quer dar ao homem o estatuto de relação primária com Deus. Sendo assim, este pensador, com a pretensão de fazer uma antropologia filosófica, acaba caindo em uma espécie de teologia antropológica, uma vez que o homem é um centro espiritual. O espírito, por sua vez, foge às “intempéries” do mundo orgânico, tornando o homem um asceta da vida. Dessa forma, a antropologia filosófica de Scheler é uma tentativa de definir o homem como um movimento em busca da sua própria divinização. Esta filosofia, que ora se pretende antropológica, ora espiritual, não leva a cabo a tarefa de explicar a hominização. O processo hominizante é obscurecido pela “positivação” de uma forma humana ou de uma forma animal já estabelecidas. Em outras palavras, Scheler trata o animal como um centro biológico aqui-e-agora e o homem como um ser espiritual, sem demonstrar a superação, pelo homem, da animalidade requerida por uma antropologia. Isso exposto, nosso artigo tem o objetivo de mostrar a negligência scheleriana quanto a uma antropologia filosófica frente a uma filosofia espiritualista. Para tal superação, focaremos na fenomenologia merleau-pontyana e do filósofo Étienne Bimbenet.

Research paper thumbnail of SER NO MUNDO, MUNDO VIVIDO E CORPO PRÓPRIO SEGUNDO MERLEAU-PONTY

Abordaremos, neste artigo, a conexão entre ser no mundo e mundo vivido, tendo como foco de nossa ... more Abordaremos, neste artigo, a conexão entre ser no mundo e mundo vivido, tendo como foco de nossa investigação o sentido de corpo próprio para Merleau-Ponty. Em outros termos, o que iremos expor aqui é o modo como o sujeito está situado no mundo pelo corpo e pelas suas ações intencionais. Destacaremos a noção de perspectiva como experiência fundante da percepção do corpo que “vê” e “se vê” ao mesmo tempo. Nesse sentido, o corpo, por sua vez, não pode ser reduzido a um mero objeto de estudo a ciência positiva. Tal corpo é, ao mesmo tempo, tocante e tocado, que sente e é sentido. Ele é, neste emaranhado de passividades e atitudes, uma mescla de afetar e ser afetado. Pois, de um só golpe, nosso corpo é coisa e sujeito. Sendo assim, a nossa visão perspectivista sobre algo é de tal modo que conseguimos ultrapassá-lo por meio dos movimentos intencionais que nos possibilita considerar o objeto a partir de certos ângulos e com infinitas possibilidades de aparições. Por fim, o foco de nosso trabalho é a Fenomenologia da percepção, uma vez que, nesta obra, Merleau-Ponty trata a percepção como acesso ao mundo.