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Bianca Ferraz

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Papers by Bianca Ferraz

Research paper thumbnail of A reconfiguração das interações humanas e com o espaço através dos RPGs de realidade aumentada: O CASO INGRESS

A proposta aqui apresentada elabora uma análise do Ingress, jogo de RPG de Realidade Aumentada cr... more A proposta aqui apresentada elabora uma análise do Ingress, jogo de RPG de Realidade Aumentada criado pelo Google em 2012. Para tanto, o trabalho usa como principais fundamentações a teoria do simulacro e o conceito de jogos móveis locativos. Mentor da primeira, Baudrillard afirma que nos afastamos da realidade de tal forma que sequer sabemos
distingui-la de uma simulação. Assim, aspiraríamos a ilusão de não precisarmos mais do real, agora oculto pelos simulacros. Já André Lemos, um dos maiores pesquisadores brasileiros sobre tecnologia digital, caminha em via oposta. O autor vê com otimismo a inserção de tecnologia nas relações interpessoais, confia na capacidade que o usuário contemporâneo tem
de filtrar somente o que é válido nesse processo de reconfiguração e assegura que estes novos processos comunicacionais não destroem ou nos iludem com algo que não é verdadeiro. Este trabalho busca evidenciar a maneira como o Ingress encontra espaço para sustentar a perspectiva de ambos os autores e de que mais que um jogo, é um exemplo expressivo das novas formas de interação social que acompanham a evolução das plataformas e interfaces de entretenimento.

Research paper thumbnail of Da mesa para a Realidade Aumentada: O caso Ingress

Jean Braudrillard (1981) afirma que deixamos de viver no mundo original para transitar pelo mundo... more Jean Braudrillard (1981) afirma que deixamos de viver no mundo original para transitar pelo mundo das ideias, onde as coisas são apenas signos e decodificações da realidade. Desse modo, vivemos a ilusão de não precisar mais da verdade, agora oculta pelos simulacros. De visão mais otimista em relação às mudanças, André Lemos (2011) confia na capacidade que o receptor tem de filtrar aquilo lhe é importante nesse processo de reconfiguração e assegura que reconfigurar não significa eliminar ou destruir nenhum meio anterior. Este trabalho pretende mostrar como o Ingress encontra espaço para sustentar ambas as certezas e que mais que um jogo, é o exemplo perfeito das modificações sociais que acompanham a sofisticação dos aplicativos de entretenimento.

Research paper thumbnail of A reconfiguração das interações humanas e com o espaço através dos RPGs de realidade aumentada: O CASO INGRESS

A proposta aqui apresentada elabora uma análise do Ingress, jogo de RPG de Realidade Aumentada cr... more A proposta aqui apresentada elabora uma análise do Ingress, jogo de RPG de Realidade Aumentada criado pelo Google em 2012. Para tanto, o trabalho usa como principais fundamentações a teoria do simulacro e o conceito de jogos móveis locativos. Mentor da primeira, Baudrillard afirma que nos afastamos da realidade de tal forma que sequer sabemos
distingui-la de uma simulação. Assim, aspiraríamos a ilusão de não precisarmos mais do real, agora oculto pelos simulacros. Já André Lemos, um dos maiores pesquisadores brasileiros sobre tecnologia digital, caminha em via oposta. O autor vê com otimismo a inserção de tecnologia nas relações interpessoais, confia na capacidade que o usuário contemporâneo tem
de filtrar somente o que é válido nesse processo de reconfiguração e assegura que estes novos processos comunicacionais não destroem ou nos iludem com algo que não é verdadeiro. Este trabalho busca evidenciar a maneira como o Ingress encontra espaço para sustentar a perspectiva de ambos os autores e de que mais que um jogo, é um exemplo expressivo das novas formas de interação social que acompanham a evolução das plataformas e interfaces de entretenimento.

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Jean Braudrillard (1981) afirma que deixamos de viver no mundo original para transitar pelo mundo... more Jean Braudrillard (1981) afirma que deixamos de viver no mundo original para transitar pelo mundo das ideias, onde as coisas são apenas signos e decodificações da realidade. Desse modo, vivemos a ilusão de não precisar mais da verdade, agora oculta pelos simulacros. De visão mais otimista em relação às mudanças, André Lemos (2011) confia na capacidade que o receptor tem de filtrar aquilo lhe é importante nesse processo de reconfiguração e assegura que reconfigurar não significa eliminar ou destruir nenhum meio anterior. Este trabalho pretende mostrar como o Ingress encontra espaço para sustentar ambas as certezas e que mais que um jogo, é o exemplo perfeito das modificações sociais que acompanham a sofisticação dos aplicativos de entretenimento.

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