Gimol Perosa - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Gimol Perosa
Ciencia & Saude Coletiva, 2006
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2008
Ciencia & Saude Coletiva, 2017
Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes par... more Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes parentais Dental decay in 5-year-old children: sociodemographic factors, locus of control and parental attitudes Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variá... more Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas e estratégias de enfrentamento materno. Métodos: Estudo transversal no qual crianças e adolescentes com asma responderam a um questionário de qualidade de vida, e suas mães a uma escala de enfrentamento. Resultados: Foram estudadas 42 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos, sendo 74% classificados como tendo um quadro de asma persistente moderada/grave, 19% como persistente leve e 7% asma intermitente; 69% dos entrevistados apresentaram prejuízo na qualidade de vida, com escores médios variando de 4,7 a 3,5 e maior prejuízo no domínio sintomas (escore=3,6). Houve associação significativa entre escolaridade materna e índice geral de qualidade de vida, mas não entre gravidade da asma e tipo de enfrentamento materno. Grande parte das estratégias utilizadas pelas mães para enfrentar as crises do filho estava direcionada ao manejo de estressores ou práticas religiosas, estas com correlação negativa com o índice geral de qualidade de vida da criança, sinalizando que mães cujos filhos tinham pior qualidade de vida usavam mais enfrentamentos religiosos. Conclusões: Crianças asmáticas, especialmente com asma persistente moderada/grave, apresentaram alterações significativas em sua qualidade de vida. A alta porcentagem de uso de estratégias religiosas por parte das mães, especialmente frente a quadros mais graves, parece indicar que elas se sentem impotentes para atuar, necessitando de orientações concretas e factíveis para uma população de baixa renda.
Ciencia & Saude Coletiva, 2017
Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes par... more Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes parentais Dental decay in 5-year-old children: sociodemographic factors, locus of control and parental attitudes Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.
Ciência, Cuidado e Saúde, Dec 10, 2009
RESUMO Há estudos internacionais indicando que comportamentos maternos e interações mãe/filho dur... more RESUMO Há estudos internacionais indicando que comportamentos maternos e interações mãe/filho durante a alimentação podem ter papel importante na determinação do estado nutricional da criança e de seu consumo de alimentos. O objetivo deste estudo foi iniciar em nosso meio o estudo desta temática descrevendo comportamentos maternos e infantis durante uma refeição (almoço), abordando díades em situação de pobreza. Trata-se de estudo transversal-descritivo, com dados obtidos mediante observação de 16 duplas mãe/filho (crianças entre 12 e 24 meses de idade) selecionadas em unidades básicas de saúde, compondo amostra intencional. Foi construído um inventário contendo 60 itens referentes a comportamentos ou sequências interativas, para guiar as observações realizadas em domicílio por duas observadoras treinadas para isso. Foram observados nas mães comportamentos característicos de três estilos alimentares: 1) nenhuma consulta à criança sobre o que desejava comer, típico do estilo autoritário; 2) alternância da alimentação ativa e por conta própria, de acordo com iniciativa da criança, característica do estilo responsivo; e 3) insistência monótona ou desistência de várias mães diante da recusa da criança a comer, comportamentos típicos do estilo passivo. Como resultado, foram detectados comportamentos maternos potencialmente adversos ao estado nutricional infantil, justificando estudos populacionais para verificar sua possível associação com desnutrição ou baixo apetite.
Ciencia & Saude Coletiva, 2017
Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes par... more Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes parentais Dental decay in 5-year-old children: sociodemographic factors, locus of control and parental attitudes Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.
Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao... more Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida: aspectos sociodemográficos e de saúde mental materna Risk factors for impaired development in children attended at family health units at the end of the first year of life: socio-demographic aspects and maternal mental health Resumo O objetivo deste artigo é verificar fatores de risco e proteção para o desenvolvimento de crianças de 1 ano, atendidas em unidades de saúde da família. Estudo transversal com 65 crianças de aproximadamente 1 ano, atendidas em duas Unidades de Saúde da Família, e suas respectivas mães. Avaliou-se o desenvolvimento através de um teste de screening para rastreamento de risco. As mães responderam a uma entrevista e ao SRQ-20 para identificar indicadores de transtorno mental comum (TMC). Realizou-se análise descritiva dos dados e procedeu-se a análise estatística inferencial. Estavam em risco para o desenvolvimento global 43,1% das crianças e as áreas mais afetadas foram linguagem e motricidade fina; 44,6% das mães pontuaram para indicativo de transtorno mental comum, quando a criança tinha 1 ano. Na análise bivariada, depressão referida, tabagismo, infecções na gravidez, TMC após o nascimento e trabalhar fora associaram-se significativamente com o desenvolvimento da criança. Após os ajustes, apenas TMC apresentou-se como fator de risco e trabalhar fora fator de proteção. Para aumentar as chances de sucesso de programas direcionados a crianças com risco para o desenvolvimento em unidades de saúde parece importante ter dois focos: a estimulação da criança e a saúde mental materna. Palavras-chave Desenvolvimento infantil, Fatores de risco, Saúde mental materna
of the caregiver (mother) has a decisive role in the protection and development of children expos... more of the caregiver (mother) has a decisive role in the protection and development of children exposed to risk in the family context, such as low socioeconomic status, low levels of education, chronic illnesses, death, conflict, violence, and mental health problems of the caregiver (Engle, 2009, Parsons, Young, Rochat, Kringelbachach, & Stein, 2012). Good parent-child communication and the quality of early interactions, especially maternal sensitivity, have been identified as variables that play a protective role in the development of the child (
Ciencia & Saude Coletiva, 2014
Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao... more Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida: aspectos sociodemográficos e de saúde mental materna Risk factors for impaired development in children attended at family health units at the end of the first year of life: socio-demographic aspects and maternal mental health Resumo O objetivo deste artigo é verificar fatores de risco e proteção para o desenvolvimento de crianças de 1 ano, atendidas em unidades de saúde da família. Estudo transversal com 65 crianças de aproximadamente 1 ano, atendidas em duas Unidades de Saúde da Família, e suas respectivas mães. Avaliou-se o desenvolvimento através de um teste de screening para rastreamento de risco. As mães responderam a uma entrevista e ao SRQ-20 para identificar indicadores de transtorno mental comum (TMC). Realizou-se análise descritiva dos dados e procedeu-se a análise estatística inferencial. Estavam em risco para o desenvolvimento global 43,1% das crianças e as áreas mais afetadas foram linguagem e motricidade fina; 44,6% das mães pontuaram para indicativo de transtorno mental comum, quando a criança tinha 1 ano. Na análise bivariada, depressão referida, tabagismo, infecções na gravidez, TMC após o nascimento e trabalhar fora associaram-se significativamente com o desenvolvimento da criança. Após os ajustes, apenas TMC apresentou-se como fator de risco e trabalhar fora fator de proteção. Para aumentar as chances de sucesso de programas direcionados a crianças com risco para o desenvolvimento em unidades de saúde parece importante ter dois focos: a estimulação da criança e a saúde mental materna. Palavras-chave Desenvolvimento infantil, Fatores de risco, Saúde mental materna
Psicologia-reflexao E Critica, 2011
Resumo Nesta pesquisa investigou-se o nível de informação, percepção, motivos e sentimentos de es... more Resumo Nesta pesquisa investigou-se o nível de informação, percepção, motivos e sentimentos de escolares sobre a doação de sangue. 145 escolares do pré, 2ª, 4ª séries com seis, oito e 10 anos de idade foram submetidos a provas piagetianas, responderam uma entrevista, se posicionaram frente a um dilema. Verificou-se pouca informação e informações errôneas sobre a doação. A escola foi a fonte de informação menos citada. A maioria dos entrevistados tanto na entrevista, como no dilema, justificou a doação de sangue como um ato solidário, permitindo supor que valores como generosidade podem ser adquiridos na fase pré-operatória. Discute-se o papel da escola nos programas de Educação em Saúde voltados a comportamentos que serão emitidos a longo prazo e que beneficiam a coletividade.
Revista Paulista De Pediatria, Jun 1, 2013
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variá... more Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas e estratégias de enfrentamento materno. Métodos: Estudo transversal no qual crianças e adolescentes com asma responderam a um questionário de qualidade de vida, e suas mães a uma escala de enfrentamento. Resultados: Foram estudadas 42 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos, sendo 74% classificados como tendo um quadro de asma persistente moderada/grave, 19% como persistente leve e 7% asma intermitente; 69% dos entrevistados apresentaram prejuízo na qualidade de vida, com escores médios variando de 4,7 a 3,5 e maior prejuízo no domínio sintomas (escore=3,6). Houve associação significativa entre escolaridade materna e índice geral de qualidade de vida, mas não entre gravidade da asma e tipo de enfrentamento materno. Grande parte das estratégias utilizadas pelas mães para enfrentar as crises do filho estava direcionada ao manejo de estressores ou práticas religiosas, estas com correlação negativa com o índice geral de qualidade de vida da criança, sinalizando que mães cujos filhos tinham pior qualidade de vida usavam mais enfrentamentos religiosos. Conclusões: Crianças asmáticas, especialmente com asma persistente moderada/grave, apresentaram alterações significativas em sua qualidade de vida. A alta porcentagem de uso de estratégias religiosas por parte das mães, especialmente frente a quadros mais graves, parece indicar que elas se sentem impotentes para atuar, necessitando de orientações concretas e factíveis para uma população de baixa renda.
Revista Brasileira de Educação Médica, Dec 1, 2008
O movimento de humanização na saúde impulsionou pesquisas sobre a inclusão de assuntos polêmicos ... more O movimento de humanização na saúde impulsionou pesquisas sobre a inclusão de assuntos polêmicos nos currículos médicos, assim como de estratégias inovadoras para capacitar futuros profissionais. Com o objetivo de incluir no currículo atividades que habilitem os alunos de medicina a enfrentar situações difíceis, este estudo investigou a opinião de médicos que atendem crianças a respeito de como dar à criança informações sobre doenças de prognóstico incerto e como os profissionais se instrumentaram para enfrentar essas situações. Para tanto, 53 médicos responderam a um questionário semi-estruturado. A maioria dos médicos opinou que a criança tem direito a essas informações e 70% da amostra já haviam enfrentado essa situação. Independentemente do tempo de formados, 48% dos sujeitos discutiram o assunto na graduação e residência, mas apenas 30% relataram ter recebido habilitação específica. Os médicos mais velhos disseram ter aprendido observando modelos. Discute-se a necessidade de contemplar novos conhecimentos científicos e novas estratégias de aprendizagem, como o role-playing, para tópicos que, ao lado do conhecimento científico, envolvem fatores emocionais e de ordem ética e legal.
Hypertension in Pregnancy, 2008
Background: Obesity is arguably the leading reason for a high risk pregnancy. Obese pregnant wome... more Background: Obesity is arguably the leading reason for a high risk pregnancy. Obese pregnant women are more likely to develop gestational diabetes and hypertensive disorders of pregnancy. Exercise improves insulin sensitivity and lowers blood pressure, and so it could be a valuable therapy in helping to prevent pregnancy complications in obese pregnant women. Aim: To assess the feasibility of a highly supported, individualized exercise program in obese pregnant women. Methods: 50 obese women were recruited early in pregnancy and randomized to either a highly supported, individualized exercise intervention or usual activity. Women in the intervention arm met with a physiotherapist/exercise physiologist, and had a detailed assessment of their preferences for physical activity and potential barriers to physical activity. A personalized program was developed, targetting 1500 kCal of physical activity per week (equivalent to 30 minutes of physical activity on most days of the week). Women could choose from a menu of options including pregnancy aqua-aerobics, pregnancy fitness classes, swimming, commercial fitness programs, walking, playing with their children, dancing and many other options. Women were provided with free memberships and passes to access these options, and extensive support. Programs were reviewed at least second weekly. Physical activity was measured in both intervention and control women using the validated Physical Activity Questionnaire and accelerometers. Results: At 28 weeks, women in the intervention arm showed a mean of 1213 kCal (SD 931) exercise per week compared to 710 kCal (SD 873) for the control group (p = 0.03). However, there was no statistically significant difference in the overall physical activity of the two groups. On objective measure with the accelerometer, there was no difference in physical activity in either group at any point during pregnancy. Discussion: Despite the intensive efforts to assist women to exercise in this study, there was no objective evidence that an exercise program of this type succeeded in providing women with a “dose” of exercise. There was an interesting difference between the results of the validated pregnancy physical activity questionnaire and objective accelerometer measurements. This highly supported, individualized exercise intervention is not a feasible way of increasing exercise in obese pregnant women.
Journal of Human Growth and Development, Aug 1, 2012
Agência de fomento que concedeu o auxílio: Bolsa CAPES. Baseado na Tese de Mestrado: Saúde mental... more Agência de fomento que concedeu o auxílio: Bolsa CAPES. Baseado na Tese de Mestrado: Saúde mental e crenças sobre modos alimentares, desnutrição e inapetência infantil de mães de crianças desnutridas e eutróficas. Esse trabalho foi realizado e apresentado no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da
Ciencia & Saude Coletiva, 2006
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2008
Ciencia & Saude Coletiva, 2017
Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes par... more Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes parentais Dental decay in 5-year-old children: sociodemographic factors, locus of control and parental attitudes Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variá... more Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas e estratégias de enfrentamento materno. Métodos: Estudo transversal no qual crianças e adolescentes com asma responderam a um questionário de qualidade de vida, e suas mães a uma escala de enfrentamento. Resultados: Foram estudadas 42 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos, sendo 74% classificados como tendo um quadro de asma persistente moderada/grave, 19% como persistente leve e 7% asma intermitente; 69% dos entrevistados apresentaram prejuízo na qualidade de vida, com escores médios variando de 4,7 a 3,5 e maior prejuízo no domínio sintomas (escore=3,6). Houve associação significativa entre escolaridade materna e índice geral de qualidade de vida, mas não entre gravidade da asma e tipo de enfrentamento materno. Grande parte das estratégias utilizadas pelas mães para enfrentar as crises do filho estava direcionada ao manejo de estressores ou práticas religiosas, estas com correlação negativa com o índice geral de qualidade de vida da criança, sinalizando que mães cujos filhos tinham pior qualidade de vida usavam mais enfrentamentos religiosos. Conclusões: Crianças asmáticas, especialmente com asma persistente moderada/grave, apresentaram alterações significativas em sua qualidade de vida. A alta porcentagem de uso de estratégias religiosas por parte das mães, especialmente frente a quadros mais graves, parece indicar que elas se sentem impotentes para atuar, necessitando de orientações concretas e factíveis para uma população de baixa renda.
Ciencia & Saude Coletiva, 2017
Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes par... more Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes parentais Dental decay in 5-year-old children: sociodemographic factors, locus of control and parental attitudes Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.
Ciência, Cuidado e Saúde, Dec 10, 2009
RESUMO Há estudos internacionais indicando que comportamentos maternos e interações mãe/filho dur... more RESUMO Há estudos internacionais indicando que comportamentos maternos e interações mãe/filho durante a alimentação podem ter papel importante na determinação do estado nutricional da criança e de seu consumo de alimentos. O objetivo deste estudo foi iniciar em nosso meio o estudo desta temática descrevendo comportamentos maternos e infantis durante uma refeição (almoço), abordando díades em situação de pobreza. Trata-se de estudo transversal-descritivo, com dados obtidos mediante observação de 16 duplas mãe/filho (crianças entre 12 e 24 meses de idade) selecionadas em unidades básicas de saúde, compondo amostra intencional. Foi construído um inventário contendo 60 itens referentes a comportamentos ou sequências interativas, para guiar as observações realizadas em domicílio por duas observadoras treinadas para isso. Foram observados nas mães comportamentos característicos de três estilos alimentares: 1) nenhuma consulta à criança sobre o que desejava comer, típico do estilo autoritário; 2) alternância da alimentação ativa e por conta própria, de acordo com iniciativa da criança, característica do estilo responsivo; e 3) insistência monótona ou desistência de várias mães diante da recusa da criança a comer, comportamentos típicos do estilo passivo. Como resultado, foram detectados comportamentos maternos potencialmente adversos ao estado nutricional infantil, justificando estudos populacionais para verificar sua possível associação com desnutrição ou baixo apetite.
Ciencia & Saude Coletiva, 2017
Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes par... more Cárie dentária em crianças de 5 anos: fatores sociodemográficos, lócus de controle e atitudes parentais Dental decay in 5-year-old children: sociodemographic factors, locus of control and parental attitudes Resumo A cárie dentária afeta grande parte das crianças, principalmente as de baixo nível socioeconômico. Neste estudo, de delineamento transversal, objetivou-se investigar o papel de fatores sociodemográficos, atitudes parentais e do Lócus de Controle, indicador da percepção pessoal sobre o que controla a saúde do sujeito, na prevalência de cárie em pré-escolares de cinco anos, moradores de cidade de médio porte paulista. Avaliou-se o índice ceo-d de 426 crianças; os pais informaram sobre as características sociodemográficas, responderam a dois questionários de Lócus de Controle e um de atitudes parentais. Os resultados mostraram que 52,35% dos pré-escolares apresentaram cárie, com a severa em níveis mais altos nos estratos mais baixos E-F. Nível socioeconômico mais alto e baixa externalidade mostraram-se como fatores de proteção. Baixa internalidade parental apareceu como um fator de risco para cárie nos dentes decíduos, possivelmente porque a mãe espera ou delega a ação a outros, retardando os cuidados. A percepção parental de controle sobre a saúde do filho parece favorecer cuidados preventivos e, consequentemente, o nível de cárie da criança.
Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao... more Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida: aspectos sociodemográficos e de saúde mental materna Risk factors for impaired development in children attended at family health units at the end of the first year of life: socio-demographic aspects and maternal mental health Resumo O objetivo deste artigo é verificar fatores de risco e proteção para o desenvolvimento de crianças de 1 ano, atendidas em unidades de saúde da família. Estudo transversal com 65 crianças de aproximadamente 1 ano, atendidas em duas Unidades de Saúde da Família, e suas respectivas mães. Avaliou-se o desenvolvimento através de um teste de screening para rastreamento de risco. As mães responderam a uma entrevista e ao SRQ-20 para identificar indicadores de transtorno mental comum (TMC). Realizou-se análise descritiva dos dados e procedeu-se a análise estatística inferencial. Estavam em risco para o desenvolvimento global 43,1% das crianças e as áreas mais afetadas foram linguagem e motricidade fina; 44,6% das mães pontuaram para indicativo de transtorno mental comum, quando a criança tinha 1 ano. Na análise bivariada, depressão referida, tabagismo, infecções na gravidez, TMC após o nascimento e trabalhar fora associaram-se significativamente com o desenvolvimento da criança. Após os ajustes, apenas TMC apresentou-se como fator de risco e trabalhar fora fator de proteção. Para aumentar as chances de sucesso de programas direcionados a crianças com risco para o desenvolvimento em unidades de saúde parece importante ter dois focos: a estimulação da criança e a saúde mental materna. Palavras-chave Desenvolvimento infantil, Fatores de risco, Saúde mental materna
of the caregiver (mother) has a decisive role in the protection and development of children expos... more of the caregiver (mother) has a decisive role in the protection and development of children exposed to risk in the family context, such as low socioeconomic status, low levels of education, chronic illnesses, death, conflict, violence, and mental health problems of the caregiver (Engle, 2009, Parsons, Young, Rochat, Kringelbachach, & Stein, 2012). Good parent-child communication and the quality of early interactions, especially maternal sensitivity, have been identified as variables that play a protective role in the development of the child (
Ciencia & Saude Coletiva, 2014
Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao... more Fatores de risco para o desenvolvimento de crianças atendidas em Unidades de Saúde da Família, ao final do primeiro ano de vida: aspectos sociodemográficos e de saúde mental materna Risk factors for impaired development in children attended at family health units at the end of the first year of life: socio-demographic aspects and maternal mental health Resumo O objetivo deste artigo é verificar fatores de risco e proteção para o desenvolvimento de crianças de 1 ano, atendidas em unidades de saúde da família. Estudo transversal com 65 crianças de aproximadamente 1 ano, atendidas em duas Unidades de Saúde da Família, e suas respectivas mães. Avaliou-se o desenvolvimento através de um teste de screening para rastreamento de risco. As mães responderam a uma entrevista e ao SRQ-20 para identificar indicadores de transtorno mental comum (TMC). Realizou-se análise descritiva dos dados e procedeu-se a análise estatística inferencial. Estavam em risco para o desenvolvimento global 43,1% das crianças e as áreas mais afetadas foram linguagem e motricidade fina; 44,6% das mães pontuaram para indicativo de transtorno mental comum, quando a criança tinha 1 ano. Na análise bivariada, depressão referida, tabagismo, infecções na gravidez, TMC após o nascimento e trabalhar fora associaram-se significativamente com o desenvolvimento da criança. Após os ajustes, apenas TMC apresentou-se como fator de risco e trabalhar fora fator de proteção. Para aumentar as chances de sucesso de programas direcionados a crianças com risco para o desenvolvimento em unidades de saúde parece importante ter dois focos: a estimulação da criança e a saúde mental materna. Palavras-chave Desenvolvimento infantil, Fatores de risco, Saúde mental materna
Psicologia-reflexao E Critica, 2011
Resumo Nesta pesquisa investigou-se o nível de informação, percepção, motivos e sentimentos de es... more Resumo Nesta pesquisa investigou-se o nível de informação, percepção, motivos e sentimentos de escolares sobre a doação de sangue. 145 escolares do pré, 2ª, 4ª séries com seis, oito e 10 anos de idade foram submetidos a provas piagetianas, responderam uma entrevista, se posicionaram frente a um dilema. Verificou-se pouca informação e informações errôneas sobre a doação. A escola foi a fonte de informação menos citada. A maioria dos entrevistados tanto na entrevista, como no dilema, justificou a doação de sangue como um ato solidário, permitindo supor que valores como generosidade podem ser adquiridos na fase pré-operatória. Discute-se o papel da escola nos programas de Educação em Saúde voltados a comportamentos que serão emitidos a longo prazo e que beneficiam a coletividade.
Revista Paulista De Pediatria, Jun 1, 2013
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variá... more Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes asmáticos, sua relação com variáveis sociodemográficas e clínicas e estratégias de enfrentamento materno. Métodos: Estudo transversal no qual crianças e adolescentes com asma responderam a um questionário de qualidade de vida, e suas mães a uma escala de enfrentamento. Resultados: Foram estudadas 42 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos, sendo 74% classificados como tendo um quadro de asma persistente moderada/grave, 19% como persistente leve e 7% asma intermitente; 69% dos entrevistados apresentaram prejuízo na qualidade de vida, com escores médios variando de 4,7 a 3,5 e maior prejuízo no domínio sintomas (escore=3,6). Houve associação significativa entre escolaridade materna e índice geral de qualidade de vida, mas não entre gravidade da asma e tipo de enfrentamento materno. Grande parte das estratégias utilizadas pelas mães para enfrentar as crises do filho estava direcionada ao manejo de estressores ou práticas religiosas, estas com correlação negativa com o índice geral de qualidade de vida da criança, sinalizando que mães cujos filhos tinham pior qualidade de vida usavam mais enfrentamentos religiosos. Conclusões: Crianças asmáticas, especialmente com asma persistente moderada/grave, apresentaram alterações significativas em sua qualidade de vida. A alta porcentagem de uso de estratégias religiosas por parte das mães, especialmente frente a quadros mais graves, parece indicar que elas se sentem impotentes para atuar, necessitando de orientações concretas e factíveis para uma população de baixa renda.
Revista Brasileira de Educação Médica, Dec 1, 2008
O movimento de humanização na saúde impulsionou pesquisas sobre a inclusão de assuntos polêmicos ... more O movimento de humanização na saúde impulsionou pesquisas sobre a inclusão de assuntos polêmicos nos currículos médicos, assim como de estratégias inovadoras para capacitar futuros profissionais. Com o objetivo de incluir no currículo atividades que habilitem os alunos de medicina a enfrentar situações difíceis, este estudo investigou a opinião de médicos que atendem crianças a respeito de como dar à criança informações sobre doenças de prognóstico incerto e como os profissionais se instrumentaram para enfrentar essas situações. Para tanto, 53 médicos responderam a um questionário semi-estruturado. A maioria dos médicos opinou que a criança tem direito a essas informações e 70% da amostra já haviam enfrentado essa situação. Independentemente do tempo de formados, 48% dos sujeitos discutiram o assunto na graduação e residência, mas apenas 30% relataram ter recebido habilitação específica. Os médicos mais velhos disseram ter aprendido observando modelos. Discute-se a necessidade de contemplar novos conhecimentos científicos e novas estratégias de aprendizagem, como o role-playing, para tópicos que, ao lado do conhecimento científico, envolvem fatores emocionais e de ordem ética e legal.
Hypertension in Pregnancy, 2008
Background: Obesity is arguably the leading reason for a high risk pregnancy. Obese pregnant wome... more Background: Obesity is arguably the leading reason for a high risk pregnancy. Obese pregnant women are more likely to develop gestational diabetes and hypertensive disorders of pregnancy. Exercise improves insulin sensitivity and lowers blood pressure, and so it could be a valuable therapy in helping to prevent pregnancy complications in obese pregnant women. Aim: To assess the feasibility of a highly supported, individualized exercise program in obese pregnant women. Methods: 50 obese women were recruited early in pregnancy and randomized to either a highly supported, individualized exercise intervention or usual activity. Women in the intervention arm met with a physiotherapist/exercise physiologist, and had a detailed assessment of their preferences for physical activity and potential barriers to physical activity. A personalized program was developed, targetting 1500 kCal of physical activity per week (equivalent to 30 minutes of physical activity on most days of the week). Women could choose from a menu of options including pregnancy aqua-aerobics, pregnancy fitness classes, swimming, commercial fitness programs, walking, playing with their children, dancing and many other options. Women were provided with free memberships and passes to access these options, and extensive support. Programs were reviewed at least second weekly. Physical activity was measured in both intervention and control women using the validated Physical Activity Questionnaire and accelerometers. Results: At 28 weeks, women in the intervention arm showed a mean of 1213 kCal (SD 931) exercise per week compared to 710 kCal (SD 873) for the control group (p = 0.03). However, there was no statistically significant difference in the overall physical activity of the two groups. On objective measure with the accelerometer, there was no difference in physical activity in either group at any point during pregnancy. Discussion: Despite the intensive efforts to assist women to exercise in this study, there was no objective evidence that an exercise program of this type succeeded in providing women with a “dose” of exercise. There was an interesting difference between the results of the validated pregnancy physical activity questionnaire and objective accelerometer measurements. This highly supported, individualized exercise intervention is not a feasible way of increasing exercise in obese pregnant women.
Journal of Human Growth and Development, Aug 1, 2012
Agência de fomento que concedeu o auxílio: Bolsa CAPES. Baseado na Tese de Mestrado: Saúde mental... more Agência de fomento que concedeu o auxílio: Bolsa CAPES. Baseado na Tese de Mestrado: Saúde mental e crenças sobre modos alimentares, desnutrição e inapetência infantil de mães de crianças desnutridas e eutróficas. Esse trabalho foi realizado e apresentado no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da