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Papers by Leon Farhi Neto

Research paper thumbnail of Espiritualidade política: a partir de Foucault e de Spinoza

A produção desta tese contou com colaborações imprescindíveis. Gostaria de agradecer a todas. Em ... more A produção desta tese contou com colaborações imprescindíveis. Gostaria de agradecer a todas. Em especial, agradeço ao meu orientador, professor Alessandro Pinzani, pelo acolhimento e incentivo contínuos. Ao professor Laurent Bove, supervisor de meu estágio doutoral realizado na Université de Picardie Jules Vernes, por sua generosidade. À UFSC e à CAPES, pelo apoio. Aos meus colegas e amigos, pela interlocução. À Monique e aos nossos filhos, pelo amor.

Research paper thumbnail of Biopolítica em Foucault

Research paper thumbnail of Disciplina ou espetáculo? Uma resposta pela biopolítica

Revista Aulas, Mar 20, 2015

Research paper thumbnail of Religião e política: o núcleo comum

Conatus Filosofia De Spinoza, 2009

em FILOSOFIA POLÍTICA, na UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA-UFSC, sob orientação do prof. Dr... more em FILOSOFIA POLÍTICA, na UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA-UFSC, sob orientação do prof. Dr. Alessandro Pinzani. Em seu tema de pesquisa, a ESPIRITUALIDADE POLÍTICA, busca traçar relações entre o pensamento de Foucault e Spinoza. 1 Na distinção entre potentia e potestas, seguimos Negri. Cf. Hardt, 2003.

Research paper thumbnail of COVID_19 e ubupoder_19

Aqui com imagens, como se deve.

Research paper thumbnail of A equivocidade essencial da democracia

Filosofia em debate: questões de ética, educação e política. Florianópolis: Nefiponline, 2016., 2016

O mestre se destaca da delegação; logo se encarrega de ensinar ao pequeno Conde. Com uma vara, jo... more O mestre se destaca da delegação; logo se encarrega de ensinar ao pequeno Conde. Com uma vara, joga ao chão tudo o que se encontra sobre a mesa, a ajeita, vira o tampo a fazer-lhe face, e, servindo-se dele como de um quadro negro, escreve, com giz, o número 1. F. Kafka 1 O sentido da democracia ainda não foi estabelecido de uma vez por todas. Isso aponta para uma falha teórica da reflexão política? Talvez não. Talvez isso tenha a ver com o próprio ser da democracia. Então, se a democracia não tem um sentido único, nem o sentido do um, estabelecer o sentido definitivo da democracia não pode ser um intento pensável, muito pelo contrário. Mas, por que essa discussão sobre o sentido de "democracia"? Afinal, aparentemente, todos nós sabemos o que "democracia" quer dizer. A palavra "democracia" surge para nós publicamente e espetacularmente por todos os lados, de todas as direções. Entretanto, o fato de que todo mundo utilize a palavra "democracia" na linguagem ordinária não implica que a sua definição seja unívoca e consensual. Muito pelo contrário, é justamente a sua equivocidade que nos permite a todos utilizála na comunicação, sem nos perdermos indefinidamente na explicitação do seu sentido. Embora não haja o consenso manifesto e explícito das opiniões sobre o que "democracia" quer dizer, nós falamos dela, e nos compreendemos uns aos outros, em nossas conversas, e até em nossos juízos políticos. Quer dizer, a palavra "democracia" passa entre nós sem fazer obstáculo às nossas falas, sem interromper nossas conversas, em uma situação de suposto consenso, latente ou implícito. Há, a meu ver, pelo menos dois tipos de situação comunicativa que envolvem um suposto consenso. O suposto consenso implícito: a situação em que o falante não explicita publicamente seu próprio sentido de "democracia", mas age 1 KAFKA, Franz. Fragmento sem título, provavelmente de 1918. In: Oeuvres complètes II. Bibliothèque de La Pléiade. Paris: Gallimard, 1980. P. 548.

Research paper thumbnail of Photographie digitale & finitude

#16.ART Brasil • 16o Encontro Internacional de Arte e Tecnologia • 2017 ISSN: 2238-0272, 2017

Robert Frank a dit ce que tout détenteur d'un appareil-photo pourrait dire : « Désormais on peut ... more Robert Frank a dit ce que tout détenteur d'un appareil-photo pourrait dire : « Désormais on peut tout photographier. » En effet, nous avons l'impression que notre caméra peut comporter tout l'univers, et qu'elle le comporte d'une manière spéciale ou singulière, déformée selon une angulation qui nous est propre, attachée à la position unique de notre oeil et de notre corps par rapport à l'univers. Nous avons l'impression que notre caméra peut faire une infinité de photos différentes en tant qu'expressions de notre subjectivité, de notre position singulière dans l'univers. Dans ce qui suit, je fais quelques re-marques pour défaire cette impression, au moins partiellement.

Research paper thumbnail of O que é o cine-documentário?

Filosofia em debate. Vol. 2. Palmas: EDUFT, 2019. , 2019

A questão colocada indica uma meta (e metafísica), a de apreender a essência do documentário. Uma... more A questão colocada indica uma meta (e metafísica), a de apreender a essência do documentário. Uma meta certamente pretenciosa; afinal, é notória a dificuldade encontrada por cineastas e teóricos do cinema em estabelecer uma definição do cine-documentário como segundo gênero do cinema, na sua distinção com a ficção. Segundo o documentarista Joris Ivens: "é difícil dar uma definição, de fato, para o documentário" 1. Como poderíamos nós, senão com pouca clareza, ter a presunção de demarcar a descontinuidade, no gênero cinema, entre essas duas espécies, o cine-ficção e o cine-documentário, se, como afirmou o teórico do cine-documentário Carl R. Plantinga, "a natureza da não-ficção e do filme de não-ficção provou ser absolutamente desorientadora para gerações de cineastas e acadêmicos" 2 ? Se, como disse o cineasta Jean-Luc Godard, "todo grande filme de ficção tende ao documentário, assim como todo grande documentário tende à ficção" 3 ? Cientes dessas dificuldades, no entanto, neste ensaio, assumiremos exatamente esta tarefa, a de dar a nossa contribuição para o esforço coletivo em se apreender a essência do cine-documentário. Falar em gêneros e espécies numa definição nos arrasta, de chofre, para uma maneira aristotélica de apreensão da realidade. Apreender na inteligência e no discurso-definir-um tipo de ser, para Aristóteles, é primeiramente submetê-lo a uma identidade (o gênero) e, na sequência, reconhecer a variação que o distingue dos outros tipos quase-idênticos desse mesmo gênero (a diferença específica). Mas o uso, feito aqui, desses termos, gênero e espécie, é momentâneo e acidental, é apenas uma maneira de falar. Pois nossos esforços, para a apreensão da essência do documentário, 1 IVENS, Joris. Documentário: subjetividade e montagem [1939]. Trad. Fábio Bonillo. In: LABAKI, Amir (Org.). A verdade de cada um. São Paulo: Cosac Naify, 2015. P. 42. 2

Research paper thumbnail of Biopolítica como tecnologia de poder

Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 2008

Research paper thumbnail of Uma tipologia das formas de imperium a partir de Spinoza

Research paper thumbnail of A cifra dos levantes

FARHI NETO, Leon. A cifra dos levantes. In: FRAGOSO, Emanuel Angelo da Rocha; ITOKAZU, Ericka Mar... more FARHI NETO, Leon. A cifra dos levantes. In: FRAGOSO, Emanuel Angelo da Rocha; ITOKAZU, Ericka Marie; ROCHA, Mauricio; et ali (Orgs.). Spinoza e as Américas. Volume 1. Fortaleza: EdUECE, 2014. P. 145-158.

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A produção desta tese contou com colaborações imprescindíveis. Gostaria de agradecer a todas. Em ... more A produção desta tese contou com colaborações imprescindíveis. Gostaria de agradecer a todas. Em especial, agradeço ao meu orientador, professor Alessandro Pinzani, pelo acolhimento e incentivo contínuos. Ao professor Laurent Bove, supervisor de meu estágio doutoral realizado na Université de Picardie Jules Vernes, por sua generosidade. À UFSC e à CAPES, pelo apoio. Aos meus colegas e amigos, pela interlocução. À Monique e aos nossos filhos, pelo amor.

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Revista Aulas, Mar 20, 2015

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Conatus Filosofia De Spinoza, 2009

em FILOSOFIA POLÍTICA, na UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA-UFSC, sob orientação do prof. Dr... more em FILOSOFIA POLÍTICA, na UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA-UFSC, sob orientação do prof. Dr. Alessandro Pinzani. Em seu tema de pesquisa, a ESPIRITUALIDADE POLÍTICA, busca traçar relações entre o pensamento de Foucault e Spinoza. 1 Na distinção entre potentia e potestas, seguimos Negri. Cf. Hardt, 2003.

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Aqui com imagens, como se deve.

Research paper thumbnail of A equivocidade essencial da democracia

Filosofia em debate: questões de ética, educação e política. Florianópolis: Nefiponline, 2016., 2016

O mestre se destaca da delegação; logo se encarrega de ensinar ao pequeno Conde. Com uma vara, jo... more O mestre se destaca da delegação; logo se encarrega de ensinar ao pequeno Conde. Com uma vara, joga ao chão tudo o que se encontra sobre a mesa, a ajeita, vira o tampo a fazer-lhe face, e, servindo-se dele como de um quadro negro, escreve, com giz, o número 1. F. Kafka 1 O sentido da democracia ainda não foi estabelecido de uma vez por todas. Isso aponta para uma falha teórica da reflexão política? Talvez não. Talvez isso tenha a ver com o próprio ser da democracia. Então, se a democracia não tem um sentido único, nem o sentido do um, estabelecer o sentido definitivo da democracia não pode ser um intento pensável, muito pelo contrário. Mas, por que essa discussão sobre o sentido de "democracia"? Afinal, aparentemente, todos nós sabemos o que "democracia" quer dizer. A palavra "democracia" surge para nós publicamente e espetacularmente por todos os lados, de todas as direções. Entretanto, o fato de que todo mundo utilize a palavra "democracia" na linguagem ordinária não implica que a sua definição seja unívoca e consensual. Muito pelo contrário, é justamente a sua equivocidade que nos permite a todos utilizála na comunicação, sem nos perdermos indefinidamente na explicitação do seu sentido. Embora não haja o consenso manifesto e explícito das opiniões sobre o que "democracia" quer dizer, nós falamos dela, e nos compreendemos uns aos outros, em nossas conversas, e até em nossos juízos políticos. Quer dizer, a palavra "democracia" passa entre nós sem fazer obstáculo às nossas falas, sem interromper nossas conversas, em uma situação de suposto consenso, latente ou implícito. Há, a meu ver, pelo menos dois tipos de situação comunicativa que envolvem um suposto consenso. O suposto consenso implícito: a situação em que o falante não explicita publicamente seu próprio sentido de "democracia", mas age 1 KAFKA, Franz. Fragmento sem título, provavelmente de 1918. In: Oeuvres complètes II. Bibliothèque de La Pléiade. Paris: Gallimard, 1980. P. 548.

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#16.ART Brasil • 16o Encontro Internacional de Arte e Tecnologia • 2017 ISSN: 2238-0272, 2017

Robert Frank a dit ce que tout détenteur d'un appareil-photo pourrait dire : « Désormais on peut ... more Robert Frank a dit ce que tout détenteur d'un appareil-photo pourrait dire : « Désormais on peut tout photographier. » En effet, nous avons l'impression que notre caméra peut comporter tout l'univers, et qu'elle le comporte d'une manière spéciale ou singulière, déformée selon une angulation qui nous est propre, attachée à la position unique de notre oeil et de notre corps par rapport à l'univers. Nous avons l'impression que notre caméra peut faire une infinité de photos différentes en tant qu'expressions de notre subjectivité, de notre position singulière dans l'univers. Dans ce qui suit, je fais quelques re-marques pour défaire cette impression, au moins partiellement.

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Filosofia em debate. Vol. 2. Palmas: EDUFT, 2019. , 2019

A questão colocada indica uma meta (e metafísica), a de apreender a essência do documentário. Uma... more A questão colocada indica uma meta (e metafísica), a de apreender a essência do documentário. Uma meta certamente pretenciosa; afinal, é notória a dificuldade encontrada por cineastas e teóricos do cinema em estabelecer uma definição do cine-documentário como segundo gênero do cinema, na sua distinção com a ficção. Segundo o documentarista Joris Ivens: "é difícil dar uma definição, de fato, para o documentário" 1. Como poderíamos nós, senão com pouca clareza, ter a presunção de demarcar a descontinuidade, no gênero cinema, entre essas duas espécies, o cine-ficção e o cine-documentário, se, como afirmou o teórico do cine-documentário Carl R. Plantinga, "a natureza da não-ficção e do filme de não-ficção provou ser absolutamente desorientadora para gerações de cineastas e acadêmicos" 2 ? Se, como disse o cineasta Jean-Luc Godard, "todo grande filme de ficção tende ao documentário, assim como todo grande documentário tende à ficção" 3 ? Cientes dessas dificuldades, no entanto, neste ensaio, assumiremos exatamente esta tarefa, a de dar a nossa contribuição para o esforço coletivo em se apreender a essência do cine-documentário. Falar em gêneros e espécies numa definição nos arrasta, de chofre, para uma maneira aristotélica de apreensão da realidade. Apreender na inteligência e no discurso-definir-um tipo de ser, para Aristóteles, é primeiramente submetê-lo a uma identidade (o gênero) e, na sequência, reconhecer a variação que o distingue dos outros tipos quase-idênticos desse mesmo gênero (a diferença específica). Mas o uso, feito aqui, desses termos, gênero e espécie, é momentâneo e acidental, é apenas uma maneira de falar. Pois nossos esforços, para a apreensão da essência do documentário, 1 IVENS, Joris. Documentário: subjetividade e montagem [1939]. Trad. Fábio Bonillo. In: LABAKI, Amir (Org.). A verdade de cada um. São Paulo: Cosac Naify, 2015. P. 42. 2

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Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 2008

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FARHI NETO, Leon. A cifra dos levantes. In: FRAGOSO, Emanuel Angelo da Rocha; ITOKAZU, Ericka Mar... more FARHI NETO, Leon. A cifra dos levantes. In: FRAGOSO, Emanuel Angelo da Rocha; ITOKAZU, Ericka Marie; ROCHA, Mauricio; et ali (Orgs.). Spinoza e as Américas. Volume 1. Fortaleza: EdUECE, 2014. P. 145-158.