Luís Lima - Academia.edu (original) (raw)

Papers by Luís Lima

Research paper thumbnail of Univocity or Equivocity? A reading between Gilles Deleuze and Jacques Rancière

At the end of his book, La Chair des Mots, politiques de l'écriture (1998), Jacques Rancière ... more At the end of his book, La Chair des Mots, politiques de l'écriture (1998), Jacques Rancière evokes a wall, a frontier, in the nomad and plastic thinking of Gilles Deleuze. The approach is twofold: on the one hand, literary, summoning affections and concepts but, above all perceptions, these conceptual characters that Deleuze inaugurates in a between-two of philosophy and literature, «philosophiture», he would say, or «literasophy»; on the other hand, it is political, evoking the horizontality and verticality, equality and difference of a people to come. In both cases, Rancière envisions the possibility of a Deleuzian wall, which would be something of the order of the frontier. We know how Deleuze abhorred frontiers and, at least, among it, he would agenciate cracks and lines of passages, lines of escape, lines of flight. To retake the idea that Jacques Rancière explores in his text entitled Deleuze, Bartleby, and the literary formula, there would be a wall in Deleuze's thou...

Research paper thumbnail of A Cidade do Depois: História(s), Imagens, Cinema, Política

Research paper thumbnail of Ficções Topológicas

Revista Desassossego, 2014

Luís Lima 1 O centro do mundo encontra-se simultaneamente em diversos lugares. De facto, qualquer... more Luís Lima 1 O centro do mundo encontra-se simultaneamente em diversos lugares. De facto, qualquer que seja o lugar escolhido, ele pode ser o centro de um outro lugar e é inútil tentar demonstrar que é de outro modo. Samuel Tenenbaum Sinopse Cartografar lugares (topos) do imaginário, trazendo esse mesmo imaginário para o real de que faz parte, é a motivação principal desta crónica ou caderno de viagem. Oriundos da mais pura ficção, estas zonas inclusivas irrompem segundo a lógica (logos) de um explorador pósgeográfico-qual Magalhães pós-humano ou demasiado humano-que bem sabe que não há ciência sem imaginação. Do real para a imaginação e volta, eis um ensaio de circumnavegação para-literária e para-científica que visa escrever, grafar, traçar uma carta.

Research paper thumbnail of Para uma Economia visual do pensamento: Pierre Klossowksi e o Desenho do Invisível

Filiação: Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Escola Superior de Design (ESD) do Instituto Pol... more Filiação: Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Escola Superior de Design (ESD) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave IPCA), IC.Nova, CEAAThis article aims to discuss the relations between nameable and visible in Pierre Klossowski’s thought and drawings. For this, in first place, a global approach is drawn to the author’s work in its several universes: literary, pictorial and philosophical. Subsequently, from the pictorial expression of his drawings – in a phantasmatic and simulacrum shaped form –, we try to problematize the possibility of a visual economy, from the unveiling of pulsions and desires in the expression of the figures, also taking into consideration the general theory for the circulation of bodies proposed by Klossowski in The Living Currency. Finally, it is sought to reencounter the same Laws of Hospitality, proposed by the author in the literary universe, in his tableaux vivant, drawn in color pencils by means of androgynous bodies that welcome the other, that...

Research paper thumbnail of Cristais cinemáticos em Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora

Versando fundamentalmente sobre o filme Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos (2018), de João Sal... more Versando fundamentalmente sobre o filme Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos (2018), de João Salaviza e Renée Nader Messora, este artigo pretende problematizar as relações entre os regimes de percepção das ontologias ameríndias, nomeadamente dos Krahô, e a fenomenologia do cinema, elaborando para tal três questões primordiais: 1) a relação convocada pelo filme entre animismo, xamanismo e as próprias qualidades cinematográficas; 2) a inexistência de uma identidade fixa (antes multidões) como resultado de um regime de conhecimento circulante e as devidas implicações na (não) representação de um rosto; 3) aproximações entre a conceptualização do cristal na crítica deleuziana do cinema e na antropologia de Viveiros de Castro.

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At the end of his book, La Chair des Mots, politiques de l'écriture (1998), Jacques Rancière ... more At the end of his book, La Chair des Mots, politiques de l'écriture (1998), Jacques Rancière evokes a wall, a frontier, in the nomad and plastic thinking of Gilles Deleuze. The approach is twofold: on the one hand, literary, summoning affections and concepts but, above all perceptions, these conceptual characters that Deleuze inaugurates in a between-two of philosophy and literature, «philosophiture», he would say, or «literasophy»; on the other hand, it is political, evoking the horizontality and verticality, equality and difference of a people to come. In both cases, Rancière envisions the possibility of a Deleuzian wall, which would be something of the order of the frontier. We know how Deleuze abhorred frontiers and, at least, among it, he would agenciate cracks and lines of passages, lines of escape, lines of flight. To retake the idea that Jacques Rancière explores in his text entitled Deleuze, Bartleby, and the literary formula, there would be a wall in Deleuze's thou...

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Revista Desassossego, 2014

Luís Lima 1 O centro do mundo encontra-se simultaneamente em diversos lugares. De facto, qualquer... more Luís Lima 1 O centro do mundo encontra-se simultaneamente em diversos lugares. De facto, qualquer que seja o lugar escolhido, ele pode ser o centro de um outro lugar e é inútil tentar demonstrar que é de outro modo. Samuel Tenenbaum Sinopse Cartografar lugares (topos) do imaginário, trazendo esse mesmo imaginário para o real de que faz parte, é a motivação principal desta crónica ou caderno de viagem. Oriundos da mais pura ficção, estas zonas inclusivas irrompem segundo a lógica (logos) de um explorador pósgeográfico-qual Magalhães pós-humano ou demasiado humano-que bem sabe que não há ciência sem imaginação. Do real para a imaginação e volta, eis um ensaio de circumnavegação para-literária e para-científica que visa escrever, grafar, traçar uma carta.

Research paper thumbnail of Para uma Economia visual do pensamento: Pierre Klossowksi e o Desenho do Invisível

Filiação: Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Escola Superior de Design (ESD) do Instituto Pol... more Filiação: Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Escola Superior de Design (ESD) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave IPCA), IC.Nova, CEAAThis article aims to discuss the relations between nameable and visible in Pierre Klossowski’s thought and drawings. For this, in first place, a global approach is drawn to the author’s work in its several universes: literary, pictorial and philosophical. Subsequently, from the pictorial expression of his drawings – in a phantasmatic and simulacrum shaped form –, we try to problematize the possibility of a visual economy, from the unveiling of pulsions and desires in the expression of the figures, also taking into consideration the general theory for the circulation of bodies proposed by Klossowski in The Living Currency. Finally, it is sought to reencounter the same Laws of Hospitality, proposed by the author in the literary universe, in his tableaux vivant, drawn in color pencils by means of androgynous bodies that welcome the other, that...

Research paper thumbnail of Cristais cinemáticos em Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, de João Salaviza e Renée Nader Messora

Versando fundamentalmente sobre o filme Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos (2018), de João Sal... more Versando fundamentalmente sobre o filme Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos (2018), de João Salaviza e Renée Nader Messora, este artigo pretende problematizar as relações entre os regimes de percepção das ontologias ameríndias, nomeadamente dos Krahô, e a fenomenologia do cinema, elaborando para tal três questões primordiais: 1) a relação convocada pelo filme entre animismo, xamanismo e as próprias qualidades cinematográficas; 2) a inexistência de uma identidade fixa (antes multidões) como resultado de um regime de conhecimento circulante e as devidas implicações na (não) representação de um rosto; 3) aproximações entre a conceptualização do cristal na crítica deleuziana do cinema e na antropologia de Viveiros de Castro.