Maria João Botelho Moniz Burnay (original) (raw)

Conference Presentations by Maria João Botelho Moniz Burnay

ANNALES du 22e CONGRÈS de l’ASSOCIATION INTERNATIONALE pour l’HISTOIRE du VERRE )AIHV22-Lisbon-Portugal; Caparica (Virtuel) 13–17 septembre 2021, 2021

ABSTRACT When D. Luís I (1838–1889) was proclaimed king of Portugal, in 1861, a new era started a... more ABSTRACT
When D. Luís I (1838–1889) was proclaimed king
of Portugal, in 1861, a new era started at the Ajuda
Palace, which finally became a royal residence and
the centre of the Portuguese court. Shortly after
the unification of Italy in 1861, Princess Maria Pia
of Savoy (1847–1911), daughter of King Victor
Emmanuel II of Italy (1820–1878) and Adelaide of
Austria (1822–1855), married King Luís I, moving
to her new residence in 1862. She was 15 years old.
During her stay in Portugal, from 1862 to 1910, the
Queen made several trips to cities throughout Europe
(until 1888, accompanied by King Luís), including
Madrid, Paris, Nice, Vienna, London, Carlsbad, Turin,
Rome, Venice and Murano. On these occasions, she
shopped at department stores such as A La Paix,
Grand Dépôt and Bon Marché, and at manufacturers
such as Baccarat, Moser, J. & L. Lobmeyr, Compagnia
di Venezia e Murano and Salviati & Co. She thus
came in contact with the very best of European
glass production. Queen Maria Pia had a passion
for decoration and a particular taste for the applied
arts, especially table objects and ornamentation. She
acquired silverware and porcelain, towels, lamps and
their accessories, glassware services and many other
items intended for daily use and formal occasions,
but also for leisure activities such as picnics. Many
of these items are still present in the collections of
Portuguese national palaces, in particular the Ajuda
Palace. Their continued availability has made it
possible to reconstitute a table of the Portuguese
court of the second half of the 19th century and
beginning of the 20th, with all its objects and in
its full splendour. Crystal services, representing the
habits, sociability and etiquette of the court, were an
important part of the tableware of the Royal House.
With the development of the glass industry in the
second half of the 19th century, tableware became
even more elaborate and acquired an elevated status,
evidenced by its use in complex ceremonial practices
during more intimate dining and at court banquets. In
this paper, elements of the collection, history and use
of those tableware services are presented.
Keywords: Portuguese Royal House, King Louis I,
Queen Maria Pia, glass, royal table

COLEÇÕES DE ARTE EM PORTUGAL E NO BRASIL NOS SÉCULOS XIX E XX, 2023

Orientalism in the collections of the Portuguese Royal House: Glasses of Queen D. Maria Pia Withi... more Orientalism in the collections of the Portuguese
Royal House: Glasses of Queen D. Maria Pia
Within the Romantic spirit, Oriental themes with
their different cultural strands, had an important
impact on European Architecture and Arts in the
19th century.
In Portugal, these artistic subjects were shown in
the interiors of the royal palaces and in its
collections: the Chinese room was installed in the
Ajuda Palace in 1864 to house the diplomatic gifts
from Japan to King Luís I, among other oriental
objects, and the winter garden was covered with
chalcedony agate, a gift from the Khedive of Egypt
to King Pedro V (1837-1861). The watercolour
representing the room of the prince Dom Afonso
(1865-1920), painted in 1886 by Enrique
Casanova, shows an exotic Neo-Islamic taste
decoration.
Orientalism is also present in furniture, jewellery,
painting, sculpture, ceramics, textiles and
glassware.
In this presentation we will show specific examples
of this trend that has held so much fascination in
Western culture.

Coleções de Arte em Portugal e Brasil nos séculos XIX e XX Coleções Reais e Coleções Oficiais, 2020

Atas do colóquio "Património Arquitectónico Civil de Setúbal e Azeitão" - Separata. Estuário História. Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, 2019

património arquitectónico civil de setúbal e azeitão antónio cunha bento inês gato de pinho maria... more património arquitectónico civil de setúbal e azeitão antónio cunha bento inês gato de pinho maria joão pereira coutinho coordenação científica estuário história | liga dos amigos de setúbal e azeitão antónio cunha bento | inês gato de pinho | maria joão pereira coutinho ana cláudia silveira iem/fcsh/nova | ana duarte rodrigues ciuhct/fcul | fct-unl ana lúcia barbosa icomos | ceris-ist/ul | antónio cunha bento investigador independente | bruno ferro cms | carlos mouro investigador independente | carlos tavares da silva uniarq-ul | césar mexia de almeida investigador independente | diogo ferreira ihc/fcsh/nova | francisca ribeiro cms | hélder carita iha/fcsh/nova | hugo o'neill apca | inês gato de pinho ceris-ist/ul | joão bernardo galvão teles lmt-consultores em história e património | joão santos ihc/fcsh/nova | joão vieira caldas citua-ist/ul | joaquina soares maeds-amrs | uniarq-ul | maria alexandra trindade gago da câmara uab | chaia-eu | artis-flul | citar-ucp | maria joão botelho moniz burnay pna | flul | maria joão pereira coutinho iha/fcsh/nova | manuela tomé cms | miguel montez leal iha/ fcsh/nova | pedro fernandes investigador independente | pedro flor uab | iha/ fcsh/nova | pedro marques alves investigador independente ddlx -design comunicação lisboa lasa -liga dos amigos de setúbal e azeitão | estuário rainho & neves santander totta | instituto politécnico de setúbal | câmara municipal de setúbal | quinta do alcube Depósito Legal: 456004/19 ISBN: 978-972-8017-30-9 Os artigos, imagens e norma ortográfica utilizadas são da responsabilidade dos autores. Os editores não aceitam qualquer responsabilidade por qualquer uso indevido de texto e imagens. 2019 COORDENAÇÃO CIENTÍFICA TEXTOS DESIGN DE COMUNICAÇÃO EDIÇÃO IMPRESSÃO PATROCINIOS índice

“According to the Japanese chronicle Teppoki (1594-1614), Portuguese traders were the first Euro... more “According to the Japanese chronicle Teppoki (1594-1614), Portuguese traders were the first Europeans to step on Japanese soil, in 1543 – during the Warring States Period (Sengoku jidai 1467-1573). In a time of political anarchy and successive wars, the Portuguese presence, and their trade, had a crucial impact in Japan’s fate.
After a long period of isolation, in 1860, when Portugal and Japan celebrated the Peace, Friendship and Commerce Treaty, a Portuguese delegation was received by the Emperor Representative.
The Portuguese king and queen, D. Luís and D. Maria Pia of Portugal received the Japanese special mission, on October 19, 1962 at the Royal Palace of Ajuda, in Lisbon certainly in an atmosphere of curiosity and expectation.
When Japan took a pavilion at the World’s Fair of 1867 in Paris, all attentions were turning to this country– Japonism becomes a strong and renewing influence on the western decorative arts movement has originated Art Noveau Style; Queen Maria Pia’s admiration for Japanese decorative art followed this trend. To the pieces that comprised royal diplomatic presents to king D. Luís were added several others glass pieces acquired by the queen during her travels across Europe until the beginning of the 20th century."

When the princess of Savoy Maria Pia daugher of King Vittorio Emmanuele of Italy was engaged to K... more When the princess of Savoy Maria Pia daugher of King Vittorio Emmanuele of Italy was engaged to King Louis I of Portugal in 1862, the rebirth of the old glass industry where António Salviati was involved was already under way after a regression period with the Austrian occupation.
In 1866 Venice became part of the kingdom of Italy.
Despite the long distance Maria Pia maintained regular contacts with her family and country. During her visits to Italy she had knowledge of the italian artistic production such as Venetian glass which she bought about 600 pieces.
The Murano glass collection of National Palace of Ajuda amounts 592 objects of utilitarian and decorative glass. The most were acquired during the time the palace was this queen's residence, the period between 1862 and 1910.

I s t I t u t o v e n e t o d I s c I e n z e , l e t t e r e e d a r t I at t I tomo clxxIII cla... more I s t I t u t o v e n e t o d I s c I e n z e , l e t t e r e e d a r t I at t I tomo clxxIII classe dI scIenze fIsIche, matematIche e naturalI fascicolo I clxxVII anno accademIco

Books by Maria João Botelho Moniz Burnay

Coleções em Foco. Palácio Nacional de Sintra, 2019

Publicação associada ao projeto expositivo "A Royal Lunch", organizado pelo Palácio Nacional de S... more Publicação associada ao projeto expositivo "A Royal Lunch", organizado pelo Palácio Nacional de Sintra | PSML, em colaboração com o Palácio Nacional da Ajuda | DGPC, no âmbito da iniciativa "A Place at the Royal Table", da Associação de Residências Reais Europeias.

Talks by Maria João Botelho Moniz Burnay

Revista de Artes Decorativas. nº5. Universidade Católica Editora. Porto. Centro de Investigação em Ciênciae Tenologia das Artes da Universidade Católica Portuguesa., 2011

O transporte dos bens da família Real em viagem Em épocas de mobilidade, como as jornadas e vi... more 1) O transporte dos bens da família Real em viagem Em épocas de mobilidade, como as jornadas e vilegiaturas e mesmo em situações de conflito armado, a família real portuguesa viajava por caminhos tortuosos em carruagens, seges ou a cavalo. Nessas ocasiões acarretava consigo todos os objectos de utilidade diária. Era pois necessário o transporte seguro dos seus bens essenciais para os rituais do quotidiano e conforto diário. Uma parafernália de peças-umas mais frágeis do que outras-eram acondicionadas com esmero e arte e transportadas em baús, arcas e estojos, alguns fabricados à justa medida dos objectos que guardavam. Nada se podia danificar até à chegada ao destino. O artesão fabricante de estojos aparece-nos em documentação portuguesa de finais do século XVIII, com a designação de bainheiro. O Dicionário de Bluteau define-o como o "oficial que faz bainhas de espadas". 2 Verificou-se no entanto que por um alargamento do conceito para além de bainhas, este artesão passou a fabricar caixas e estojos para acondicionamento de peças em viagem. Em documentação relativa a despesas da casa Real, já no início do XIX surge a palavra "estogeiro". 3 O Palácio Nacional da Ajuda possui nas suas coleções um importante núcleo de estojos cuja variedade tipológica é reveladora dos hábitos, dos gostos e das necessidades da corte portuguesa nas suas deslocações, em situações distintas. Alguns estojos são portadores de memórias; é o caso da escrivaninha/escritório de viagem da casa Alphonse Giroux, que acompanhou D. Pedro IV de Portugal, 1º Imperador 1 Conservadora das coleções de Vidro e Equipamento e Utensílios do Palácio Nacional da Ajuda. Realizou tese de mestrado com o tema "Utilidade e gosto na corte portuguesa. A Higiene e a toilette nos séculos XVIII e XIX. Estojos com serviços de toucador e escritório do Palácio Nacional da Ajuda." 2 BLUTEAU, R., Vocabulário Português e Latino, 1712, Tomo II, p.16. 3 No caso das peças de uso diário dos membros da família real, devido ao desgaste causado no seu manuseamento, eram frequentes as ações de limpeza e manutenção. Esses arranjos eram realizados pelos ourives. Nessas ocasiões e quando necessário, o ourives encomendava ao bainheiro da Casa Real o fabrico de caixas novas. Apura-se através dos inventários de despesas referentes à "prata da casa", nomeadamente à "prata do quarto", a necessidade de substituição frequente de caixas ou estojos velhos, para acondicionamento dos aparelhos de barba, de sangria e dos escritórios.

Proceedings of the 5th Glassac International Conference, FCT Nova, Campus de Caparica, Portugal, May 2017

Papers by Maria João Botelho Moniz Burnay

M a r i a J o ã o B o t e l h o M o n i z B u r n a y * 1. O transporte dos bens da família Real ... more M a r i a J o ã o B o t e l h o M o n i z B u r n a y * 1. O transporte dos bens da família Real em viagem Revista de Artes Decorativas N.º 5 • pp. 219-231