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Papers by Marcia Santos

Research paper thumbnail of Vida de refugiado, vida de estranho. A experiência angolana no Rio de Janeiro

SOCIOLOGIA ON LINE, 2020

Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva... more Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva e social na reconstrução identitária e na ressocialização de angolanos em situação de refúgio na cidade do Rio de Janeiro. O artigo parte de seis entrevistas exploratórias realizadas com refugiados angolanos no ano de 2018. Nessas entrevistas exploratórias foi percebido como as lembranças, memórias e esquecimento enredam e articulam estratégias pessoais e coletivas para a manutenção de suas origens, tradições e costumes frente à situação de refugiado em outro país. O apego às memórias torna-se uma marca indelével em suas trajetórias como refugiados, assim como, também, instrumentos importantes na construção e manutenção das identidades angolanas em estado de refúgio.

Research paper thumbnail of VIDA DE REFUGIADO, VIDA DE ESTRANHO A experiência angolana no Rio de Janeiro REFUGEE LIFE, STRANGER'S LIFE The Angolan experience in Rio de Janeiro

Revista da Associação Portuguesa de Sociologia, 2020

Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva... more Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva e social na reconstrução identitária e na ressocialização de angolanos em situação de refúgio na cidade do Rio de Janeiro. O artigo parte de seis entrevistas exploratórias realizadas com refugiados angolanos no ano de 2018. Nessas entrevistas exploratórias foi percebido como as lembranças, memórias e esque-cimento enredam e articulam estratégias pessoais e coletivas para a manutenção de suas origens, tradi-ções e costumes frente à situação de refugiado em outro país. O apego às memórias torna-se uma marca indelével em suas trajetórias como refugiados, assim como, também, instrumentos importantes na construção e manutenção das identidades angolanas em estado de refúgio. Palavras-chave: migração, refugiados, memória, identidade. Abstract: This article aims to understand and analyze the role of collective and social memory in the reconstruction of identity and resocialization of Angolans in a situation of refugee in Rio de Janeiro. The article is based on six exploratory interviews carried out with Angolan refugees, in 2018. In these exploratory interviews, remembrances, memories and forgetfulness intertwine and articulate personal and collective strategies to maintain their origins, traditions and customs in face of the refugee situation in another country. Clinging to memories becomes an indelible mark on their refugee trajectories, as well as an important instrument in the construction and maintenance of Angolan identities. Introdução O cenário de deslocamento global de pessoas, sejam migrantes ou refugiados, tem sido modificado, na última década do século XXI, pelo acirramento das diversas crises internacionais existentes, que têm como causa numerosos e complexos fatores que vão de interesses da macroeconomia mundial a disputas étnicas e questões climáticas, para citar apenas alguns, e que pode ser ilustrado, por exemplo, pelo conflito na Síria SOCIOLOGIA ON LINE, n.º 24, dezembro 2020, pp. 102-125 |

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Research paper thumbnail of Vida de refugiado, vida de estranho. A experiência angolana no Rio de Janeiro

SOCIOLOGIA ON LINE, 2020

Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva... more Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva e social na reconstrução identitária e na ressocialização de angolanos em situação de refúgio na cidade do Rio de Janeiro. O artigo parte de seis entrevistas exploratórias realizadas com refugiados angolanos no ano de 2018. Nessas entrevistas exploratórias foi percebido como as lembranças, memórias e esquecimento enredam e articulam estratégias pessoais e coletivas para a manutenção de suas origens, tradições e costumes frente à situação de refugiado em outro país. O apego às memórias torna-se uma marca indelével em suas trajetórias como refugiados, assim como, também, instrumentos importantes na construção e manutenção das identidades angolanas em estado de refúgio.

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Revista da Associação Portuguesa de Sociologia, 2020

Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva... more Resumo: O presente artigo tem como objetivo geral perceber e analisar o papel da memória coletiva e social na reconstrução identitária e na ressocialização de angolanos em situação de refúgio na cidade do Rio de Janeiro. O artigo parte de seis entrevistas exploratórias realizadas com refugiados angolanos no ano de 2018. Nessas entrevistas exploratórias foi percebido como as lembranças, memórias e esque-cimento enredam e articulam estratégias pessoais e coletivas para a manutenção de suas origens, tradi-ções e costumes frente à situação de refugiado em outro país. O apego às memórias torna-se uma marca indelével em suas trajetórias como refugiados, assim como, também, instrumentos importantes na construção e manutenção das identidades angolanas em estado de refúgio. Palavras-chave: migração, refugiados, memória, identidade. Abstract: This article aims to understand and analyze the role of collective and social memory in the reconstruction of identity and resocialization of Angolans in a situation of refugee in Rio de Janeiro. The article is based on six exploratory interviews carried out with Angolan refugees, in 2018. In these exploratory interviews, remembrances, memories and forgetfulness intertwine and articulate personal and collective strategies to maintain their origins, traditions and customs in face of the refugee situation in another country. Clinging to memories becomes an indelible mark on their refugee trajectories, as well as an important instrument in the construction and maintenance of Angolan identities. Introdução O cenário de deslocamento global de pessoas, sejam migrantes ou refugiados, tem sido modificado, na última década do século XXI, pelo acirramento das diversas crises internacionais existentes, que têm como causa numerosos e complexos fatores que vão de interesses da macroeconomia mundial a disputas étnicas e questões climáticas, para citar apenas alguns, e que pode ser ilustrado, por exemplo, pelo conflito na Síria SOCIOLOGIA ON LINE, n.º 24, dezembro 2020, pp. 102-125 |

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