Marcia Tondato - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Marcia Tondato
La trama de la comunicación, Apr 22, 2024
Comunicação & Informação; v. 13, n. 1 (2010); 78-92, Apr 19, 2018
Comunicação & Inovação, Dec 19, 2022
Propomos que as escolhas dos cenários para as telenovelas evidenciam relações de poder e desigual... more Propomos que as escolhas dos cenários para as telenovelas evidenciam relações de poder e desigualdades inter-regionais no Brasil, pelo fato de que determinadas regiões, detentoras de uma hegemonia sociocultural e midiática, costumam ser mais representadas ficcionalmente que outras. Nesse contexto, chamamos atenção para uma sub-representação do Norte, já que, nas duas primeiras décadas deste século, apenas três novelas da Rede Globo foram ambientadas na região. Frente a essa sub-representação, buscamos entender de que maneira as obras exploram e concebem o Norte em termos identitários. Palavras-chave: comunicação e consumo; identidades socioculturais; telenovela.
Comunicação & Informação, Jul 16, 2012
Resumo Este arti go traz considerações sobre a consti tuição da identi dade e auto-esti ma das mu... more Resumo Este arti go traz considerações sobre a consti tuição da identi dade e auto-esti ma das mulheres na perspecti va dos estudos de recepção, com base na análise de discurso francesa, como um dos passos para a compreensão da cultura do consumo, uma das característi cas básicas das sociedades pós-tradicionais, onde as necessidades materiais são contempladas pela produção alheia, mas dentro de um processo simbólico de atribuição de senti dos.. Estudos discutem as relações sociais como elemento para a aquisição de hábitos de consumo, o papel das mulheres na construção e disseminação de práti cas de consumo no Brasil, além de uma mudança de hábitos por parte das classes de menor poder aquisiti vo a parti r de 1996. O signifi cado disso em termos de consti tuição de identi dade e estabelecimento da auto-esti ma, a relação com o ambiente contemporâneo, caracterizado pela midiati zação da coti dianidade e o papel do consumo são aspectos aqui problemati zados. Palavras-chave: Consumo. Comunicação. Identi dade. Publicidade. Mulheres.
Revista Comunicação Midiática, Aug 1, 2017
Aqui discuto a relação ficção-realidade do ponto de vista da reafirmação de uma posição moralista... more Aqui discuto a relação ficção-realidade do ponto de vista da reafirmação de uma posição moralista conservadora da parte de blogs e editoriais a respeito da queda de audiência das telenovelas exibidas em canal aberto na primeira década dos anos 2000. Para tanto trago a telenovela "Babilônia" (Globo, 2015), que, entre outros temas também polêmicos, tratou do lesbianismo entre idosas. Tal reflexão é importante em um momento em que ganham visibilidade mobilizações em defesa da diversidade-étnica, religiosa, de gênero, além da valorização do idoso como sujeito-consumidor. Um "sujeito" a quem é cobrado vitalidade e dinamismo, contanto que responda adequadamente aos padrões de comportamento historicamente atribuídos ao seu status etário, de ser modelo, exemplo, "vigilante da moral e dos bons costumes". Palavras-chave: comunicação; telenovela; recepção; conservadorismo; preconceito. RESUMEN Aquí hablo sobre la relación ficción-realidad desde el punto de vista de la reafirmación de una posición moralista conservador de discursos de blogs y editoriales acerca de la caída de audiencia de las telenovelas llevadas en canal abierto en la primera década de los años 2000. Por lo tanto traigo la telenovela "Babilonia" (Globo, 2015), que, entre otras cosas, exploró el lesbianismo entre adultos mayores. Es importante discutir los ataques hechos en un momento en que la sociedad se moviliza en defensa del respeto a la diversidad-étnica, religiosa, de género, además de la valoración del adulto mayor como sujeto-consumidor. Un "sujeto" al que se le exige vitalidad, dinamismo, siempre que actúe de acuerdo con los padrones de comportamiento históricamente atribuidos a su status de edad, de ser modelo, ejemplo, "vigilante de la moral y de las buenas costumbres".
Neste artigo apresento um estudo que visa explorar as praticas de consumo de mulheres das classes... more Neste artigo apresento um estudo que visa explorar as praticas de consumo de mulheres das classes C e D [1] com vistas a compreender sua relacao com a constituicao da identidade destas mulheres, que tem papel preponderante na definicao e disseminacao de praticas de consumo familiar, em um ambiente social em que predominam os valores das classes A e B. No Brasil, dados estatisticos mostram uma mudanca de habitos por parte das classes de menor poder aquisitivo, em especial as mulheres, em especifico a partir de 1996. Buscamos entender as influencias para essa mudanca de habitos, tomando a televisao como principal meio de informacao do grupo de interesse, ainda que este grupo esteja tambem inserido em um ambiente de convergencia de midias e tenha um cotidiano que vai alem dos afazeres domesticos. Para esta discussao, o caminho tomado e a articulacao comunicacao e consumo. A abordagem do consumo aqui pressupoe muito mais do que discorrer sobre formas de aquisicao de mercadorias, critica...
Comunicação & Sociedade, 2017
Tudo que e novo provoca expectativas, mas tambem polemicas e questionamentos. Em meio a potencial... more Tudo que e novo provoca expectativas, mas tambem polemicas e questionamentos. Em meio a potencialidade de solucao dos mais diversos problemas atraves da Internet, este artigo busca uma reflexao sobre o uso que hoje se faz deste meio, e seu impacto na sociedade.
Logos, 2018
Por meio dos discursos dos sujeitos-indivíduos urbanos analiso a intersecção consumo-cidadania. O... more Por meio dos discursos dos sujeitos-indivíduos urbanos analiso a intersecção consumo-cidadania. O princípio é que, nas sociedades democráticas capitalistas, a cultura do consumo acontece em um contexto de “cidadania”, sendo necessário compreendê-la como um “processo” determinado e limitado às práticas de pertencimento e identidade. A análise dos resultados da aplicação de questionários e entrevistas em profundidade teve como base o Discurso do Sujeito Coletivo e a Análise de Discurso de linha francesa. As conclusões apontam para a explicitação do consumo como constituinte das identidades, que proporciona o pertencimento na medida em que significa participação do indivíduo comum nos destinos da sociedade, ciente e agente de seu direito ao consumo simbólico e cultural, definido também pelo consumo material.
Logos, 2013
Doutora em Comunicação pela ECA/USP, docente do PPG Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM Res... more Doutora em Comunicação pela ECA/USP, docente do PPG Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM Resumo: Como se organizam os meios para que seus produtos sejam oferecidos a seus usuários como produtos de comunicação? Esta é a pergunta que sustenta e justifica o estudo da gramática dos meios, segundo a articulação de códigos eletrônicos geradores das linguagens icônicas em processos perceptuais e cognitivos. Orienta-se pelas explorações que Marshall McLuhan formulou em suas análises e exercícios de seu projeto pedagógico e também na metodologia semiótica dos processos de articulação sintática, semântica e pragmática. Palavras chave: Gramática dos meios. Linguagem icônica. Percepção
Comunicação & Sociedade, 2000
Publicitária, mestre em Comunicação Social pela Umesp e doutoranda na ECA-USP, é professora da Um... more Publicitária, mestre em Comunicação Social pela Umesp e doutoranda na ECA-USP, é professora da Umesp.
This discussion starts out from the perspective of consumption as constituent of identities in th... more This discussion starts out from the perspective of consumption as constituent of identities in the context of the complex society, in which rights and universal duties are not enough, as have never been, to meet the necessities and demands of a common social existence, in which minorities (ethnic, generational, sexual) claim for distinguished rights, aiming at equality, all of that happening in an after-Fordist production-consumption globalized scenery, demanding a more attentive look at current conceptualizations, leading us to deepen considerations on the connection communication-consumptioncitizenship, questioning discourses on consumerism, citizen insertion, social responsibility, conscientious consumer, from the point of view of media representations, stereotyped as a principle aiming at facilitating meaning attribution as well as mobilizing individuals on behalf of maintaining hegemonic perspectives. It is important to understand that this happens in capitalist democratic societies where consumption intersects social relations as "scenery of wishes concretization", also being a place where distinction symbols circulate, where several social life aspects gather together, being a part of culture itself. Taking culture also as constituted by mass media, the proposal here is to question the transposition of concepts crystallized in contexts characterized by linear time and space for the sake of apprehending practices promoted by a dynamics that changes the way citizenship is realized. I bring discourses on citizenship, in the context of audience studies, assumed from cultural symbols and social imaginary dimensions, verifying signification and the re-signification processes, valuing different and divergent readings made possible by openings resulting from social interactions in a mediatized hegemonic context. How do consumer relations intermingle with citizens' rights and duties in a context of larger communicational accessibility? Which "insertion" and "citizenship" outlined by media discourses are refracted in the audience's readings? Answering these questions hypothetically, I believe that, even working from generalization, having as its aim the biggest audience, in times of multiple identities, media needs to highlight differences by messages specification, promoting recognitions, reinforcement or transformations of collective identities.
esferas
Neste artigo, problematizamos a performatização do “Mito do Vigilante” a partir das atividades de... more Neste artigo, problematizamos a performatização do “Mito do Vigilante” a partir das atividades de fiscalização na pandemia realizadas nas postagens do deputado federal Alexandre Frota no Instagram, refletindo sobre suas estratégias performáticas que o filiam à narrativa do Vigilantismo. Como resultado, identificamos sua associação a um contexto ideológico conservador - uma produção humana e cultural que é “naturalizada” pelo “Mito do Vigilante”, conferindo-lhe credibilidade e autenticidade.
Neste texto apresento o perfill mais amplo da produção/exibição de telenovelas ao final da primei... more Neste texto apresento o perfill mais amplo da produção/exibição de telenovelas ao final da primeira década do século XXI, caracterizado pela presença da tecnologia, promotora de novas configurações de interações narrativas (convergência, transmidialidade). Como fica a telenovela neste contexto? O que muda e o que permanece? Mudam as formas de ver, comentar, interagir. Permanece o gosto pela emoção, pelo ficcional que toca o real – mas que seja fantástico e fantasioso, colorindo os finais de dias exaustivos. Para quem gosta ou para quem não gosta (mas assiste), a telenovela continua sendo a síntese da dinâmica da sociedade – síntese esta que amplia as possibilidades de uma vida marcada pela emoção e pelo reconhecimento de uma identidade que a todos une, mesmo diante das diversidades.In this text I present production/exhibition of telenovelas from a broad point of view at the end of the rst decade of the XXI century, characterized by the presence of technology, supporting new configur...
Revista FAMECOS, 2008
Este artigo discute a questão da violência e sua representação na televisão, apresentando os resu... more Este artigo discute a questão da violência e sua representação na televisão, apresentando os resultados de uma ampla pesquisa de recepção, com emprego das abordagens qualitativa e quantitativa, na busca pela atribuição de sentido pela recepção. O resultado da análise dos discursos dos emissores e receptores mostra-nos o cenário de uma sociedade mediática, dependente da televisão como fonte de informação; porém uma informação que é elaborada conforme o entorno social e cultural. Para o receptor, o consumo é imediato, não há espaço para reflexão. As notícias devem ser breves e objetivas. Os programas jornalísticos apenas retratam os acontecimentos da cidade, não sendo violentos em si. A violência fica mais caracterizada nos programas relacionados ao entretenimento, na medida em que desrespeitam o ser humano.
Em Manutencao, Oct 11, 2011
No momento em que as discussoes sobre insercao e inclusao giram em torno de estatisticas de cres... more No momento em que as discussoes sobre insercao e inclusao giram em torno de estatisticas de crescimento do consumo, e importante pensar no estabelecimento de perspectivas de sustentabilidade do atual cenario de consumo.
e a idéia de uma 'pátria paulista' nos anos finais do Império" Ana Maria Camargo Figueiredo "A Co... more e a idéia de uma 'pátria paulista' nos anos finais do Império" Ana Maria Camargo Figueiredo "A Comunicação a partir da cultura na Teoria Comunicacional Brasileira" Andréa Florentino "O Design Gráfico e o Signo Televisivo-um olhar semiótico sobre a versão do design gráfico para a televisão" Antón Castro Míguez "A Columna-o início da imprensa judaica no Brasil. Imigração e organização comunitária dos judeus sefaradim no Brasil através da análise do jornal A Columna." Antonio Roberto Chiachiri Filho "Ícones do sabor. A comunicação por meio de imagens gastronômicas" Bruno Hingst "As novas tecnologias integradas no processo de comunicação organizacional nas grandes empresas" Débora Marie Tamayose "O implícito nos discursos sobre responsabilidade social das organizações" Dimas Antonio Künsch "Jornalismo e pensamento complexo" Edemilson Antunes de Campos "Os grupos anônimos de mútua-ajuda e a mídia. Comunicação e Identidade no mundo global" Edson Flosi "Por trás da notícia: o processo de criação das grandes reportagens" Eduardo de Almeida "Estrutura, conduta e desempenho da televisão por assinatura no Brasil" Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues "Que línguas falam os "meios" do Brasil? Política Lingüística e Meios de Comunicação" Irineu Guerrini Jr.
Comunicação & Educação, 2012
La trama de la comunicación, Apr 22, 2024
Comunicação & Informação; v. 13, n. 1 (2010); 78-92, Apr 19, 2018
Comunicação & Inovação, Dec 19, 2022
Propomos que as escolhas dos cenários para as telenovelas evidenciam relações de poder e desigual... more Propomos que as escolhas dos cenários para as telenovelas evidenciam relações de poder e desigualdades inter-regionais no Brasil, pelo fato de que determinadas regiões, detentoras de uma hegemonia sociocultural e midiática, costumam ser mais representadas ficcionalmente que outras. Nesse contexto, chamamos atenção para uma sub-representação do Norte, já que, nas duas primeiras décadas deste século, apenas três novelas da Rede Globo foram ambientadas na região. Frente a essa sub-representação, buscamos entender de que maneira as obras exploram e concebem o Norte em termos identitários. Palavras-chave: comunicação e consumo; identidades socioculturais; telenovela.
Comunicação & Informação, Jul 16, 2012
Resumo Este arti go traz considerações sobre a consti tuição da identi dade e auto-esti ma das mu... more Resumo Este arti go traz considerações sobre a consti tuição da identi dade e auto-esti ma das mulheres na perspecti va dos estudos de recepção, com base na análise de discurso francesa, como um dos passos para a compreensão da cultura do consumo, uma das característi cas básicas das sociedades pós-tradicionais, onde as necessidades materiais são contempladas pela produção alheia, mas dentro de um processo simbólico de atribuição de senti dos.. Estudos discutem as relações sociais como elemento para a aquisição de hábitos de consumo, o papel das mulheres na construção e disseminação de práti cas de consumo no Brasil, além de uma mudança de hábitos por parte das classes de menor poder aquisiti vo a parti r de 1996. O signifi cado disso em termos de consti tuição de identi dade e estabelecimento da auto-esti ma, a relação com o ambiente contemporâneo, caracterizado pela midiati zação da coti dianidade e o papel do consumo são aspectos aqui problemati zados. Palavras-chave: Consumo. Comunicação. Identi dade. Publicidade. Mulheres.
Revista Comunicação Midiática, Aug 1, 2017
Aqui discuto a relação ficção-realidade do ponto de vista da reafirmação de uma posição moralista... more Aqui discuto a relação ficção-realidade do ponto de vista da reafirmação de uma posição moralista conservadora da parte de blogs e editoriais a respeito da queda de audiência das telenovelas exibidas em canal aberto na primeira década dos anos 2000. Para tanto trago a telenovela "Babilônia" (Globo, 2015), que, entre outros temas também polêmicos, tratou do lesbianismo entre idosas. Tal reflexão é importante em um momento em que ganham visibilidade mobilizações em defesa da diversidade-étnica, religiosa, de gênero, além da valorização do idoso como sujeito-consumidor. Um "sujeito" a quem é cobrado vitalidade e dinamismo, contanto que responda adequadamente aos padrões de comportamento historicamente atribuídos ao seu status etário, de ser modelo, exemplo, "vigilante da moral e dos bons costumes". Palavras-chave: comunicação; telenovela; recepção; conservadorismo; preconceito. RESUMEN Aquí hablo sobre la relación ficción-realidad desde el punto de vista de la reafirmación de una posición moralista conservador de discursos de blogs y editoriales acerca de la caída de audiencia de las telenovelas llevadas en canal abierto en la primera década de los años 2000. Por lo tanto traigo la telenovela "Babilonia" (Globo, 2015), que, entre otras cosas, exploró el lesbianismo entre adultos mayores. Es importante discutir los ataques hechos en un momento en que la sociedad se moviliza en defensa del respeto a la diversidad-étnica, religiosa, de género, además de la valoración del adulto mayor como sujeto-consumidor. Un "sujeto" al que se le exige vitalidad, dinamismo, siempre que actúe de acuerdo con los padrones de comportamiento históricamente atribuidos a su status de edad, de ser modelo, ejemplo, "vigilante de la moral y de las buenas costumbres".
Neste artigo apresento um estudo que visa explorar as praticas de consumo de mulheres das classes... more Neste artigo apresento um estudo que visa explorar as praticas de consumo de mulheres das classes C e D [1] com vistas a compreender sua relacao com a constituicao da identidade destas mulheres, que tem papel preponderante na definicao e disseminacao de praticas de consumo familiar, em um ambiente social em que predominam os valores das classes A e B. No Brasil, dados estatisticos mostram uma mudanca de habitos por parte das classes de menor poder aquisitivo, em especial as mulheres, em especifico a partir de 1996. Buscamos entender as influencias para essa mudanca de habitos, tomando a televisao como principal meio de informacao do grupo de interesse, ainda que este grupo esteja tambem inserido em um ambiente de convergencia de midias e tenha um cotidiano que vai alem dos afazeres domesticos. Para esta discussao, o caminho tomado e a articulacao comunicacao e consumo. A abordagem do consumo aqui pressupoe muito mais do que discorrer sobre formas de aquisicao de mercadorias, critica...
Comunicação & Sociedade, 2017
Tudo que e novo provoca expectativas, mas tambem polemicas e questionamentos. Em meio a potencial... more Tudo que e novo provoca expectativas, mas tambem polemicas e questionamentos. Em meio a potencialidade de solucao dos mais diversos problemas atraves da Internet, este artigo busca uma reflexao sobre o uso que hoje se faz deste meio, e seu impacto na sociedade.
Logos, 2018
Por meio dos discursos dos sujeitos-indivíduos urbanos analiso a intersecção consumo-cidadania. O... more Por meio dos discursos dos sujeitos-indivíduos urbanos analiso a intersecção consumo-cidadania. O princípio é que, nas sociedades democráticas capitalistas, a cultura do consumo acontece em um contexto de “cidadania”, sendo necessário compreendê-la como um “processo” determinado e limitado às práticas de pertencimento e identidade. A análise dos resultados da aplicação de questionários e entrevistas em profundidade teve como base o Discurso do Sujeito Coletivo e a Análise de Discurso de linha francesa. As conclusões apontam para a explicitação do consumo como constituinte das identidades, que proporciona o pertencimento na medida em que significa participação do indivíduo comum nos destinos da sociedade, ciente e agente de seu direito ao consumo simbólico e cultural, definido também pelo consumo material.
Logos, 2013
Doutora em Comunicação pela ECA/USP, docente do PPG Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM Res... more Doutora em Comunicação pela ECA/USP, docente do PPG Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM Resumo: Como se organizam os meios para que seus produtos sejam oferecidos a seus usuários como produtos de comunicação? Esta é a pergunta que sustenta e justifica o estudo da gramática dos meios, segundo a articulação de códigos eletrônicos geradores das linguagens icônicas em processos perceptuais e cognitivos. Orienta-se pelas explorações que Marshall McLuhan formulou em suas análises e exercícios de seu projeto pedagógico e também na metodologia semiótica dos processos de articulação sintática, semântica e pragmática. Palavras chave: Gramática dos meios. Linguagem icônica. Percepção
Comunicação & Sociedade, 2000
Publicitária, mestre em Comunicação Social pela Umesp e doutoranda na ECA-USP, é professora da Um... more Publicitária, mestre em Comunicação Social pela Umesp e doutoranda na ECA-USP, é professora da Umesp.
This discussion starts out from the perspective of consumption as constituent of identities in th... more This discussion starts out from the perspective of consumption as constituent of identities in the context of the complex society, in which rights and universal duties are not enough, as have never been, to meet the necessities and demands of a common social existence, in which minorities (ethnic, generational, sexual) claim for distinguished rights, aiming at equality, all of that happening in an after-Fordist production-consumption globalized scenery, demanding a more attentive look at current conceptualizations, leading us to deepen considerations on the connection communication-consumptioncitizenship, questioning discourses on consumerism, citizen insertion, social responsibility, conscientious consumer, from the point of view of media representations, stereotyped as a principle aiming at facilitating meaning attribution as well as mobilizing individuals on behalf of maintaining hegemonic perspectives. It is important to understand that this happens in capitalist democratic societies where consumption intersects social relations as "scenery of wishes concretization", also being a place where distinction symbols circulate, where several social life aspects gather together, being a part of culture itself. Taking culture also as constituted by mass media, the proposal here is to question the transposition of concepts crystallized in contexts characterized by linear time and space for the sake of apprehending practices promoted by a dynamics that changes the way citizenship is realized. I bring discourses on citizenship, in the context of audience studies, assumed from cultural symbols and social imaginary dimensions, verifying signification and the re-signification processes, valuing different and divergent readings made possible by openings resulting from social interactions in a mediatized hegemonic context. How do consumer relations intermingle with citizens' rights and duties in a context of larger communicational accessibility? Which "insertion" and "citizenship" outlined by media discourses are refracted in the audience's readings? Answering these questions hypothetically, I believe that, even working from generalization, having as its aim the biggest audience, in times of multiple identities, media needs to highlight differences by messages specification, promoting recognitions, reinforcement or transformations of collective identities.
esferas
Neste artigo, problematizamos a performatização do “Mito do Vigilante” a partir das atividades de... more Neste artigo, problematizamos a performatização do “Mito do Vigilante” a partir das atividades de fiscalização na pandemia realizadas nas postagens do deputado federal Alexandre Frota no Instagram, refletindo sobre suas estratégias performáticas que o filiam à narrativa do Vigilantismo. Como resultado, identificamos sua associação a um contexto ideológico conservador - uma produção humana e cultural que é “naturalizada” pelo “Mito do Vigilante”, conferindo-lhe credibilidade e autenticidade.
Neste texto apresento o perfill mais amplo da produção/exibição de telenovelas ao final da primei... more Neste texto apresento o perfill mais amplo da produção/exibição de telenovelas ao final da primeira década do século XXI, caracterizado pela presença da tecnologia, promotora de novas configurações de interações narrativas (convergência, transmidialidade). Como fica a telenovela neste contexto? O que muda e o que permanece? Mudam as formas de ver, comentar, interagir. Permanece o gosto pela emoção, pelo ficcional que toca o real – mas que seja fantástico e fantasioso, colorindo os finais de dias exaustivos. Para quem gosta ou para quem não gosta (mas assiste), a telenovela continua sendo a síntese da dinâmica da sociedade – síntese esta que amplia as possibilidades de uma vida marcada pela emoção e pelo reconhecimento de uma identidade que a todos une, mesmo diante das diversidades.In this text I present production/exhibition of telenovelas from a broad point of view at the end of the rst decade of the XXI century, characterized by the presence of technology, supporting new configur...
Revista FAMECOS, 2008
Este artigo discute a questão da violência e sua representação na televisão, apresentando os resu... more Este artigo discute a questão da violência e sua representação na televisão, apresentando os resultados de uma ampla pesquisa de recepção, com emprego das abordagens qualitativa e quantitativa, na busca pela atribuição de sentido pela recepção. O resultado da análise dos discursos dos emissores e receptores mostra-nos o cenário de uma sociedade mediática, dependente da televisão como fonte de informação; porém uma informação que é elaborada conforme o entorno social e cultural. Para o receptor, o consumo é imediato, não há espaço para reflexão. As notícias devem ser breves e objetivas. Os programas jornalísticos apenas retratam os acontecimentos da cidade, não sendo violentos em si. A violência fica mais caracterizada nos programas relacionados ao entretenimento, na medida em que desrespeitam o ser humano.
Em Manutencao, Oct 11, 2011
No momento em que as discussoes sobre insercao e inclusao giram em torno de estatisticas de cres... more No momento em que as discussoes sobre insercao e inclusao giram em torno de estatisticas de crescimento do consumo, e importante pensar no estabelecimento de perspectivas de sustentabilidade do atual cenario de consumo.
e a idéia de uma 'pátria paulista' nos anos finais do Império" Ana Maria Camargo Figueiredo "A Co... more e a idéia de uma 'pátria paulista' nos anos finais do Império" Ana Maria Camargo Figueiredo "A Comunicação a partir da cultura na Teoria Comunicacional Brasileira" Andréa Florentino "O Design Gráfico e o Signo Televisivo-um olhar semiótico sobre a versão do design gráfico para a televisão" Antón Castro Míguez "A Columna-o início da imprensa judaica no Brasil. Imigração e organização comunitária dos judeus sefaradim no Brasil através da análise do jornal A Columna." Antonio Roberto Chiachiri Filho "Ícones do sabor. A comunicação por meio de imagens gastronômicas" Bruno Hingst "As novas tecnologias integradas no processo de comunicação organizacional nas grandes empresas" Débora Marie Tamayose "O implícito nos discursos sobre responsabilidade social das organizações" Dimas Antonio Künsch "Jornalismo e pensamento complexo" Edemilson Antunes de Campos "Os grupos anônimos de mútua-ajuda e a mídia. Comunicação e Identidade no mundo global" Edson Flosi "Por trás da notícia: o processo de criação das grandes reportagens" Eduardo de Almeida "Estrutura, conduta e desempenho da televisão por assinatura no Brasil" Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues "Que línguas falam os "meios" do Brasil? Política Lingüística e Meios de Comunicação" Irineu Guerrini Jr.
Comunicação & Educação, 2012