Maria José Gordo Palo - Academia.edu (original) (raw)

Papers by Maria José Gordo Palo

Research paper thumbnail of 災害対応ロボットの適用 引火性ガス雰囲気内探査ロボットの開発 NEDO「インフラ維持管理・更新等の社会課題対応システム開発プロジェクト」より防爆型式検定を国内で初めて取得した遠隔操作移動ロボットの報告

Research paper thumbnail of Aproximações Entre O Texto Falado e O Texto Escrito (Literário): A Construção Da Oralidade Em “Coração De Mãe” De Rubem Braga

Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural, 2017

Tendo como ideal a objetividade, o texto escrito pode, principalmente na modalidade literária, ap... more Tendo como ideal a objetividade, o texto escrito pode, principalmente na modalidade literária, aproximar-se do texto oral, por meio de recursos textuais como a pausa, tópicos, subtópicos e digressões. Este artigo investiga estas aproximações apresentando em análise a crônica “Coração de mãe” de Rubem Braga publicada na antologia Morro do Isolamento. Apresentamos suporte teórico que discute as duas modalidades, o texto falado e o texto escrito literário e, entre as referências, destacamos, Dino Preti e Hudinilson Urbano.

Research paper thumbnail of Reflexões sobre a Sétima Jornada e o lugar da negatividade, em A linguagem e a Morte, de Giorgio Agamben

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, Jul 4, 2013

Research paper thumbnail of Onde Termina a História e Onde Começa O Livro?

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2009

Fala-se de um discurso feito ver. Vê-se a libertação da palavra da lógica espacial. Na modernidad... more Fala-se de um discurso feito ver. Vê-se a libertação da palavra da lógica espacial. Na modernidade da experiência sensorial do mundo visual-tecnológico, a tatilidade passou a modelar o nosso olhar, fazendo sua a herança da visão. O discurso de

Research paper thumbnail of Da Oralidade à escrita. Reflexões antropológicas sobre o ato de narrar em Jack Goody

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2010

Falar do romance é falar do mundo, de sua geografia planetária. Ou falar de Babel e sua flexibili... more Falar do romance é falar do mundo, de sua geografia planetária. Ou falar de Babel e sua flexibilidade formal. Entre essas duas posições de uma sociedade que lê e aquela que não lê; ou entre duas faces do ler literatura para divertir-se ou para aprender, o escritor peruano, Mário Vargas Llosa faz a pergunta introdutória do livro de Franco Moretti (Org.), A cultura do romance (vol.1), editado pela Cosacnaify, 2009: "É possível pensar o mundo moderno sem o romance?" Questionar o mundo sem o romance faz sentido diante do conformismo e da submissão do homem ao já estabelecido pelas instituições, decidindo a rotina cotidiana da vida humana. Por outro lado, o mundo com romance profecia a liberdade e aguça a sensibilidade e nos ensina a falar com força expressiva e rigor tornando nossas vidas mais ricas. Ambas as posições implicam a leitura como uma necessidade e um destino, que devem ser levados a gerações futuras: é necessário agir. Conclama o ficcionista. Do primitivo ao contemporâneo mergulhado na sociedade midiática, em seu evoluir revolucionário, o romance atravessou culturas, desde as orais às letradas, remontando suas origens aos romances de aventura gregos (século II d.C) e ao romance do cotidiano, assim como às Metamorfoses de Apuleio, e ao romance biográfico centrado num terceiro "espaço-tempo". Trata-se, pois, de três modos e formas de narrar precursoras do romance moderno, modificadas com a invenção da imprensa no século XV. Com essa origem conseqüente da difusão da escrita e da impressão, Goody firma sua abordagem neste ensaio, atribuindo, à narrativa, o sentido de "trama dotada de uma rígida estrutura seqüencial". Dentre várias acepções de narrativa, de filósofos, psicólogos e ficcionistas, o autor expõe suas dúvidas quanto à estrutura narrativa da realidade, segundo Stuart Hall, questionando a distinção falsa sobre o real e a narrativa de ficção, ou entre notícias e histórias de aventura. Ele apóia-se na distinção transcultural, de um traço intrínseco do discurso lingüístico. Para ele, importa mais saber distinguir entre verdade e não verdade, literalmente, a pretexto de pontos de vista filosófico ou psicológico da verdade objetiva. Goody firma sua concepção sobre dados observados na comunicação das sociedades orais africanas, as quais têm a fala como um "discurso apropriado", no qual a ficção associa-se à mentira, mesmo se assistindo a um dos filmes da série Star Trek. Deduz dessa experiência que contar

Research paper thumbnail of Formas de memória: um estudo sobre o autobiografismo

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2009

Research paper thumbnail of Narrativa moderna e contemporânea - novas formas (d)escritas

Research paper thumbnail of A Ilustração na produção literária infantil: interdependência palavra e imagem

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2011

RESUMO: O objeto deste estudo tem foco na produção literária do livro ilustrado endereçado ao lei... more RESUMO: O objeto deste estudo tem foco na produção literária do livro ilustrado endereçado ao leitor criança. Trata-se de uma reflexão que discute as fronteiras entre áreas de linguagem e códigos ideológicos, os quais compartilham com as relações palavra-e-imagem. Estas inter-relações expõem uma concepção de leitura singular da ilustração-a leitura perceptiva-, por meio de condutas ou modos diversos de ler e entender o livro infantil ilustrado e as Idades de leitura sob o estatuto da diferença. PALAVRAS-CHAVE: livro infantil; ilustração; palavra-e-imagem; diferença; idades de leitura; leitura perceptiva.

Research paper thumbnail of Estudos – II: A Retórica Da Ficçâo (Wayne Booth)

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2008

My trouble is that I do not fully state the sense in which language does come first: it is what w... more My trouble is that I do not fully state the sense in which language does come first: it is what we meet first, it is what we touch most closely, it is what we go back to when checking our imaginings against ´the facts. 1

Research paper thumbnail of A palavra e o imaginário em Alice através do Espelho, de Lewis Carroll

Literartes, Dec 30, 2014

Este trabalho examina as inter-relações entre as funções lógicas do nonsense no discurso de Alice... more Este trabalho examina as inter-relações entre as funções lógicas do nonsense no discurso de Alice através do Espelho, de Lewis Carroll, e seus efeitos assimétricos e lúdicos mediados pela palavra celebrada pela técnica, imaginação e fantasia. Nossa hipótese prevê uma leitura possível de existência de orientação externa aos falares e acentuações, no pensar de Bakhtin, que o escritor Carroll inaugura em seu trabalho de estratificação verbal discursiva a ser legitimado pelo ato de narrar entre dois limiares, o semiósico e o linguístico. Guiada pela lógica especular, a palavra nonsensical passa a ser uma voz interativa no discurso. Neste caso, o compromisso da palavra na narrativa carrolliana não-finalizada se remete à anti-lógica da linguagem, não mais única, mas celebrando as leis da prosa poética pelo imaginário. pAlAvrAs-chAve: interações dialógicas; não-finalização; diálogo; imaginário; criatividade; poética

Research paper thumbnail of Experiência de linguagem na escrita de infância

Revista Letras Raras

A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consolidação ... more A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consolidação no rol dos estudos literários, porém, enfrenta equívocos que remontam à sua própria adjetivação. O termo “infantil”, comumente referido a partir de uma compreensão biopsíquica da infância, é interpretado como caracterizante de algo limitado e inacabado, portanto, de menor valor. Embasado na filosofia de Giorgio Agamben, surge uma nova chave de acesso ao conceito de "infantil” na experiência literária, cujo método está na mediação da própria linguagem. A partir do conceito de “experiência de linguagem”, o infans pode ser reconhecido no centro discursivo do texto, espaço em que ganha presença ao inscrever as qualidades literárias reconhecidas numa poética que não se deixa esgotar pelo estatuto da simbologia. Travessia essa que marca a Literatura de Infância, ao propiciar à criança a presença histórica como linguagem, e consequente poder de 'ser uma voz e ter-lugar no tempo' da...

Research paper thumbnail of De: PDF Assunto: "Picture/Text Relationships: An Investigation of Literary Elements in Picturebooks" by Miriam Martinez

Research paper thumbnail of Experiência de linguagem na escrita de infância / Experience of language in Children's Literature

Letras Raras, 2018

RESUMO A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consol... more RESUMO A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consolidação no rol dos estudos literários, porém, enfrenta equívocos que remontam à sua própria adjetivação. O termo "infantil", comumente referido a partir de uma compreensão biopsíquica da infância, é interpretado como caracterizante de algo limitado e inacabado, portanto, de menor valor. Embasado na filosofia de Giorgio Agamben, surge uma nova chave de acesso ao conceito de "infantil" na experiência literária, cujo método está na mediação da própria linguagem. A partir do conceito de "experiência de linguagem", o infans pode ser reconhecido no centro discursivo do texto, espaço em que ganha presença ao inscrever as qualidades literárias reconhecidas numa poética que não se deixa esgotar pelo estatuto da simbologia. Travessia essa que marca a Literatura de Infância, ao propiciar à criança a presença histórica como linguagem, e consequente poder de 'ser uma voz e ter-lugar no tempo' da enunciação literária. As narrativas exemplares, contos de Carrascoza, apenas nos oferecem o lugar da experiência como um modo de manifestação da "infância" na linguagem escrita, com o objetivo de marcar os limites que separam a língua da fala.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura Infantil; infância; experiência de linguagem.

ABSTRACT Children's Literature is a rising research field. However, its consolidation in the area of literary studies faces obstacles that go back to its own definition. The concept of "children", commonly referred to from a psychobiological understanding of childhood, is interpreted as of something limited and unfinished, therefore, of less value. Based on the philosophy of Giorgio Agamben we offer a different key of access to the concept of "children's" in the context of the literary experience, which method lies in the mediation of the language itself. In this concept of "experience of language", the infans can be recognized in the discursive center of the text, where it gains a signical presence by inscribing the literary qualities in the recognition of an aesthetic that is not drained by the status of symbology. This resignification marks Children's Literature, giving the child a historical presence as 'language' and consequent power to 'be a voice and a presence in the time' of the literary enunciation. The exemplary narratives, by Carrascoza, provide us with the place of experience as a manifestation of the "childhood" in the center of the written language aiming to set the limits between language and speech.

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Research paper thumbnail of Aproximações Entre O Texto Falado e O Texto Escrito (Literário): A Construção Da Oralidade Em “Coração De Mãe” De Rubem Braga

Pontos de Interrogação — Revista de Crítica Cultural, 2017

Tendo como ideal a objetividade, o texto escrito pode, principalmente na modalidade literária, ap... more Tendo como ideal a objetividade, o texto escrito pode, principalmente na modalidade literária, aproximar-se do texto oral, por meio de recursos textuais como a pausa, tópicos, subtópicos e digressões. Este artigo investiga estas aproximações apresentando em análise a crônica “Coração de mãe” de Rubem Braga publicada na antologia Morro do Isolamento. Apresentamos suporte teórico que discute as duas modalidades, o texto falado e o texto escrito literário e, entre as referências, destacamos, Dino Preti e Hudinilson Urbano.

Research paper thumbnail of Reflexões sobre a Sétima Jornada e o lugar da negatividade, em A linguagem e a Morte, de Giorgio Agamben

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, Jul 4, 2013

Research paper thumbnail of Onde Termina a História e Onde Começa O Livro?

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2009

Fala-se de um discurso feito ver. Vê-se a libertação da palavra da lógica espacial. Na modernidad... more Fala-se de um discurso feito ver. Vê-se a libertação da palavra da lógica espacial. Na modernidade da experiência sensorial do mundo visual-tecnológico, a tatilidade passou a modelar o nosso olhar, fazendo sua a herança da visão. O discurso de

Research paper thumbnail of Da Oralidade à escrita. Reflexões antropológicas sobre o ato de narrar em Jack Goody

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2010

Falar do romance é falar do mundo, de sua geografia planetária. Ou falar de Babel e sua flexibili... more Falar do romance é falar do mundo, de sua geografia planetária. Ou falar de Babel e sua flexibilidade formal. Entre essas duas posições de uma sociedade que lê e aquela que não lê; ou entre duas faces do ler literatura para divertir-se ou para aprender, o escritor peruano, Mário Vargas Llosa faz a pergunta introdutória do livro de Franco Moretti (Org.), A cultura do romance (vol.1), editado pela Cosacnaify, 2009: "É possível pensar o mundo moderno sem o romance?" Questionar o mundo sem o romance faz sentido diante do conformismo e da submissão do homem ao já estabelecido pelas instituições, decidindo a rotina cotidiana da vida humana. Por outro lado, o mundo com romance profecia a liberdade e aguça a sensibilidade e nos ensina a falar com força expressiva e rigor tornando nossas vidas mais ricas. Ambas as posições implicam a leitura como uma necessidade e um destino, que devem ser levados a gerações futuras: é necessário agir. Conclama o ficcionista. Do primitivo ao contemporâneo mergulhado na sociedade midiática, em seu evoluir revolucionário, o romance atravessou culturas, desde as orais às letradas, remontando suas origens aos romances de aventura gregos (século II d.C) e ao romance do cotidiano, assim como às Metamorfoses de Apuleio, e ao romance biográfico centrado num terceiro "espaço-tempo". Trata-se, pois, de três modos e formas de narrar precursoras do romance moderno, modificadas com a invenção da imprensa no século XV. Com essa origem conseqüente da difusão da escrita e da impressão, Goody firma sua abordagem neste ensaio, atribuindo, à narrativa, o sentido de "trama dotada de uma rígida estrutura seqüencial". Dentre várias acepções de narrativa, de filósofos, psicólogos e ficcionistas, o autor expõe suas dúvidas quanto à estrutura narrativa da realidade, segundo Stuart Hall, questionando a distinção falsa sobre o real e a narrativa de ficção, ou entre notícias e histórias de aventura. Ele apóia-se na distinção transcultural, de um traço intrínseco do discurso lingüístico. Para ele, importa mais saber distinguir entre verdade e não verdade, literalmente, a pretexto de pontos de vista filosófico ou psicológico da verdade objetiva. Goody firma sua concepção sobre dados observados na comunicação das sociedades orais africanas, as quais têm a fala como um "discurso apropriado", no qual a ficção associa-se à mentira, mesmo se assistindo a um dos filmes da série Star Trek. Deduz dessa experiência que contar

Research paper thumbnail of Formas de memória: um estudo sobre o autobiografismo

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2009

Research paper thumbnail of Narrativa moderna e contemporânea - novas formas (d)escritas

Research paper thumbnail of A Ilustração na produção literária infantil: interdependência palavra e imagem

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2011

RESUMO: O objeto deste estudo tem foco na produção literária do livro ilustrado endereçado ao lei... more RESUMO: O objeto deste estudo tem foco na produção literária do livro ilustrado endereçado ao leitor criança. Trata-se de uma reflexão que discute as fronteiras entre áreas de linguagem e códigos ideológicos, os quais compartilham com as relações palavra-e-imagem. Estas inter-relações expõem uma concepção de leitura singular da ilustração-a leitura perceptiva-, por meio de condutas ou modos diversos de ler e entender o livro infantil ilustrado e as Idades de leitura sob o estatuto da diferença. PALAVRAS-CHAVE: livro infantil; ilustração; palavra-e-imagem; diferença; idades de leitura; leitura perceptiva.

Research paper thumbnail of Estudos – II: A Retórica Da Ficçâo (Wayne Booth)

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2008

My trouble is that I do not fully state the sense in which language does come first: it is what w... more My trouble is that I do not fully state the sense in which language does come first: it is what we meet first, it is what we touch most closely, it is what we go back to when checking our imaginings against ´the facts. 1

Research paper thumbnail of A palavra e o imaginário em Alice através do Espelho, de Lewis Carroll

Literartes, Dec 30, 2014

Este trabalho examina as inter-relações entre as funções lógicas do nonsense no discurso de Alice... more Este trabalho examina as inter-relações entre as funções lógicas do nonsense no discurso de Alice através do Espelho, de Lewis Carroll, e seus efeitos assimétricos e lúdicos mediados pela palavra celebrada pela técnica, imaginação e fantasia. Nossa hipótese prevê uma leitura possível de existência de orientação externa aos falares e acentuações, no pensar de Bakhtin, que o escritor Carroll inaugura em seu trabalho de estratificação verbal discursiva a ser legitimado pelo ato de narrar entre dois limiares, o semiósico e o linguístico. Guiada pela lógica especular, a palavra nonsensical passa a ser uma voz interativa no discurso. Neste caso, o compromisso da palavra na narrativa carrolliana não-finalizada se remete à anti-lógica da linguagem, não mais única, mas celebrando as leis da prosa poética pelo imaginário. pAlAvrAs-chAve: interações dialógicas; não-finalização; diálogo; imaginário; criatividade; poética

Research paper thumbnail of Experiência de linguagem na escrita de infância

Revista Letras Raras

A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consolidação ... more A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consolidação no rol dos estudos literários, porém, enfrenta equívocos que remontam à sua própria adjetivação. O termo “infantil”, comumente referido a partir de uma compreensão biopsíquica da infância, é interpretado como caracterizante de algo limitado e inacabado, portanto, de menor valor. Embasado na filosofia de Giorgio Agamben, surge uma nova chave de acesso ao conceito de "infantil” na experiência literária, cujo método está na mediação da própria linguagem. A partir do conceito de “experiência de linguagem”, o infans pode ser reconhecido no centro discursivo do texto, espaço em que ganha presença ao inscrever as qualidades literárias reconhecidas numa poética que não se deixa esgotar pelo estatuto da simbologia. Travessia essa que marca a Literatura de Infância, ao propiciar à criança a presença histórica como linguagem, e consequente poder de 'ser uma voz e ter-lugar no tempo' da...

Research paper thumbnail of De: PDF Assunto: "Picture/Text Relationships: An Investigation of Literary Elements in Picturebooks" by Miriam Martinez

Research paper thumbnail of Experiência de linguagem na escrita de infância / Experience of language in Children's Literature

Letras Raras, 2018

RESUMO A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consol... more RESUMO A Literatura Infantil é, na contemporaneidade, um campo de estudos em ascensão. Sua consolidação no rol dos estudos literários, porém, enfrenta equívocos que remontam à sua própria adjetivação. O termo "infantil", comumente referido a partir de uma compreensão biopsíquica da infância, é interpretado como caracterizante de algo limitado e inacabado, portanto, de menor valor. Embasado na filosofia de Giorgio Agamben, surge uma nova chave de acesso ao conceito de "infantil" na experiência literária, cujo método está na mediação da própria linguagem. A partir do conceito de "experiência de linguagem", o infans pode ser reconhecido no centro discursivo do texto, espaço em que ganha presença ao inscrever as qualidades literárias reconhecidas numa poética que não se deixa esgotar pelo estatuto da simbologia. Travessia essa que marca a Literatura de Infância, ao propiciar à criança a presença histórica como linguagem, e consequente poder de 'ser uma voz e ter-lugar no tempo' da enunciação literária. As narrativas exemplares, contos de Carrascoza, apenas nos oferecem o lugar da experiência como um modo de manifestação da "infância" na linguagem escrita, com o objetivo de marcar os limites que separam a língua da fala.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura Infantil; infância; experiência de linguagem.

ABSTRACT Children's Literature is a rising research field. However, its consolidation in the area of literary studies faces obstacles that go back to its own definition. The concept of "children", commonly referred to from a psychobiological understanding of childhood, is interpreted as of something limited and unfinished, therefore, of less value. Based on the philosophy of Giorgio Agamben we offer a different key of access to the concept of "children's" in the context of the literary experience, which method lies in the mediation of the language itself. In this concept of "experience of language", the infans can be recognized in the discursive center of the text, where it gains a signical presence by inscribing the literary qualities in the recognition of an aesthetic that is not drained by the status of symbology. This resignification marks Children's Literature, giving the child a historical presence as 'language' and consequent power to 'be a voice and a presence in the time' of the literary enunciation. The exemplary narratives, by Carrascoza, provide us with the place of experience as a manifestation of the "childhood" in the center of the written language aiming to set the limits between language and speech.