Pablo Vidal-torrado - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Pablo Vidal-torrado
Soil & Tillage Research, Sep 1, 2021
Soil organic matter (SOM) plays an important role not only for agriculture but also in the global... more Soil organic matter (SOM) plays an important role not only for agriculture but also in the global carbon (C) balance with a potential to mitigate climate change. Land-use changes from native vegetation to intensive agricultural use enhance mineralization of SOM and thereby cause decreases in the amount of soil C. Association of SOM on soil minerals is highlighted as key stabilization mechanism of SOM. To examine the contribution of land-use change and soil mineralogy on soil C losses, soils with different soil mineralogy assemblage were studied from four areas in Brazil, all having sites with agriculture and nearby soils under native vegetation. We assessed SOM stability by thermogravimetric (TGA) and differential scanning calorimetry (DSC) and the molecular composition of functional soil C pools by pyrolysis gas chromatography/mass spectrometry (Py-GC/MS). On average, 33% of soil C was lost in three sites after land-use change. Py-GC/MS indicates a dominance of reworked and/or microbial material (58 to 99% N-containing products and carbohydrates), and low contribution from plant-derived products such as lignin phenols (from 0.1 to 7.7%), and striking similarities in molecular composition between native vegetation and corresponding sites under agriculture. Thermal data indicate lower energy content in soils under native vegetation than agriculture, confirming microbial-derived SOM. The gibbsite content was positively correlated to N-containing products in both SOM extracted by alkaline solution (r 2 = 0.60) and SOM residual after alkaline extraction (r 2 = 0.82), while the kaolinite content showed a negative correlation with N-containing compounds (r 2 = 0.72) and a positive one with carbohydrates (r 2 = 0.48). Thus although SOM content highly decreased upon horticulture, both Py-GC/MS and thermal analyses indicate that SOM composition is mainly controlled by site instead of land-use, and the strong correlations with clay minerals suggest a mineralogical control on SOM composition.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Dec 1, 2014
Quaternary Science Reviews, Sep 1, 2015
Peatlands are archives of environmental change that can be driven by climate and human activity. ... more Peatlands are archives of environmental change that can be driven by climate and human activity. Proxies for peatland vegetation composition provide records of (local) 2 environmental conditions that can be linked to both autogenic and allogenic factors. Analytical pyrolysis offers a molecular fingerprint of peat, and thereby a suite of environmental proxies. Here we investigate analytical pyrolysis as a method for biomarker analysis. Pyrolysates of 48 peatland plant species were compared, comprising seventeen lichens, three Sphagnum species, four non-Sphagnum mosses, eleven graminoids (Cyperaceae, Juncaceae, Poaceae), five Ericaceae and six species from other families. This resulted in twenty-one potential biomarkers, including new markers for lichens (3-methoxy-5-methylphenol) and graminoids (ferulic acid methyl ester). The potential of the identified biomarkers to reconstruct vegetation composition is discussed according to their depth records in cores from six peatlands from boreal, temperate and tropical biomes. The occurrence of markers for Sphagnum, graminoids and lichens in all six studied peat deposits indicates that they persist in peat of thousands of years old, in different vegetation types and under different conditions. In order to facilitate the quantification of biomarkers from pyrolysates, typically expressed as proportion (%) of the total quantified pyrolysis products, an internal standard (5-αandrostane) was introduced. Depth records of the Sphagnum marker 4isopropenylphenol from the upper 3 m of a Sphagnum-dominated peat, from samples analysed with and without internal standard showed a strong positive correlation (r 2 = 0.72, P < 0.0005, n = 12). This indicates that application of an internal standard is a reliable method to assess biomarker depth records, which enormously facilitates the use of analytical pyrolysis in biomarker research by avoiding quantification of a high number of products.
Ciencia E Agrotecnologia, Oct 1, 2012
The scarcity of comprehensive characterizations of soils associated to gentle summit depressions ... more The scarcity of comprehensive characterizations of soils associated to gentle summit depressions of the Northeastern Brazilian Coastal Plains justifies this work, which had as objective to provide basic information for the more diverse agricultural and non-agricultural uses. For that, representative soils (Spodosols or similar soils) from these environments were selected in Alagoas, Sergipe and Bahia states. This approach included characterization of morphological, mineralogical and micromorphological properties of the soil profiles, employing standard procedures. The morphological characterization corroborated the effect of the podzolization process during the formation of these soils. The mineralogy of the clay fraction of these soils was basically composed of kaolinite and quartz, which, associated to the very sandy texture, helped in the understanding of the obtained data. The soil micromorphological study, besides confirming the field morphology, mainly in regard to the strong cementation, aggregated value to the work in terms of the secure identification of the clay illuviation process (non-identified in the field), in association with the dominant podzolization process.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2004
A. C. SILVA (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) , A. MARTINEZ CORTIZAS (4) & E. GARCIA RODEJA (4) RESUMO A... more A. C. SILVA (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) , A. MARTINEZ CORTIZAS (4) & E. GARCIA RODEJA (4) RESUMO A diversidade de ecossistemas do sudeste do Brasil nem sempre pode ser relacionada com fatores edáficos, geomorfológicos ou hidrológicos. Topos de elevações, onde os solos são caracterizados pela unicidade de material de origem, podem constituir ambiente especial para estudos de gênese de solos e datações de eventos cíclicos relacionados com a dinâmica do clima regional. Depois de um levantamento detalhado de solos no topo da Serra São José (Prados-Minas Gerais), dois perfis de solo (P1 e P2), originados de metarenitos da Formação Tiradentes e caracterizados por deposições sucessivas de camadas arenosas alternadas com camadas arenosas enriquecidas com matéria orgânica, foram estudados, com intuito de encontrar testemunhos de paleoambientes. O pequeno platô localiza-se a 1.350 m acima do nível de mar e 350 m acima do nível topográfico regional dominante. No P1, foram identificadas trinta e três camadas enriquecidas com matéria orgânica, alternadas com camadas de areia. Três camadas no P1 (20-30, 70-80 e 100-110 cm), com conteúdo de C orgânico respectivamente de 0.5, 7 e 1 dag kg-1 , apresentam idades radiocarbônicas < 40, 180 ± 60 e 350 ± 80 anos AP, respectivamente, e taxas de deposição de 0,177 cm ano-1 entre 110 e 70 cm e de 0,357 cm ano-1 entre 70 e 20 cm de profundidade. No P2, as camadas enriquecidas com matéria orgânica são mais espessas (entre 10 e 130 mm) e apresentam descontinuidades abruptas. Situam-se entre 20-30, 80-90, 110-120 e 170-180 cm de profundidade, têm um conteúdo de C orgânico de 3, 2.5, 21 e 1.5 dag kg-1 e idade radiocarbônica de 3580 ± 80, 3750 ± 80, 21210 ± 180 e 24060 ± 130 anos AP, respectivamente. Suas taxas de deposição são de 0,352 cm ano-1 , entre 20 e 80 cm; de 0,002 cm ano-1 , entre 80 e 110 cm, e de 0,021 cm ano-1 , entre 110 e 170 cm de profundidade. Nos dois perfis, a relação C/ N aumenta com a profundidade e com a idade das camadas. Os teores de Ti e Zr, elementos de baixa mobilidade, são mais elevados nas camadas mais antigas dos perfis, enquanto o Cu e o Pb concentram-se nas camadas mais ricas em matéria orgânica. Um fragmento de planta de 5 cm de diâmetro e 62 cm de comprimento, (1) Recebido para publicação em abril de 2003 e aprovado em março de 2004.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2003
Nas paisagens do norte e oeste do estado de São Paulo, plintita e petroplintita constituem feiçõe... more Nas paisagens do norte e oeste do estado de São Paulo, plintita e petroplintita constituem feições que se repetem com freqüência sobre os arenitos cretácicos da Formação Adamantina (Grupo Bauru). Com o objetivo de avaliar as características mineralógicas desses materiais e estudar sua gênese, selecionaram-se dois perfis de solos representativos da paisagem local e constituídos por feições plínticas, petroplínticas e mosqueados. O estudo foi realizado na baixa meia encosta de uma vertente situada na Estação Experimental de Agronomia de Pindorama, do Instituto Agronômico (IAC), região norte do estado de São Paulo. Com base nas observações em microscópio de varredura e microanálise pontual realizadas em glébulas selecionadas, bem como nas análises mineralógicas da fração argila desferrificada e dos óxidos de ferro de todos os horizontes dos perfis estudados, constatou-se que caulinita, hematita e goethita são os principais constituintes da fração argila dos nódulos e horizontes estudados. Os minerais mica, gibbsita e anatásio complementam a mineralogia da fração argila das glébulas, assemelhando-se em constituição ao material interglebular e aos demais horizontes dos perfis. Quartzo, feldspatos potássicos, traços de feldspatos sódicos e ilmenita foram identificados como componentes da fração silte e areia dos nódulos. A presença constante de minerais alteráveis nas glébulas petroplínticas é evidência de que a gênese desses materiais está relacionada com a ferruginização do saprolito. Este fato, associado aos baixos teores de Al na estrutura dos óxidos de ferro das glébulas, evidencia sua formação em condições hidromórficas, supostamente relacionadas com a solubilização e mobilização do ferro ferroso, lixiviado da paisagem a montante e reprecipitado na zona de vadosa, onde os maiores potenciais de oxidação favoreceram a segregação e a precipitação do ferro. Termos de indexação: gênese de solos, petroplintita, plintita, óxidos de ferro, substituição isomórfica de Fe por Al. (1) Parte da Tese de Mestrado do primeiro autor, apresentada ao curso de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-ESALQ/USP. Recebido para publicação em abril de 2002 e aprovado em março de 2003.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 1999
Em uma área de 5.750 ha, situada no segmento central do Sul de Minas Gerais, realizou-se um estud... more Em uma área de 5.750 ha, situada no segmento central do Sul de Minas Gerais, realizou-se um estudo sobre a gênese dos Latossolos Húmicos (LH) e suas relações com a evolução da paisagem. Foram escolhidos dois sistemas morfopedológicos (SMI e SMII), representativos da geologia e da geomorfologia regional. Estudos analíticos (químicos, físicos e datação por 14 C), morfológicos, micromorfológicos e geomorfológicos foram realizados nesses sistemas. Apresenta-se a hipótese de o horizonte húmico ser muito antigo, com uma melanização contínua e progressiva em profundidade, provocada principalmente pela alteração do carvão vegetal, mais abundante nestes solos do que em outros Latossolos que ocorrem na paisagem, e pelos organismos do solo. A decomposição do carvão no solo promove o aparecimento de material plásmico Bruno a Bruno Avermelhado-Escuro (7,5YR e 5YR 3/2 a 3/4) e constituiria o principal processo de melanização do horizonte húmico em profundidade. A adição, a transformação e a translocação de materiais no perfil do solo pela ação da fauna provocariam a formação de microagregados brunados, o escurecimento dos outros microagregados de origem não-biológica e o espessamento do horizonte húmico. Evidências de autoctonismo em SMII revelam grande estabilidade dos atuais topos da paisagem onde se encontram estes solos, o que favoreceria maior incidência dos grandes incêndios ocorridos no Quaternário, principal fonte do carvão redistribuído no perfil pela fauna do solo. A presença de Latossolos Húmicos nas atuais posições de meia encosta e sopé de SMII mostram transporte a curta distância da cobertura pedológica, ativado pelo basculamento de blocos levado a cabo no Quaternário. Espelhos de falha no saprolito e no solum de um Latossolo, mudança brusca da idade do carvão de um LH, entre 125 e 150 cm de profundidade (de 6.850 para 40.380 anos) e os abalos sísmicos atualmente verificados na região evidenciam a ação da tectônica ressurgente na evolução da paisagem. Assim, os Latossolos Húmicos poderiam ser considerados paleossolos relictos e, como tais, constituiriam um elo fundamental para o entendimento da dinâmica da paisagem regional. Termos de indexação: melanização, carvão no solo, incêndios quaternários, datação por 14 C, fauna do solo, tectônica ressurgente, relações solo-paisagem.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Apr 1, 2004
GAMERO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & T. O. FERREIRA (4) RESUMO A influência de condições halomórfi... more GAMERO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & T. O. FERREIRA (4) RESUMO A influência de condições halomórficas, hidromórficas e sulfato redutoras na mineralogia da fração argila e na geoquímica de três solos de mangue foi estudada no manguezal do rio Iriri. A partir de uma transeção, foram escolhidos três perfis representativos dos solos de mangue da área nos quais foram descritas as condições geoquímicas e sua conseqüência sobre a mineralogia de seus respectivos solos. A análise mineralógica (DRX e EDS) e as condições físicoquímicas encontradas revelam a ocorrência de processos de piritização na área de estudo. A assembléia mineralógica está composta tanto por argilominerais alóctones (caulinitas, micas e esmectitas) como por argilominerais autóctones (micas, esmectitas e pirita). A partir de evidências provenientes da DRX e EDS, especula-se a formação de glauconita nestes solos. As condições de halomorfia e hidromorfia determinam valores de Eh e pH sob os quais elementos como Fe 2+ e SO encontram-se livres na solução do solo com tendência à estabilidade da pirita (FeS 2), favorecendo, portanto, o processo da piritização. Termos de indexação: estabilidade de minerais, solos tiomórficos, pirita, glauconita.
European Journal of Soil Science, Aug 20, 2019
In the northern Pantanal wetlands of Brazil, alkaline sodic soils play a significant role in the ... more In the northern Pantanal wetlands of Brazil, alkaline sodic soils play a significant role in the ecological functioning of the region, but little is known about their mineralogical equilibria in current flooding dynamics which is necessary for good management of these areas. This study focused on a transition between sodic and non-sodic soils, identified by low frequency electromagnetic induction survey. Samples of B horizons from alkaline-sodic and non-sodic soils were analyzed via soil solution from saturated paste, decomposition of X-ray diffraction (XRD) patterns and Transmission Electron Microscopy with X-ray dispersive energy spectroscopy (TEM-EDS) analysis. The transition between alkaline-sodic and non-sodic soils matches with the transition between flooded and non-flooded areas. The soil solution shows a concentration factor of about 40 along this transition. The formation of sodic soils results from an accumulation by evaporation of solutions with a positive calcite residual alkalinity (RAcalcite), probably imposed by the chemistry of the São Lourenço River. An increasing Na:Ca ratio caused solonization of the exchange complex. These alkaline-sodic soils, however, can be interpreted as declining soils in the current context with an evacuation of soluble salts during flood cycles. The detailed investigation of the fine clay fraction (< 0.2µm) using full profile modelling and decomposition of XRD patterns and TEM-EDS analysis demonstrates gradual transformations of trioctahedral to dioctahedral smectite by Mg-Al substitutions on octahedral sites, leading to the prevalence of kaolinite-smectite interstratified minerals when the conditions become more acidic via solodization process.
Scientia Agricola, Jun 1, 2000
RESUMO: O estudo de concentrações anômalas de elementos traço em ferricretes, como cério (Ce) e o... more RESUMO: O estudo de concentrações anômalas de elementos traço em ferricretes, como cério (Ce) e outros elementos das terras raras, tem apoiado discussões a respeito da gênese dessas feições em diferentes ambientes do planeta. No município de Pindorama (SP), no sopé de uma vertente com domínio de Argissolos Vermelho-Amarelos abrúpticos derivados do arenito cretácico da Formação Adamantina, Grupo Bauru (Ka), ocorrem horizontes ferricretes, cujas características e gênese são escassamente conhecidas, embora sejam de ocorrência comum na região norte do Estado de São Paulo. Procurou-se verificar a presença de concentrações de elementos terras raras nesses solos e assim poder fornecer subsídios para o conhecimento da gênese desses ferricretes, estudando-se um Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico abrúptico plíntico dessa vertente. Após descrição morfológica do perfil, determinou-se a granulometria, bem como as concentrações de Fe e Mn totais (fluorescência de raios X), extraídos por ataque sulfúrico, ditionito-citrato e por oxalato dos horizontes e dos nódulos encontrados. Em glébulas selecionadas, realizou-se estudos submicroscópicos e microanálises pontuais. Acumulações localizadas de Ce na forma de cerianita (CeO 2) foram encontradas apenas nos nódulos petroplínticos que apresentam revestimentos de óxidos de Mn, situados na base do horizonte petroplíntico, e cuja gênese está associada ao rebaixamento definitivo do lençol freático. Cobalto (Co) também se concentra no interior dos nódulos ferro-manganíferos devido à ação co-precipitadora dos óxidos de manganês aí depositados. Palavras-chave: laterita, petroplintita, plintita CERIUM (Ce) IN SOME NODULAR FERRICRETES DEVELOPED IN SOILS OF THE ADAMANTINA FORMATION ABSTRACT: The observation of rare earth element (REE) accumulations, especially Ce, has led to an open discussion about the genesis of lateritic weathering systems. In the landscape of the northern State of São Paulo (Brazil), lateritic covers predominantly nodular exist in different topographic levels and, although not documented, constitute a feature that appears frequently on the slopes of Cretaceous sandstones of the Adamantina Formation (Ka). In order to obtain subsidies for the understanding of the genesis and the spatial distribution of these features, the objective of this research was to verify the presence and the form of occurrence of REE, in nodular ferricretes of an Eutric Plinthosol. Submicroscopic studies and microprobe analyses were performed on undeformed samples of Fe and Fe-Mn nodules. These were previously identified in morphological descriptions (macro and micro) of petroplinthic horizons located at the footslope of a toposequence. Cerium, iron and manganese were determined by X ray fluorescence, and iron and manganese were also determined by selective dissolution. Localized accumulations of Ce were found only into petroplinthic nodules with Mn coatings, probably deposited during the definitive lowering of the water table. Ce and Co accompanied the mobilization and segregation of the Mn oxides and hydroxides due of the ability of these Mn species in concentrating and controlling the distribution of certain metallic ions.
Scientia Agricola, Feb 1, 2015
The sombric horizon is a diagnostic subsurface horizon defined in the soil classification system ... more The sombric horizon is a diagnostic subsurface horizon defined in the soil classification system of the United States (Soil Taxonomy) and FAO (WRB), used to classify the soil at different categorical levels. The sombric horizon has a soil color darker than the overlying surface(s) horizon(s), and must show illuvial humus accumulation features, though they are not associated with aluminum (Al), as in the spodic horizon, nor associated with sodium (Na), as in the natric horizon. There are also criteria to distinguish it from buried A horizons. However, since the first references and proposed concept of the sombric horizon in African soils made by Sys and co-workers in the 1960s, and adopted by the Soil Taxonomy edition of 1975, few modifications have been made to its definition. Moreover, the pedogenic process involved in illuvial humus accumulation in these horizons remains inadequately clarified, making the distinction between the sombric and spodic or buried A horizon difficult and unclear. This review reports the historical evolution of the sombric horizon concept, its definition and inconsistencies under different soil classification systems, and the current hypothesis, together with its fragilities, proposed to explain the soil illuvial humus accumulation. Although it is recognized that further research is necessary, alternative criteria are proposed for the definition of the sombric horizon in the Brazilian System of Soil Classification.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2001
M. R. COELHO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & F. S. B. LADEIRA (4) RESUMO Nas paisagens do norte do e... more M. R. COELHO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & F. S. B. LADEIRA (4) RESUMO Nas paisagens do norte do estado de São Paulo, sob domínio do Planalto Ocidental, ferricretes ocorrem em diferentes níveis topográficos e, apesar de pouco documentados, constituem feições que se repetem com freqüência sobre os arenitos cretácicos do Grupo Bauru, Formação Adamantina. Realizou-se um estudo morfológico, em diferentes escalas de observação, a fim de elucidar a gênese desses ferricretes (plintita e petroplintita) encontrados no terço inferior de uma vertente dominada por solos com B textural. A área estudada localiza-se na Estação Experimental de Agronomia de Pindorama, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), região norte do estado de São Paulo. Dois perfis foram selecionados para a descrição morfológica detalhada e para as observações micromorfológicas com lupa binocular e microscópio petrográfico. As evidências macro e micromorfológicas dos ferricretes revelam uma origem associada à lixiviação do ferro ferroso a montante da paisagem e reprecipitação na zona de vadosa. Esses ferricretes apresentaram diferentes fábricas internas, a maioria dos quais com estruturas de degradação, evidenciando o desmantelamento atual da couraça. As diferenças nas fábricas internas estão relacionadas com a distribuição do esqueleto e do plasma: alguns apresentam esqueleto bem selecionado, com predominância de areia muito fina, enquanto em outros predomina a areia média; outros, ainda, mostram esqueleto pouco selecionado, assemelhando-se ao fundo matricial interglebular; a maioria mostra alguns volumes ocupados apenas por plasma. Demonstra-se que fatores pedo-lito-biológicos estão envolvidos nessa diversidade entre ferricretes de um mesmo horizonte, formando in situ glébulas tão distintas em suas fábricas, que podem ser erroneamente interpretadas como provenientes de diferentes locais da paisagem, transportadas e depositadas nas baixas encostas durante a gênese dos ferricretes. Termos de indexação: gênese de ferricretes, micromorfologia, petroplintita, laterita, relações solo-paisagem. (1) Parte da Tese de Mestrado, apresentada pelo primeiro autor ao curso de pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-ESALQ/USP. Recebido para publicação em abril de 2000 e aprovado em dezembro de 2000.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jul 1, 2005
Com o objetivo de fornecer dados que ajudem na discussão de problemas existentes na classificação... more Com o objetivo de fornecer dados que ajudem na discussão de problemas existentes na classificação dos Nitossolos no Brasil, foram estudadas detalhadamente a estrutura, consistência, porosidade, cerosidade, condutividade hidráulica e retenção de água de solos com horizonte B nítico e solos com ambos, B nítico e B latossólico. O comportamento físico-hídrico dos horizontes dos perfis estudados mostrou a íntima relação existente entre este e a forma e o grau de estrutura, bem como a abundância e intensidade da cerosidade. Os horizontes caracterizados como B nítico apresentaram blocos subangulares de grau forte ou moderado e cerosidade moderada e abundante e moderada e comum. Este conjunto de atributos determinou um comportamento físico-hídrico influenciado por um menor desenvolvimento de poros estruturais (macroporos) e por um maior desenvolvimento de poros texturais (microporos), que favorecem os processos de retenção de água (menor condutividade hidráulica). Por outro lado, foram classificados como B latossólicos os horizontes formados por blocos subangulares de grau moderado ou fraco, com ou sem presença de estrutura microgranular, e nenhuma cerosidade ou cerosidade fraca e comum. Estes horizontes caracterizam-se por apresentar um maior desenvolvimento dos poros estruturais (macroporos), que favorecem os processos de condução de água (maior condutividade hidráulica), e menor desenvolvimento dos poros texturais (microporos), que diminuem a retenção de água no horizonte. Termos de indexação: Nitossolo, B latossólico, cerosidade, estrutura, agregados. (1) Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor. Recebido para publicação em maio de 2004 e aprovado em junho de 2005.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2012
José ricardo da rocha campos (2) , alexandre christófaro silva (3) & pablo Vidal-torrado (4) suMM... more José ricardo da rocha campos (2) , alexandre christófaro silva (3) & pablo Vidal-torrado (4) suMMarY peatlands form in areas where net primary of organic matter production exceeds losses due to the decomposition, leaching or disturbance. due to their chemical and physical characteristics, bogs can influence water dynamics because they can store large volumes of water in the rainy season and gradually release this water during the other months of the year. in diamantina, Minas gerais, Brazil, a peatland in the environmental protection area of pau-de-fruta ensures the water supply of 40,000 inhabitants. the hypothesis of this study is that the peat bogs in pau-de-fruta act as an environment for carbon storage and a regulator of water flow in the córrego das pedras basin. the objective of this study was to estimate the water volume and organic matter mass in this peatland and to study the influence of this environment on the water flow in the córrego das pedras basin. the peatland was mapped using 57 transects, at intervals of 100 m. along all transects, the depth of the peat bog, the universal transverse Mercator (utM) coordinates and altitude were recorded every 20 m and used to calculate the area and volume of the peatland. the water volume was estimated, using a method developed in this study, and the mass of organic matter based on samples from 106 profiles. the peatland covered 81.7 hectares (ha), and stored 497,767 m 3 of water, representing 83.7 % of the total volume of the peat bog. the total amount of organic matter (OM) was 45,148 t, corresponding to 552 t ha-1 of OM. the peat bog occupies 11.9 % of the area covered by the córrego das pedras basin and stores 77.6 % of the annual water surplus, thus controlling the water flow in the basin and consequently regulating the water course. index terms: histosols, water retention, water flow. (1) received for publication in July 20, 2011 and approved in March 2, 2012. (2) doctoral student at the postgraduate program in soils and plant nutrition, escola superior de agricultura luiz de Queiroz-esalQ/usp. pádua dias avenue 11, piracicaba (sp).
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Oct 1, 2009
Interpreting the ages of supergene mineralogical phases in laterite is complex because they consi... more Interpreting the ages of supergene mineralogical phases in laterite is complex because they consist of polycrystalline mixtures of different phases at the microscopic scale that could be crystalized at different epochs. Among the geochronometers, the (U−Th)/He method on hematite and goethite is more often used, but ages can be difficult to interpret due to phases mixing. To resolve this issue, this study proposes a methodology for performing detailed mineralogical analysis of hematite and goethite single grains prior to their dating using the (U−Th)/He method. Strictly non-destructive mineralogy of single grains is not achievable by classical tools, such as conventional powder XRD (X-ray diffraction; requiring at least some milligrams of powder) or SEM (scanning electron microscopy; that can contaminate the grain by coating or fixing). Therefore, we performed X-ray diffraction patterns of single grains using high-flux X-ray beams from both a rotating anode (XRD_rotat) laboratory diffractometer and a synchrotron beamline (XRD_synch) and compared the results in order to design a method based on XRD_rotat only. For this purpose, two samples from the pisolitic facies of a Brazilian ferruginous duricrust (Alto Paranaíba region, Minas Gerais State, Brazil) were chosen because they presented a usual heterogeneity. Rietveld refinements of the XRD patterns obtained from both XRD_rotat and XRD_synch yielded similar results for the weight percentage ratio of the main phases and mean coherent domain sizes and less similar results for Al substitution rates, thus validating the XRD_rotat approach. No beam damage was observed when increasing X-ray exposure time, neither on XRD patterns nor on (U−Th)/He ages. Hence, submillimeter, undisturbed grains can be used to analyze the mineralogy of ferruginous duricrusts by XRD_rotat with a short exposure, and the same grains can subsequently be dated by (U−Th)/He geochronology analysis. The (U−Th)/He dating of pisolitic core and cortex grains also provided meaningful ages: they revealed two evolution phases of the ferruginous duricrust, which occurred at or before the Oligocene for the pisolitic core and middle Miocene for the pisolitic cortex, agreeing with the previous model for the development of pisolites. The mineralogy of single grains selected for dating is helpful for discussing the crystallization ages, and the high-flux XRD approach may be applied to other supergene mineral parageneses used for absolute dating.
Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, ... more Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n o 9.610).
Soil & Tillage Research, Sep 1, 2021
Soil organic matter (SOM) plays an important role not only for agriculture but also in the global... more Soil organic matter (SOM) plays an important role not only for agriculture but also in the global carbon (C) balance with a potential to mitigate climate change. Land-use changes from native vegetation to intensive agricultural use enhance mineralization of SOM and thereby cause decreases in the amount of soil C. Association of SOM on soil minerals is highlighted as key stabilization mechanism of SOM. To examine the contribution of land-use change and soil mineralogy on soil C losses, soils with different soil mineralogy assemblage were studied from four areas in Brazil, all having sites with agriculture and nearby soils under native vegetation. We assessed SOM stability by thermogravimetric (TGA) and differential scanning calorimetry (DSC) and the molecular composition of functional soil C pools by pyrolysis gas chromatography/mass spectrometry (Py-GC/MS). On average, 33% of soil C was lost in three sites after land-use change. Py-GC/MS indicates a dominance of reworked and/or microbial material (58 to 99% N-containing products and carbohydrates), and low contribution from plant-derived products such as lignin phenols (from 0.1 to 7.7%), and striking similarities in molecular composition between native vegetation and corresponding sites under agriculture. Thermal data indicate lower energy content in soils under native vegetation than agriculture, confirming microbial-derived SOM. The gibbsite content was positively correlated to N-containing products in both SOM extracted by alkaline solution (r 2 = 0.60) and SOM residual after alkaline extraction (r 2 = 0.82), while the kaolinite content showed a negative correlation with N-containing compounds (r 2 = 0.72) and a positive one with carbohydrates (r 2 = 0.48). Thus although SOM content highly decreased upon horticulture, both Py-GC/MS and thermal analyses indicate that SOM composition is mainly controlled by site instead of land-use, and the strong correlations with clay minerals suggest a mineralogical control on SOM composition.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Dec 1, 2014
Quaternary Science Reviews, Sep 1, 2015
Peatlands are archives of environmental change that can be driven by climate and human activity. ... more Peatlands are archives of environmental change that can be driven by climate and human activity. Proxies for peatland vegetation composition provide records of (local) 2 environmental conditions that can be linked to both autogenic and allogenic factors. Analytical pyrolysis offers a molecular fingerprint of peat, and thereby a suite of environmental proxies. Here we investigate analytical pyrolysis as a method for biomarker analysis. Pyrolysates of 48 peatland plant species were compared, comprising seventeen lichens, three Sphagnum species, four non-Sphagnum mosses, eleven graminoids (Cyperaceae, Juncaceae, Poaceae), five Ericaceae and six species from other families. This resulted in twenty-one potential biomarkers, including new markers for lichens (3-methoxy-5-methylphenol) and graminoids (ferulic acid methyl ester). The potential of the identified biomarkers to reconstruct vegetation composition is discussed according to their depth records in cores from six peatlands from boreal, temperate and tropical biomes. The occurrence of markers for Sphagnum, graminoids and lichens in all six studied peat deposits indicates that they persist in peat of thousands of years old, in different vegetation types and under different conditions. In order to facilitate the quantification of biomarkers from pyrolysates, typically expressed as proportion (%) of the total quantified pyrolysis products, an internal standard (5-αandrostane) was introduced. Depth records of the Sphagnum marker 4isopropenylphenol from the upper 3 m of a Sphagnum-dominated peat, from samples analysed with and without internal standard showed a strong positive correlation (r 2 = 0.72, P < 0.0005, n = 12). This indicates that application of an internal standard is a reliable method to assess biomarker depth records, which enormously facilitates the use of analytical pyrolysis in biomarker research by avoiding quantification of a high number of products.
Ciencia E Agrotecnologia, Oct 1, 2012
The scarcity of comprehensive characterizations of soils associated to gentle summit depressions ... more The scarcity of comprehensive characterizations of soils associated to gentle summit depressions of the Northeastern Brazilian Coastal Plains justifies this work, which had as objective to provide basic information for the more diverse agricultural and non-agricultural uses. For that, representative soils (Spodosols or similar soils) from these environments were selected in Alagoas, Sergipe and Bahia states. This approach included characterization of morphological, mineralogical and micromorphological properties of the soil profiles, employing standard procedures. The morphological characterization corroborated the effect of the podzolization process during the formation of these soils. The mineralogy of the clay fraction of these soils was basically composed of kaolinite and quartz, which, associated to the very sandy texture, helped in the understanding of the obtained data. The soil micromorphological study, besides confirming the field morphology, mainly in regard to the strong cementation, aggregated value to the work in terms of the secure identification of the clay illuviation process (non-identified in the field), in association with the dominant podzolization process.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2004
A. C. SILVA (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) , A. MARTINEZ CORTIZAS (4) & E. GARCIA RODEJA (4) RESUMO A... more A. C. SILVA (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) , A. MARTINEZ CORTIZAS (4) & E. GARCIA RODEJA (4) RESUMO A diversidade de ecossistemas do sudeste do Brasil nem sempre pode ser relacionada com fatores edáficos, geomorfológicos ou hidrológicos. Topos de elevações, onde os solos são caracterizados pela unicidade de material de origem, podem constituir ambiente especial para estudos de gênese de solos e datações de eventos cíclicos relacionados com a dinâmica do clima regional. Depois de um levantamento detalhado de solos no topo da Serra São José (Prados-Minas Gerais), dois perfis de solo (P1 e P2), originados de metarenitos da Formação Tiradentes e caracterizados por deposições sucessivas de camadas arenosas alternadas com camadas arenosas enriquecidas com matéria orgânica, foram estudados, com intuito de encontrar testemunhos de paleoambientes. O pequeno platô localiza-se a 1.350 m acima do nível de mar e 350 m acima do nível topográfico regional dominante. No P1, foram identificadas trinta e três camadas enriquecidas com matéria orgânica, alternadas com camadas de areia. Três camadas no P1 (20-30, 70-80 e 100-110 cm), com conteúdo de C orgânico respectivamente de 0.5, 7 e 1 dag kg-1 , apresentam idades radiocarbônicas < 40, 180 ± 60 e 350 ± 80 anos AP, respectivamente, e taxas de deposição de 0,177 cm ano-1 entre 110 e 70 cm e de 0,357 cm ano-1 entre 70 e 20 cm de profundidade. No P2, as camadas enriquecidas com matéria orgânica são mais espessas (entre 10 e 130 mm) e apresentam descontinuidades abruptas. Situam-se entre 20-30, 80-90, 110-120 e 170-180 cm de profundidade, têm um conteúdo de C orgânico de 3, 2.5, 21 e 1.5 dag kg-1 e idade radiocarbônica de 3580 ± 80, 3750 ± 80, 21210 ± 180 e 24060 ± 130 anos AP, respectivamente. Suas taxas de deposição são de 0,352 cm ano-1 , entre 20 e 80 cm; de 0,002 cm ano-1 , entre 80 e 110 cm, e de 0,021 cm ano-1 , entre 110 e 170 cm de profundidade. Nos dois perfis, a relação C/ N aumenta com a profundidade e com a idade das camadas. Os teores de Ti e Zr, elementos de baixa mobilidade, são mais elevados nas camadas mais antigas dos perfis, enquanto o Cu e o Pb concentram-se nas camadas mais ricas em matéria orgânica. Um fragmento de planta de 5 cm de diâmetro e 62 cm de comprimento, (1) Recebido para publicação em abril de 2003 e aprovado em março de 2004.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2003
Nas paisagens do norte e oeste do estado de São Paulo, plintita e petroplintita constituem feiçõe... more Nas paisagens do norte e oeste do estado de São Paulo, plintita e petroplintita constituem feições que se repetem com freqüência sobre os arenitos cretácicos da Formação Adamantina (Grupo Bauru). Com o objetivo de avaliar as características mineralógicas desses materiais e estudar sua gênese, selecionaram-se dois perfis de solos representativos da paisagem local e constituídos por feições plínticas, petroplínticas e mosqueados. O estudo foi realizado na baixa meia encosta de uma vertente situada na Estação Experimental de Agronomia de Pindorama, do Instituto Agronômico (IAC), região norte do estado de São Paulo. Com base nas observações em microscópio de varredura e microanálise pontual realizadas em glébulas selecionadas, bem como nas análises mineralógicas da fração argila desferrificada e dos óxidos de ferro de todos os horizontes dos perfis estudados, constatou-se que caulinita, hematita e goethita são os principais constituintes da fração argila dos nódulos e horizontes estudados. Os minerais mica, gibbsita e anatásio complementam a mineralogia da fração argila das glébulas, assemelhando-se em constituição ao material interglebular e aos demais horizontes dos perfis. Quartzo, feldspatos potássicos, traços de feldspatos sódicos e ilmenita foram identificados como componentes da fração silte e areia dos nódulos. A presença constante de minerais alteráveis nas glébulas petroplínticas é evidência de que a gênese desses materiais está relacionada com a ferruginização do saprolito. Este fato, associado aos baixos teores de Al na estrutura dos óxidos de ferro das glébulas, evidencia sua formação em condições hidromórficas, supostamente relacionadas com a solubilização e mobilização do ferro ferroso, lixiviado da paisagem a montante e reprecipitado na zona de vadosa, onde os maiores potenciais de oxidação favoreceram a segregação e a precipitação do ferro. Termos de indexação: gênese de solos, petroplintita, plintita, óxidos de ferro, substituição isomórfica de Fe por Al. (1) Parte da Tese de Mestrado do primeiro autor, apresentada ao curso de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-ESALQ/USP. Recebido para publicação em abril de 2002 e aprovado em março de 2003.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 1999
Em uma área de 5.750 ha, situada no segmento central do Sul de Minas Gerais, realizou-se um estud... more Em uma área de 5.750 ha, situada no segmento central do Sul de Minas Gerais, realizou-se um estudo sobre a gênese dos Latossolos Húmicos (LH) e suas relações com a evolução da paisagem. Foram escolhidos dois sistemas morfopedológicos (SMI e SMII), representativos da geologia e da geomorfologia regional. Estudos analíticos (químicos, físicos e datação por 14 C), morfológicos, micromorfológicos e geomorfológicos foram realizados nesses sistemas. Apresenta-se a hipótese de o horizonte húmico ser muito antigo, com uma melanização contínua e progressiva em profundidade, provocada principalmente pela alteração do carvão vegetal, mais abundante nestes solos do que em outros Latossolos que ocorrem na paisagem, e pelos organismos do solo. A decomposição do carvão no solo promove o aparecimento de material plásmico Bruno a Bruno Avermelhado-Escuro (7,5YR e 5YR 3/2 a 3/4) e constituiria o principal processo de melanização do horizonte húmico em profundidade. A adição, a transformação e a translocação de materiais no perfil do solo pela ação da fauna provocariam a formação de microagregados brunados, o escurecimento dos outros microagregados de origem não-biológica e o espessamento do horizonte húmico. Evidências de autoctonismo em SMII revelam grande estabilidade dos atuais topos da paisagem onde se encontram estes solos, o que favoreceria maior incidência dos grandes incêndios ocorridos no Quaternário, principal fonte do carvão redistribuído no perfil pela fauna do solo. A presença de Latossolos Húmicos nas atuais posições de meia encosta e sopé de SMII mostram transporte a curta distância da cobertura pedológica, ativado pelo basculamento de blocos levado a cabo no Quaternário. Espelhos de falha no saprolito e no solum de um Latossolo, mudança brusca da idade do carvão de um LH, entre 125 e 150 cm de profundidade (de 6.850 para 40.380 anos) e os abalos sísmicos atualmente verificados na região evidenciam a ação da tectônica ressurgente na evolução da paisagem. Assim, os Latossolos Húmicos poderiam ser considerados paleossolos relictos e, como tais, constituiriam um elo fundamental para o entendimento da dinâmica da paisagem regional. Termos de indexação: melanização, carvão no solo, incêndios quaternários, datação por 14 C, fauna do solo, tectônica ressurgente, relações solo-paisagem.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Apr 1, 2004
GAMERO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & T. O. FERREIRA (4) RESUMO A influência de condições halomórfi... more GAMERO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & T. O. FERREIRA (4) RESUMO A influência de condições halomórficas, hidromórficas e sulfato redutoras na mineralogia da fração argila e na geoquímica de três solos de mangue foi estudada no manguezal do rio Iriri. A partir de uma transeção, foram escolhidos três perfis representativos dos solos de mangue da área nos quais foram descritas as condições geoquímicas e sua conseqüência sobre a mineralogia de seus respectivos solos. A análise mineralógica (DRX e EDS) e as condições físicoquímicas encontradas revelam a ocorrência de processos de piritização na área de estudo. A assembléia mineralógica está composta tanto por argilominerais alóctones (caulinitas, micas e esmectitas) como por argilominerais autóctones (micas, esmectitas e pirita). A partir de evidências provenientes da DRX e EDS, especula-se a formação de glauconita nestes solos. As condições de halomorfia e hidromorfia determinam valores de Eh e pH sob os quais elementos como Fe 2+ e SO encontram-se livres na solução do solo com tendência à estabilidade da pirita (FeS 2), favorecendo, portanto, o processo da piritização. Termos de indexação: estabilidade de minerais, solos tiomórficos, pirita, glauconita.
European Journal of Soil Science, Aug 20, 2019
In the northern Pantanal wetlands of Brazil, alkaline sodic soils play a significant role in the ... more In the northern Pantanal wetlands of Brazil, alkaline sodic soils play a significant role in the ecological functioning of the region, but little is known about their mineralogical equilibria in current flooding dynamics which is necessary for good management of these areas. This study focused on a transition between sodic and non-sodic soils, identified by low frequency electromagnetic induction survey. Samples of B horizons from alkaline-sodic and non-sodic soils were analyzed via soil solution from saturated paste, decomposition of X-ray diffraction (XRD) patterns and Transmission Electron Microscopy with X-ray dispersive energy spectroscopy (TEM-EDS) analysis. The transition between alkaline-sodic and non-sodic soils matches with the transition between flooded and non-flooded areas. The soil solution shows a concentration factor of about 40 along this transition. The formation of sodic soils results from an accumulation by evaporation of solutions with a positive calcite residual alkalinity (RAcalcite), probably imposed by the chemistry of the São Lourenço River. An increasing Na:Ca ratio caused solonization of the exchange complex. These alkaline-sodic soils, however, can be interpreted as declining soils in the current context with an evacuation of soluble salts during flood cycles. The detailed investigation of the fine clay fraction (< 0.2µm) using full profile modelling and decomposition of XRD patterns and TEM-EDS analysis demonstrates gradual transformations of trioctahedral to dioctahedral smectite by Mg-Al substitutions on octahedral sites, leading to the prevalence of kaolinite-smectite interstratified minerals when the conditions become more acidic via solodization process.
Scientia Agricola, Jun 1, 2000
RESUMO: O estudo de concentrações anômalas de elementos traço em ferricretes, como cério (Ce) e o... more RESUMO: O estudo de concentrações anômalas de elementos traço em ferricretes, como cério (Ce) e outros elementos das terras raras, tem apoiado discussões a respeito da gênese dessas feições em diferentes ambientes do planeta. No município de Pindorama (SP), no sopé de uma vertente com domínio de Argissolos Vermelho-Amarelos abrúpticos derivados do arenito cretácico da Formação Adamantina, Grupo Bauru (Ka), ocorrem horizontes ferricretes, cujas características e gênese são escassamente conhecidas, embora sejam de ocorrência comum na região norte do Estado de São Paulo. Procurou-se verificar a presença de concentrações de elementos terras raras nesses solos e assim poder fornecer subsídios para o conhecimento da gênese desses ferricretes, estudando-se um Argissolo Vermelho-Amarelo Eutrófico abrúptico plíntico dessa vertente. Após descrição morfológica do perfil, determinou-se a granulometria, bem como as concentrações de Fe e Mn totais (fluorescência de raios X), extraídos por ataque sulfúrico, ditionito-citrato e por oxalato dos horizontes e dos nódulos encontrados. Em glébulas selecionadas, realizou-se estudos submicroscópicos e microanálises pontuais. Acumulações localizadas de Ce na forma de cerianita (CeO 2) foram encontradas apenas nos nódulos petroplínticos que apresentam revestimentos de óxidos de Mn, situados na base do horizonte petroplíntico, e cuja gênese está associada ao rebaixamento definitivo do lençol freático. Cobalto (Co) também se concentra no interior dos nódulos ferro-manganíferos devido à ação co-precipitadora dos óxidos de manganês aí depositados. Palavras-chave: laterita, petroplintita, plintita CERIUM (Ce) IN SOME NODULAR FERRICRETES DEVELOPED IN SOILS OF THE ADAMANTINA FORMATION ABSTRACT: The observation of rare earth element (REE) accumulations, especially Ce, has led to an open discussion about the genesis of lateritic weathering systems. In the landscape of the northern State of São Paulo (Brazil), lateritic covers predominantly nodular exist in different topographic levels and, although not documented, constitute a feature that appears frequently on the slopes of Cretaceous sandstones of the Adamantina Formation (Ka). In order to obtain subsidies for the understanding of the genesis and the spatial distribution of these features, the objective of this research was to verify the presence and the form of occurrence of REE, in nodular ferricretes of an Eutric Plinthosol. Submicroscopic studies and microprobe analyses were performed on undeformed samples of Fe and Fe-Mn nodules. These were previously identified in morphological descriptions (macro and micro) of petroplinthic horizons located at the footslope of a toposequence. Cerium, iron and manganese were determined by X ray fluorescence, and iron and manganese were also determined by selective dissolution. Localized accumulations of Ce were found only into petroplinthic nodules with Mn coatings, probably deposited during the definitive lowering of the water table. Ce and Co accompanied the mobilization and segregation of the Mn oxides and hydroxides due of the ability of these Mn species in concentrating and controlling the distribution of certain metallic ions.
Scientia Agricola, Feb 1, 2015
The sombric horizon is a diagnostic subsurface horizon defined in the soil classification system ... more The sombric horizon is a diagnostic subsurface horizon defined in the soil classification system of the United States (Soil Taxonomy) and FAO (WRB), used to classify the soil at different categorical levels. The sombric horizon has a soil color darker than the overlying surface(s) horizon(s), and must show illuvial humus accumulation features, though they are not associated with aluminum (Al), as in the spodic horizon, nor associated with sodium (Na), as in the natric horizon. There are also criteria to distinguish it from buried A horizons. However, since the first references and proposed concept of the sombric horizon in African soils made by Sys and co-workers in the 1960s, and adopted by the Soil Taxonomy edition of 1975, few modifications have been made to its definition. Moreover, the pedogenic process involved in illuvial humus accumulation in these horizons remains inadequately clarified, making the distinction between the sombric and spodic or buried A horizon difficult and unclear. This review reports the historical evolution of the sombric horizon concept, its definition and inconsistencies under different soil classification systems, and the current hypothesis, together with its fragilities, proposed to explain the soil illuvial humus accumulation. Although it is recognized that further research is necessary, alternative criteria are proposed for the definition of the sombric horizon in the Brazilian System of Soil Classification.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2001
M. R. COELHO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & F. S. B. LADEIRA (4) RESUMO Nas paisagens do norte do e... more M. R. COELHO (2) , P. VIDAL-TORRADO (3) & F. S. B. LADEIRA (4) RESUMO Nas paisagens do norte do estado de São Paulo, sob domínio do Planalto Ocidental, ferricretes ocorrem em diferentes níveis topográficos e, apesar de pouco documentados, constituem feições que se repetem com freqüência sobre os arenitos cretácicos do Grupo Bauru, Formação Adamantina. Realizou-se um estudo morfológico, em diferentes escalas de observação, a fim de elucidar a gênese desses ferricretes (plintita e petroplintita) encontrados no terço inferior de uma vertente dominada por solos com B textural. A área estudada localiza-se na Estação Experimental de Agronomia de Pindorama, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), região norte do estado de São Paulo. Dois perfis foram selecionados para a descrição morfológica detalhada e para as observações micromorfológicas com lupa binocular e microscópio petrográfico. As evidências macro e micromorfológicas dos ferricretes revelam uma origem associada à lixiviação do ferro ferroso a montante da paisagem e reprecipitação na zona de vadosa. Esses ferricretes apresentaram diferentes fábricas internas, a maioria dos quais com estruturas de degradação, evidenciando o desmantelamento atual da couraça. As diferenças nas fábricas internas estão relacionadas com a distribuição do esqueleto e do plasma: alguns apresentam esqueleto bem selecionado, com predominância de areia muito fina, enquanto em outros predomina a areia média; outros, ainda, mostram esqueleto pouco selecionado, assemelhando-se ao fundo matricial interglebular; a maioria mostra alguns volumes ocupados apenas por plasma. Demonstra-se que fatores pedo-lito-biológicos estão envolvidos nessa diversidade entre ferricretes de um mesmo horizonte, formando in situ glébulas tão distintas em suas fábricas, que podem ser erroneamente interpretadas como provenientes de diferentes locais da paisagem, transportadas e depositadas nas baixas encostas durante a gênese dos ferricretes. Termos de indexação: gênese de ferricretes, micromorfologia, petroplintita, laterita, relações solo-paisagem. (1) Parte da Tese de Mestrado, apresentada pelo primeiro autor ao curso de pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-ESALQ/USP. Recebido para publicação em abril de 2000 e aprovado em dezembro de 2000.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jul 1, 2005
Com o objetivo de fornecer dados que ajudem na discussão de problemas existentes na classificação... more Com o objetivo de fornecer dados que ajudem na discussão de problemas existentes na classificação dos Nitossolos no Brasil, foram estudadas detalhadamente a estrutura, consistência, porosidade, cerosidade, condutividade hidráulica e retenção de água de solos com horizonte B nítico e solos com ambos, B nítico e B latossólico. O comportamento físico-hídrico dos horizontes dos perfis estudados mostrou a íntima relação existente entre este e a forma e o grau de estrutura, bem como a abundância e intensidade da cerosidade. Os horizontes caracterizados como B nítico apresentaram blocos subangulares de grau forte ou moderado e cerosidade moderada e abundante e moderada e comum. Este conjunto de atributos determinou um comportamento físico-hídrico influenciado por um menor desenvolvimento de poros estruturais (macroporos) e por um maior desenvolvimento de poros texturais (microporos), que favorecem os processos de retenção de água (menor condutividade hidráulica). Por outro lado, foram classificados como B latossólicos os horizontes formados por blocos subangulares de grau moderado ou fraco, com ou sem presença de estrutura microgranular, e nenhuma cerosidade ou cerosidade fraca e comum. Estes horizontes caracterizam-se por apresentar um maior desenvolvimento dos poros estruturais (macroporos), que favorecem os processos de condução de água (maior condutividade hidráulica), e menor desenvolvimento dos poros texturais (microporos), que diminuem a retenção de água no horizonte. Termos de indexação: Nitossolo, B latossólico, cerosidade, estrutura, agregados. (1) Parte da Tese de Doutorado do primeiro autor. Recebido para publicação em maio de 2004 e aprovado em junho de 2005.
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Jun 1, 2012
José ricardo da rocha campos (2) , alexandre christófaro silva (3) & pablo Vidal-torrado (4) suMM... more José ricardo da rocha campos (2) , alexandre christófaro silva (3) & pablo Vidal-torrado (4) suMMarY peatlands form in areas where net primary of organic matter production exceeds losses due to the decomposition, leaching or disturbance. due to their chemical and physical characteristics, bogs can influence water dynamics because they can store large volumes of water in the rainy season and gradually release this water during the other months of the year. in diamantina, Minas gerais, Brazil, a peatland in the environmental protection area of pau-de-fruta ensures the water supply of 40,000 inhabitants. the hypothesis of this study is that the peat bogs in pau-de-fruta act as an environment for carbon storage and a regulator of water flow in the córrego das pedras basin. the objective of this study was to estimate the water volume and organic matter mass in this peatland and to study the influence of this environment on the water flow in the córrego das pedras basin. the peatland was mapped using 57 transects, at intervals of 100 m. along all transects, the depth of the peat bog, the universal transverse Mercator (utM) coordinates and altitude were recorded every 20 m and used to calculate the area and volume of the peatland. the water volume was estimated, using a method developed in this study, and the mass of organic matter based on samples from 106 profiles. the peatland covered 81.7 hectares (ha), and stored 497,767 m 3 of water, representing 83.7 % of the total volume of the peat bog. the total amount of organic matter (OM) was 45,148 t, corresponding to 552 t ha-1 of OM. the peat bog occupies 11.9 % of the area covered by the córrego das pedras basin and stores 77.6 % of the annual water surplus, thus controlling the water flow in the basin and consequently regulating the water course. index terms: histosols, water retention, water flow. (1) received for publication in July 20, 2011 and approved in March 2, 2012. (2) doctoral student at the postgraduate program in soils and plant nutrition, escola superior de agricultura luiz de Queiroz-esalQ/usp. pádua dias avenue 11, piracicaba (sp).
Revista Brasileira De Ciencia Do Solo, Oct 1, 2009
Interpreting the ages of supergene mineralogical phases in laterite is complex because they consi... more Interpreting the ages of supergene mineralogical phases in laterite is complex because they consist of polycrystalline mixtures of different phases at the microscopic scale that could be crystalized at different epochs. Among the geochronometers, the (U−Th)/He method on hematite and goethite is more often used, but ages can be difficult to interpret due to phases mixing. To resolve this issue, this study proposes a methodology for performing detailed mineralogical analysis of hematite and goethite single grains prior to their dating using the (U−Th)/He method. Strictly non-destructive mineralogy of single grains is not achievable by classical tools, such as conventional powder XRD (X-ray diffraction; requiring at least some milligrams of powder) or SEM (scanning electron microscopy; that can contaminate the grain by coating or fixing). Therefore, we performed X-ray diffraction patterns of single grains using high-flux X-ray beams from both a rotating anode (XRD_rotat) laboratory diffractometer and a synchrotron beamline (XRD_synch) and compared the results in order to design a method based on XRD_rotat only. For this purpose, two samples from the pisolitic facies of a Brazilian ferruginous duricrust (Alto Paranaíba region, Minas Gerais State, Brazil) were chosen because they presented a usual heterogeneity. Rietveld refinements of the XRD patterns obtained from both XRD_rotat and XRD_synch yielded similar results for the weight percentage ratio of the main phases and mean coherent domain sizes and less similar results for Al substitution rates, thus validating the XRD_rotat approach. No beam damage was observed when increasing X-ray exposure time, neither on XRD patterns nor on (U−Th)/He ages. Hence, submillimeter, undisturbed grains can be used to analyze the mineralogy of ferruginous duricrusts by XRD_rotat with a short exposure, and the same grains can subsequently be dated by (U−Th)/He geochronology analysis. The (U−Th)/He dating of pisolitic core and cortex grains also provided meaningful ages: they revealed two evolution phases of the ferruginous duricrust, which occurred at or before the Oligocene for the pisolitic core and middle Miocene for the pisolitic cortex, agreeing with the previous model for the development of pisolites. The mineralogy of single grains selected for dating is helpful for discussing the crystallization ages, and the high-flux XRD approach may be applied to other supergene mineral parageneses used for absolute dating.
Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, ... more Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n o 9.610).