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Papers by Elisa Pires

Research paper thumbnail of Pólipo fibroepitelial vulvar gigante

Progresos de Obstetricia y Ginecología, 2014

Research paper thumbnail of A Lição De Barthes: A Argumentação Em Sermão Da Sexagésima: Breve Análise

Research paper thumbnail of A LIÇÃO DE BARTHES: A ARGUMENTAÇÃO EM SERMÃO DA SEXAGÉSIMA: BREVE ANÁLISE

Caderno Seminal Digital, 2011

INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a ed... more INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a edificação religiosa e, exatamente por isso, elaborado de maneira demorada. Conforme Almeida, essa modalidade literária faz parte da oratória, isto é, a arte do bem dizer-empreendendo os recursos verbais com o objetivo de ensinar, persuadir e comover.‖ (ALMEIDA, 2008, p.9) Alguns teóricos classificam as peças de oratória em quatro tipos: (1) acadêmico, constituído por agrados ou homenagens, também chamado de panegírico; (2) judiciário, aquele que acusa ou defende; (3) político, que trata de questões públicas; e (4) religioso, cuja função é discutir dogmas com vistas a suscitar nos ouvintes devoção a estes mesmos dogmas. A oratória de caráter religioso compõe-se de textos que podem ser subclassificados e acordo com sua função: a homilia, que é a explicação de um tema ou de uma passagem evangélica; o panegírico, que é uma oração de louvor; a oração fúnebre; e, por fim, nosso objeto do estudo, o sermão, também chamado de prédica. Geralmente o discurso oratório composto pelas seguintes partes: a) exórdio ou princípio; b) desenvolvimento; c) peroração; d) conclusão ou epílogo. Sermão vem do latim, sermone, e originariamente significa conversação. O significado do termo evoluiu para um discurso religioso, pregado geralmente no púlpito. Chama-se prédica porque se desenvolve a partir de um conceito predicável, ou seja, que é 10 Especialista em Língua Portuguesa, formada pela UERJ. Mestranda em Língua Portuguesa, na UERJ, sob a orientação da professora doutora Vania Dutra-(UFF-UERJ). Membro do Grupo de Pesquisa SELEPROT.

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Caderno Seminal, 2011

INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a ed... more INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a edificação religiosa e, exatamente por isso, elaborado de maneira demorada. Conforme Almeida, essa modalidade literária faz parte da oratória, isto é, a arte do bem dizer-empreendendo os recursos verbais com o objetivo de ensinar, persuadir e comover.‖ (ALMEIDA, 2008, p.9) Alguns teóricos classificam as peças de oratória em quatro tipos: (1) acadêmico, constituído por agrados ou homenagens, também chamado de panegírico; (2) judiciário, aquele que acusa ou defende; (3) político, que trata de questões públicas; e (4) religioso, cuja função é discutir dogmas com vistas a suscitar nos ouvintes devoção a estes mesmos dogmas. A oratória de caráter religioso compõe-se de textos que podem ser subclassificados e acordo com sua função: a homilia, que é a explicação de um tema ou de uma passagem evangélica; o panegírico, que é uma oração de louvor; a oração fúnebre; e, por fim, nosso objeto do estudo, o sermão, também chamado de prédica. Geralmente o discurso oratório composto pelas seguintes partes: a) exórdio ou princípio; b) desenvolvimento; c) peroração; d) conclusão ou epílogo. Sermão vem do latim, sermone, e originariamente significa conversação. O significado do termo evoluiu para um discurso religioso, pregado geralmente no púlpito. Chama-se prédica porque se desenvolve a partir de um conceito predicável, ou seja, que é 10 Especialista em Língua Portuguesa, formada pela UERJ. Mestranda em Língua Portuguesa, na UERJ, sob a orientação da professora doutora Vania Dutra-(UFF-UERJ). Membro do Grupo de Pesquisa SELEPROT.

Conference Presentations by Elisa Pires

Research paper thumbnail of CRÔNICA DE AUTOAJUDA PARA MULHERES: BREVE ANÁLISE SISTÊMICO-FUNCIONAL

Anais do Silel, 2011

RESUMO: A motivação inicial deste artigo foi o interesse pelo desenvolvimento de estratégias mais... more RESUMO: A motivação inicial deste artigo foi o interesse pelo desenvolvimento de estratégias mais eficazes de ensino de produção textual na escola básica. Além disso, motivou-nos também a percepção de que um grande número de alunas leem, hoje, crônicas voltadas para o público feminino, tendo seu discurso altamente influenciado pelo conteúdo ideológico-comportamental por elas veiculado-o que acaba se refletindo nos textos que escrevem nas aulas de redação. Esse fato chamou nossa atenção, o que nos levou a perceber, também, a vendagem em massa de livros de autoajuda femininos. Percebemos que, ao examinarmos as escolhas gramaticais de um texto de autoajuda, poderíamos trazer à tona algumas crenças e alguns valores, subjacentes à mensagem e, digamos, invisíveis para quem aceita esse tipo de discurso como algo natural. Analisaremos então-tendo como suporte teórico a Linguística Sistêmico-Funcional proposta por Halliday-uma crônica, com características presentes nos livros de autoajuda, voltada para o público feminino, retirada de uma coletânea em cujos textos se vê um grande quantitativo de estratégias argumentativas (algumas clichês) para o convencimento do leitor, estratégias essas apoiadas nas escolhas gramaticais dos seus autores, cujo objetivo claro é a produção de determinados sentidos.. Palavras-chave: Argumentação; Autoajuda; Produção de texto. 1. INTRODUÇÃO De acordo com Koch (1984, p.19) "o ato de argumentar, isto é, de orientar o discurso no sentido de determinadas conclusões, constitui o ato linguístico fundamental, pois a todo e qualquer discurso subjaz uma ideologia". A neutralidade não existe de fato, pois mesmo aquele discurso que se pretende neutro já possui a sua ideologia. Dessa forma, a atividade de interpretação se funda na suposição de que todo aquele que fala tem uma intenção e consiste tal atividade, justamente, na captação dessas intenções. Assim, a compreensão de um texto não é simplesmente um processo de decodificação de frases: trata-se de passar de uma sucessividade de enunciados a um todo de sentido, coesivo e coerente, inserido em uma situação de comunicação específica. Para a Linguística Sistêmico-Funcional (doravante LSF), a língua se organiza em torno de duas possibilidades: o sintagma e o paradigma. Isso que dizer que devemos considerar que cada escolha, mesmo inconsciente, produz significados. Por isso, para a LSF, a gramática tem sua origem no discurso, aqui tomado como conjunto de estratégias criativas empregas pelo falante para organizar funcionalmente seu texto para um determinado ouvinte em uma determinada situação de comunicação. (CUNHA e SOUZA, 2007, p.18).

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Progresos de Obstetricia y Ginecología, 2014

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Caderno Seminal Digital, 2011

INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a ed... more INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a edificação religiosa e, exatamente por isso, elaborado de maneira demorada. Conforme Almeida, essa modalidade literária faz parte da oratória, isto é, a arte do bem dizer-empreendendo os recursos verbais com o objetivo de ensinar, persuadir e comover.‖ (ALMEIDA, 2008, p.9) Alguns teóricos classificam as peças de oratória em quatro tipos: (1) acadêmico, constituído por agrados ou homenagens, também chamado de panegírico; (2) judiciário, aquele que acusa ou defende; (3) político, que trata de questões públicas; e (4) religioso, cuja função é discutir dogmas com vistas a suscitar nos ouvintes devoção a estes mesmos dogmas. A oratória de caráter religioso compõe-se de textos que podem ser subclassificados e acordo com sua função: a homilia, que é a explicação de um tema ou de uma passagem evangélica; o panegírico, que é uma oração de louvor; a oração fúnebre; e, por fim, nosso objeto do estudo, o sermão, também chamado de prédica. Geralmente o discurso oratório composto pelas seguintes partes: a) exórdio ou princípio; b) desenvolvimento; c) peroração; d) conclusão ou epílogo. Sermão vem do latim, sermone, e originariamente significa conversação. O significado do termo evoluiu para um discurso religioso, pregado geralmente no púlpito. Chama-se prédica porque se desenvolve a partir de um conceito predicável, ou seja, que é 10 Especialista em Língua Portuguesa, formada pela UERJ. Mestranda em Língua Portuguesa, na UERJ, sob a orientação da professora doutora Vania Dutra-(UFF-UERJ). Membro do Grupo de Pesquisa SELEPROT.

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Caderno Seminal, 2011

INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a ed... more INTRODUÇÃO Um sermão é um texto em prosa, um discurso importante, objetivando a propaganda e a edificação religiosa e, exatamente por isso, elaborado de maneira demorada. Conforme Almeida, essa modalidade literária faz parte da oratória, isto é, a arte do bem dizer-empreendendo os recursos verbais com o objetivo de ensinar, persuadir e comover.‖ (ALMEIDA, 2008, p.9) Alguns teóricos classificam as peças de oratória em quatro tipos: (1) acadêmico, constituído por agrados ou homenagens, também chamado de panegírico; (2) judiciário, aquele que acusa ou defende; (3) político, que trata de questões públicas; e (4) religioso, cuja função é discutir dogmas com vistas a suscitar nos ouvintes devoção a estes mesmos dogmas. A oratória de caráter religioso compõe-se de textos que podem ser subclassificados e acordo com sua função: a homilia, que é a explicação de um tema ou de uma passagem evangélica; o panegírico, que é uma oração de louvor; a oração fúnebre; e, por fim, nosso objeto do estudo, o sermão, também chamado de prédica. Geralmente o discurso oratório composto pelas seguintes partes: a) exórdio ou princípio; b) desenvolvimento; c) peroração; d) conclusão ou epílogo. Sermão vem do latim, sermone, e originariamente significa conversação. O significado do termo evoluiu para um discurso religioso, pregado geralmente no púlpito. Chama-se prédica porque se desenvolve a partir de um conceito predicável, ou seja, que é 10 Especialista em Língua Portuguesa, formada pela UERJ. Mestranda em Língua Portuguesa, na UERJ, sob a orientação da professora doutora Vania Dutra-(UFF-UERJ). Membro do Grupo de Pesquisa SELEPROT.

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Anais do Silel, 2011

RESUMO: A motivação inicial deste artigo foi o interesse pelo desenvolvimento de estratégias mais... more RESUMO: A motivação inicial deste artigo foi o interesse pelo desenvolvimento de estratégias mais eficazes de ensino de produção textual na escola básica. Além disso, motivou-nos também a percepção de que um grande número de alunas leem, hoje, crônicas voltadas para o público feminino, tendo seu discurso altamente influenciado pelo conteúdo ideológico-comportamental por elas veiculado-o que acaba se refletindo nos textos que escrevem nas aulas de redação. Esse fato chamou nossa atenção, o que nos levou a perceber, também, a vendagem em massa de livros de autoajuda femininos. Percebemos que, ao examinarmos as escolhas gramaticais de um texto de autoajuda, poderíamos trazer à tona algumas crenças e alguns valores, subjacentes à mensagem e, digamos, invisíveis para quem aceita esse tipo de discurso como algo natural. Analisaremos então-tendo como suporte teórico a Linguística Sistêmico-Funcional proposta por Halliday-uma crônica, com características presentes nos livros de autoajuda, voltada para o público feminino, retirada de uma coletânea em cujos textos se vê um grande quantitativo de estratégias argumentativas (algumas clichês) para o convencimento do leitor, estratégias essas apoiadas nas escolhas gramaticais dos seus autores, cujo objetivo claro é a produção de determinados sentidos.. Palavras-chave: Argumentação; Autoajuda; Produção de texto. 1. INTRODUÇÃO De acordo com Koch (1984, p.19) "o ato de argumentar, isto é, de orientar o discurso no sentido de determinadas conclusões, constitui o ato linguístico fundamental, pois a todo e qualquer discurso subjaz uma ideologia". A neutralidade não existe de fato, pois mesmo aquele discurso que se pretende neutro já possui a sua ideologia. Dessa forma, a atividade de interpretação se funda na suposição de que todo aquele que fala tem uma intenção e consiste tal atividade, justamente, na captação dessas intenções. Assim, a compreensão de um texto não é simplesmente um processo de decodificação de frases: trata-se de passar de uma sucessividade de enunciados a um todo de sentido, coesivo e coerente, inserido em uma situação de comunicação específica. Para a Linguística Sistêmico-Funcional (doravante LSF), a língua se organiza em torno de duas possibilidades: o sintagma e o paradigma. Isso que dizer que devemos considerar que cada escolha, mesmo inconsciente, produz significados. Por isso, para a LSF, a gramática tem sua origem no discurso, aqui tomado como conjunto de estratégias criativas empregas pelo falante para organizar funcionalmente seu texto para um determinado ouvinte em uma determinada situação de comunicação. (CUNHA e SOUZA, 2007, p.18).