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Papers by Roberto Gheller
Revista de Antropologia, 2016
há que se reconhecer, o crack teve positividade, produziu política (Rui, 2014:121). É no cenário ... more há que se reconhecer, o crack teve positividade, produziu política (Rui, 2014:121). É no cenário de produção de um corte, uma separação e uma diferenciação dos usuários de crack enquanto uma população particular-sujeitos específicos de intervenções e alvo de políticas públicas direcionadas-que se localiza a densa e potente etnografia de Taniele Rui. Ao percorrer caminhos cruzados por sujeitos, práticas e moralidades ancorados analiticamente em uma trama social, corporal e territorial, a sensibilidade etnográfica da autora proporciona revelações desconcertantes sobre o enredamento dos usuários em relações com os espaços, os objetos, o mundo do tráfico, os agentes e as instituições estatais de assistência, cuidado e repressão. Nas tramas do crack: etnografia da abjeção é resultado de uma imersão etnográfica que conjuga diferentes cenários de uso e comércio de crack, entre as cidades de Campinas e São Paulo, e a análise de materiais de imprensa publicados sobre o tema. Dividido em três partes e subdividido em seis capítulos, o livro não apresenta, como bem infere a autora, uma hipótese central ou a comprovação de uma série de hipóteses. Desperdiçar esforços é querer identificar uma teoria ou um autor que figure como espinha dorsal da discussão empreendida. Ao longo da narrativa, os autores são chamados a existir, sem exaustão, na medida em que contribuem para iluminar diferentes debates (como corporalidade, desigualdade social, violência, marginalidades urbanas, políticas públicas, pobreza, tráfico de drogas, segurança pública e sistema prisional) e para conceder amplitude a determinados argumentos, uma vez
Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ C... more Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ Câmara Municipal de Oeiras , que aborda cronologicamente este fenômeno: Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.
Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ C... more Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ Câmara Municipal de Oeiras , que aborda cronologicamente este fenômeno: Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.
Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ C... more Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ Câmara Municipal de Oeiras , que aborda cronologicamente este fenômeno: Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.
CNPJ nº 03.059.875/0001-57 -Insc. Estadual: Isento Av. Higenópolis, 2554 -sl. 2 -Pq. Guanabara -L... more CNPJ nº 03.059.875/0001-57 -Insc. Estadual: Isento Av. Higenópolis, 2554 -sl. 2 -Pq. Guanabara -Londrina-PR -CEP: 86.050-000 / Fone: 43 -3329-9500 http://www.terapiamanual.net -cursos@fisioterapiasalgado.com.br A Revista Terapia Manual é uma publicação trimestral destinada a fisioterapeutas e acadêmicos de fisioterapia e áreas afins. A distribuição é feita em âmbito nacional e possui uma tiragem trimestral de 5.000 exemplares, informando e estimulando a publicação de trabalhos científicos na área da Terapia Manual e Postural.
Revista de Antropologia, 2016
há que se reconhecer, o crack teve positividade, produziu política (Rui, 2014:121). É no cenário ... more há que se reconhecer, o crack teve positividade, produziu política (Rui, 2014:121). É no cenário de produção de um corte, uma separação e uma diferenciação dos usuários de crack enquanto uma população particular-sujeitos específicos de intervenções e alvo de políticas públicas direcionadas-que se localiza a densa e potente etnografia de Taniele Rui. Ao percorrer caminhos cruzados por sujeitos, práticas e moralidades ancorados analiticamente em uma trama social, corporal e territorial, a sensibilidade etnográfica da autora proporciona revelações desconcertantes sobre o enredamento dos usuários em relações com os espaços, os objetos, o mundo do tráfico, os agentes e as instituições estatais de assistência, cuidado e repressão. Nas tramas do crack: etnografia da abjeção é resultado de uma imersão etnográfica que conjuga diferentes cenários de uso e comércio de crack, entre as cidades de Campinas e São Paulo, e a análise de materiais de imprensa publicados sobre o tema. Dividido em três partes e subdividido em seis capítulos, o livro não apresenta, como bem infere a autora, uma hipótese central ou a comprovação de uma série de hipóteses. Desperdiçar esforços é querer identificar uma teoria ou um autor que figure como espinha dorsal da discussão empreendida. Ao longo da narrativa, os autores são chamados a existir, sem exaustão, na medida em que contribuem para iluminar diferentes debates (como corporalidade, desigualdade social, violência, marginalidades urbanas, políticas públicas, pobreza, tráfico de drogas, segurança pública e sistema prisional) e para conceder amplitude a determinados argumentos, uma vez
Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ C... more Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ Câmara Municipal de Oeiras , que aborda cronologicamente este fenômeno: Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.
Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ C... more Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ Câmara Municipal de Oeiras , que aborda cronologicamente este fenômeno: Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.
Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ C... more Para esclarecer melhor a gênese do "fair play", recorremos à Secretaria Municipal de Desportos/ Câmara Municipal de Oeiras , que aborda cronologicamente este fenômeno: Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.
CNPJ nº 03.059.875/0001-57 -Insc. Estadual: Isento Av. Higenópolis, 2554 -sl. 2 -Pq. Guanabara -L... more CNPJ nº 03.059.875/0001-57 -Insc. Estadual: Isento Av. Higenópolis, 2554 -sl. 2 -Pq. Guanabara -Londrina-PR -CEP: 86.050-000 / Fone: 43 -3329-9500 http://www.terapiamanual.net -cursos@fisioterapiasalgado.com.br A Revista Terapia Manual é uma publicação trimestral destinada a fisioterapeutas e acadêmicos de fisioterapia e áreas afins. A distribuição é feita em âmbito nacional e possui uma tiragem trimestral de 5.000 exemplares, informando e estimulando a publicação de trabalhos científicos na área da Terapia Manual e Postural.