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Papers by ROBSON MORAES
Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
A exploração do território africano pelos europeus teve como principal motivação o racismo, utili... more A exploração do território africano pelos europeus teve como principal motivação o racismo, utilizando a noção de raça para justificar a segregação dos povos negros africanos, sob uma pseudoideia de superioridade racial branca em detrimento de uma dita inferioridade dos povos e culturas dos negros em África. O racismo é um fenômeno global, que desde o processo de escravização vem operando como toda forma de amesquinhar, oprimir, desprezar e humilhar os negros de uma maneira a convencê-los de sua própria “inferioridade” (SOUZA, 2021). Desse modo, este artigo tem como objetivo central analisar como o racismo estrutural é retratado no conto Nós Matamos o Cão Tinhoso. Posto isso, este artigo, que possui um caráter metodológico qualitativo, documental e interdisciplinar, insere-se no campo epistemológico dos Estudos Culturais (BENNETT, 1992) no Brasil. Os estudos culturais são um campo de investigação de caráter interdisciplinar que explora as diversas formas de produção ou criação de si...
Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
Esta pesquisa traz reflexões provocadas a partir de um discurso da participante Natália Deodato, ... more Esta pesquisa traz reflexões provocadas a partir de um discurso da participante Natália Deodato, no programa Big Brother Brasil 2022, em que romantiza a escravidão. O regime escravista ocidental foi um processo violento que ocorreu na modernidade e, até hoje, possui reverberações na sociedade como os diversos tipos de racismos: estrutural, individual e institucional, dentre outros. Suas palavras foram analisadas com base na ciência e na historiografia, utilizando também estudos de Michel Foucault e Achille Mbembe como lentes teóricas. Entendemos que o relato da participante foi equivocado e que pode atuar em uma educação anacrônica dos espectadores e população brasileira, demonstrando a falta de letramento racial da participante. A escravidão deve ser rememorada como um momento histórico, cruel e violento, jamais ser romantizada. É essencial abordar a escravidão de forma crítica, para que discursos como a da participante Natália Deodato não se proliferem, pois contribuem para o fort...
Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
A exploração do território africano pelos europeus teve como principal motivação o racismo, utili... more A exploração do território africano pelos europeus teve como principal motivação o racismo, utilizando a noção de raça para justificar a segregação dos povos negros africanos, sob uma pseudoideia de superioridade racial branca em detrimento de uma dita inferioridade dos povos e culturas dos negros em África. O racismo é um fenômeno global, que desde o processo de escravização vem operando como toda forma de amesquinhar, oprimir, desprezar e humilhar os negros de uma maneira a convencê-los de sua própria “inferioridade” (SOUZA, 2021). Desse modo, este artigo tem como objetivo central analisar como o racismo estrutural é retratado no conto Nós Matamos o Cão Tinhoso. Posto isso, este artigo, que possui um caráter metodológico qualitativo, documental e interdisciplinar, insere-se no campo epistemológico dos Estudos Culturais (BENNETT, 1992) no Brasil. Os estudos culturais são um campo de investigação de caráter interdisciplinar que explora as diversas formas de produção ou criação de si...
Kwanissa: Revista de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
Esta pesquisa traz reflexões provocadas a partir de um discurso da participante Natália Deodato, ... more Esta pesquisa traz reflexões provocadas a partir de um discurso da participante Natália Deodato, no programa Big Brother Brasil 2022, em que romantiza a escravidão. O regime escravista ocidental foi um processo violento que ocorreu na modernidade e, até hoje, possui reverberações na sociedade como os diversos tipos de racismos: estrutural, individual e institucional, dentre outros. Suas palavras foram analisadas com base na ciência e na historiografia, utilizando também estudos de Michel Foucault e Achille Mbembe como lentes teóricas. Entendemos que o relato da participante foi equivocado e que pode atuar em uma educação anacrônica dos espectadores e população brasileira, demonstrando a falta de letramento racial da participante. A escravidão deve ser rememorada como um momento histórico, cruel e violento, jamais ser romantizada. É essencial abordar a escravidão de forma crítica, para que discursos como a da participante Natália Deodato não se proliferem, pois contribuem para o fort...