Rafael Kasper - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Rafael Kasper
Quase oito anos se passaram desde que realizei a prova final sobre Filosofia Política, cujo tema ... more Quase oito anos se passaram desde que realizei a prova final sobre Filosofia Política, cujo tema era Hannah Arendt, nos semestres iniciais da graduação. Quem ministrava a disciplina era o Prof. José Pinheiro Pertille, hoje meu orientador, a quem eu agradeço profundamente pelos anos de ensinamentos, orientações, e conversas. Este trabalho é fruto da relação que criamos. Agradeço também aos membros da banca, que, além de avaliadores, são pessoas que estimo por motivos especiais: ao Prof. Denis Rosenfield, por ter me aceito como aluno ouvinte antes mesmo de meu ingresso na filosofia, por me instigar o interesse em filosofia política, e pelas lições que nos ofereceu em anos de seminário; ao Prof. Felipe Gonçalves, cuja participação na banca de prédefesa foi fundamental para a forma final deste trabalho; ao Prof. Nuno Castanheira, pela relação fraterna e generosa, pelas conversas em cafés, e pelos debates acadêmicos; ao Prof. Wolfgang Heuer, pela ajuda e pelo acolhimento durante meu estágio em Berlim, cujo êxito seria inconcebível sem a sua participação. Agradeço, ainda, ao Prof. Christian Volk, pela co-orientação em Berlim e pelas produtivas sessões de trabalho, que ajudaram a definir, e a redefinir, pontos centrais deste texto; à Edna Brocke, que, com sua receptividade, permitiu-me aproximar um pouco mais das memórias e das experiências de Hannah Arendt; ao Fred Dewey, cujo grupo de leitura em Berlim, além de me dar bons amigos, deu-me um olhar renovado para o texto de Arendt. Agradeço também à CAPES-Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, pelo auxílio com bolsas de estudo no Brasil e na Alemanha durante o PDSE. Aos colegas e amigos que, em mesas de estudo, de café ou de bar, contribuíram com ideias e, principalmente, com experiências que, se não ajudaram a aprimorar este texto, pelo menos deixaram minha vida mais interessante, meus agradecimentos: Willian
Aufklärung: Journal of Philosophy
This paper addresses the current discussion on “alternative-facts” and public lying focusing on H... more This paper addresses the current discussion on “alternative-facts” and public lying focusing on Hannah Arendt’s take on the relation between truth, reality and politics. It argues that much of what is assumed as novel and unexpected in the ongoing discussion has been anticipated by Arendt in the 1950’s and the 1960’s. Furthermore, it states that her insights and categories provide a deeper understanding of the matter, thus contributing to dismiss common dead-locks in recent debate. Still, there are, in Arendt’s analysis, perplexities – explored and unexplored by her – that deserve our attention in order to grasp the nature of facts and truth. In this line, this paper answers the question put forward in its title – Can there be alternative-facts? - relying on a (Arendt inspired) defense of objective truth, which requires a specific definition of politics and some qualified ontological claims about political reality.
Quase oito anos se passaram desde que realizei a prova final sobre Filosofia Política, cujo tema ... more Quase oito anos se passaram desde que realizei a prova final sobre Filosofia Política, cujo tema era Hannah Arendt, nos semestres iniciais da graduação. Quem ministrava a disciplina era o Prof. José Pinheiro Pertille, hoje meu orientador, a quem eu agradeço profundamente pelos anos de ensinamentos, orientações, e conversas. Este trabalho é fruto da relação que criamos. Agradeço também aos membros da banca, que, além de avaliadores, são pessoas que estimo por motivos especiais: ao Prof. Denis Rosenfield, por ter me aceito como aluno ouvinte antes mesmo de meu ingresso na filosofia, por me instigar o interesse em filosofia política, e pelas lições que nos ofereceu em anos de seminário; ao Prof. Felipe Gonçalves, cuja participação na banca de prédefesa foi fundamental para a forma final deste trabalho; ao Prof. Nuno Castanheira, pela relação fraterna e generosa, pelas conversas em cafés, e pelos debates acadêmicos; ao Prof. Wolfgang Heuer, pela ajuda e pelo acolhimento durante meu estágio em Berlim, cujo êxito seria inconcebível sem a sua participação. Agradeço, ainda, ao Prof. Christian Volk, pela co-orientação em Berlim e pelas produtivas sessões de trabalho, que ajudaram a definir, e a redefinir, pontos centrais deste texto; à Edna Brocke, que, com sua receptividade, permitiu-me aproximar um pouco mais das memórias e das experiências de Hannah Arendt; ao Fred Dewey, cujo grupo de leitura em Berlim, além de me dar bons amigos, deu-me um olhar renovado para o texto de Arendt. Agradeço também à CAPES-Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, pelo auxílio com bolsas de estudo no Brasil e na Alemanha durante o PDSE. Aos colegas e amigos que, em mesas de estudo, de café ou de bar, contribuíram com ideias e, principalmente, com experiências que, se não ajudaram a aprimorar este texto, pelo menos deixaram minha vida mais interessante, meus agradecimentos: Willian
Aufklärung: Journal of Philosophy
This paper addresses the current discussion on “alternative-facts” and public lying focusing on H... more This paper addresses the current discussion on “alternative-facts” and public lying focusing on Hannah Arendt’s take on the relation between truth, reality and politics. It argues that much of what is assumed as novel and unexpected in the ongoing discussion has been anticipated by Arendt in the 1950’s and the 1960’s. Furthermore, it states that her insights and categories provide a deeper understanding of the matter, thus contributing to dismiss common dead-locks in recent debate. Still, there are, in Arendt’s analysis, perplexities – explored and unexplored by her – that deserve our attention in order to grasp the nature of facts and truth. In this line, this paper answers the question put forward in its title – Can there be alternative-facts? - relying on a (Arendt inspired) defense of objective truth, which requires a specific definition of politics and some qualified ontological claims about political reality.