Lisy Salum - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Lisy Salum
Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Comp... more Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Compreensao da estetica africana nas artes visuais contemporâneas".
Revista Arte 21, Dec 1, 2014
Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Comp... more Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Compreensao da estetica africana nas artes visuais contemporâneas".
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 1993
Este estudo visa a reunir dados ainda não publicados sobre o acervo referente à África no MAE - M... more Este estudo visa a reunir dados ainda não publicados sobre o acervo referente à África no MAE - Museu de Arqueologia e Etnologia (Universidade de São Paulo), relacionando-o ao seu aproveitamento educacional e científico. Trata-se de uma reflexão acumulada durante o trabalho com a Coleção no período de 1981 a 1992, com o objetivo de dar uma contribuição inicial para a memória dessa Coleção na Universidade
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2006
Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da “ferramenta de Ossaim”, ou do “ferro... more Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da “ferramenta de Ossaim”, ou do “ferro de ossaim”, um tipo de objeto da cultura material dos iorubánagô, na África, bem como dos candomblés no Brasil. É amparado na revisão de descrições do objeto na literatura especializada, espelhando uma metodologia de tratamento de acervos etnológicos e arqueológicos em museus atinente também a problemas da Estética, sendo ele uma contribuição à produção científica e acadêmica da área de Etnologia Africana do MAE-USP desde 1998, trazendo, por isso, uma síntese das pesquisas realizadas no período sobre o acervo de metal correspondente. Conclui-se, naturalmente, com a tentativa de resposta à pergunta que deu motivação ao artigo e nome ao seu título; e, também, com a ratificação daquilo que se tem de princípio: que um objeto não deve ser tomado como mera ilustração de problemas sócio-antropológicos ou etnoarqueológicos e que um objeto em coleção deve ser tratado como fonte de conhecimento d...
RESUMO: Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da "ferramenta de Ossaim", ou d... more RESUMO: Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da "ferramenta de Ossaim", ou do "ferro de ossaim", um tipo de objeto da cultura material dos iorubánagô, na África, bem como dos candomblés no Brasil. É amparado na revisão de descrições do objeto na literatura especializada, espelhando uma metodologia de tratamento de acervos etnológicos e arqueológicos em museus atinente também a problemas da Estética, sendo ele uma contribuição à produção científica e acadêmica da área de Etnologia Africana do MAE-USP desde 1998, trazendo, por isso, uma síntese das pesquisas realizadas no período sobre o acervo de metal correspondente. Conclui-se, naturalmente, com a tentativa de resposta à pergunta que deu motivação ao artigo e nome ao seu título; e, também, com a ratificação daquilo que se tem de princípio: que um objeto não deve ser tomado como mera ilustração de problemas sócio-antropológicos ou etnoarqueológicos e que um objeto em coleção deve ser tratado como fonte de conhecimento de vez que, como a sua própria imagem, ele abriga seu conteúdo.
Revista Arqueologia Pública, Jul 13, 2017
As contas de vidro estão significativamente presentes nos registros arqueológicos de origem histó... more As contas de vidro estão significativamente presentes nos registros arqueológicos de origem histórica, principalmente em sítios de contato ou relacionados à diáspora africana no Brasil, EUA e Caribe. As contas eram produzidas na Europa e faziam parte de uma rede comercial internacional que distribuía esses artefatos pelas rotas mercantilistas da época, alcançando as colônias americanas. Destacamos o potencial das coleções de etnologia africana do MAE/USP para estas pesquisas, possibilitando análises e correlações através da comparação destas contas arqueológicas com as contas de vidro africanas ou de origens históricas dos candomblés do Brasil e que fazem parte do acervo etnográfico do museu.
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material
RESUMO Examinando objetos relacionados aos antigos candomblés preservados em coleções, Marianno C... more RESUMO Examinando objetos relacionados aos antigos candomblés preservados em coleções, Marianno Carneiro da Cunha perfilou uma tradição estética nagô-iorubana criada no Brasil que tem sido considerada como uma das primeiras formulações da arte afro-brasileira, se não uma continuidade da arte africana no Brasil. Expandimos a amostragem enraizada nessa tradição descrita por esse estudioso, chegando a um novo corpus que apresentamos neste artigo, tentando estabelecer as potencialidades da análise estilística que ele empregou, e introduziu no Brasil, como procedimento metodológico no estudo da cultura material de origem africana. Os dados obtidos revelam que, muito além do que originalmente representam, esses objetos podem se constituir apenas em um repertório visual emblemático de abordagens híbridas da produção acadêmica sobre as culturas africanas tanto quanto sobre o negro no Brasil, caso eles não venham a ser retomados através das suas expressões de materialidade próprias e individ...
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 1999
Tendo como referência uma estátua fotografada por Pierre Verger em tomo de 1950 em Ibadan, na Nig... more Tendo como referência uma estátua fotografada por Pierre Verger em tomo de 1950 em Ibadan, na Nigéria, e outra registrada por Leo Frobenius em 1910 em sua viagem ao território dos ioruba, apresentamos aqui uma análise comparativa de quatro estátuas atribuídas a Iemanjá em coleções etnológicas no Brasil. Entre elas, destacam-se a do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia, em São Paulo, e a do Museu Afro-Brasileiro, em Salvador, que, desde 1995, vêm sendo estudadas pela autora através de uma abordagem histórica e etno-morfológica aplicada em suas pesquisas sobre a estatuária tradicional da África. O estudo apresenta também peças relativas a Xangô existentes no MAE. Do ponto de vista teórico, elas testemunham idéias que orientaram a formação de coleções africanas entre nós, contribuindo na discussão sobre as formas do imaginário no Brasil sobre a África.
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2012
Neste artigo apresentamos considerações sobre o uso da iconografia etnológica na abordagem da cul... more Neste artigo apresentamos considerações sobre o uso da iconografia etnológica na abordagem da cultura material da África, a partir de pesquisas que temos realizado sobre as coleções museológicas do MAE/USP e Museu Paraense Emílio Goeldi-MPEG/MTCI. Tais considerações emergiram diante de certos objetos africanos relacionados a contextos negro-africanos no Brasil, mas concernem especialmente a estudos sobre formas e grafismos típicos das artes de sociedades de línguas bantu da África central, do final do século XIX à metade do século XX. Apontamos para a prudência com que essa iconografia, grafismos e formas devem ser tratados quando de sua aplicação como fonte de pesquisa.
Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 2003
O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de me... more O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de metal fundido usados por uma instituição tradicional dos iorubás, Nigéria, de caráter político-religioso chamada associação Ògbóni. Os objetos dos Ògbóni são normalmente feitos de liga metálica, referidos nas publicações como “bronzes”, sendo edan um tipo específico desses objetos. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo dos edan dessa coleção em que sistematizamos os dados documentais, históricos e etnográficos correspondentes e os obtidos através da análise formal, funcional e simbólica das peças. Isso conduziu à caracterização das esculturas edan da coleção ògbóni do MAE, definindo-as como uma categoria especifica de produção técnica, mas sobretudo estilística e iconográfica dos iorubás.
Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 2008
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, 2003
O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de me... more O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de metal fundido usados por uma instituição tradicional dos iorubás, Nigéria, de caráter político-religioso chamada associação Ògbóni. Os objetos dos Ògbóni são normalmente feitos de liga metálica, referidos nas publicações como “bronzes”, sendo edan um tipo específico desses objetos. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo dos edan dessa coleção em que sistematizamos os dados documentais, históricos e etnográficos correspondentes e os obtidos através da análise formal, funcional e simbólica das peças. Isso conduziu à caracterização das esculturas edan da coleção ògbóni do MAE, definindo-as como uma categoria especifica de produção técnica, mas sobretudo estilística e iconográfica dos iorubás.
Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Comp... more Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Compreensao da estetica africana nas artes visuais contemporâneas".
Revista Arte 21, Dec 1, 2014
Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Comp... more Este texto e a parte revista de um artigo nao publicado, escrito em 2010, sob o titulo "Compreensao da estetica africana nas artes visuais contemporâneas".
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 1993
Este estudo visa a reunir dados ainda não publicados sobre o acervo referente à África no MAE - M... more Este estudo visa a reunir dados ainda não publicados sobre o acervo referente à África no MAE - Museu de Arqueologia e Etnologia (Universidade de São Paulo), relacionando-o ao seu aproveitamento educacional e científico. Trata-se de uma reflexão acumulada durante o trabalho com a Coleção no período de 1981 a 1992, com o objetivo de dar uma contribuição inicial para a memória dessa Coleção na Universidade
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2006
Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da “ferramenta de Ossaim”, ou do “ferro... more Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da “ferramenta de Ossaim”, ou do “ferro de ossaim”, um tipo de objeto da cultura material dos iorubánagô, na África, bem como dos candomblés no Brasil. É amparado na revisão de descrições do objeto na literatura especializada, espelhando uma metodologia de tratamento de acervos etnológicos e arqueológicos em museus atinente também a problemas da Estética, sendo ele uma contribuição à produção científica e acadêmica da área de Etnologia Africana do MAE-USP desde 1998, trazendo, por isso, uma síntese das pesquisas realizadas no período sobre o acervo de metal correspondente. Conclui-se, naturalmente, com a tentativa de resposta à pergunta que deu motivação ao artigo e nome ao seu título; e, também, com a ratificação daquilo que se tem de princípio: que um objeto não deve ser tomado como mera ilustração de problemas sócio-antropológicos ou etnoarqueológicos e que um objeto em coleção deve ser tratado como fonte de conhecimento d...
RESUMO: Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da "ferramenta de Ossaim", ou d... more RESUMO: Este artigo constitui-se em um exercício de interpretação da "ferramenta de Ossaim", ou do "ferro de ossaim", um tipo de objeto da cultura material dos iorubánagô, na África, bem como dos candomblés no Brasil. É amparado na revisão de descrições do objeto na literatura especializada, espelhando uma metodologia de tratamento de acervos etnológicos e arqueológicos em museus atinente também a problemas da Estética, sendo ele uma contribuição à produção científica e acadêmica da área de Etnologia Africana do MAE-USP desde 1998, trazendo, por isso, uma síntese das pesquisas realizadas no período sobre o acervo de metal correspondente. Conclui-se, naturalmente, com a tentativa de resposta à pergunta que deu motivação ao artigo e nome ao seu título; e, também, com a ratificação daquilo que se tem de princípio: que um objeto não deve ser tomado como mera ilustração de problemas sócio-antropológicos ou etnoarqueológicos e que um objeto em coleção deve ser tratado como fonte de conhecimento de vez que, como a sua própria imagem, ele abriga seu conteúdo.
Revista Arqueologia Pública, Jul 13, 2017
As contas de vidro estão significativamente presentes nos registros arqueológicos de origem histó... more As contas de vidro estão significativamente presentes nos registros arqueológicos de origem histórica, principalmente em sítios de contato ou relacionados à diáspora africana no Brasil, EUA e Caribe. As contas eram produzidas na Europa e faziam parte de uma rede comercial internacional que distribuía esses artefatos pelas rotas mercantilistas da época, alcançando as colônias americanas. Destacamos o potencial das coleções de etnologia africana do MAE/USP para estas pesquisas, possibilitando análises e correlações através da comparação destas contas arqueológicas com as contas de vidro africanas ou de origens históricas dos candomblés do Brasil e que fazem parte do acervo etnográfico do museu.
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material
RESUMO Examinando objetos relacionados aos antigos candomblés preservados em coleções, Marianno C... more RESUMO Examinando objetos relacionados aos antigos candomblés preservados em coleções, Marianno Carneiro da Cunha perfilou uma tradição estética nagô-iorubana criada no Brasil que tem sido considerada como uma das primeiras formulações da arte afro-brasileira, se não uma continuidade da arte africana no Brasil. Expandimos a amostragem enraizada nessa tradição descrita por esse estudioso, chegando a um novo corpus que apresentamos neste artigo, tentando estabelecer as potencialidades da análise estilística que ele empregou, e introduziu no Brasil, como procedimento metodológico no estudo da cultura material de origem africana. Os dados obtidos revelam que, muito além do que originalmente representam, esses objetos podem se constituir apenas em um repertório visual emblemático de abordagens híbridas da produção acadêmica sobre as culturas africanas tanto quanto sobre o negro no Brasil, caso eles não venham a ser retomados através das suas expressões de materialidade próprias e individ...
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 1999
Tendo como referência uma estátua fotografada por Pierre Verger em tomo de 1950 em Ibadan, na Nig... more Tendo como referência uma estátua fotografada por Pierre Verger em tomo de 1950 em Ibadan, na Nigéria, e outra registrada por Leo Frobenius em 1910 em sua viagem ao território dos ioruba, apresentamos aqui uma análise comparativa de quatro estátuas atribuídas a Iemanjá em coleções etnológicas no Brasil. Entre elas, destacam-se a do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia, em São Paulo, e a do Museu Afro-Brasileiro, em Salvador, que, desde 1995, vêm sendo estudadas pela autora através de uma abordagem histórica e etno-morfológica aplicada em suas pesquisas sobre a estatuária tradicional da África. O estudo apresenta também peças relativas a Xangô existentes no MAE. Do ponto de vista teórico, elas testemunham idéias que orientaram a formação de coleções africanas entre nós, contribuindo na discussão sobre as formas do imaginário no Brasil sobre a África.
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2012
Neste artigo apresentamos considerações sobre o uso da iconografia etnológica na abordagem da cul... more Neste artigo apresentamos considerações sobre o uso da iconografia etnológica na abordagem da cultura material da África, a partir de pesquisas que temos realizado sobre as coleções museológicas do MAE/USP e Museu Paraense Emílio Goeldi-MPEG/MTCI. Tais considerações emergiram diante de certos objetos africanos relacionados a contextos negro-africanos no Brasil, mas concernem especialmente a estudos sobre formas e grafismos típicos das artes de sociedades de línguas bantu da África central, do final do século XIX à metade do século XX. Apontamos para a prudência com que essa iconografia, grafismos e formas devem ser tratados quando de sua aplicação como fonte de pesquisa.
Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 2003
O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de me... more O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de metal fundido usados por uma instituição tradicional dos iorubás, Nigéria, de caráter político-religioso chamada associação Ògbóni. Os objetos dos Ògbóni são normalmente feitos de liga metálica, referidos nas publicações como “bronzes”, sendo edan um tipo específico desses objetos. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo dos edan dessa coleção em que sistematizamos os dados documentais, históricos e etnográficos correspondentes e os obtidos através da análise formal, funcional e simbólica das peças. Isso conduziu à caracterização das esculturas edan da coleção ògbóni do MAE, definindo-as como uma categoria especifica de produção técnica, mas sobretudo estilística e iconográfica dos iorubás.
Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 2008
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, 2003
O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de me... more O Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo possui um conjunto de peças de metal fundido usados por uma instituição tradicional dos iorubás, Nigéria, de caráter político-religioso chamada associação Ògbóni. Os objetos dos Ògbóni são normalmente feitos de liga metálica, referidos nas publicações como “bronzes”, sendo edan um tipo específico desses objetos. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo dos edan dessa coleção em que sistematizamos os dados documentais, históricos e etnográficos correspondentes e os obtidos através da análise formal, funcional e simbólica das peças. Isso conduziu à caracterização das esculturas edan da coleção ògbóni do MAE, definindo-as como uma categoria especifica de produção técnica, mas sobretudo estilística e iconográfica dos iorubás.