Sheila Khan - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Sheila Khan
Na era de uma branda euforia pos-colonial de lingua ou expressao portuguesa, muitas tem sido as r... more Na era de uma branda euforia pos-colonial de lingua ou expressao portuguesa, muitas tem sido as refl exoes de natureza literaria, ensaistica, antropologica, historica e politica no que diz respeito a um entendimento contextualizado do pos-colonialismo de ‘tradicao’ portuguesa. No entanto, nao obstante os esforcos competentes e irrefutaveis emergentes da reflexao investigacional, as margens sociais, culturais e quotidianas deste tempo pos-descolonizacao tem permanecido mudas e silenciosas. Este trabalho pretende reflectir sobre este universo dos ‘calados’, que formam o corpus social e humano deste Portugal multicultural e pos-colonial. Paralelamente, para uma apresentacao mais justa e adequada aos objectivos do presente Coloquio, e, simultaneamente, com a proposta do presente trabalho, serao apresentados dados compilados a partir de um trabalho de campo, in progress, no âmbito do projecto de pos-doutoramento da autora, sob o titulo African Mozambican Immigrants in the former ‘motherl...
The Lusotropical Tempest. Postcolonial Debates in Portuguese
Bristol Bristol University Hipla Lusophone Voices Series 2012, 2012
Ex aequo, Jun 15, 2023
Resumo O presente texto procura pensar criticamente as contradições inerentes às experiências his... more Resumo O presente texto procura pensar criticamente as contradições inerentes às experiências históricas, sociais e culturais decorrentes do processo de descolonização e de democratização da sociedade portuguesa. Nesse sentido, pretende-se compreender de que modo a afasia pós-colonial, que resulta de uma ausência de reconhecimento legítimo dos patrimónios de vida e de identidade de comunidades lusas de experiência africana e afrodescendentes em Portugal, é abordada em trabalhos de pós-memória. Através de uma perspectiva interdisciplinar, feminista e cultural, este artigo analisa trabalhos de cariz ficcional e cultural para deles extrair o esplendor da voz de mulheres no exercício de reparações da afasia póscolonial portuguesa.
Moçambique 41 anos depois: ‘crónica’ de uma imaturidade política = Mozambique 41 years later: 'chronicle' of a political immaturity = Mozambique 41 años después: 'crónica' de una política de inmadurez
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2016
This essay reflects on Mozambique in the 41 years of its independence. Fruit of the political heg... more This essay reflects on Mozambique in the 41 years of its independence. Fruit of the political hegemony personified by FRELIMO, Mozambique now experiences the wonder of military hostilities with RENAMO. In an inoperative game of negotiations and mediations, the maturity that once took place fell before a restless reality with issues related to corruption, hidden debts and a high resistance to, effectively, accept democracy.
Interview with João Paulo Borges Coelho
Peter Lang eBooks, Jul 11, 2016
Interview with Boaventura Cardoso
Peter Lang eBooks, Jul 11, 2016
Interview with José Eduardo Agualusa
Peter Lang eBooks, Jul 11, 2016
Ex aequo, Dec 15, 2022
É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vário... more É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vários planos-sexo, raça e classe, para indicar apenas alguns-e um compromisso para reorganizar a sociedade norte-americana de maneira que a realização do eu possa prevalecer sobre o imperialismo e a expansão económica e os desejos materiais. (pp. 304-305) A publicação desta obra em Portugal, em 2018, é uma consequência direta do crescimento do Movimento Negro Português e do discurso antirracista no país, mas só cumpre o seu verdadeiro desígnio se nos levar a indagar como as palavras de bell hooks ressoam na nossa realidade. Em que medida o racismo em Portugal tem as mesmas origens e a mesma construção do racismo nos EUA? Qual o papel das Mulheres Negras na sociedade portuguesa? Como têm sido representadas e/ou apagadas? Qual o envolvimento das Mulheres Negras no feminismo em Portugal? Qual a consciência antirracista e anticlassista do movimento feminista português, ao longo do tempo? Em Portugal, como nos EUA, não faz sentido perguntar às Mulheres Negras se são feministas ou antirracistas, mas sim, a todas as feministas, se o podem ser sem serem antirracistas. Infelizmente, também por cá, lutar ao lado das mulheres brancas pode implicar endossar o seu racismo, mas permanecer numa luta que é antirracista (apenas) ajuda a legitimar a ordem social patriarcal, uma vez que a palavra "negros" se refere a homens negros e a palavra "mulheres" a mulheres brancas. A existência das Mulheres Negras tem sido invisibilizada no papel e na fala.
Situating Mozambican Histories, Epistemologies, and Potentialities
Entrevista com Dan Hicks (Oxford University)
Luso-Brazilian Review
ex aequo - Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres
Está imersa no orgulho da sua experiência, na posse de um saber novo acerca do qual não pode prev... more Está imersa no orgulho da sua experiência, na posse de um saber novo acerca do qual não pode prever ou imaginar o efeito que terá nela nos meses seguintes. O futuro de uma aprendizagem é imprevisível.
ex aequo - Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres
É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vário... more É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vários planos-sexo, raça e classe, para indicar apenas alguns-e um compromisso para reorganizar a sociedade norte-americana de maneira que a realização do eu possa prevalecer sobre o imperialismo e a expansão económica e os desejos materiais. (pp. 304-305) A publicação desta obra em Portugal, em 2018, é uma consequência direta do crescimento do Movimento Negro Português e do discurso antirracista no país, mas só cumpre o seu verdadeiro desígnio se nos levar a indagar como as palavras de bell hooks ressoam na nossa realidade. Em que medida o racismo em Portugal tem as mesmas origens e a mesma construção do racismo nos EUA? Qual o papel das Mulheres Negras na sociedade portuguesa? Como têm sido representadas e/ou apagadas? Qual o envolvimento das Mulheres Negras no feminismo em Portugal? Qual a consciência antirracista e anticlassista do movimento feminista português, ao longo do tempo? Em Portugal, como nos EUA, não faz sentido perguntar às Mulheres Negras se são feministas ou antirracistas, mas sim, a todas as feministas, se o podem ser sem serem antirracistas. Infelizmente, também por cá, lutar ao lado das mulheres brancas pode implicar endossar o seu racismo, mas permanecer numa luta que é antirracista (apenas) ajuda a legitimar a ordem social patriarcal, uma vez que a palavra "negros" se refere a homens negros e a palavra "mulheres" a mulheres brancas. A existência das Mulheres Negras tem sido invisibilizada no papel e na fala.
Húmus eBooks, Dec 1, 2020
A história é um profeta com o olhar virado para trás; pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o... more A história é um profeta com o olhar virado para trás; pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que será.
Financiada no âmbito do Programa Estrategico do CECS (UID/CCI/00736/2013) pelo COMPETE: POCI-01-0... more Financiada no âmbito do Programa Estrategico do CECS (UID/CCI/00736/2013) pelo COMPETE: POCI-01-0145-FEDER-007560 e FCT – Fundacao para a Ciencia e Tecnologia
A História não se compadece com uma narrativa que a torne monopolista e unilateral. É a luta pelo... more A História não se compadece com uma narrativa que a torne monopolista e unilateral. É a luta pelo poder, pela máxima utilização dos recursos naturais e pela capacidade abrangente de edificar uma ideologia que sirva para todos que traz para a História esta aparência de unicidade e de homogeneidade. Este pensamento não resulta de uma mera abstração. É o olhar observador, reflexivo e interpretativo da historicidade humana que nos empurra para esta assunção: estudar criticamente a Europa e o mundo exige o exercício de uma linguagem maior e permeável a outras experiências humanas, políticas e históricas. Este livro parte da convicção de que a Europa no mundo e o mundo na Europa não é apenas uma metáfora do fulgor e da força que a globalização e a tecnologia nos permitem. Esta Europa no mundo e este mundo na Europa é o resultado de uma longa relação feita de conquistas, lutas, guerras, exploração, violência, subalternização e lutas de emancipação, que representam o arquivo histórico do no...
Ecos de Moçambique: Um século de José Craveirinha
No contexto da pós-memória, especificamente para aqueles que só indiretamente contactaram pela vi... more No contexto da pós-memória, especificamente para aqueles que só indiretamente contactaram pela via da transmissão da memória familiar com o passado colonial, a poesia de José Craveirinha enuncia-se como um legado ético e cívico de estudar e de olhar para dentro do corpo do património de uma nação a partir das suas várias dimensões quer temporais, quer socioculturais e históricas. Por conseguinte, este texto pretende ser uma forma de diálogo com a sua obra como uma poética da dignidade e da justiça histórica para futuras gerações.
Revista Ciências Humanas
O presente artigo tem por finalidade refletir criticamente a interferência dos legados de colonia... more O presente artigo tem por finalidade refletir criticamente a interferência dos legados de colonialidade nas tecnologias de vigilância no espaço pós-colonial europeu, ensaiando uma desocultação de uma persistente sobreposição entre estas duas lógicas. A partir da análise de entrevistas a profissionais da investigação criminal e policial, da genética forense, dos Direitos Humanos e criminologia nos Países Baixos, pretende-se argumentar como as tecnologias de vigilância estão complexamente implicadas e comprometidas com os contextos histórico, político, social e cultural.
Na era de uma branda euforia pos-colonial de lingua ou expressao portuguesa, muitas tem sido as r... more Na era de uma branda euforia pos-colonial de lingua ou expressao portuguesa, muitas tem sido as refl exoes de natureza literaria, ensaistica, antropologica, historica e politica no que diz respeito a um entendimento contextualizado do pos-colonialismo de ‘tradicao’ portuguesa. No entanto, nao obstante os esforcos competentes e irrefutaveis emergentes da reflexao investigacional, as margens sociais, culturais e quotidianas deste tempo pos-descolonizacao tem permanecido mudas e silenciosas. Este trabalho pretende reflectir sobre este universo dos ‘calados’, que formam o corpus social e humano deste Portugal multicultural e pos-colonial. Paralelamente, para uma apresentacao mais justa e adequada aos objectivos do presente Coloquio, e, simultaneamente, com a proposta do presente trabalho, serao apresentados dados compilados a partir de um trabalho de campo, in progress, no âmbito do projecto de pos-doutoramento da autora, sob o titulo African Mozambican Immigrants in the former ‘motherl...
The Lusotropical Tempest. Postcolonial Debates in Portuguese
Bristol Bristol University Hipla Lusophone Voices Series 2012, 2012
Ex aequo, Jun 15, 2023
Resumo O presente texto procura pensar criticamente as contradições inerentes às experiências his... more Resumo O presente texto procura pensar criticamente as contradições inerentes às experiências históricas, sociais e culturais decorrentes do processo de descolonização e de democratização da sociedade portuguesa. Nesse sentido, pretende-se compreender de que modo a afasia pós-colonial, que resulta de uma ausência de reconhecimento legítimo dos patrimónios de vida e de identidade de comunidades lusas de experiência africana e afrodescendentes em Portugal, é abordada em trabalhos de pós-memória. Através de uma perspectiva interdisciplinar, feminista e cultural, este artigo analisa trabalhos de cariz ficcional e cultural para deles extrair o esplendor da voz de mulheres no exercício de reparações da afasia póscolonial portuguesa.
Moçambique 41 anos depois: ‘crónica’ de uma imaturidade política = Mozambique 41 years later: 'chronicle' of a political immaturity = Mozambique 41 años después: 'crónica' de una política de inmadurez
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2016
This essay reflects on Mozambique in the 41 years of its independence. Fruit of the political heg... more This essay reflects on Mozambique in the 41 years of its independence. Fruit of the political hegemony personified by FRELIMO, Mozambique now experiences the wonder of military hostilities with RENAMO. In an inoperative game of negotiations and mediations, the maturity that once took place fell before a restless reality with issues related to corruption, hidden debts and a high resistance to, effectively, accept democracy.
Interview with João Paulo Borges Coelho
Peter Lang eBooks, Jul 11, 2016
Interview with Boaventura Cardoso
Peter Lang eBooks, Jul 11, 2016
Interview with José Eduardo Agualusa
Peter Lang eBooks, Jul 11, 2016
Ex aequo, Dec 15, 2022
É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vário... more É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vários planos-sexo, raça e classe, para indicar apenas alguns-e um compromisso para reorganizar a sociedade norte-americana de maneira que a realização do eu possa prevalecer sobre o imperialismo e a expansão económica e os desejos materiais. (pp. 304-305) A publicação desta obra em Portugal, em 2018, é uma consequência direta do crescimento do Movimento Negro Português e do discurso antirracista no país, mas só cumpre o seu verdadeiro desígnio se nos levar a indagar como as palavras de bell hooks ressoam na nossa realidade. Em que medida o racismo em Portugal tem as mesmas origens e a mesma construção do racismo nos EUA? Qual o papel das Mulheres Negras na sociedade portuguesa? Como têm sido representadas e/ou apagadas? Qual o envolvimento das Mulheres Negras no feminismo em Portugal? Qual a consciência antirracista e anticlassista do movimento feminista português, ao longo do tempo? Em Portugal, como nos EUA, não faz sentido perguntar às Mulheres Negras se são feministas ou antirracistas, mas sim, a todas as feministas, se o podem ser sem serem antirracistas. Infelizmente, também por cá, lutar ao lado das mulheres brancas pode implicar endossar o seu racismo, mas permanecer numa luta que é antirracista (apenas) ajuda a legitimar a ordem social patriarcal, uma vez que a palavra "negros" se refere a homens negros e a palavra "mulheres" a mulheres brancas. A existência das Mulheres Negras tem sido invisibilizada no papel e na fala.
Situating Mozambican Histories, Epistemologies, and Potentialities
Entrevista com Dan Hicks (Oxford University)
Luso-Brazilian Review
ex aequo - Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres
Está imersa no orgulho da sua experiência, na posse de um saber novo acerca do qual não pode prev... more Está imersa no orgulho da sua experiência, na posse de um saber novo acerca do qual não pode prever ou imaginar o efeito que terá nela nos meses seguintes. O futuro de uma aprendizagem é imprevisível.
ex aequo - Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres
É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vário... more É um compromisso para erradicar a ideologia da dominação que permeia a cultura ocidental em vários planos-sexo, raça e classe, para indicar apenas alguns-e um compromisso para reorganizar a sociedade norte-americana de maneira que a realização do eu possa prevalecer sobre o imperialismo e a expansão económica e os desejos materiais. (pp. 304-305) A publicação desta obra em Portugal, em 2018, é uma consequência direta do crescimento do Movimento Negro Português e do discurso antirracista no país, mas só cumpre o seu verdadeiro desígnio se nos levar a indagar como as palavras de bell hooks ressoam na nossa realidade. Em que medida o racismo em Portugal tem as mesmas origens e a mesma construção do racismo nos EUA? Qual o papel das Mulheres Negras na sociedade portuguesa? Como têm sido representadas e/ou apagadas? Qual o envolvimento das Mulheres Negras no feminismo em Portugal? Qual a consciência antirracista e anticlassista do movimento feminista português, ao longo do tempo? Em Portugal, como nos EUA, não faz sentido perguntar às Mulheres Negras se são feministas ou antirracistas, mas sim, a todas as feministas, se o podem ser sem serem antirracistas. Infelizmente, também por cá, lutar ao lado das mulheres brancas pode implicar endossar o seu racismo, mas permanecer numa luta que é antirracista (apenas) ajuda a legitimar a ordem social patriarcal, uma vez que a palavra "negros" se refere a homens negros e a palavra "mulheres" a mulheres brancas. A existência das Mulheres Negras tem sido invisibilizada no papel e na fala.
Húmus eBooks, Dec 1, 2020
A história é um profeta com o olhar virado para trás; pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o... more A história é um profeta com o olhar virado para trás; pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que será.
Financiada no âmbito do Programa Estrategico do CECS (UID/CCI/00736/2013) pelo COMPETE: POCI-01-0... more Financiada no âmbito do Programa Estrategico do CECS (UID/CCI/00736/2013) pelo COMPETE: POCI-01-0145-FEDER-007560 e FCT – Fundacao para a Ciencia e Tecnologia
A História não se compadece com uma narrativa que a torne monopolista e unilateral. É a luta pelo... more A História não se compadece com uma narrativa que a torne monopolista e unilateral. É a luta pelo poder, pela máxima utilização dos recursos naturais e pela capacidade abrangente de edificar uma ideologia que sirva para todos que traz para a História esta aparência de unicidade e de homogeneidade. Este pensamento não resulta de uma mera abstração. É o olhar observador, reflexivo e interpretativo da historicidade humana que nos empurra para esta assunção: estudar criticamente a Europa e o mundo exige o exercício de uma linguagem maior e permeável a outras experiências humanas, políticas e históricas. Este livro parte da convicção de que a Europa no mundo e o mundo na Europa não é apenas uma metáfora do fulgor e da força que a globalização e a tecnologia nos permitem. Esta Europa no mundo e este mundo na Europa é o resultado de uma longa relação feita de conquistas, lutas, guerras, exploração, violência, subalternização e lutas de emancipação, que representam o arquivo histórico do no...
Ecos de Moçambique: Um século de José Craveirinha
No contexto da pós-memória, especificamente para aqueles que só indiretamente contactaram pela vi... more No contexto da pós-memória, especificamente para aqueles que só indiretamente contactaram pela via da transmissão da memória familiar com o passado colonial, a poesia de José Craveirinha enuncia-se como um legado ético e cívico de estudar e de olhar para dentro do corpo do património de uma nação a partir das suas várias dimensões quer temporais, quer socioculturais e históricas. Por conseguinte, este texto pretende ser uma forma de diálogo com a sua obra como uma poética da dignidade e da justiça histórica para futuras gerações.
Revista Ciências Humanas
O presente artigo tem por finalidade refletir criticamente a interferência dos legados de colonia... more O presente artigo tem por finalidade refletir criticamente a interferência dos legados de colonialidade nas tecnologias de vigilância no espaço pós-colonial europeu, ensaiando uma desocultação de uma persistente sobreposição entre estas duas lógicas. A partir da análise de entrevistas a profissionais da investigação criminal e policial, da genética forense, dos Direitos Humanos e criminologia nos Países Baixos, pretende-se argumentar como as tecnologias de vigilância estão complexamente implicadas e comprometidas com os contextos histórico, político, social e cultural.
This volume comprises a multi-disciplinary exploration of Mozambique’s contemporary and historica... more This volume comprises a multi-disciplinary exploration of Mozambique’s contemporary and historical dynamics, bringing together scholars from across the globe. Focusing on the country’s vibrant cultural, political, economic and social world – including the transition from the colonial to the postcolonial era – the book argues that Mozambique is a country still emergent, still unfolding, still on the move.
Drawing on the disciplines of history, literature studies, anthropology, political science, economy and art history, the book serves not only as a generous introduction to Mozambique but also as a case study of a southern African country.
Contributors are: Signe Arnfred, Bjørn Enge Bertelsen, José Luís Cabaço, Ana Bénard da Costa, Anna Maria Gentili, Ana Margarida Fonseca, Randi Kaarhus, Sheila Pereira Khan, Maria Paula Meneses, Lia Quartapelle, Amy Schwartzott, Leonor Simas-Almeida, Anne Sletsjøe, Sandra Sousa, Linda van de Kamp.