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Papers by ana caessa

Research paper thumbnail of “Cada cavadela sua minhoca”: Arqueologia Pública e Comunicação através do caso de estudo do Largo do Coreto e envolvente (Carnide, Lisboa)

Atas do IV Congresso da AAP - Arqueologia em Portugal (2023) - O estado da questão, 2023

Independentemente do significado que se possa atribuir ao termo “Arqueologia Pública”, pode consi... more Independentemente do significado que se possa atribuir ao termo “Arqueologia Pública”, pode considerar-se que a intervenção arqueológica no Largo do Coreto e envolvente, em Carnide (Lisboa), realizada entre Março de 2012 e Abril de 2013 (LCOR 12), materializa esse conceito e prática. Os trabalhos arqueológicos realizaram-se em espaço público, à vista do público, no âmbito de um projeto urbanístico público, impostos por regulamentação pública, seguindo indicações específicas emanadas de instituições tutelares públicas e dirigidos por arqueólogos municipais, ou seja, funcionários públicos. Desde o seu início suscitaram reações do público a que foi necessário responder, no princípio casualmente, mas depressa seguindo uma estratégia de comunicação e de aproximação com a comunidade local, geral e científica. Regardless of the meaning that can be attributed to the term “Public Archaeology”, it can be considered that the archaeological intervention in Largo do Coreto and its surroundings in Carnide (Lisbon), carried out between March 2012 and April 2013 (LCOR 12), materializes this concept and practice. The archaeological works were carried out in a public space, in public view, within the scope of a public urban project, imposed by public regulamentation, following specific instructions issued by public tutelary institutions and directed by municipal archaeologists, that is, public servants. Since its begginings, it has provoked reactions from the public to wich it was necessary to respond, at first casually, but quickly following a strategy of communication and interaction with the local, general and scientific community.

Research paper thumbnail of Archaeometric study of waterlogged wood from the Roman cryptoporticus of Lisbon

Conserving Cultural Heritage, 2018

The Roman cryptoporticus of Lisbon, discovered in 1773, is located in the heart of the historical... more The Roman cryptoporticus of Lisbon, discovered in 1773, is located in the heart of the historical centre of Lisbon. The monument was constructed in the middle of the 1st century AD and was probably used as an artificial platform or foundation for other constructions, in the old port front of the Roman city of Felicitas Iulia Olisipo. The wood materials, subject of this study, were recovered during the archaeological excavations and include structural elements (i.e., parts of window frames), utilitarian items (i.e., spoon) and several unidentified fragments. The identification of archaeological woods was done, along with pyrolysis-gas chromatography/mass spectrometry analysis. Preliminary results stress the use of pine wood and underline how the degradation of the samples is evident, by the detection of a large amount of oxidized lignin compounds, and by the lower amounts of cellulose and hemicellulose compounds

Research paper thumbnail of Diz-me o que comes… Alimentação antes e depois da cidade: Fragmentos de Arqueologia de Lisboa 1

Diz-me o que comes... Alimentação antes e depois da cidade, 2017

Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamífero... more Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamíferos e a alimentação humana na região de Lisboa, do Paleolítico ao Bronze Final. João Luís Cardoso A arqueofauna do Neolítico antigo da Encosta de Sant'Ana (Lisboa) Nelson Almeida 2500 anos de exploração de recursos aquáticos em Lisboa. Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros Susana Martínez, Sónia Gabriel e Jacinta Bugalhão A alimentação em Lisboa na época romana através das ânforas da Casa dos Bicos Clementino Amaro e Guilherme Cardoso Elementos vegetais na alimentação de al-Ušbûna, entre os séculos X e XII António Rei Alimentação mudéjar em Lisboa: dados preliminares sobre a zooarqueologia do Largo da Severa (Mouraria, Lisboa) Maria João Valente e António Marques O drama da fome sob o signo castelhano-1384

Research paper thumbnail of Diz-me o que comes... Alimentação antes e depois da cidade

Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamífero... more Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamíferos e a alimentação humana na região de Lisboa, do Paleolítico ao Bronze Final. João Luís Cardoso A arqueofauna do Neolítico antigo da Encosta de Sant'Ana (Lisboa) Nelson Almeida 2500 anos de exploração de recursos aquáticos em Lisboa. Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros Susana Martínez, Sónia Gabriel e Jacinta Bugalhão A alimentação em Lisboa na época romana através das ânforas da Casa dos Bicos Clementino Amaro e Guilherme Cardoso Elementos vegetais na alimentação de al-Ušbûna, entre os séculos X e XII António Rei Alimentação mudéjar em Lisboa: dados preliminares sobre a zooarqueologia do Largo da Severa (Mouraria, Lisboa) Maria João Valente e António Marques O drama da fome sob o signo castelhano-1384

Research paper thumbnail of Meios, Vias e Trajetos... Entrar e sair de Lisboa

Há cerca de 2,5 milhões de anos (MA), a paisagem do oeste peninsular era muito diversa da atual. ... more Há cerca de 2,5 milhões de anos (MA), a paisagem do oeste peninsular era muito diversa da atual. Num ambiente de clima quente e húmido, as paisagens litorais eram marcadas por planuras onde os cursos de água eram entrançados, com muitos canais que comunicavam com o mar por múltiplas fozes. Assim seria também a paisagem na área das penínsulas de Lisboa e de Setúbal. No litoral ocidental da Península de Setúbal, o que resta dessa paisagem litoral é ainda testemunhado pelos sedimentos, hoje cortados na arriba fóssil da Costa da Caparica, que contêm "fantasmas" de granito de Sintra, mostrando que o estuário do Tejo não existiria (Azevêdo, 1987). Só na sequência de um posterior paroxismo tectónico, o Tejo vai romper a saída para o mar, através do estuário. Para tempos mais recentes, a evolução do traçado, dos ecossistemas e das condições de navegabilidade do estuário do Tejo foram sempre condicionantes da vida humana: dos primeiros caçadores-recolectores e pescadores aos camponeses neolíticos e da "Idade dos Metais", Fenícios, Romanos, Germanos, Árabes e Cristãos, todos viveram o rio e do rio. O que aqui procuramos trazer é um retrato, necessariamente resumido, da evolução do rio nas suas relações com as gentes desde a Pré-História à Contemporaneidade.

Research paper thumbnail of Extrair e Produzir: Dos Primeiros Artefactos à Civilização

Research paper thumbnail of Estela funerária do Largo do Contador-Mor em Lisboa (Conventus Scallabitanus)

Numa intervenção arqueológica realizada, em Outubro de 2009, no edifício sito no nº 17-22 do Larg... more Numa intervenção arqueológica realizada, em Outubro de 2009, no edifício sito no nº 17-22 do Largo do Contador-Mor, freguesia de Santiago, em Lisboa, foram descobertos os fragmentos de um monumento epigráfico funerário de um cidadão de Felicitas Iulia Olisipo. O texto gravado na estela dá a conhecer mais um cidadão romano de Felicitas Iulia Olisipo, pertencente a uma família nunca antes documentada na área do municipium: a Gens Canidia.

Research paper thumbnail of Animal remains from 17th-century Carnide, Lisbon, Portugal

Themes in Old World Zooarchaeology, 2021

1 UNIARQ Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de ... more 1 UNIARQ Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. 2 Independent Archaeologist 3 Instituto de História Contemporânea, Instituto de Arqueologia e Paleociências, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal. 4 Centro de Arqueologia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Research paper thumbnail of Epigrafia de Olisipo – 66 anos depois!

AnA CAessA-José d'enCArnAção ePIGrAFIA de oLIsIPo 66 Anos dePoIs! Omaggio Il mio primo incontro c... more AnA CAessA-José d'enCArnAção ePIGrAFIA de oLIsIPo 66 Anos dePoIs! Omaggio Il mio primo incontro con Giancarlo susini è stato a Constantza (settem bre 1977), in occasione del IX Congresso Internazionale di epigrafia Greca e Latina. Preparavo già in quel momento la tesi di dottorato e gli ho sottoposto qualche dubbio che volevo risolvere con lui. Gli sono stato presentato dal mio relatore, il Professore robert étienne, e Giancarlo susini ha visto le foto delle epigrafi del Conventus Pacensis che io gli ho mostrato e… mi ha detto una frase del tipo «Ma… non è lei lo specialista dell'epigrafia della Lusitania?». Allora, il mio dubbio era, senz'altro, anche il suo. Mi ha confidato poi che il primo libro di epigrafia della Lusitania che aveva letto era Epigrafia de Olisipo, di Vieira da silva (Lisbona 1944). e la nos tra amicizia si è mantenuta, poi, negli anni, con progetti comuni, soprattutto nell'ambito del programma erAsMUs. e proprio Ana Caessa è stata una delle prime studentesse di Coimbra che è andata a studiare a Bologna. Come si sa, l'ultimo scritto di susini per il quotidiano bolognese Il Resto del Carlino, dove aveva l'abitudine di scrivere, è stato «A sintra, tra i 'libri' scolpiti dai nostri avi» (1). La Lusitania, il Portogallo, dove abbiamo avuto la gioia di riceverlo parecchie volte, stava veramente nel suo cuore. e Giancarlo susini stava, senza dubbio, nel cuore degli epigrafisti portoghesi. Questa la ragione della nostra presenza qui, in questa riunione di omag gio, evocando uno dei primi libri sull'epigrafia di Olisipo, anche perché Ana Caessa lavora nel municipio olisiponense e ha fra i suoi compiti la preparazione dell'inventario dell'epigrafia romana della città. Per questo presentiamo qui un piccolo bilancio di quello che è stato fatto 66 anni dopo la pubblicazione del corpus di Vieira da silva. [J. d'e.] (1) 24.10.2000, p. 24. Ho avuto la possibilità di tradurlo in portoghese «em sintra, entre os "livros" esculpidos pelos nossos avós» [in Al-madan, 10 (dezembro 2001) p. 210211)], con una piccola introduzione evocativa: cfr. «o depoimento de Giancarlo susini sobre o Museu de odrinhas». La fig. 1 presenta proprio susini nel giorno dell'inaugurazione di questo Museo [11 sett. 1999].

Research paper thumbnail of Fragmentos de Arqueologia de Lisboa 3 – Indústria: da extracção à produção

“Extrair e produzir” a terceira edição do ciclo de colóquios “Fragmentos de Arqueologia de Lisboa... more “Extrair e produzir” a terceira edição do ciclo de colóquios “Fragmentos de Arqueologia de Lisboa” implicou reunir colaborações que permitissem reflectir de que modo ambiente e recursos naturais, existentes e acessíveis nos diversos períodos históricos, condicionaram acessibilidades e possibilitaram explorar proveniências de matérias-primas na produção de artefactos e, a partir da urbanização que origina Olisipo, bens de consumo

Research paper thumbnail of “Cada cavadela sua minhoca”: Arqueologia Pública e Comunicação através do caso de estudo do Largo do Coreto e envolvente (Carnide, Lisboa)

Atas do IV Congresso da AAP - Arqueologia em Portugal (2023) - O estado da questão, 2023

Independentemente do significado que se possa atribuir ao termo “Arqueologia Pública”, pode consi... more Independentemente do significado que se possa atribuir ao termo “Arqueologia Pública”, pode considerar-se que a intervenção arqueológica no Largo do Coreto e envolvente, em Carnide (Lisboa), realizada entre Março de 2012 e Abril de 2013 (LCOR 12), materializa esse conceito e prática. Os trabalhos arqueológicos realizaram-se em espaço público, à vista do público, no âmbito de um projeto urbanístico público, impostos por regulamentação pública, seguindo indicações específicas emanadas de instituições tutelares públicas e dirigidos por arqueólogos municipais, ou seja, funcionários públicos. Desde o seu início suscitaram reações do público a que foi necessário responder, no princípio casualmente, mas depressa seguindo uma estratégia de comunicação e de aproximação com a comunidade local, geral e científica. Regardless of the meaning that can be attributed to the term “Public Archaeology”, it can be considered that the archaeological intervention in Largo do Coreto and its surroundings in Carnide (Lisbon), carried out between March 2012 and April 2013 (LCOR 12), materializes this concept and practice. The archaeological works were carried out in a public space, in public view, within the scope of a public urban project, imposed by public regulamentation, following specific instructions issued by public tutelary institutions and directed by municipal archaeologists, that is, public servants. Since its begginings, it has provoked reactions from the public to wich it was necessary to respond, at first casually, but quickly following a strategy of communication and interaction with the local, general and scientific community.

Research paper thumbnail of Archaeometric study of waterlogged wood from the Roman cryptoporticus of Lisbon

Conserving Cultural Heritage, 2018

The Roman cryptoporticus of Lisbon, discovered in 1773, is located in the heart of the historical... more The Roman cryptoporticus of Lisbon, discovered in 1773, is located in the heart of the historical centre of Lisbon. The monument was constructed in the middle of the 1st century AD and was probably used as an artificial platform or foundation for other constructions, in the old port front of the Roman city of Felicitas Iulia Olisipo. The wood materials, subject of this study, were recovered during the archaeological excavations and include structural elements (i.e., parts of window frames), utilitarian items (i.e., spoon) and several unidentified fragments. The identification of archaeological woods was done, along with pyrolysis-gas chromatography/mass spectrometry analysis. Preliminary results stress the use of pine wood and underline how the degradation of the samples is evident, by the detection of a large amount of oxidized lignin compounds, and by the lower amounts of cellulose and hemicellulose compounds

Research paper thumbnail of Diz-me o que comes… Alimentação antes e depois da cidade: Fragmentos de Arqueologia de Lisboa 1

Diz-me o que comes... Alimentação antes e depois da cidade, 2017

Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamífero... more Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamíferos e a alimentação humana na região de Lisboa, do Paleolítico ao Bronze Final. João Luís Cardoso A arqueofauna do Neolítico antigo da Encosta de Sant'Ana (Lisboa) Nelson Almeida 2500 anos de exploração de recursos aquáticos em Lisboa. Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros Susana Martínez, Sónia Gabriel e Jacinta Bugalhão A alimentação em Lisboa na época romana através das ânforas da Casa dos Bicos Clementino Amaro e Guilherme Cardoso Elementos vegetais na alimentação de al-Ušbûna, entre os séculos X e XII António Rei Alimentação mudéjar em Lisboa: dados preliminares sobre a zooarqueologia do Largo da Severa (Mouraria, Lisboa) Maria João Valente e António Marques O drama da fome sob o signo castelhano-1384

Research paper thumbnail of Diz-me o que comes... Alimentação antes e depois da cidade

Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamífero... more Diz-me o que comes… alimentação, antes e depois da cidade. As faunas de grandes e médios mamíferos e a alimentação humana na região de Lisboa, do Paleolítico ao Bronze Final. João Luís Cardoso A arqueofauna do Neolítico antigo da Encosta de Sant'Ana (Lisboa) Nelson Almeida 2500 anos de exploração de recursos aquáticos em Lisboa. Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros Susana Martínez, Sónia Gabriel e Jacinta Bugalhão A alimentação em Lisboa na época romana através das ânforas da Casa dos Bicos Clementino Amaro e Guilherme Cardoso Elementos vegetais na alimentação de al-Ušbûna, entre os séculos X e XII António Rei Alimentação mudéjar em Lisboa: dados preliminares sobre a zooarqueologia do Largo da Severa (Mouraria, Lisboa) Maria João Valente e António Marques O drama da fome sob o signo castelhano-1384

Research paper thumbnail of Meios, Vias e Trajetos... Entrar e sair de Lisboa

Há cerca de 2,5 milhões de anos (MA), a paisagem do oeste peninsular era muito diversa da atual. ... more Há cerca de 2,5 milhões de anos (MA), a paisagem do oeste peninsular era muito diversa da atual. Num ambiente de clima quente e húmido, as paisagens litorais eram marcadas por planuras onde os cursos de água eram entrançados, com muitos canais que comunicavam com o mar por múltiplas fozes. Assim seria também a paisagem na área das penínsulas de Lisboa e de Setúbal. No litoral ocidental da Península de Setúbal, o que resta dessa paisagem litoral é ainda testemunhado pelos sedimentos, hoje cortados na arriba fóssil da Costa da Caparica, que contêm "fantasmas" de granito de Sintra, mostrando que o estuário do Tejo não existiria (Azevêdo, 1987). Só na sequência de um posterior paroxismo tectónico, o Tejo vai romper a saída para o mar, através do estuário. Para tempos mais recentes, a evolução do traçado, dos ecossistemas e das condições de navegabilidade do estuário do Tejo foram sempre condicionantes da vida humana: dos primeiros caçadores-recolectores e pescadores aos camponeses neolíticos e da "Idade dos Metais", Fenícios, Romanos, Germanos, Árabes e Cristãos, todos viveram o rio e do rio. O que aqui procuramos trazer é um retrato, necessariamente resumido, da evolução do rio nas suas relações com as gentes desde a Pré-História à Contemporaneidade.

Research paper thumbnail of Extrair e Produzir: Dos Primeiros Artefactos à Civilização

Research paper thumbnail of Estela funerária do Largo do Contador-Mor em Lisboa (Conventus Scallabitanus)

Numa intervenção arqueológica realizada, em Outubro de 2009, no edifício sito no nº 17-22 do Larg... more Numa intervenção arqueológica realizada, em Outubro de 2009, no edifício sito no nº 17-22 do Largo do Contador-Mor, freguesia de Santiago, em Lisboa, foram descobertos os fragmentos de um monumento epigráfico funerário de um cidadão de Felicitas Iulia Olisipo. O texto gravado na estela dá a conhecer mais um cidadão romano de Felicitas Iulia Olisipo, pertencente a uma família nunca antes documentada na área do municipium: a Gens Canidia.

Research paper thumbnail of Animal remains from 17th-century Carnide, Lisbon, Portugal

Themes in Old World Zooarchaeology, 2021

1 UNIARQ Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de ... more 1 UNIARQ Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. 2 Independent Archaeologist 3 Instituto de História Contemporânea, Instituto de Arqueologia e Paleociências, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal. 4 Centro de Arqueologia de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Research paper thumbnail of Epigrafia de Olisipo – 66 anos depois!

AnA CAessA-José d'enCArnAção ePIGrAFIA de oLIsIPo 66 Anos dePoIs! Omaggio Il mio primo incontro c... more AnA CAessA-José d'enCArnAção ePIGrAFIA de oLIsIPo 66 Anos dePoIs! Omaggio Il mio primo incontro con Giancarlo susini è stato a Constantza (settem bre 1977), in occasione del IX Congresso Internazionale di epigrafia Greca e Latina. Preparavo già in quel momento la tesi di dottorato e gli ho sottoposto qualche dubbio che volevo risolvere con lui. Gli sono stato presentato dal mio relatore, il Professore robert étienne, e Giancarlo susini ha visto le foto delle epigrafi del Conventus Pacensis che io gli ho mostrato e… mi ha detto una frase del tipo «Ma… non è lei lo specialista dell'epigrafia della Lusitania?». Allora, il mio dubbio era, senz'altro, anche il suo. Mi ha confidato poi che il primo libro di epigrafia della Lusitania che aveva letto era Epigrafia de Olisipo, di Vieira da silva (Lisbona 1944). e la nos tra amicizia si è mantenuta, poi, negli anni, con progetti comuni, soprattutto nell'ambito del programma erAsMUs. e proprio Ana Caessa è stata una delle prime studentesse di Coimbra che è andata a studiare a Bologna. Come si sa, l'ultimo scritto di susini per il quotidiano bolognese Il Resto del Carlino, dove aveva l'abitudine di scrivere, è stato «A sintra, tra i 'libri' scolpiti dai nostri avi» (1). La Lusitania, il Portogallo, dove abbiamo avuto la gioia di riceverlo parecchie volte, stava veramente nel suo cuore. e Giancarlo susini stava, senza dubbio, nel cuore degli epigrafisti portoghesi. Questa la ragione della nostra presenza qui, in questa riunione di omag gio, evocando uno dei primi libri sull'epigrafia di Olisipo, anche perché Ana Caessa lavora nel municipio olisiponense e ha fra i suoi compiti la preparazione dell'inventario dell'epigrafia romana della città. Per questo presentiamo qui un piccolo bilancio di quello che è stato fatto 66 anni dopo la pubblicazione del corpus di Vieira da silva. [J. d'e.] (1) 24.10.2000, p. 24. Ho avuto la possibilità di tradurlo in portoghese «em sintra, entre os "livros" esculpidos pelos nossos avós» [in Al-madan, 10 (dezembro 2001) p. 210211)], con una piccola introduzione evocativa: cfr. «o depoimento de Giancarlo susini sobre o Museu de odrinhas». La fig. 1 presenta proprio susini nel giorno dell'inaugurazione di questo Museo [11 sett. 1999].

Research paper thumbnail of Fragmentos de Arqueologia de Lisboa 3 – Indústria: da extracção à produção

“Extrair e produzir” a terceira edição do ciclo de colóquios “Fragmentos de Arqueologia de Lisboa... more “Extrair e produzir” a terceira edição do ciclo de colóquios “Fragmentos de Arqueologia de Lisboa” implicou reunir colaborações que permitissem reflectir de que modo ambiente e recursos naturais, existentes e acessíveis nos diversos períodos históricos, condicionaram acessibilidades e possibilitaram explorar proveniências de matérias-primas na produção de artefactos e, a partir da urbanização que origina Olisipo, bens de consumo