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Research paper thumbnail of Paisagens Em Processo

Resumo: neste artigo discute-se a valorizacao do processo no fazer artistico e arquitetonico. Par... more Resumo: neste artigo discute-se a valorizacao do processo no fazer artistico e arquitetonico. Para tal, estabelece-se um paralelo entre o trabalho do artista Richard Serra e do arquiteto Peter Eisenman, nao somente no objeto, mas tambem como dispositivo criador de paisagens, passando a compreender a experiencia ativa e o papel do espectador como continuidade do processo criativo. Palavras-chave: Processo, Arte Contemporânea, Arquitetura Contemporânea. Richard Serra, Peter Eisenman.

Research paper thumbnail of Entre a arquitetura experimental e a arquitetura para experiência: máquinas, corpos e próteses de Lars Spuybroek/NOX

Nenhum trabalho chega a um ponto adequado de entrega, sem a cooperação e participação ativa de mu... more Nenhum trabalho chega a um ponto adequado de entrega, sem a cooperação e participação ativa de muitas pessoas, todas elas essenciais. Gostaria de externar aqui minha gratidão às muitas pessoas, que de maneiras várias, colaboraram para a elaboração dessa dissertação. Primeiramente agradeço a minha orientadora Prof.ª Dr.ª Clice Mazilli, quem me recebeu e acolheu na FAU-USP, e que com carinho e compreensão me acompanhou durante todo o trabalho, entendendo as dificuldades e incentivando a seguir sempre em frente. Agradeço também aos meus colegas de mestrado, que durante todo o processo de elaboração dessa pesquisa e texto, contribuíram de alguma forma. Gustavo, amigo desde a graduação, pelas conversas e apoio. Gabriela e Gil, que em um momento muito importante dessa pesquisa, me apresentaram novos caminhos, clarearam ideias e compartilharam tantos textos e referências. Silvia e Beth, que prontamente me atenderam sempre que solicitei ajuda, Heloisa e Renato, pelas trocas nos encontros de orientação. Minha formação sempre será devedora da querida Prof. Elane que me inspirou e incentivou a seguir a carreira acadêmica, e do amigo Prof. Frederico, por continuar insistindo que eu siga esse caminho. Nesse caminho nem sempre fácil da pesquisa, agradeço aqueles que ficaram ao meu lado, tolerando frustrações, escutando dúvidas, oferecendo apoio constante e compartilhando também as pequenas vitórias. Este trabalho não teria sido possível não fosse o apoio de meus pais, Ronaldo e Telma que, me ofereceram a oportunidade de continuar estudando e estiveram sempre presentes ao meu lado a todo o momento. Por fim meu reconhecimento pelo carinho de Marcelo, Maria, e todos meus familiares, e de meus amigos, que entenderam minha ausência, à querida Lisa, agradeço também pelo convívio e apoio no ultimo ano, e André, pelas risadas e pela capa desse trabalho.

Research paper thumbnail of Goiânia, a cidade genérica: estudo dos Shopping Centers

… do Centro Interdisciplinar de Estudos da …

Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumid... more Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumidores que não tenham acesso a nenhum outro arranjo comercial. Prepare o terreno e cubra a parte central com um milhão de metros quadrados de edifícios. Preencha-o com os melhores especialistas de técnicas comerciais que venderão, a preço baixo, artigos de qualidade. Decore-o todo com 10.000 vagas para estacionamento e assegure que o terreno seja acessível por excelentes vias expressas subtilizadas. Termine a decoração com plantas, parterres de flores, uma pequena escultura e sirva quente ao consumidor. (GRUEN) 3 Pesquisas realizadas na Universidade de Harvard, intituladas Project on the city 2 (KOOLHAAS et al., 2001), têm por objeto o comércio em grande escala, tratado de uma forma geral, com destaque para os shopping centers. Um histórico do comércio compreendido entre a Basílica Romana (110 a.C.) e o mais moderno shopping center (2004) é parte da referida obra. Como ponto de partida para o estudo desses objetos arquitetônicos tomaram-se as passagens parisienses, com a justificativa de que suas características arquitetônicas traziam os germens do que atualmente se conhece como shopping. Antes de deter-se na análise propriamente dita das passagens, observa-se que a sensibilidade crítica de Benjamin (2000) identificou os elementos que propiciaram à receita citada na epígrafe deste texto as proporções e os temperos corretos para o objeto em questão se tornar uma das mais populares invenções do século XX. No texto Paris: capitale du XIXe siècle, o autor reconheceu os antecedentes das passagens em acontecimentos precisos. Embora a primeira passagem parisiense surgisse em 1786, o Palácio de Cristal (1851) e sua exposição evidenciaram o deslumbramento do homem comum diante do fetiche de máquinas, mercadorias, objetos brilhantes dotados de movimento e da recriação de uma natureza exótica trazida de terras distantes e tropicais para a chuvosa Londres. Esse personagem, o flanêur, em sua atitude blasé, dissolvia-se no espetáculo des

Research paper thumbnail of Goiânia, a cidade genérica: estudo dos shopping centers 1

Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumid... more Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumidores que não tenham acesso a nenhum outro arranjo comercial. Prepare o terreno e cubra a parte central com um milhão de metros quadrados de edifícios. Preencha-o com os melhores especialistas de técnicas comerciais que venderão, a preço baixo, artigos de qualidade. Decore-o todo com 10.000 vagas para estacionamento e assegure que o terreno seja acessível por excelentes vias expressas subtilizadas. Termine a decoração com plantas, parterres de flores, uma pequena escultura e sirva quente ao consumidor. (GRUEN) 3 Pesquisas realizadas na Universidade de Harvard, intituladas Project on the city 2 (KOOLHAAS et al., 2001), têm por objeto o comércio em grande escala, tratado de uma forma geral, com destaque para os shopping centers. Um histórico do comércio compreendido entre a Basílica Romana (110 a.C.) e o mais moderno shopping center (2004) é parte da referida obra. Como ponto de partida para o estudo desses objetos arquitetônicos tomaram-se as passagens parisienses, com a justificativa de que suas características arquitetônicas traziam os germens do que atualmente se conhece como shopping. Antes de deter-se na análise propriamente dita das passagens, observa-se que a sensibilidade crítica de Benjamin (2000) identificou os elementos que propiciaram à receita citada na epígrafe deste texto as proporções e os temperos corretos para o objeto em questão se tornar uma das mais populares invenções do século XX. No texto Paris: capitale du XIXe siècle, o autor reconheceu os antecedentes das passagens em acontecimentos precisos. Embora a primeira passagem parisiense surgisse em 1786, o Palácio de Cristal (1851) e sua exposição evidenciaram o deslumbramento do homem comum diante do fetiche de máquinas, mercadorias, objetos brilhantes dotados de movimento e da recriação de uma natureza exótica trazida de terras distantes e tropicais para a chuvosa Londres. Esse personagem, o flanêur, em sua atitude blasé, dissolvia-se no espetáculo des

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Resumo: neste artigo discute-se a valorizacao do processo no fazer artistico e arquitetonico. Par... more Resumo: neste artigo discute-se a valorizacao do processo no fazer artistico e arquitetonico. Para tal, estabelece-se um paralelo entre o trabalho do artista Richard Serra e do arquiteto Peter Eisenman, nao somente no objeto, mas tambem como dispositivo criador de paisagens, passando a compreender a experiencia ativa e o papel do espectador como continuidade do processo criativo. Palavras-chave: Processo, Arte Contemporânea, Arquitetura Contemporânea. Richard Serra, Peter Eisenman.

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Nenhum trabalho chega a um ponto adequado de entrega, sem a cooperação e participação ativa de mu... more Nenhum trabalho chega a um ponto adequado de entrega, sem a cooperação e participação ativa de muitas pessoas, todas elas essenciais. Gostaria de externar aqui minha gratidão às muitas pessoas, que de maneiras várias, colaboraram para a elaboração dessa dissertação. Primeiramente agradeço a minha orientadora Prof.ª Dr.ª Clice Mazilli, quem me recebeu e acolheu na FAU-USP, e que com carinho e compreensão me acompanhou durante todo o trabalho, entendendo as dificuldades e incentivando a seguir sempre em frente. Agradeço também aos meus colegas de mestrado, que durante todo o processo de elaboração dessa pesquisa e texto, contribuíram de alguma forma. Gustavo, amigo desde a graduação, pelas conversas e apoio. Gabriela e Gil, que em um momento muito importante dessa pesquisa, me apresentaram novos caminhos, clarearam ideias e compartilharam tantos textos e referências. Silvia e Beth, que prontamente me atenderam sempre que solicitei ajuda, Heloisa e Renato, pelas trocas nos encontros de orientação. Minha formação sempre será devedora da querida Prof. Elane que me inspirou e incentivou a seguir a carreira acadêmica, e do amigo Prof. Frederico, por continuar insistindo que eu siga esse caminho. Nesse caminho nem sempre fácil da pesquisa, agradeço aqueles que ficaram ao meu lado, tolerando frustrações, escutando dúvidas, oferecendo apoio constante e compartilhando também as pequenas vitórias. Este trabalho não teria sido possível não fosse o apoio de meus pais, Ronaldo e Telma que, me ofereceram a oportunidade de continuar estudando e estiveram sempre presentes ao meu lado a todo o momento. Por fim meu reconhecimento pelo carinho de Marcelo, Maria, e todos meus familiares, e de meus amigos, que entenderam minha ausência, à querida Lisa, agradeço também pelo convívio e apoio no ultimo ano, e André, pelas risadas e pela capa desse trabalho.

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… do Centro Interdisciplinar de Estudos da …

Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumid... more Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumidores que não tenham acesso a nenhum outro arranjo comercial. Prepare o terreno e cubra a parte central com um milhão de metros quadrados de edifícios. Preencha-o com os melhores especialistas de técnicas comerciais que venderão, a preço baixo, artigos de qualidade. Decore-o todo com 10.000 vagas para estacionamento e assegure que o terreno seja acessível por excelentes vias expressas subtilizadas. Termine a decoração com plantas, parterres de flores, uma pequena escultura e sirva quente ao consumidor. (GRUEN) 3 Pesquisas realizadas na Universidade de Harvard, intituladas Project on the city 2 (KOOLHAAS et al., 2001), têm por objeto o comércio em grande escala, tratado de uma forma geral, com destaque para os shopping centers. Um histórico do comércio compreendido entre a Basílica Romana (110 a.C.) e o mais moderno shopping center (2004) é parte da referida obra. Como ponto de partida para o estudo desses objetos arquitetônicos tomaram-se as passagens parisienses, com a justificativa de que suas características arquitetônicas traziam os germens do que atualmente se conhece como shopping. Antes de deter-se na análise propriamente dita das passagens, observa-se que a sensibilidade crítica de Benjamin (2000) identificou os elementos que propiciaram à receita citada na epígrafe deste texto as proporções e os temperos corretos para o objeto em questão se tornar uma das mais populares invenções do século XX. No texto Paris: capitale du XIXe siècle, o autor reconheceu os antecedentes das passagens em acontecimentos precisos. Embora a primeira passagem parisiense surgisse em 1786, o Palácio de Cristal (1851) e sua exposição evidenciaram o deslumbramento do homem comum diante do fetiche de máquinas, mercadorias, objetos brilhantes dotados de movimento e da recriação de uma natureza exótica trazida de terras distantes e tropicais para a chuvosa Londres. Esse personagem, o flanêur, em sua atitude blasé, dissolvia-se no espetáculo des

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Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumid... more Histórico dos shopping centers Tome 50 hectares de terreno plano. Contorne-o com 500.000 consumidores que não tenham acesso a nenhum outro arranjo comercial. Prepare o terreno e cubra a parte central com um milhão de metros quadrados de edifícios. Preencha-o com os melhores especialistas de técnicas comerciais que venderão, a preço baixo, artigos de qualidade. Decore-o todo com 10.000 vagas para estacionamento e assegure que o terreno seja acessível por excelentes vias expressas subtilizadas. Termine a decoração com plantas, parterres de flores, uma pequena escultura e sirva quente ao consumidor. (GRUEN) 3 Pesquisas realizadas na Universidade de Harvard, intituladas Project on the city 2 (KOOLHAAS et al., 2001), têm por objeto o comércio em grande escala, tratado de uma forma geral, com destaque para os shopping centers. Um histórico do comércio compreendido entre a Basílica Romana (110 a.C.) e o mais moderno shopping center (2004) é parte da referida obra. Como ponto de partida para o estudo desses objetos arquitetônicos tomaram-se as passagens parisienses, com a justificativa de que suas características arquitetônicas traziam os germens do que atualmente se conhece como shopping. Antes de deter-se na análise propriamente dita das passagens, observa-se que a sensibilidade crítica de Benjamin (2000) identificou os elementos que propiciaram à receita citada na epígrafe deste texto as proporções e os temperos corretos para o objeto em questão se tornar uma das mais populares invenções do século XX. No texto Paris: capitale du XIXe siècle, o autor reconheceu os antecedentes das passagens em acontecimentos precisos. Embora a primeira passagem parisiense surgisse em 1786, o Palácio de Cristal (1851) e sua exposição evidenciaram o deslumbramento do homem comum diante do fetiche de máquinas, mercadorias, objetos brilhantes dotados de movimento e da recriação de uma natureza exótica trazida de terras distantes e tropicais para a chuvosa Londres. Esse personagem, o flanêur, em sua atitude blasé, dissolvia-se no espetáculo des