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Papers by thays jesus

Research paper thumbnail of UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

O açaizeiro BRS Pará (Euterpe oleraceae Mart.), foi desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental e... more O açaizeiro BRS Pará (Euterpe oleraceae Mart.), foi desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental em 2004 com o objetivo de padronizar a produção e garantir a qualidade dos frutos. No entanto, as informações sobre o manejo desta cultura nas áreas de Terra firme ainda são escassos e restrito a algumas regiões. O objetivo do atual trabalho foi avaliar o desenvolvimento da cultivar BRS Pará por meio de parâmetros biométricos da planta-mãe (planta originária) e aspectos fenológicos, em relação a diferentes níveis de desbaste da touceira, conduzido em Sistema Agroflorestal localizado na área experimental da Fazenda Escola, São Luís – MA. O experimento foi implantado na forma de um Sistema Agroflorestal (SAF), composto pelo açaí BRS Pará, cupuaçu BRS Carimbó (Theobroma grandiflorum), e seis variedades de banana (Musa sp). Os tratamentos foram definidos de acordo com o número de estipes por touceira, ajustado por meio de desbastes (T1- Dois estipes por touceira: planta-mãe com mais uma estipe; T2- Três estipes por touceira: planta-mãe com mais duas estipe; T3- Quatro estipes por touceira: planta-mãe com mais três estipe; T4- Cinco estirpes por touceira: planta-mãe com mais quatro estipe; T5- Seis estirpes por touceira: planta-mãe com mais cinco estipe; T6- Sete estipes por touceira: planta-mãe com mais seis estipe). O desbaste das touceiras ocorreu aos 24 meses após o plantio e a coleta dos dados foi realizada, apenas na planta-mãe, aos 6, 9 e 12 meses após o desbaste das touceiras. As plantas foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do caule (a 50 cm do solo), porcentagem de florescimento e mortalidade. A porcentagem do florescimento foi obtida para cada tratamento pela contagem dos indivíduos (plantas-mãe) totais da fileira que emitiram inflorescências tipo cacho, e a mortalidade foi avaliada em relação à população total de plantas do agrossistema. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 5 repetições, onde cada repetição formada por uma touceira. Durante a condução do experimento observou-se sintomas de doença na parte área da planta, de causa desconhecida, chegando a causar a morte daquelas afetadas. Para a variável altura, a maior densidade (T6) a planta-mãe apresentou a menor altura (2,22 m) em comparação aos demais tratamentos. O florescimento foi antecipado em 6 meses para a densidade de 4 estipes (T3), o que pode vir a ser interessante em um escalonamento da produção. Sugere-se a continuidade da pesquisa para caracterização da produtividade e viabilidade econômica associada a esses níveis de desbaste, assim como a confirmação da etiologia da doença que afeta a cultivar em uma taxa de 8,3 %. O manejo indicado para o desbaste de perfilhos que favoreceu maior desenvolvimento do açaizeiro BRS Pará em Sistema Agroflorestal, foi nas densidades de 4 e 5 estipes por touceira. A condução de touceiras com 4 estipes antecipou o florescimento em até seis meses. A manutenção de touceiras com densidade de 7 estipes (T6) não é recomendado, segundo os dados avaliados.

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O açaizeiro BRS Pará (Euterpe oleraceae Mart.), foi desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental e... more O açaizeiro BRS Pará (Euterpe oleraceae Mart.), foi desenvolvido pela Embrapa Amazônia Oriental em 2004 com o objetivo de padronizar a produção e garantir a qualidade dos frutos. No entanto, as informações sobre o manejo desta cultura nas áreas de Terra firme ainda são escassos e restrito a algumas regiões. O objetivo do atual trabalho foi avaliar o desenvolvimento da cultivar BRS Pará por meio de parâmetros biométricos da planta-mãe (planta originária) e aspectos fenológicos, em relação a diferentes níveis de desbaste da touceira, conduzido em Sistema Agroflorestal localizado na área experimental da Fazenda Escola, São Luís – MA. O experimento foi implantado na forma de um Sistema Agroflorestal (SAF), composto pelo açaí BRS Pará, cupuaçu BRS Carimbó (Theobroma grandiflorum), e seis variedades de banana (Musa sp). Os tratamentos foram definidos de acordo com o número de estipes por touceira, ajustado por meio de desbastes (T1- Dois estipes por touceira: planta-mãe com mais uma estipe; T2- Três estipes por touceira: planta-mãe com mais duas estipe; T3- Quatro estipes por touceira: planta-mãe com mais três estipe; T4- Cinco estirpes por touceira: planta-mãe com mais quatro estipe; T5- Seis estirpes por touceira: planta-mãe com mais cinco estipe; T6- Sete estipes por touceira: planta-mãe com mais seis estipe). O desbaste das touceiras ocorreu aos 24 meses após o plantio e a coleta dos dados foi realizada, apenas na planta-mãe, aos 6, 9 e 12 meses após o desbaste das touceiras. As plantas foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do caule (a 50 cm do solo), porcentagem de florescimento e mortalidade. A porcentagem do florescimento foi obtida para cada tratamento pela contagem dos indivíduos (plantas-mãe) totais da fileira que emitiram inflorescências tipo cacho, e a mortalidade foi avaliada em relação à população total de plantas do agrossistema. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 5 repetições, onde cada repetição formada por uma touceira. Durante a condução do experimento observou-se sintomas de doença na parte área da planta, de causa desconhecida, chegando a causar a morte daquelas afetadas. Para a variável altura, a maior densidade (T6) a planta-mãe apresentou a menor altura (2,22 m) em comparação aos demais tratamentos. O florescimento foi antecipado em 6 meses para a densidade de 4 estipes (T3), o que pode vir a ser interessante em um escalonamento da produção. Sugere-se a continuidade da pesquisa para caracterização da produtividade e viabilidade econômica associada a esses níveis de desbaste, assim como a confirmação da etiologia da doença que afeta a cultivar em uma taxa de 8,3 %. O manejo indicado para o desbaste de perfilhos que favoreceu maior desenvolvimento do açaizeiro BRS Pará em Sistema Agroflorestal, foi nas densidades de 4 e 5 estipes por touceira. A condução de touceiras com 4 estipes antecipou o florescimento em até seis meses. A manutenção de touceiras com densidade de 7 estipes (T6) não é recomendado, segundo os dados avaliados.