Adler Homero Fonseca de Castro | Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (original) (raw)
Books by Adler Homero Fonseca de Castro
Muralhas de pedra, canhões de bronze, homens de ferro : fortificações do Brasil, 1504-2006. Vol. 4, 2019
Histórico das fortificações dos estados de Minas Gerais (23 fortes), Espírito Santo (25), São Pau... more Histórico das fortificações dos estados de Minas Gerais (23 fortes), Espírito Santo (25), São Paulo (88), Paraná (28), Santa Catarina (64), Rio Grande do Sul (133), Mato Grosso do Sul (37), Mato Grosso (14) e Rondônia (13), com um capítulo sobre as fortificações relacionadas aos períodos de intervenção Luso-Brasileira no Uruguai (63 fortes dos 142 fortes construídos no País). Com esse volume se encerra a obra, que contém o histórico de 1.365 fortificações feitas no Brasil, na Guiana Francesa e no Uruguai, operacionais de 1504 a 2006.
2015
História das fortificações do Brasil, este volume trata dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraí... more História das fortificações do Brasil, este volume trata dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, capitanias originalmente dependentes de Pernambuco para atividade militar
Histórico das fortificações dos estados da Bahia, Sergipe, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Acre e... more Histórico das fortificações dos estados da Bahia, Sergipe, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Acre e Guiana Francesa.
Histórico das teorias de forticiação no mundo, levantamento da atuação militar de Portugal na Ási... more Histórico das teorias de forticiação no mundo, levantamento da atuação militar de Portugal na Ásia, em termos militares, história geral das fortificações no Brasil nos períodos colonial, imperial e republicano. A segunda parte do livro trata da história de cada uma das 124 fortificações construídas no território do atual estado do Rio de Janeiro
Esta obra trata de uma aproximação conceitual sobre a história das fortificações, dedicando-se en... more Esta obra trata de uma aproximação conceitual sobre a história das fortificações, dedicando-se então ao estudo das obras de defesa construídas no litoral de Santos, São Paulo, entre os séculos XVI e XX. Edição eletrônica de 2018.
Papers by Adler Homero Fonseca de Castro
Da Cultura, 2024
O texto traça o histórico do forte da Lage, na entrada do Rio de Janeiro, de sua construção no sé... more O texto traça o histórico do forte da Lage, na entrada do Rio de Janeiro, de sua construção no século XVIII até sua desativação na década de 1960, passando por sua total reconstrução no final do século XIX.
Anais do XV Encontro Internacional de História sobre as Operações Bélicas na Guerra da Tríplice Aliança:1864-1870, 2024
O artigo aborda os preparativos Brasileiros para uma possível guerra com a Argentina entre 1872 e... more O artigo aborda os preparativos Brasileiros para uma possível guerra com a Argentina entre 1872 e 1874, para impedir a aplicação das cláusulas territoriais do tratado da Tríplice Aliança, que eram vistas como negativas para o Império
Armas, fortalezas, museus e fontes históricas: estudos sobre Patrimônio Militar brasileiro, 2024
O Artigo procura discutir a questão de uma atribuição de valor negativo à algumas categorias de o... more O Artigo procura discutir a questão de uma atribuição de valor negativo à algumas categorias de objetos, principalmente os relacionados à história militar, desvinculando-os do valor cultural que esses mesmos objetos têm.
A grande guerra entre o Brasil e a Tríplice Aliança (1864-1870): História, historiografia e memória, 2024
|O artigo aborda as relações entre o Brasil e o Paraguai antes da Guerra da Tríplice Aliança (186... more |O artigo aborda as relações entre o Brasil e o Paraguai antes da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), procurando mostrar que várias ações tomadas pelo Império poderiam ser vistas como hostis pelo Paraguai, criando um sentimento de animosidade entre os dois países.
Revista Museu, 2024
Breve introdução sobre a necessidade de pesquisa e sua divulgação usando a internet como meio dif... more Breve introdução sobre a necessidade de pesquisa e sua divulgação usando a internet como meio difusor.
Revista da Cultura, 2023
O artigo discute, de forma resumida, o histórico do Forte do Campinho, que teve um relevante pape... more O artigo discute, de forma resumida, o histórico do Forte do Campinho, que teve um relevante papel na defesa da Independência do Brasil (1822-1825) e, depois, foi a sede da "Fábrica de Foguetes" do Exército, criada em 1851, terminando sua longa história como quartel de diferentes unidades, a última sendo o 15o Regimento de Cavalaria Mecanizada.
Revista Museus, 2023
O texto trabalha de forma muito resumida com uma proposta de incorporação da questão de aspectos ... more O texto trabalha de forma muito resumida com uma proposta de incorporação da questão de aspectos de bem estar nas exposições de museus, dentro da proposta do ICOM para o dia Internacional de Museus, “Museus, sustentabilidade e bem-estar!”
Revista Aeronáutica, 2022
Apresentação do período de 1821 a 1824 como um período de conflito que resultou na Independência ... more Apresentação do período de 1821 a 1824 como um período de conflito que resultou na Independência do Brasil, ao contrário de uma visão de uma separação política pacífica entre o Brasil e Portugal. Reedição de publicação da Revista da Cultura.
Dicionário de história Militar do Brasil: 1822-2022, 2022
Discussão sobre as origens do patrimônio cultural de natureza militar. Verbete publicado no Dicio... more Discussão sobre as origens do patrimônio cultural de natureza militar. Verbete publicado no Dicionário de história Militar do Brasil: 1822-2022, pp. 329-342
Dicionário de História Militar do Brasil: 1822-2022, 2022
Discussão sobre as manufaturas militares existentes no Brasil no século XIX. Verbete publicado no... more Discussão sobre as manufaturas militares existentes no Brasil no século XIX. Verbete publicado no Dicionário de História Militar do Brasil, pp. 83-102
Dicionário de História Militar do Brasil: 1822-2022, 2022
Breve histórico das fortificações, em especial no Brasil. Verbete publicado no Dicionário de HIst... more Breve histórico das fortificações, em especial no Brasil. Verbete publicado no Dicionário de HIstória Militar do Brasil: 1822-1922, páginas 486-500
Histórias do Brasil: 100 objetos do Museu Histórico Nacional, 1822:2022, 2022
Discussão sobre um canhão de luís XIV que pertence ao acervo do Museu Histórico Nacional
Da Cultura, 2022
A Indepêndencia do Brasil, ao contrário do que a historiografia nacional tem reforçado, não foi u... more A Indepêndencia do Brasil, ao contrário do que a historiografia nacional tem reforçado, não foi um evento pacífico ou centrado apenas no 7 de Setembro, houve um período de lutas em largas áreas do então território nacional, especialmente na Bahia, com a participação de tropas locais, do interior do estado, do Rio de Janeiro e de Pernambuco. Mais importante foi a larga participação de forças voluntárias na criação de um novo país, na esperança de um futuro melhor. Esta é uma campanha militar que precisa ser lembrada, o que apontamos neste artigo.
Muralhas de pedra, canhões de bronze, homens de ferro : fortificações do Brasil, 1504-2006. Vol. 4, 2019
Histórico das fortificações dos estados de Minas Gerais (23 fortes), Espírito Santo (25), São Pau... more Histórico das fortificações dos estados de Minas Gerais (23 fortes), Espírito Santo (25), São Paulo (88), Paraná (28), Santa Catarina (64), Rio Grande do Sul (133), Mato Grosso do Sul (37), Mato Grosso (14) e Rondônia (13), com um capítulo sobre as fortificações relacionadas aos períodos de intervenção Luso-Brasileira no Uruguai (63 fortes dos 142 fortes construídos no País). Com esse volume se encerra a obra, que contém o histórico de 1.365 fortificações feitas no Brasil, na Guiana Francesa e no Uruguai, operacionais de 1504 a 2006.
2015
História das fortificações do Brasil, este volume trata dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraí... more História das fortificações do Brasil, este volume trata dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, capitanias originalmente dependentes de Pernambuco para atividade militar
Histórico das fortificações dos estados da Bahia, Sergipe, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Acre e... more Histórico das fortificações dos estados da Bahia, Sergipe, Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Acre e Guiana Francesa.
Histórico das teorias de forticiação no mundo, levantamento da atuação militar de Portugal na Ási... more Histórico das teorias de forticiação no mundo, levantamento da atuação militar de Portugal na Ásia, em termos militares, história geral das fortificações no Brasil nos períodos colonial, imperial e republicano. A segunda parte do livro trata da história de cada uma das 124 fortificações construídas no território do atual estado do Rio de Janeiro
Esta obra trata de uma aproximação conceitual sobre a história das fortificações, dedicando-se en... more Esta obra trata de uma aproximação conceitual sobre a história das fortificações, dedicando-se então ao estudo das obras de defesa construídas no litoral de Santos, São Paulo, entre os séculos XVI e XX. Edição eletrônica de 2018.
Da Cultura, 2024
O texto traça o histórico do forte da Lage, na entrada do Rio de Janeiro, de sua construção no sé... more O texto traça o histórico do forte da Lage, na entrada do Rio de Janeiro, de sua construção no século XVIII até sua desativação na década de 1960, passando por sua total reconstrução no final do século XIX.
Anais do XV Encontro Internacional de História sobre as Operações Bélicas na Guerra da Tríplice Aliança:1864-1870, 2024
O artigo aborda os preparativos Brasileiros para uma possível guerra com a Argentina entre 1872 e... more O artigo aborda os preparativos Brasileiros para uma possível guerra com a Argentina entre 1872 e 1874, para impedir a aplicação das cláusulas territoriais do tratado da Tríplice Aliança, que eram vistas como negativas para o Império
Armas, fortalezas, museus e fontes históricas: estudos sobre Patrimônio Militar brasileiro, 2024
O Artigo procura discutir a questão de uma atribuição de valor negativo à algumas categorias de o... more O Artigo procura discutir a questão de uma atribuição de valor negativo à algumas categorias de objetos, principalmente os relacionados à história militar, desvinculando-os do valor cultural que esses mesmos objetos têm.
A grande guerra entre o Brasil e a Tríplice Aliança (1864-1870): História, historiografia e memória, 2024
|O artigo aborda as relações entre o Brasil e o Paraguai antes da Guerra da Tríplice Aliança (186... more |O artigo aborda as relações entre o Brasil e o Paraguai antes da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), procurando mostrar que várias ações tomadas pelo Império poderiam ser vistas como hostis pelo Paraguai, criando um sentimento de animosidade entre os dois países.
Revista Museu, 2024
Breve introdução sobre a necessidade de pesquisa e sua divulgação usando a internet como meio dif... more Breve introdução sobre a necessidade de pesquisa e sua divulgação usando a internet como meio difusor.
Revista da Cultura, 2023
O artigo discute, de forma resumida, o histórico do Forte do Campinho, que teve um relevante pape... more O artigo discute, de forma resumida, o histórico do Forte do Campinho, que teve um relevante papel na defesa da Independência do Brasil (1822-1825) e, depois, foi a sede da "Fábrica de Foguetes" do Exército, criada em 1851, terminando sua longa história como quartel de diferentes unidades, a última sendo o 15o Regimento de Cavalaria Mecanizada.
Revista Museus, 2023
O texto trabalha de forma muito resumida com uma proposta de incorporação da questão de aspectos ... more O texto trabalha de forma muito resumida com uma proposta de incorporação da questão de aspectos de bem estar nas exposições de museus, dentro da proposta do ICOM para o dia Internacional de Museus, “Museus, sustentabilidade e bem-estar!”
Revista Aeronáutica, 2022
Apresentação do período de 1821 a 1824 como um período de conflito que resultou na Independência ... more Apresentação do período de 1821 a 1824 como um período de conflito que resultou na Independência do Brasil, ao contrário de uma visão de uma separação política pacífica entre o Brasil e Portugal. Reedição de publicação da Revista da Cultura.
Dicionário de história Militar do Brasil: 1822-2022, 2022
Discussão sobre as origens do patrimônio cultural de natureza militar. Verbete publicado no Dicio... more Discussão sobre as origens do patrimônio cultural de natureza militar. Verbete publicado no Dicionário de história Militar do Brasil: 1822-2022, pp. 329-342
Dicionário de História Militar do Brasil: 1822-2022, 2022
Discussão sobre as manufaturas militares existentes no Brasil no século XIX. Verbete publicado no... more Discussão sobre as manufaturas militares existentes no Brasil no século XIX. Verbete publicado no Dicionário de História Militar do Brasil, pp. 83-102
Dicionário de História Militar do Brasil: 1822-2022, 2022
Breve histórico das fortificações, em especial no Brasil. Verbete publicado no Dicionário de HIst... more Breve histórico das fortificações, em especial no Brasil. Verbete publicado no Dicionário de HIstória Militar do Brasil: 1822-1922, páginas 486-500
Histórias do Brasil: 100 objetos do Museu Histórico Nacional, 1822:2022, 2022
Discussão sobre um canhão de luís XIV que pertence ao acervo do Museu Histórico Nacional
Da Cultura, 2022
A Indepêndencia do Brasil, ao contrário do que a historiografia nacional tem reforçado, não foi u... more A Indepêndencia do Brasil, ao contrário do que a historiografia nacional tem reforçado, não foi um evento pacífico ou centrado apenas no 7 de Setembro, houve um período de lutas em largas áreas do então território nacional, especialmente na Bahia, com a participação de tropas locais, do interior do estado, do Rio de Janeiro e de Pernambuco. Mais importante foi a larga participação de forças voluntárias na criação de um novo país, na esperança de um futuro melhor. Esta é uma campanha militar que precisa ser lembrada, o que apontamos neste artigo.
Revista Museus, 2022
Apresentação de alguns pontos básicos sobre o papel dos museus na era moderna, discutindo a neces... more Apresentação de alguns pontos básicos sobre o papel dos museus na era moderna, discutindo a necessidade de não se abandonar seus pontos fortes, que é a preservação da cultura material.
Anais do Museu Paulista, 2021
Este trabalho apresenta informações de documentos inéditos de 1840, com as descrições da fabricaç... more Este trabalho apresenta informações de documentos inéditos de 1840, com as descrições da fabricação de três canhões, um fato técnico a ser rememorado, pelo ineditismo, pelos desafios técnicos que superou e pelos registros descritivos na Fábrica de Ferro de Ipanema, realizados pelo major João Bloem, o então diretor, e das agruras resultantes da Revolta Liberal. Nesse momento, a expansão da indústria paulista do açúcar coincide com a aplicação de recursos na Fábrica durante a regência Feijó, para suprir a demanda por máquinas e componentes em ferro fundido utilizados na moagem da cana por centenas de engenhos paulistas e mineiros. Não se faziam canhões de ferro no país e as armas foram fundidas, usinadas e submetidas a testes de resistência a disparos com cargas de pólvora. Até o final do século XIX, ocorre uma proliferação de fundições de ferro em muitas cidades brasileiras. Como única produtora da matéria-prima das fundições – o ferro-gusa – a Fábrica de Ipanema produziu ferro e fundiu os canhões, o que demonstra a presença das competências técnica e metalúrgica, relacionadas aos investimentos no período da Regência e à intenção de retomar o projeto militar original da produção de equipamentos bélicos. Essa soma de conhecimentos e habilidades levou o diretor a defender uma proposta de estabelecer uma filial em Juquiá, perto do porto de Iguape, não aceita pelo Ministério da Marinha. Ao apresentar a história desses canhões, este trabalho rememora alguns dos obstáculos que se interpuseram ao sonho de trazer a primeira Revolução Industrial ao Brasil.
Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas; Pátio Epitácio Pessoa: among stones, cannons and arches, 2021
Discutimos alguns aspectos da representação simbólica de artefatos museológicos, especificamente ... more Discutimos alguns aspectos da representação simbólica de artefatos museológicos, especificamente peças de artilharia da coleção do Museu HIstórico Nacional, preservadas no Pátio Epitácio Pessoa, a maior coleção do tipo existente no Brasil. Publicação Bilíngue. O livro completo está disponível em: https://mhn.museus.gov.br/index.php/patio-dos-canhoes/
We discuss some aspects of the symbolic representation of museum artifacts, specifically artillery pieces of the Museu Histórico Nacional of Brazil, preserved in the Pátio Epitácio Pessoa, the largest collection of the kind extant in Brazil. Bilingual publication, Portuguese-English.
The whole book is available at: https://mhn.museus.gov.br/index.php/patio-dos-canhoes/
Arte, cidade e patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas, 2021
Tratamos do papel das fortificações na formação do Brasil, para mostrar como elas não se resumiam... more Tratamos do papel das fortificações na formação do Brasil, para mostrar como elas não se resumiam a construções meramente utilitárias. Eram também símbolos de poder, opressão e de opulência, não só de governantes, como de particulares. Além disso, condicionaram a forma como as cidades e o território nacional se formaram, como se verifica nos casos estudados. Assim, o estudo procura mostrar que escolhas militares são representativas de ações, intencionais ou não, que moldaram a sociedade nacional.
Movimentos, trânsitos & memórias: novas perspectivas (século XVII-XIX), 2019
O artigo pretende mostrar como a política militar no Brasil durante todo o período colonial foi b... more O artigo pretende mostrar como a política militar no Brasil durante todo o período colonial foi baseada na premissa do patrimonialismo, ou seja, a troca de favores entre a administração colonial e os potentados locais, como uma forma de obter serviços militares. Algo que deveria ser ineficiente, dispendioso e contraditório em termos de uma política de defesa centralizada, mas que ainda assim perdurou por perto de 300 anos e, surpreendentemente foi eficaz.
Da Cultura, 2021
A história da guerra de Independência do Brasil foi manipulada por gerações de historiadores, int... more A história da guerra de Independência do Brasil foi manipulada por gerações de historiadores, interessados em montar uma visão de que o processo de separação do Brasil de Portugal foi um feito de forma pacífica, quase como se o rei D. João VI autorizasse que seu filho, o futuro D. Pedro I, assumisse o governo do novo país em um ato que se resume à declaração feita no dia 7 de setembro. A proposta deste artigo é apontar que essa visão foi uma construção da historiografia. Na verdade, o processo de independência foi muito mais complexo e, do ponto de vista militar, muito contestado: houve combates do Maranhão até o Uruguai, que duraram mais que a participação brasileira na 2ª Guerra Mundial, com uma perda de vidas também superior às deste conflito.
Revista Museu, 2021
Breves considerações sobre os museus em uma situação pós-covid e caminhos que podem ser seguidos.
Este trabalho faz um levantamento dos modelos explicativos clássicos – isto é, aqueles que procur... more Este trabalho faz um levantamento dos modelos explicativos clássicos – isto é, aqueles que procuraram elucidar de forma geral a história nacional atra-vés de sua formação econômica até a segunda metade do século XIX. A partir desse levantamento, apontamos que ponto normalmente ignorado, mas que não é irrelevante, o papel das forças armadas como criadores de uma deman-da de fornecimento de produtos manufaturados, levando ao surgimento de vários estabelecimentos especializados no atendimento das necessidades das forças armadas. Vamos então tratar como algumas dessas instalações se or-ganizavam até o século XIX, numa situação que pode ser chamada de pré-indústria, ou seja, quando não havia ainda ocorrido a transição para a fábrica moderna. Mesmo assim, essas manufaturas militares estiveram à frente do processo de mudança da situação de manufatura para instalações fabris, com maior ou menor sucesso, na França, Inglaterra e Estados Unidos. No caso do Brasil, entre essas manufaturas militares, desde o século XVII, se encontravam vários estabelecimentos, os mais relevantes sendo os trens, organizações des-tinadas ao fabrico e armazenamento de equipamentos bélicos, o maior e mais relevante de todos sendo o do Rio de Janeiro, que se tornaria no Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro. A partir desses elementos podemos traçar uma com-paração entre uma situação pouco estudada, a das manufaturas militares – com base no Arsenal do Rio –, com a apresentada nos modelos explicativos tradicionais da historiografia brasileira, centrados em aspectos de econômicos da dependência de uma economia agrária, baseada em uma mão de obra pouco qualificada, a escrava. A proposta governamental no Brasil da primeira metade do século XIX, entre outros aspectos, era usar essas manufaturas para criar uma base de industrialização para o País, seguindo um processo que foi adotado nos Estados Unidos no mesmo período, mas com resultados muito diferentes para o Brasil.