António A Sousa Lara | Universidade de Lisboa (original) (raw)

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Drafts by António A Sousa Lara

Colecção de registos e documentos de Arquivos nacionais sobre Silvas Rebelos de Óbidos ascendente... more Colecção de registos e documentos de Arquivos nacionais sobre Silvas Rebelos de Óbidos ascendentes dos Neto Rebelo e Rebelo Pinto

Os Silva Rebelo, Neto Rebelo, Rebelo Pinto de Óbidos, Alcobaça e Caldas da Rainha têm uma origem... more Os Silva Rebelo, Neto Rebelo, Rebelo Pinto de Óbidos, Alcobaça e Caldas da Rainha têm uma origem genealógica comum.

Costas de Tuías, 2019

Costas de Tuias, Marco de Canaveses: Um processo da Inquisição de Lisboa O processo da Inquisição... more Costas de Tuias, Marco de Canaveses: Um processo da Inquisição de Lisboa O processo da Inquisição de Lisboa, número 28 / 11.864, relativo a Pedro da Costa, natural de Tuias e concelho de Bem viver mas que foi morador em Lisboa, como Ermitão que encomendava almas e era morador no Outeiro ou seja na rua de São João do Outeiro ou São João Velho em Lisboa, foi preso a 7 maio 1621. A partir do tif.62 temos a sua genealogia que nos acrescenta novidades. Assim: Pedro da Costa era natural de Tuias e tinha 83 anos quando foi preso em 1621, ou seja que nasceu em 1538. Com 14 anos foi para Lisboa, tendo sido anteriormente baptizado na freguesia de Rosem, da qual era natural a sua mãe Filipa Vaz, e crismado na mesma freguesia. Era filho de João Martins, lavrador que vivia de sua fazenda natural da freguesia de Tuias(da qual também eram naturais os seus pais cujos nomes ignora) e de sua mulher Filipa Vaz, natural de Rosem, filha de Sebastião Vaz da mesma freguesia e de sua mulher. Teve como tios paternos a um Gonçalo Gonçalves morador em Tuias como lavrador, casado e com geração; uma Catarina Martins também casada na mesma freguesia com geração. Como tio materno só conheceu um que foi para África onde morreu. Teve como irmãos Francisco Martins, lavrador casado e com geração, Gonçalo Vaz que casou em Vila Boa do Bispo, Catarina Vaz casada com Baltazar Fernandes lavrador na freguesia de Rosem e que tiveram pelo menos a Catarina e Brites da Costa esta última casada com Belchior Pinto morador em Rosem E com um filho Belchior e uma filha cujo nome ignora. O declarante foi casado com Briolanja Gomes cristã-nova de Lisboa e já falecida tendo tido um menino que morreu de tenra idade e uma filha chamada Catarina da Costa que casou com António Soares, tendo fugido para Madrid. Agradeço a quem tenha informações adicionais.

Genealogia de um ramo dos Peixotos de Vila Real e Mondim de Basto.

Embrião de um estudo sobre a família dos ALVARES BARBOSAS de Seixas (Caminha) e ainda de Fojo Lob... more Embrião de um estudo sobre a família dos ALVARES BARBOSAS de Seixas (Caminha) e ainda de Fojo Lobal e Cabaços com base nas inquirições de genere arquivadas em Braga.

One of several notes on a genealogical approach for Carvalho e Azevedo family (Portugal and Brasil)

Collection of genealogical notes on an scarcely treated family of Trás-os -Montes in Portugal.

Genealogical note for a forgotten "morgado" in Portugal.

1. Do contraditório em Ciências Políticas Se revisitarmos os primórdios proto-históricos do proce... more 1. Do contraditório em Ciências Políticas Se revisitarmos os primórdios proto-históricos do processo penal e do processo civil, encontraremos o instituto embrionário do contraditório. A ciência do Direito não existe sem este conceito central. Curiosamente, as Ciências Políticas, que nasceram do Direito em boa medida e que lhe são constantemente tributárias, evitaram a centralidade deste conceito. A bem dizer, as doutrinas e metodologias das Ciências Políticas, evoluíram divergentemente para nichos dogmáticos fechados, incompatíveis muitas vezes, e arrogantemente ignorantes umas das outras, como se a verdade explicativa fosse propriedade privada de cada uma delas. Resta um vestígio do contraditório a nível interior de cada uma dessas para-religiões, criando oposições sistémicas ou alternativas modelares, mas persiste uma espécie de horror subliminar a um confronto e uma convergência explicativa para o apuramento da verdade. A questão central que se propõe agora é a de que há uma vantagem final na convergência dialéctica de explicações divergentes e de metodologias que especializaram afastando-se umas das outras. Não me refiro, em tese, à pacifica questão da multidisciplinaridade alternativa, nem sequer quero frisar um elogio, que é universal e politicamente correcto, à variedade da paleta de modelos observantes, cada vez mais rica. Essa é a situação actual e pacífica no contexto da Academia. Já é tempo, amadurecidas e autónomas que estão as variantes do pensamento metodológico das Ciências Políticas, não de uma fusão nem de uma síntese que sempre seriam empobrecedoras, mas de convergências explicativas dialécticas, tal como na aplicação do Direito, ou seja da recuperação no princípio do contraditório como hoje é central na procura da verdade no contexto dos ramos dos processos para o campo das Ciências Políticas. Em certa medida uma investigação ideal seria aquela em que o mesmo assunto pudesse ser avaliado e explicado academicamente por uma multiplicidade de enfoques, de metodologias e de modelos observantes alternativos, permitindo, no final uma conclusão sintética trans-metodológica. Claro que é um sistema trabalhoso. Mas não acho que se deva continuar, como em certas correntes e atitudes contemporâneas das Belas Artes e enveredar pelo facilitismo. Chegamos a um ponto em que já é razoável opor Arte a facilitismo. As ciências políticas, infelizmente, não estão muito longe disto.

Papers by António A Sousa Lara

Ensaio genealógico sobre uma família de apelido Rebelo que desde o século XVI morou na Casa e Qui... more Ensaio genealógico sobre uma família de apelido Rebelo que desde o século XVI morou na Casa e Quinta de Andiade, freguesia de Luzim, concelho de Penafiel, no distrito do Porto. Esta família foi infamada de sangue judeu com origens em Vila do Conde o que, durante vários séculos, implicou muitas indagações e testemunhos para conseguir provar a limpeza sanguínea. A parte interessante é que dessas múltiplas inquirições nos chegou um manancial de informação que permitiu recriar e contar muitas histórias destas famílias.
Além dos Rebelos, tratam-se neste estudo famílias dos seguintes apelidos (referindo apenas os mais citados): Soares, Madureira, Almeida, Lemos, Reimão, Melo, Mendes, Silva, Leitão, Cruz, Pinto, Mota, Vieira, Rocha, Leão. O estudo incide principalmente nas freguesias de Luzim, Boelhe, Bustelo e Arrifana de Sousa, todas do concelho de Penafiel, e ainda Vila Boa de Quires, Tuías e Vila Boa do Bispo, estas do concelho de Marco de Canaveses.

Books by António A Sousa Lara

Tempos de Convulsão ( Teoria da Revolução e da Contra-Revolução), 2020

Since my PhD theses I have been working in a general theory of political subversion. This writing... more Since my PhD theses I have been working in a general theory of political subversion. This writing is another updating of my never ending program. Realities have changed a little, but the essential goes on. This article is part of an anual book on Foreign Affairs and Political Science, this year called : TEMPOS DE CONVULSÃO.

Colecção de registos e documentos de Arquivos nacionais sobre Silvas Rebelos de Óbidos ascendente... more Colecção de registos e documentos de Arquivos nacionais sobre Silvas Rebelos de Óbidos ascendentes dos Neto Rebelo e Rebelo Pinto

Os Silva Rebelo, Neto Rebelo, Rebelo Pinto de Óbidos, Alcobaça e Caldas da Rainha têm uma origem... more Os Silva Rebelo, Neto Rebelo, Rebelo Pinto de Óbidos, Alcobaça e Caldas da Rainha têm uma origem genealógica comum.

Costas de Tuías, 2019

Costas de Tuias, Marco de Canaveses: Um processo da Inquisição de Lisboa O processo da Inquisição... more Costas de Tuias, Marco de Canaveses: Um processo da Inquisição de Lisboa O processo da Inquisição de Lisboa, número 28 / 11.864, relativo a Pedro da Costa, natural de Tuias e concelho de Bem viver mas que foi morador em Lisboa, como Ermitão que encomendava almas e era morador no Outeiro ou seja na rua de São João do Outeiro ou São João Velho em Lisboa, foi preso a 7 maio 1621. A partir do tif.62 temos a sua genealogia que nos acrescenta novidades. Assim: Pedro da Costa era natural de Tuias e tinha 83 anos quando foi preso em 1621, ou seja que nasceu em 1538. Com 14 anos foi para Lisboa, tendo sido anteriormente baptizado na freguesia de Rosem, da qual era natural a sua mãe Filipa Vaz, e crismado na mesma freguesia. Era filho de João Martins, lavrador que vivia de sua fazenda natural da freguesia de Tuias(da qual também eram naturais os seus pais cujos nomes ignora) e de sua mulher Filipa Vaz, natural de Rosem, filha de Sebastião Vaz da mesma freguesia e de sua mulher. Teve como tios paternos a um Gonçalo Gonçalves morador em Tuias como lavrador, casado e com geração; uma Catarina Martins também casada na mesma freguesia com geração. Como tio materno só conheceu um que foi para África onde morreu. Teve como irmãos Francisco Martins, lavrador casado e com geração, Gonçalo Vaz que casou em Vila Boa do Bispo, Catarina Vaz casada com Baltazar Fernandes lavrador na freguesia de Rosem e que tiveram pelo menos a Catarina e Brites da Costa esta última casada com Belchior Pinto morador em Rosem E com um filho Belchior e uma filha cujo nome ignora. O declarante foi casado com Briolanja Gomes cristã-nova de Lisboa e já falecida tendo tido um menino que morreu de tenra idade e uma filha chamada Catarina da Costa que casou com António Soares, tendo fugido para Madrid. Agradeço a quem tenha informações adicionais.

Genealogia de um ramo dos Peixotos de Vila Real e Mondim de Basto.

Embrião de um estudo sobre a família dos ALVARES BARBOSAS de Seixas (Caminha) e ainda de Fojo Lob... more Embrião de um estudo sobre a família dos ALVARES BARBOSAS de Seixas (Caminha) e ainda de Fojo Lobal e Cabaços com base nas inquirições de genere arquivadas em Braga.

One of several notes on a genealogical approach for Carvalho e Azevedo family (Portugal and Brasil)

Collection of genealogical notes on an scarcely treated family of Trás-os -Montes in Portugal.

Genealogical note for a forgotten "morgado" in Portugal.

1. Do contraditório em Ciências Políticas Se revisitarmos os primórdios proto-históricos do proce... more 1. Do contraditório em Ciências Políticas Se revisitarmos os primórdios proto-históricos do processo penal e do processo civil, encontraremos o instituto embrionário do contraditório. A ciência do Direito não existe sem este conceito central. Curiosamente, as Ciências Políticas, que nasceram do Direito em boa medida e que lhe são constantemente tributárias, evitaram a centralidade deste conceito. A bem dizer, as doutrinas e metodologias das Ciências Políticas, evoluíram divergentemente para nichos dogmáticos fechados, incompatíveis muitas vezes, e arrogantemente ignorantes umas das outras, como se a verdade explicativa fosse propriedade privada de cada uma delas. Resta um vestígio do contraditório a nível interior de cada uma dessas para-religiões, criando oposições sistémicas ou alternativas modelares, mas persiste uma espécie de horror subliminar a um confronto e uma convergência explicativa para o apuramento da verdade. A questão central que se propõe agora é a de que há uma vantagem final na convergência dialéctica de explicações divergentes e de metodologias que especializaram afastando-se umas das outras. Não me refiro, em tese, à pacifica questão da multidisciplinaridade alternativa, nem sequer quero frisar um elogio, que é universal e politicamente correcto, à variedade da paleta de modelos observantes, cada vez mais rica. Essa é a situação actual e pacífica no contexto da Academia. Já é tempo, amadurecidas e autónomas que estão as variantes do pensamento metodológico das Ciências Políticas, não de uma fusão nem de uma síntese que sempre seriam empobrecedoras, mas de convergências explicativas dialécticas, tal como na aplicação do Direito, ou seja da recuperação no princípio do contraditório como hoje é central na procura da verdade no contexto dos ramos dos processos para o campo das Ciências Políticas. Em certa medida uma investigação ideal seria aquela em que o mesmo assunto pudesse ser avaliado e explicado academicamente por uma multiplicidade de enfoques, de metodologias e de modelos observantes alternativos, permitindo, no final uma conclusão sintética trans-metodológica. Claro que é um sistema trabalhoso. Mas não acho que se deva continuar, como em certas correntes e atitudes contemporâneas das Belas Artes e enveredar pelo facilitismo. Chegamos a um ponto em que já é razoável opor Arte a facilitismo. As ciências políticas, infelizmente, não estão muito longe disto.

Ensaio genealógico sobre uma família de apelido Rebelo que desde o século XVI morou na Casa e Qui... more Ensaio genealógico sobre uma família de apelido Rebelo que desde o século XVI morou na Casa e Quinta de Andiade, freguesia de Luzim, concelho de Penafiel, no distrito do Porto. Esta família foi infamada de sangue judeu com origens em Vila do Conde o que, durante vários séculos, implicou muitas indagações e testemunhos para conseguir provar a limpeza sanguínea. A parte interessante é que dessas múltiplas inquirições nos chegou um manancial de informação que permitiu recriar e contar muitas histórias destas famílias.
Além dos Rebelos, tratam-se neste estudo famílias dos seguintes apelidos (referindo apenas os mais citados): Soares, Madureira, Almeida, Lemos, Reimão, Melo, Mendes, Silva, Leitão, Cruz, Pinto, Mota, Vieira, Rocha, Leão. O estudo incide principalmente nas freguesias de Luzim, Boelhe, Bustelo e Arrifana de Sousa, todas do concelho de Penafiel, e ainda Vila Boa de Quires, Tuías e Vila Boa do Bispo, estas do concelho de Marco de Canaveses.

Tempos de Convulsão ( Teoria da Revolução e da Contra-Revolução), 2020

Since my PhD theses I have been working in a general theory of political subversion. This writing... more Since my PhD theses I have been working in a general theory of political subversion. This writing is another updating of my never ending program. Realities have changed a little, but the essential goes on. This article is part of an anual book on Foreign Affairs and Political Science, this year called : TEMPOS DE CONVULSÃO.