Susana Tavares Pedro | Universidade de Lisboa (original) (raw)

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Books by Susana Tavares Pedro

Research paper thumbnail of As “notícias” medievais portuguesas (análise, classificação e edição de documentos dos séculos X a XIII)

Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão corrigida... more Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão corrigida e completamente refundida da dissertação apresentada a provas públicas.

Research paper thumbnail of O género diplomático "notícia" na documentação medieval portuguesa (séculos X-XIII). Lisboa: UL, 2008

Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão apresenta... more Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão apresentada a provas — com gralhas tipográficas, má formatação, e sem nenhuma das correcções sugeridas pelo júri. Use at your own risk. *O pdf disponível no repositório digital da UNL tem 2 páginas em falta*

Research paper thumbnail of De Notícia de Torto. Lisboa: FLUL, 1994

Papers by Susana Tavares Pedro

Research paper thumbnail of De Notícia de Torto . Aspectos paleográficos e scriptográficos e edição do mais antigo documento particular português conhecido

Zeitschrift Fur Romanische Philologie, 2004

Research paper thumbnail of Apontamentos para uma descrição codicológica do códice BnF, Portugais 5

eHumanista: Volume 22 (Portuguese - special edition ), 2012

5 Quase em simultâneo foram publicadas a edição do Leal Conselheiro e do Livro da Ensinança por J... more 5 Quase em simultâneo foram publicadas a edição do Leal Conselheiro e do Livro da Ensinança por José Ignacio Roquete (que tem no rosto a data de 1842 e, na "Introducção" e no "Prologo do Editor", a de 1843) e outra, sem nome do responsável mas atribuída a Francisco António de Campos, Barão de Foz-Côa -esta vulgarmente designada por edição Rollandiana, do nome do impressor (Castro 1998, XXI). Léon Bourdon (16-19) expôs as circunstâncias rodearam a publicação das duas edições e que levaram a que a publicação da de Roquete tivesse sido antecipada para anteceder a da Typographia Rollandiana, e cita (18) uma carta assinada e publicada (em 1846) por José Ignacio Roquete na qual este explica que a legislação então em vigor proibia a entrada em Portugal de impressões portuguesas feitas no estrangeiro que contivessem obras já publicadas no reino. 6 Cf. no Apêndice I os excertos relevantes destas e das demais descrições adiante mencionadas. 7 Corrija-se para "pp. 3-35 e 92-127".

Research paper thumbnail of Análise paleográfica das anotações marginais e finais no 'Cancioneiro da Ajuda'

Colóquio Cancioneiro da Ajuda (1904-2004). …, Jan 1, 2004

As anotações marginais e finais do Cancioneiro da Ajuda englobam duas grandes séries de marginali... more As anotações marginais e finais do Cancioneiro da Ajuda englobam duas grandes séries de marginalia: as notas efectuadas durante a produção do códice, e os vestígios posteriores deixados pelos seus leitores, possuidores ou frequentadores ocasionais. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, sob o título genérico de «Notas marginais em cursivo», classificou as anotações nas seguintes categorias: «1º) meras correcções de erros; 2º) avisos practicos do escrevente ou revisor para o pintor das maiusculas e copistas da notação musical; 3º) reflexões de varios leitores que se entretiveram a recamar a obra dos antepassados com glosas, ora serias, ora galhofeiras» 1 . As «meras correcções de erros» atrás citadas reúnem, de facto, duas categorias de notas, resultado das tarefas primitivas de revisão e correcção do texto. Assim, reagrupei as anotações segundo uma outra tipologia: (1) Anotações marginais primitivas: instruções técnicas para os decoradores do manuscrito, notas do revisor e do corrector; (2) Anotações marginais tardias, do punho de leitores, e (3) Outras anotações: marcas de posse, de identificação de conteúdo e escritos espontâneos 2 .

Research paper thumbnail of Carta e notícia: reavaliação de uma “funesta dicotomia”

fl.ul.pt

Comunicação presente à Oficina da SPEM "As Novas Diplomáticas" -Batalha, 7 Novembro 2009 Dicebat ... more Comunicação presente à Oficina da SPEM "As Novas Diplomáticas" -Batalha, 7 Novembro 2009 Dicebat Bernardus Carnotensis nos esse quasi nanos gigantium humeris insidentes, ut possimus plura eis et remotiora videre, non utique proprii visimus acumine aut eminentia corporis, sed quia in altum subvehimur et extollimur magnitudine gigantea. John of Salisbuy, Metalogicon, 1159 Tal como sucede em todas as ciências, ao longo da história da Diplomática os conceitos e metodologias expostos nos trabalhos fundadores têm sofrido alterações e reformulações. Este movimento é muitas vezes alimentado pela constatação, por parte dos investigadores, de que os fenómenos que observam não se adequam aos quadros conceptuais vigentes e requerem novos modelos de interpretação. A discussão em torno do método e do próprio objecto da Diplomáticai.e., do conceito de documento -tem concitado a atenção de diversos diplomatistas desde há varias décadas (cf. Fichtenau 1961; Bautier 1961: 208-209; Pratesi 1973; Nicolaj 2007: 1-25). Tradicionalmente, o campo de aplicação da Diplomática, tal como foi exposto por mestres como Harry Bresslau ou Alain de Boüard, encontrava-se confinado ao estudo das formas dos actos escritos que veiculavam uma declaração de vontade do actor, detentores de valor e efeitos jurídicos (Bresslau 1998: 10; Boüard 1929: 33-35). A vocação da Diplomática era claramente o estudo crítico e subsequente edição destas fontes, para uso dos historiadores. Esta situação conduziu, eventualmente, a uma sensação de esgotamento das possibilidades de progresso da disciplina, sensação exposta pelo diplomatista austríaco Heinrich Fichtenau, em 1960, ao afirmar que se tinha atingido o limite do que se podia fazer com os métodos vigentes. Certes, d'un point de vue aussi strict que possible, on peut dire que la fonction du diplomatiste ne dépasse pas la description des formes des documents et de leurs règles et l'édition -l'édition qui constitue le but principal de toute la discipline. Après la publication d'un nouvel ensemble de sources, libre aux historiens de les utiliser à leur guise. (…) Il convient peut-être de parler d'un risque de dissolution de la diplomatique. (…) Il est indispensable d'avoir recours en partie à d'autres méthodes pour étudier les chartes non royales et non pontificales, les documents

Reports by Susana Tavares Pedro

Research paper thumbnail of Response to UTC/US contribution N3037R, “Feedback on N3027 Proposal to add medievalist characters

We would like to thank the UTC and the US National Body for their comments on N3027. We trust tha... more We would like to thank the UTC and the US National Body for their comments on N3027. We trust that the clarifications we offer here will be sufficient to alleviate the concerns described in N3037. We are very pleased to note that there were so few concerns raised.

Research paper thumbnail of The Portuguese Medieval Font Project and the Medieval Unicode Font Initiative

The Portuguese Medieval Font (PMF) was created for making narrow paleographic transcriptions of L... more The Portuguese Medieval Font (PMF) was created for making narrow paleographic transcriptions of Latin-Portuguese and Portuguese documents from the 9th century to the mid-14th century. During that time span the dominant scripts were the Visigothic script (from the 9th to the 12th century) and the Carolingian script (from the 2nd half of the 11th century onwards), with several varieties thereof. Much that can be said about Portugal regarding those scripts applies also to the several regions (realms) of Spain, with the exception of Catalonia (where the Carolingian script was introduced much earlier than in the rest of medieval Spain).

Research paper thumbnail of Preliminary proposal to add medievalist characters to the UCS, Universal Multiple-Octet Coded Character Set

Research paper thumbnail of Proposal to add medievalist characters to the UCS

Research paper thumbnail of Proposal to add Medievalist and Iranianist punctuation characters to the UCS

Research paper thumbnail of http://unicode.org/charts/PDF/UA720.pdf

Research paper thumbnail of As “notícias” medievais portuguesas (análise, classificação e edição de documentos dos séculos X a XIII)

Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão corrigida... more Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão corrigida e completamente refundida da dissertação apresentada a provas públicas.

Research paper thumbnail of O género diplomático "notícia" na documentação medieval portuguesa (séculos X-XIII). Lisboa: UL, 2008

Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão apresenta... more Definição e caracterização das notícias medievais enquanto tipologia documental. Versão apresentada a provas — com gralhas tipográficas, má formatação, e sem nenhuma das correcções sugeridas pelo júri. Use at your own risk. *O pdf disponível no repositório digital da UNL tem 2 páginas em falta*

Research paper thumbnail of De Notícia de Torto. Lisboa: FLUL, 1994

Research paper thumbnail of De Notícia de Torto . Aspectos paleográficos e scriptográficos e edição do mais antigo documento particular português conhecido

Zeitschrift Fur Romanische Philologie, 2004

Research paper thumbnail of Apontamentos para uma descrição codicológica do códice BnF, Portugais 5

eHumanista: Volume 22 (Portuguese - special edition ), 2012

5 Quase em simultâneo foram publicadas a edição do Leal Conselheiro e do Livro da Ensinança por J... more 5 Quase em simultâneo foram publicadas a edição do Leal Conselheiro e do Livro da Ensinança por José Ignacio Roquete (que tem no rosto a data de 1842 e, na "Introducção" e no "Prologo do Editor", a de 1843) e outra, sem nome do responsável mas atribuída a Francisco António de Campos, Barão de Foz-Côa -esta vulgarmente designada por edição Rollandiana, do nome do impressor (Castro 1998, XXI). Léon Bourdon (16-19) expôs as circunstâncias rodearam a publicação das duas edições e que levaram a que a publicação da de Roquete tivesse sido antecipada para anteceder a da Typographia Rollandiana, e cita (18) uma carta assinada e publicada (em 1846) por José Ignacio Roquete na qual este explica que a legislação então em vigor proibia a entrada em Portugal de impressões portuguesas feitas no estrangeiro que contivessem obras já publicadas no reino. 6 Cf. no Apêndice I os excertos relevantes destas e das demais descrições adiante mencionadas. 7 Corrija-se para "pp. 3-35 e 92-127".

Research paper thumbnail of Análise paleográfica das anotações marginais e finais no 'Cancioneiro da Ajuda'

Colóquio Cancioneiro da Ajuda (1904-2004). …, Jan 1, 2004

As anotações marginais e finais do Cancioneiro da Ajuda englobam duas grandes séries de marginali... more As anotações marginais e finais do Cancioneiro da Ajuda englobam duas grandes séries de marginalia: as notas efectuadas durante a produção do códice, e os vestígios posteriores deixados pelos seus leitores, possuidores ou frequentadores ocasionais. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, sob o título genérico de «Notas marginais em cursivo», classificou as anotações nas seguintes categorias: «1º) meras correcções de erros; 2º) avisos practicos do escrevente ou revisor para o pintor das maiusculas e copistas da notação musical; 3º) reflexões de varios leitores que se entretiveram a recamar a obra dos antepassados com glosas, ora serias, ora galhofeiras» 1 . As «meras correcções de erros» atrás citadas reúnem, de facto, duas categorias de notas, resultado das tarefas primitivas de revisão e correcção do texto. Assim, reagrupei as anotações segundo uma outra tipologia: (1) Anotações marginais primitivas: instruções técnicas para os decoradores do manuscrito, notas do revisor e do corrector; (2) Anotações marginais tardias, do punho de leitores, e (3) Outras anotações: marcas de posse, de identificação de conteúdo e escritos espontâneos 2 .

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fl.ul.pt

Comunicação presente à Oficina da SPEM "As Novas Diplomáticas" -Batalha, 7 Novembro 2009 Dicebat ... more Comunicação presente à Oficina da SPEM "As Novas Diplomáticas" -Batalha, 7 Novembro 2009 Dicebat Bernardus Carnotensis nos esse quasi nanos gigantium humeris insidentes, ut possimus plura eis et remotiora videre, non utique proprii visimus acumine aut eminentia corporis, sed quia in altum subvehimur et extollimur magnitudine gigantea. John of Salisbuy, Metalogicon, 1159 Tal como sucede em todas as ciências, ao longo da história da Diplomática os conceitos e metodologias expostos nos trabalhos fundadores têm sofrido alterações e reformulações. Este movimento é muitas vezes alimentado pela constatação, por parte dos investigadores, de que os fenómenos que observam não se adequam aos quadros conceptuais vigentes e requerem novos modelos de interpretação. A discussão em torno do método e do próprio objecto da Diplomáticai.e., do conceito de documento -tem concitado a atenção de diversos diplomatistas desde há varias décadas (cf. Fichtenau 1961; Bautier 1961: 208-209; Pratesi 1973; Nicolaj 2007: 1-25). Tradicionalmente, o campo de aplicação da Diplomática, tal como foi exposto por mestres como Harry Bresslau ou Alain de Boüard, encontrava-se confinado ao estudo das formas dos actos escritos que veiculavam uma declaração de vontade do actor, detentores de valor e efeitos jurídicos (Bresslau 1998: 10; Boüard 1929: 33-35). A vocação da Diplomática era claramente o estudo crítico e subsequente edição destas fontes, para uso dos historiadores. Esta situação conduziu, eventualmente, a uma sensação de esgotamento das possibilidades de progresso da disciplina, sensação exposta pelo diplomatista austríaco Heinrich Fichtenau, em 1960, ao afirmar que se tinha atingido o limite do que se podia fazer com os métodos vigentes. Certes, d'un point de vue aussi strict que possible, on peut dire que la fonction du diplomatiste ne dépasse pas la description des formes des documents et de leurs règles et l'édition -l'édition qui constitue le but principal de toute la discipline. Après la publication d'un nouvel ensemble de sources, libre aux historiens de les utiliser à leur guise. (…) Il convient peut-être de parler d'un risque de dissolution de la diplomatique. (…) Il est indispensable d'avoir recours en partie à d'autres méthodes pour étudier les chartes non royales et non pontificales, les documents

Research paper thumbnail of Response to UTC/US contribution N3037R, “Feedback on N3027 Proposal to add medievalist characters

We would like to thank the UTC and the US National Body for their comments on N3027. We trust tha... more We would like to thank the UTC and the US National Body for their comments on N3027. We trust that the clarifications we offer here will be sufficient to alleviate the concerns described in N3037. We are very pleased to note that there were so few concerns raised.

Research paper thumbnail of The Portuguese Medieval Font Project and the Medieval Unicode Font Initiative

The Portuguese Medieval Font (PMF) was created for making narrow paleographic transcriptions of L... more The Portuguese Medieval Font (PMF) was created for making narrow paleographic transcriptions of Latin-Portuguese and Portuguese documents from the 9th century to the mid-14th century. During that time span the dominant scripts were the Visigothic script (from the 9th to the 12th century) and the Carolingian script (from the 2nd half of the 11th century onwards), with several varieties thereof. Much that can be said about Portugal regarding those scripts applies also to the several regions (realms) of Spain, with the exception of Catalonia (where the Carolingian script was introduced much earlier than in the rest of medieval Spain).

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