Lior Zalis | Programa de Estudios Independientes Macba (original) (raw)
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Papers by Lior Zalis
O presente trabalho busca delimitar o que se pode chamar de uma política do aparecimento no âmbit... more O presente trabalho busca delimitar o que se pode chamar de uma política do aparecimento no âmbito da justiça de transição. Mais especificamente,
procura evidenciar, através da análise do conceito de lugares de memória, a importância da emergência de um espaço das imagens nas políticas de
memória implementadas pelo Estado brasileiro como forma de reparação
simbólica às violações de direitos humanos perpetradas pela ditadura. Essa investigação parte da análise da relação entre memória, matéria e imagem no contexto de formação das políticas de memória que buscam inscrever as memórias das vítimas no espaço público. Para tanto, recorre-se à visão de uma série de autores do campo da filosofia, da história e do direito, especialmente à obra do filosofo alemão, Walter Benjamin.
Por meio do Edital nº 38/2013 "Apoio ao estudo de temas relacionados ao direito à memória, à verd... more Por meio do Edital nº 38/2013 "Apoio ao estudo de temas relacionados ao direito à memória, à verdade e à justiça relativas a violações e direitos humanos", solicitado à FAPERJ pela Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEVRJ), se desenvolveu o projeto de pesquisa "Políticas públicas de memória para o Estado do Rio de Janeiro: pesquisas e ferramentas para a nãorepetição", devidamente selecionado pela instituição de fomento. O projeto está voltado na compreensão sobre a(s) memória(s) sociais da ditadura, seus usos e sua força política articulados aos processo de justiça de transição no Brasil. Essa investigação se deu através de pesquisa documental, bibliográfica com a utilização de história oral e intercâmbio de experiências entre instituições ligadas à temática do Direito à Memória, tanto no Brasil como na América Latina.
Talks by Lior Zalis
Agamben once said that the exposure is the place of the political. That means there is a particul... more Agamben once said that the exposure is the place of the political. That means there is a particular relation between the image itself with the construction and the dispute of what we can call the territory of the political. In that matter, I would like to ask how image itself, how the appearance, how the exposure or the visual can be a powerful element of critics, how the visual can play a unique role in the development of new forms of politics and imagine other worlds outside of capitalism itself and the colonized reality. Therefore, to think how images can see reveal more and more the effects of capitalism, and with this appropriation of the appearance, can develop new critics that can see the pretend obviousness of the colonized present.
In that case, it is urgent to invoke new ways of thinking the image in a reality of a knowledge based and built on words, in a western literate society who develop and created a history exclusively on the written history. Images are basically a resource, a toll as we can say, to imagine, a toll that sometimes comes from the past in the shape of memory. As Didi-Huberman asked, "How do images draw so often from our memories in order to give shape to our desires for emancipation?". Images can make the past jump to the present and criticized it, destroy it and built other forms of political imagination and decolonized desire to assemble.
O presente trabalho busca delimitar o que se pode chamar de uma política do aparecimento no âmbit... more O presente trabalho busca delimitar o que se pode chamar de uma política do aparecimento no âmbito da justiça de transição. Mais especificamente,
procura evidenciar, através da análise do conceito de lugares de memória, a importância da emergência de um espaço das imagens nas políticas de
memória implementadas pelo Estado brasileiro como forma de reparação
simbólica às violações de direitos humanos perpetradas pela ditadura. Essa investigação parte da análise da relação entre memória, matéria e imagem no contexto de formação das políticas de memória que buscam inscrever as memórias das vítimas no espaço público. Para tanto, recorre-se à visão de uma série de autores do campo da filosofia, da história e do direito, especialmente à obra do filosofo alemão, Walter Benjamin.
Por meio do Edital nº 38/2013 "Apoio ao estudo de temas relacionados ao direito à memória, à verd... more Por meio do Edital nº 38/2013 "Apoio ao estudo de temas relacionados ao direito à memória, à verdade e à justiça relativas a violações e direitos humanos", solicitado à FAPERJ pela Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEVRJ), se desenvolveu o projeto de pesquisa "Políticas públicas de memória para o Estado do Rio de Janeiro: pesquisas e ferramentas para a nãorepetição", devidamente selecionado pela instituição de fomento. O projeto está voltado na compreensão sobre a(s) memória(s) sociais da ditadura, seus usos e sua força política articulados aos processo de justiça de transição no Brasil. Essa investigação se deu através de pesquisa documental, bibliográfica com a utilização de história oral e intercâmbio de experiências entre instituições ligadas à temática do Direito à Memória, tanto no Brasil como na América Latina.
Agamben once said that the exposure is the place of the political. That means there is a particul... more Agamben once said that the exposure is the place of the political. That means there is a particular relation between the image itself with the construction and the dispute of what we can call the territory of the political. In that matter, I would like to ask how image itself, how the appearance, how the exposure or the visual can be a powerful element of critics, how the visual can play a unique role in the development of new forms of politics and imagine other worlds outside of capitalism itself and the colonized reality. Therefore, to think how images can see reveal more and more the effects of capitalism, and with this appropriation of the appearance, can develop new critics that can see the pretend obviousness of the colonized present.
In that case, it is urgent to invoke new ways of thinking the image in a reality of a knowledge based and built on words, in a western literate society who develop and created a history exclusively on the written history. Images are basically a resource, a toll as we can say, to imagine, a toll that sometimes comes from the past in the shape of memory. As Didi-Huberman asked, "How do images draw so often from our memories in order to give shape to our desires for emancipation?". Images can make the past jump to the present and criticized it, destroy it and built other forms of political imagination and decolonized desire to assemble.