Joab Gouveia | Universidade Bandeirante Anhanguera (original) (raw)

Papers by Joab Gouveia

Research paper thumbnail of El individuo y la historia kosik, karel

El presente trabajo fue publicado en "L'Homme et la societé" N 9 9, julio-septiembre 1968, París ... more El presente trabajo fue publicado en "L'Homme et la societé" N 9 9, julio-septiembre 1968, París La paginación se corresponde con la edición impresa

Drafts by Joab Gouveia

Research paper thumbnail of Resenha A DEMONSTRACAO MATEMATICA DA PERSPECTIVA

A resenha apresenta a abordagem que o pesquisador Da Silva, dispôs com o objetivo de tratar da ... more A resenha apresenta a abordagem que o pesquisador Da Silva, dispôs com o objetivo de tratar da demonstração matemática, dando especial ênfase aos aspectos, retórico, lógico epistemológico e heurístico, expondo, igualmente, os aspectos linguísticos que envolvem a retórica da demonstração e sua finalidade de justificativa e convencimento.

Teaching Documents by Joab Gouveia

Research paper thumbnail of A ciência como conhecimento em movimento

A minha questão é a seguinte: Quando se considera uma ciência através de um processo histórico, m... more A minha questão é a seguinte: Quando se considera uma ciência
através de um processo histórico, mesmo localizado, sempre constatam-se mudanças e até progresso: aponta este movimento para uma diferença entre conhecimento (relacionado à idéia de movimento e de procura) e saber (conjunto de conteúdos considerados estaticamente)? O que se chama ciência é este saber, ou é também este conhecimento em movimento? Deve-se considerar a racionalidade somente nas proposições estabelecidas ao final, ou ela participa do próprio movimento que elabora a ciência? A ciência em elaboração é um campo de problemas filosóficos? Em que sentido?

Research paper thumbnail of Resenha A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS DE VERGNAUD

Neste trabalho o pesquisador Moreira teve por objetivo apresentar a teoria dos campos conceituais... more Neste trabalho o pesquisador Moreira teve por objetivo apresentar a teoria dos campos conceituais de Gérard Vergnaud, apresentando-o dentro de um escopo de divulgação cientifica, expondo os elementos fundamentais desta e relacionando-o com outras teorias de
aprendizagem, bem como dispor de alguns exemplos da pesquisa envolvendo tal teoria.

Research paper thumbnail of Resenha A DEMOSNTRACAO AO LONGO DOS SECULOS

Neste trabalho o professor e pesquisador Domingues teve por objetivo apresentar um breve históric... more Neste trabalho o professor e pesquisador Domingues teve por objetivo apresentar um breve histórico das demonstrações Matemáticas ao longo dos séculos, apresentando-o dentro de um escopo de divulgação cientifica, e expondo de acordo com o recorte da ausência estrutural de demonstração ao método axiomático-dedutivo

Books by Joab Gouveia

Research paper thumbnail of Os Rubayat, Omar Khayyan

Índice Sobre as traduções dos Rubaiyat de Omar Khayyam O Autor OS RUBAYAT Noite, silêncio, folhas... more Índice Sobre as traduções dos Rubaiyat de Omar Khayyam O Autor OS RUBAYAT Noite, silêncio, folhas imóveis; imóvel o meu pensamento. Onde estás, tu que me ofereceste a taça? Hoje caiu a primeira pétala. Eu sei, uma rosa não murcha Página 1 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan perto de quem tu agora sacias a sede; mas sentes a falta do prazer que eu soube te dar, e que te fez desfalecer. Acorda... e olha como o sol em seu regresso vai apagando as estrelas do campo da noite; do mesmo modo ele vai desvanecer as grandes luzes da soberba torre do Sultão. Haddad e outros de língua portuguesa, ao se depararem com os Rubaiyat, procuraram fazer as suas traduções através daquelas de Edward Fitzgerald e também sobre as versões francesas como as de Dulac, Grolleau, Toussaint e tantas outras, cada uma com os seus méritos, ou deméritos. Num ensaio de Borges, onde se aborda a obra poética do persa, ele atribui a Fitzgerald, antes do que a simples tradução, a quase incrível e fantástica "invenção" dos Rubaiyat, e comenta certas ênfases, tanto da época, como as do próprio autor, um erudito cavalheiro que depois de longas viagens por remotos lugares, também procurava impressionar os seus curiosos e pudicos leitores, e leitoras, em seus saraus e salões vitorianos. Fitzgerald preservou as rimas, mas carregou o texto com exagerados orientalismos e outros estilismos esperados pelos seus contemporâneos; depois os franceses, cada um à sua maneira, foram insinuando os seus maneirismos; e depois os nossos, desde então têm ido, de roldão, repetindo o justo pudor dos tradutores: aquele de se respeitar os "originais". Mas, no caso dos Rubaiyat de Omar Khayyam, depois de novecentos anos, a que originais eles querem se referir? Aos românticos floreios? Aos voleios e volteios de um certo e afetado modo de se escrever "poeticamente"? Ora, mas acima de tudo, e antes de mais nada, não Página 2 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan Sobre a terra?... Ou debaixo da terra?... Sei não. Creio que um Patativa do Assaré, se fosse traduzir Khayyam, havia de achar outras maneiras de recontar aquela mesma inquietação, sem alterar simplicidade por rusticidade. Octávio Tarqüínio, durante a sua convalescença, "entre Cannes e Nice, em vez de decifrar palavras cruzadas", preferiu assim: Vejo um cavaleiro que se afasta na bruma da tarde. Irá ele atravessar florestas, Página 3 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan ou planícies áridas? Aonde vai? Não sei. Amanhã estarei deitado sobre a terra ou debaixo dela? Não sei. Se formos ler os Rubaiyat, em qualquer tradução, também encontraremos Pessoa, ou Whitmam, que não o traduziram, mas o conheciam. E quando Borges aproxima as "negras noites e os brancos dias" do tabuleiro do xadrez, "rifão de Omar", diz ele, talvez em resposta a este verso do persa: "Somos os peões deste jogo do xadrez que Deus trama", e a este: "Velho mundo, sob o passo do cavalo branco e negro dos dias e das noites", Omar Khayyam aflora. E continua, em outros poetas; está nos dias e nas noites dos setenta e cinco anos de Walt Whitmam, que também se estendem até nós, como ele queria, ou quando aquele outro de língua espanhola, ou castelhana, diz: "Neste verão completarei cinqüenta anos; a morte me desgasta, incessante"; Omar tinha escrito: "Os meus cabelos estão brancos, tenho setenta anos de idade"; e isto: "O tempo estraga a minha bela rosa"; e naquele outro árabe, também colhido por Borges, em seu Museu, que apesar do reconhecimento e da glória diz:"Oxalá eu tivesse nascido morto."; essa mesma angústia aparece, de outra maneira, nos versos de Khayyam: "Feliz a criança que expirou ao nascer; mais feliz quem não veio ao mundo."; e ainda aparece, em outro lugar, com Ricardo Reis: Tão cedo passa tudo quanto passa! Morre tão jovem ante os deuses quanto Morre! Tudo é tão pouco! Nada se sabe, tudo se imagina. Circunda-te de rosas, ama, bebe E cala. O mais é nada. Ou esses versos ainda seriam de Omar Khayyam, noutra Autopsicografia de Fernando Pessoa? São vários poetas a falar, em várias épocas, em vários modos, em vários lugares; mas o que têm a dizer, e como dizem, é tão próximo, é como se estivessem juntos, na mesma mesa daquela taverna, ou daquele bar. São esses os poetas que vão traduzindo a poesia. Quando Borges diz que os livros conversam entre si, através dos escritores, não está divagando; o diálogo continua, claro, sereno, até por entre os ruídos das traduções, e da aflita agitação das opiniões, e dos estilos. E seguem, conversando, ao lado de Khayyam e de Shakespeare (nem mármore, nem áureos monumentos de reis hão de durar mais que estas Página 4 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan A seriedade da tradução de Fitzgerald é rigorosamente contestada no livro Rubaiyyat, El poema original del místico Sufi, Traducción directa del persa:

Research paper thumbnail of Bachelard - A formação do Espirito cientifico

Título original: La Formation de l'esprit scientifique : contribution à une psychanalyse de la co... more Título original: La Formation de l'esprit scientifique : contribution à une psychanalyse de la connaissance Tradução de: La Formation de 1'esprit scientifique : contribution à une psychanalyse de Ia connaissance ISBN 85-85910-11-7 1. Epistemologia. 2. Ciência -Filosofia. 3. Teoria do conhecimento. I. Abreu, Esteia dos Santos. II. Título.

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El presente trabajo fue publicado en "L'Homme et la societé" N 9 9, julio-septiembre 1968, París ... more El presente trabajo fue publicado en "L'Homme et la societé" N 9 9, julio-septiembre 1968, París La paginación se corresponde con la edición impresa

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A resenha apresenta a abordagem que o pesquisador Da Silva, dispôs com o objetivo de tratar da ... more A resenha apresenta a abordagem que o pesquisador Da Silva, dispôs com o objetivo de tratar da demonstração matemática, dando especial ênfase aos aspectos, retórico, lógico epistemológico e heurístico, expondo, igualmente, os aspectos linguísticos que envolvem a retórica da demonstração e sua finalidade de justificativa e convencimento.

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A minha questão é a seguinte: Quando se considera uma ciência através de um processo histórico, m... more A minha questão é a seguinte: Quando se considera uma ciência
através de um processo histórico, mesmo localizado, sempre constatam-se mudanças e até progresso: aponta este movimento para uma diferença entre conhecimento (relacionado à idéia de movimento e de procura) e saber (conjunto de conteúdos considerados estaticamente)? O que se chama ciência é este saber, ou é também este conhecimento em movimento? Deve-se considerar a racionalidade somente nas proposições estabelecidas ao final, ou ela participa do próprio movimento que elabora a ciência? A ciência em elaboração é um campo de problemas filosóficos? Em que sentido?

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Neste trabalho o pesquisador Moreira teve por objetivo apresentar a teoria dos campos conceituais... more Neste trabalho o pesquisador Moreira teve por objetivo apresentar a teoria dos campos conceituais de Gérard Vergnaud, apresentando-o dentro de um escopo de divulgação cientifica, expondo os elementos fundamentais desta e relacionando-o com outras teorias de
aprendizagem, bem como dispor de alguns exemplos da pesquisa envolvendo tal teoria.

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Neste trabalho o professor e pesquisador Domingues teve por objetivo apresentar um breve históric... more Neste trabalho o professor e pesquisador Domingues teve por objetivo apresentar um breve histórico das demonstrações Matemáticas ao longo dos séculos, apresentando-o dentro de um escopo de divulgação cientifica, e expondo de acordo com o recorte da ausência estrutural de demonstração ao método axiomático-dedutivo

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Índice Sobre as traduções dos Rubaiyat de Omar Khayyam O Autor OS RUBAYAT Noite, silêncio, folhas... more Índice Sobre as traduções dos Rubaiyat de Omar Khayyam O Autor OS RUBAYAT Noite, silêncio, folhas imóveis; imóvel o meu pensamento. Onde estás, tu que me ofereceste a taça? Hoje caiu a primeira pétala. Eu sei, uma rosa não murcha Página 1 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan perto de quem tu agora sacias a sede; mas sentes a falta do prazer que eu soube te dar, e que te fez desfalecer. Acorda... e olha como o sol em seu regresso vai apagando as estrelas do campo da noite; do mesmo modo ele vai desvanecer as grandes luzes da soberba torre do Sultão. Haddad e outros de língua portuguesa, ao se depararem com os Rubaiyat, procuraram fazer as suas traduções através daquelas de Edward Fitzgerald e também sobre as versões francesas como as de Dulac, Grolleau, Toussaint e tantas outras, cada uma com os seus méritos, ou deméritos. Num ensaio de Borges, onde se aborda a obra poética do persa, ele atribui a Fitzgerald, antes do que a simples tradução, a quase incrível e fantástica "invenção" dos Rubaiyat, e comenta certas ênfases, tanto da época, como as do próprio autor, um erudito cavalheiro que depois de longas viagens por remotos lugares, também procurava impressionar os seus curiosos e pudicos leitores, e leitoras, em seus saraus e salões vitorianos. Fitzgerald preservou as rimas, mas carregou o texto com exagerados orientalismos e outros estilismos esperados pelos seus contemporâneos; depois os franceses, cada um à sua maneira, foram insinuando os seus maneirismos; e depois os nossos, desde então têm ido, de roldão, repetindo o justo pudor dos tradutores: aquele de se respeitar os "originais". Mas, no caso dos Rubaiyat de Omar Khayyam, depois de novecentos anos, a que originais eles querem se referir? Aos românticos floreios? Aos voleios e volteios de um certo e afetado modo de se escrever "poeticamente"? Ora, mas acima de tudo, e antes de mais nada, não Página 2 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan Sobre a terra?... Ou debaixo da terra?... Sei não. Creio que um Patativa do Assaré, se fosse traduzir Khayyam, havia de achar outras maneiras de recontar aquela mesma inquietação, sem alterar simplicidade por rusticidade. Octávio Tarqüínio, durante a sua convalescença, "entre Cannes e Nice, em vez de decifrar palavras cruzadas", preferiu assim: Vejo um cavaleiro que se afasta na bruma da tarde. Irá ele atravessar florestas, Página 3 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan ou planícies áridas? Aonde vai? Não sei. Amanhã estarei deitado sobre a terra ou debaixo dela? Não sei. Se formos ler os Rubaiyat, em qualquer tradução, também encontraremos Pessoa, ou Whitmam, que não o traduziram, mas o conheciam. E quando Borges aproxima as "negras noites e os brancos dias" do tabuleiro do xadrez, "rifão de Omar", diz ele, talvez em resposta a este verso do persa: "Somos os peões deste jogo do xadrez que Deus trama", e a este: "Velho mundo, sob o passo do cavalo branco e negro dos dias e das noites", Omar Khayyam aflora. E continua, em outros poetas; está nos dias e nas noites dos setenta e cinco anos de Walt Whitmam, que também se estendem até nós, como ele queria, ou quando aquele outro de língua espanhola, ou castelhana, diz: "Neste verão completarei cinqüenta anos; a morte me desgasta, incessante"; Omar tinha escrito: "Os meus cabelos estão brancos, tenho setenta anos de idade"; e isto: "O tempo estraga a minha bela rosa"; e naquele outro árabe, também colhido por Borges, em seu Museu, que apesar do reconhecimento e da glória diz:"Oxalá eu tivesse nascido morto."; essa mesma angústia aparece, de outra maneira, nos versos de Khayyam: "Feliz a criança que expirou ao nascer; mais feliz quem não veio ao mundo."; e ainda aparece, em outro lugar, com Ricardo Reis: Tão cedo passa tudo quanto passa! Morre tão jovem ante os deuses quanto Morre! Tudo é tão pouco! Nada se sabe, tudo se imagina. Circunda-te de rosas, ama, bebe E cala. O mais é nada. Ou esses versos ainda seriam de Omar Khayyam, noutra Autopsicografia de Fernando Pessoa? São vários poetas a falar, em várias épocas, em vários modos, em vários lugares; mas o que têm a dizer, e como dizem, é tão próximo, é como se estivessem juntos, na mesma mesa daquela taverna, ou daquele bar. São esses os poetas que vão traduzindo a poesia. Quando Borges diz que os livros conversam entre si, através dos escritores, não está divagando; o diálogo continua, claro, sereno, até por entre os ruídos das traduções, e da aflita agitação das opiniões, e dos estilos. E seguem, conversando, ao lado de Khayyam e de Shakespeare (nem mármore, nem áureos monumentos de reis hão de durar mais que estas Página 4 de 36 Os Rubayat -Omar Khayyan A seriedade da tradução de Fitzgerald é rigorosamente contestada no livro Rubaiyyat, El poema original del místico Sufi, Traducción directa del persa:

Research paper thumbnail of Bachelard - A formação do Espirito cientifico

Título original: La Formation de l'esprit scientifique : contribution à une psychanalyse de la co... more Título original: La Formation de l'esprit scientifique : contribution à une psychanalyse de la connaissance Tradução de: La Formation de 1'esprit scientifique : contribution à une psychanalyse de Ia connaissance ISBN 85-85910-11-7 1. Epistemologia. 2. Ciência -Filosofia. 3. Teoria do conhecimento. I. Abreu, Esteia dos Santos. II. Título.