Ana C T Giacomini | Centro Universitário Internacional UNINTER (original) (raw)
Graduação interrompida em Arqueologia, com produção acadêmica em arqueologia cemiterial e de gênero. Graduanda em Relações Internacionais. Trabalho em Comércio Exterior, Logística e Supply Chain. Paralelamente cursando Museologia, com foco em conservação preventiva, restauro e patrimônio.
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Papers by Ana C T Giacomini
Iniciação Científica, 2017
O Cemitério Israelita de Cubatão, popularmente conhecido como ‘cemitério das polacas’, é um marc... more O Cemitério Israelita de Cubatão, popularmente conhecido como ‘cemitério das polacas’, é um marco importante da presença dos judeus na Baixada Santista. Desde sua criação, em 1929, o campo santo sofreu várias alterações: o rearranjo dos corpos que haviam sido enterrados alhures anos antes, o traslado na década de 1950, a negligência na década de 1960, o posterior abandono e seu redescobrimento nos anos 1990, quando do restauro em 1997 e finalmente o tombamento em 2010. Cada fase do Cemitério das Polacas teve grandes transformações, muitas das quais são possíveis de ser observadas in loco ainda hoje. Por excelência um local de descanso dos marginalizados, sua história peculiar de descomprometimento por parte das autoridades e comunidade não é por acaso. Com dificuldades para serem reconhecidas como cidadãs honrados através dos obscuros véus do moralismo e preconceito, as polacas e suas famílias lutaram para preservar a chance de manter seus costumes judaicos na vida e na morte. O cemitério cubatense apresenta contradições quanto à sua organização e desenvolvimento com o passar dos anos. Este artigo busca elucidar as transformações ocorridas no campo santo a partir dos vestígios deixados em tantos anos de história.
Iniciação Científica, 2017
O Cemitério Israelita de Cubatão, popularmente conhecido como ‘cemitério das polacas’, é um marc... more O Cemitério Israelita de Cubatão, popularmente conhecido como ‘cemitério das polacas’, é um marco importante da presença dos judeus na Baixada Santista. Desde sua criação, em 1929, o campo santo sofreu várias alterações: o rearranjo dos corpos que haviam sido enterrados alhures anos antes, o traslado na década de 1950, a negligência na década de 1960, o posterior abandono e seu redescobrimento nos anos 1990, quando do restauro em 1997 e finalmente o tombamento em 2010. Cada fase do Cemitério das Polacas teve grandes transformações, muitas das quais são possíveis de ser observadas in loco ainda hoje. Por excelência um local de descanso dos marginalizados, sua história peculiar de descomprometimento por parte das autoridades e comunidade não é por acaso. Com dificuldades para serem reconhecidas como cidadãs honrados através dos obscuros véus do moralismo e preconceito, as polacas e suas famílias lutaram para preservar a chance de manter seus costumes judaicos na vida e na morte. O cemitério cubatense apresenta contradições quanto à sua organização e desenvolvimento com o passar dos anos. Este artigo busca elucidar as transformações ocorridas no campo santo a partir dos vestígios deixados em tantos anos de história.