Daniel Oliveira | FAUP - Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (original) (raw)
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Papers by Daniel Oliveira
O DESENHO ARQUITECTÓNICO PRÉ-RENASCENTISTA, 2019
O acto de desenhar tem convivido desde tempos remotos com a prática arquitectónica, ainda que de ... more O acto de desenhar tem convivido desde tempos remotos com a prática arquitectónica, ainda que de modos distintos dos que hoje conhecemos e praticamos. Embora na Antiguidade se tenham utilizado registos gráficos associados ao ofício edificatório, "(…) é durante a prática arquitectónica medieval e, mais tarde, durante todo o Renascimento e até ao final do séc. XVI, que o desenho de arquitectura bem como o desenho de notação rigorosa se vai definindo e estabilizando em sistemas codificados e normalizados, que possibilitam criar uma linguagem precisa de transmissão da ideia a construir." 1 Emerge do estudo desta questão que a partir da Alta Idade Média existem desenhos, provas materiais, que permitem com alguma segurança perceber como é que o pensamento arquitectónico - o arquitectar - se processava, instrumentava, conceptualizava e comunicava para a obra (isto, claro está, quando nos referimos à cultura ocidental). Antes desse período, o grau de incerteza é ampliado pela escassez documental que chegou até aos nossos dias; o que faz com que as respostas que os estudiosos encontram para essa problemática assentem em versões mais ou menos verosímeis, por vezes contraditórias, de natureza conjectural e com elevado teor especulativo e probabilístico. Não é objectivo fazer-se aqui historiografia do desenho arquitectónico. O que se pretende é somente esboçar e apresentar genericamente alguns episódios evolutivos que aquele 'protagonista'.
1 RODRIGUES, Ana Leonor. O Desenho. Ordem do Pensamento Arquitectónico. Lisboa: Editorial Estampa, 2000, p.237.
Thesis Chapters by Daniel Oliveira
Aspectos Comunicativos do Desenho Arquitectónico, 2019
Teaching Documents by Daniel Oliveira
Considerações Várias sobre o Desenho na Arquitectura.
O Exercício do Projecto e o Desafio da (Não) Construção Metodológica
Projecto de Arquitectura. Pensar em Causa Própria
Projecto Arquitectónico, Enxertia, Retroalimentação e Mutações
Ordem e Projecto Arquitectónico
Alguns Aspectos de Natureza Pedagógica
O DESENHO ARQUITECTÓNICO PRÉ-RENASCENTISTA, 2019
O acto de desenhar tem convivido desde tempos remotos com a prática arquitectónica, ainda que de ... more O acto de desenhar tem convivido desde tempos remotos com a prática arquitectónica, ainda que de modos distintos dos que hoje conhecemos e praticamos. Embora na Antiguidade se tenham utilizado registos gráficos associados ao ofício edificatório, "(…) é durante a prática arquitectónica medieval e, mais tarde, durante todo o Renascimento e até ao final do séc. XVI, que o desenho de arquitectura bem como o desenho de notação rigorosa se vai definindo e estabilizando em sistemas codificados e normalizados, que possibilitam criar uma linguagem precisa de transmissão da ideia a construir." 1 Emerge do estudo desta questão que a partir da Alta Idade Média existem desenhos, provas materiais, que permitem com alguma segurança perceber como é que o pensamento arquitectónico - o arquitectar - se processava, instrumentava, conceptualizava e comunicava para a obra (isto, claro está, quando nos referimos à cultura ocidental). Antes desse período, o grau de incerteza é ampliado pela escassez documental que chegou até aos nossos dias; o que faz com que as respostas que os estudiosos encontram para essa problemática assentem em versões mais ou menos verosímeis, por vezes contraditórias, de natureza conjectural e com elevado teor especulativo e probabilístico. Não é objectivo fazer-se aqui historiografia do desenho arquitectónico. O que se pretende é somente esboçar e apresentar genericamente alguns episódios evolutivos que aquele 'protagonista'.
1 RODRIGUES, Ana Leonor. O Desenho. Ordem do Pensamento Arquitectónico. Lisboa: Editorial Estampa, 2000, p.237.
Aspectos Comunicativos do Desenho Arquitectónico, 2019
Considerações Várias sobre o Desenho na Arquitectura.
O Exercício do Projecto e o Desafio da (Não) Construção Metodológica
Projecto de Arquitectura. Pensar em Causa Própria
Projecto Arquitectónico, Enxertia, Retroalimentação e Mutações
Ordem e Projecto Arquitectónico
Alguns Aspectos de Natureza Pedagógica
Frente&Verso, Jan 2019
A intervenção foi feita a três tempos, com a teatralidade de três actos complementares. Num prime... more A intervenção foi feita a três tempos, com a teatralidade de três actos complementares. Num primeiro acto projectou-se o anexo, num segundo momento a casa e, anos mais tarde, o cliente manifestou a vontade de acrescentar um 'complemento' especial para o culto do corpo e da água-uma piscina e ginásio cobertos, que potenciaram um complexo experimentalismo projectual. A inserção de outro volume abriu um novo ciclo de mutações, alterou e completou, simultaneamente, a ordem existente, reajustou relações, referências, proporções e critérios de concordância/discordância com o estabelecido, segundo um 'discurso' ou 'diálogo' diferenciado de prazer rigoroso, mas igualmente mudo. O novo edifício constitui uma estrutura mais 'abstracta', cuja presença se contrapõe ao carácter neutro e sereno das construções que a antecederam. O pré-existente auxiliou o desenho no sentido de o justificar e de o ancorar com sentido de relação. O resultado foi uma forma poliédrica irregular, cujo interior se caracteriza por uma sequência de espaços de marcação trapezoidal, inflexionados perante as limitações métricas do fundo do lote e a captura selectiva de pontos perspécticos singulares da envolvente. A forma 'escultórica', cujas faces estabelecem ângulos distintos entre si, é encimada por duas pirâmides, também elas de base irregular, truncadas por planos oblíquos que as seccionam e criam duas clarabóias biseladas. O (des)encontro entre as três construções desenha um pátio de vários pátios que agora se completam e fecham. Do lado da casa, o espaço abre-se quase por completo e a fonteira entre o interior e o exterior dilui-se na transparência do vidro e no carácter minimal da caixilharia. No exterior, uma pele em zinco reveste todo o volume construído. O betão à vista no interior remete para os planos que, do lado da rua, desenham os limites da habitação. Tão importante como a forma e a massa que o betão permite desenhar, são os vãos que nela se abrem, designadamente na cobertura, que elevam o plano do olhar para o tecto e revelam o espaço interior e a sua complexidade.
Projecto - Edifício Allianz
Projecto - Fundação Almeida Roque
Projecto - Laboratório de Metrologia Abimota
Projecto - Edifício Quinta do Alla
Projecto - Edifício Cais de São Roque
Projecto - Casa José Paiva da Silva
Projecto - Casa Hélder Natal
Projecto - Casa e Piscina Alexandra Ribeiro
Projecto - Casa Ana Luísa Roque
Projecto - Casa Álvaro Amaral
Projecto - Casa Ricardo Abrantes
Projecto - Casa Barco Figueira
Projecto - Casa Rui Costa
Projecto - Alteração de Fachada de Edifício de Escritórios Agatha (2019)
Projecto - Remodelação de Habitação Dr. Rui Almeida (2018)
Projecto - Loteamento Ameal (2018)
Projecto - Casas para Turismo Rural (2018)
Projecto - Requalificação da Praça Santa Eulália (2017)
Projecto - Remodelação de Garagem Frederico Lisboa (2017)
Projecto - Duas Casas Geminadas (2017)